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TGP - estudos para prova

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“ESTUDOS PARA PROVA DE TGP II UNIDADE”
Ação
Requisitos da ação (CONDIÇÕES DA AÇÃO)
- Interesse de agir (interesse processual) – Buscar no judiciário algo que você não tem, e algo que não foi possível de forma espontânea e/ou consensual. 
- Legitimidade das partes – Os sujeitos da ação tem de ter a legitimidade para estar contido na ação. Legitimidade para propor a ação e para ser parte no processo.
	LEGITIMIDADE ORDINÁRIA = Possibilidade do titular de uma 	pretensão defender essa pretensão.
	LEGITIMIDADE EXTRA ORDINÁRIA = Quando alguém (um terceiro), 	que não é titular dessa pretensão pode defender essa pretensão em nome 	próprio. É necessária estar previsto em lei. EX. o MP quando entra com 	uma ação contra alguém, defendendo toda a população. O D.A. 	defendendo os interesses dos alunos do curso de direito, ele tem a 	legitimidade defender os alunos, em nome do próprio D.A.. Um sindicato 	que defende o interesse dos seus membros de uma determinada classe 	também tem legitimidade extra ordinária. (O MP, quando legitimado 	extra ordinariamente não é parte do processo, a parte é o povo que ele 	está representando)
	PS. Legitimidade X Capacidade (são coisas diferentes)
	As vezes, quem tem a legitimidade para propor a ação, não tem a capacidade para estar só no processo, precisa ser assistido (caso do menor), ou não tem capacidade postulatória, competência exclusiva do advogado.
- Possibilidade jurídica do pedido – É quando é possível a tutela jurisdicional. O objeto do pedido deve ser licito.
Legitimidade extra ordinária é diferente da representação, pois na primeira, o sujeito age em nome próprio defendendo o direito de outro(s), já na representação, o sujeito age em nome do terceiro (da parte) para defender os interesses dele (a parte).
OBS. Capacidade postulatória só quem tem é o advogado, com exceção de ações no juizado especial cível com causa de até 20 salários mínimos.
CAPACIDADE CIVIL = é a aptidão para praticar atos na vida civil 
CAPACIDADE PROCESSUAL = é a aptidão que o sujeito tem para praticar atos processuais (a parte dentro do processo tem de ter obrigatoriamente capacidade processual, isso é mais um pressuposto processual)
CAPACIDADE PROCESSUAL PLENA TEM QUE SER ANALISADA SOBRE 3 ASPECTOS OU REQUISITOS:
CAPACIDADE DE SER PARTE
Capacidade de ser parte dentro do processo, capacidade de integrar uma dos polos no processo. (Pessoas físicas, jurídicas, entes despersonalizados, MP, nascituros). Ex. No processo penal, um menor de 18 anos, não pode ser parte do processo, ele não tem capacidade sequer de ser parte no processo penal. Uma criança recém nascida pode ser parte de uma ação civil, como o pedido de alimentos.
É a capacidade de ser sujeito de direito que é diferente da capacidade de estar em juízo.
CAPACIDADE DE ESTAR EM JUIZO
Pode ser sujeito de direito, ter a capacidade de ser parte e não ter a capacidade de estar em juízo sozinho. Tem tudo haver com a capacidade civil (maior de 18 anos, com pleno gozo de suas capacidades). É a capacidade de integrar um dos polos processuais e a capacidade de exercer esse direito por si só. Caso seja um capaz de fazer parte no processo, mas não tenha a capacidade de estar em juízo sozinho, ele precisa ser representado ou assistido pela mãe. Lembrando que a mãe (o representante) neste caso NÃO faz parte da relação processual, pois ela está no processo unicamente para completar a capacidade da parte que estar em juízo, neste caso o filho numa ação de alimentos, já que a capacidade de estar em juízo é dele, o menor, é para que ele que se pede. 
Uma criança de um ano preenche o primeiro requisito, porem não preenche o segundo, devendo para isso, suprir essa carência sendo assistido pela mãe ou responsável.
CAPACIDADE POSTULATÓRIA – Capacidade de requerer em juizo, peticionar ao judiciário, esse jus postulandi é exclusivo, em regra, dos advogados (capac. pessoal) e o MP (capac. institucional). Toda ação tem de ser peticionada por um profissional de direito com a OAB ou pelo MP.
EX. Uma criança de um ano (capacidade de ser parte) precisa de representante (capacidade de estar em juízo) e de um advogado (capac. postulatória)
Casos em que a capacidade postulatória não é requerida obrigatoriamente (porem o cidadão pode SIM, caso queira, mesmo nessas ações, chamar o advogado). Nesses casos a capacidade postulatória é dada ao cidadão.
	- Habeas Corpus
	- Vara da infância (adoção)
	- Juizado especial cível (até 20 salários mínimos)
	- Ação popular
	Elementos da ação
1º elemento - Partes (autor e réu)
	Litisconsórcio = Pluralidade de sujeitos no mesmo polo, quer seja no pólo 	ativo ou passivo (ou misto, que é a pluralidade nos dois polos)
Quanto à uniformidade da decisão, ela pode ser SIMPLES ou UNITÁRIA.	 (isso se sabe no ajuizamento da ação, se é simples ou unitário)
			SIMPLES = Quando as decisões/sentença podem ser 					diferentes para os LITISCONSORTES. Ex. Uma ação de 				indenização de danos Moraes contra 3 pessoas, uma delas 				pode ser condenado, enquanto as demais podem ser 					inocentadas.
			UNITÁRIA = Quando as decisões não podem ser diferentes, 			tem obrigatoriamente de ser igual entra todos os 					litisconsortes. Ex. O MP ajuíza uma ação de anulação de 				casamento, essa ação, caso seja julgada procedente, ela fará 				efeito sobre os dois, pois o casamento acabará para os dois. 				Outro exemplo, Ajuizado uma ação para anular o concurso, 				em caso de deferimento, o concurso será anulado para 				todos, e em caso de indeferimento, da mesma forma, os 				efeitos da sentença será igual para todos.
Quanto à obrigatoriedade de se formar o Litisconsórcio, ela pode ser FACULTATIVO ou “NECESSÁRIO / OBRIGATÓRIO”.	 
		- Litisconsórcio facultativo ocorre quando resolvem por si só se 			juntar e ingressar com a ação, com a intenção de contratar um 			único advogado e brigarem juntos pelos seus interesses, 				imaginando serem mais fortes juntos.
		- Litisconsórcio necessário/obrigatório ocorre em razão da lei 			processual assim determinar pelos motivos da natureza da ação ou 		do que se pretende conseguir com aquela ação. EX.: Uma ação de 			Uso Capião, que uma ação para transformar a posse em 				propriedade, obrigatoriamente a ação tem de ser ajuizada 			contra todos os vizinhos do imóvel, tem de chamar os vizinhos 			para a ação. 	Um casal casado no civil, no momento de uma ação 			ser impetrada contra eles que envolva imóvel em nome de um 			deles, a lei determina que se chame o outro cônjuge para estar no 			pólo passivo (o que não ocorre no caso contrário, onde um 				cônjuge, entra com ação sobre o imóvel, contra um terceiro, neste 			caso, precisasse apenas da autorização do cônjuge e não de 				pluralidade de partes). OBS. Caso o Litisconsórcio seja 				necessário/obrigatório, e não se chame/cite a outra parte para 			fazer parte do processo, esse processo é nulo por falta de um 			pressuposto processual.
OBS. Ações conexas são as que tem o mesmo pedido, mesmo que a causa de pedir seja diferente. EX. pedido de anulação do ENEM por diferentes alunos, que tem motivos diferentes para pedir, porem o mesmo pedido que é anulação do ENEM.
Em caso de conexão, por conta, dentre outros, pela economia processual, e também para se evitar julgamentos de forma diferentes, se unirá o processo em um só processo, tramitando juntas, porem de forma autônomas, cada qual continuando com seus prazos e cada autor terá que cumprir todos os ônus, sem por conta disso, poder prejudicar os demais, apesar de eles estarem correndo numa única vara e num púnico processo.
OBS. Em caso de Litisconsórcio facultativo, onde envolva muitas partes, que esteja atrapalhando o andamento do processo, infringindo um principio processual da celeridade processual, o juiz pode determinar o desmembramento do processo.
2º elemento – Causa de pedir – o porque de se pedir, a narração dos fatos que geraram aquele fato e o motivo do pedido. É a junção dos fatos (causa de pedir remota) mais os fundamentos jurídicos (causa de pedir próxima)2º elemento – Objeto ou Pedido – Decorre da causa de pedir, é o que se quer com a ação, o que se espera ou pretende com a petição.
Imediato – A tutela jurisdicional que se espera
	CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO
	Ação de conhecimento = é análise de conhecimento do processo, onde o juiz vai sentenciar se o autor tem ou não o direito aquele pedido. (quero que o réu seja condenado a pagar)
	Ação de execução = não se faz a análise do direito, pois já existe um titulo executório, então se pula esta etapa e vai direito para a execução daquele direito, que entende-se ser certo, sem a necessidade de o juiz analisar se temos ou não aquele pretendido direito. (quero que o réu pague, que o juiz determine o pagamento)
	Ação cautelar = Medida provisória, resguardando a matéria do pedido para que se aguarde o julgamento do mérito. (quero que o juiz resguarde o meu pedido para que este não se perca)
Mediato – É a matéria pedida, o que o autor quer, almeja.
Para se saber se duas causas são idênticas, devemos analisar os elementos da ação; partes, causa de pedir, pedido. Neste caso, pode haver: 
LITISPENDÊNCIA = duas ações idênticas, com as mesmas partes, mesmo causa de pedir e mesmo pedido, sendo que estão tramitando ao mesmo tempo, só que em ações diferentes, logo, um deles deve ser extinto sem resolução do mérito.
COISA JULGADA = Quando duas ações idênticas quanto aos elementos, uma ação já transitou em julgado e o autor ingressa com outra, esperando que desta vez o seu suposto direito seja tutelado. Neste caso o juiz determinará a extinção da ação, sem julgamento do mérito, visto que já foi sentenciado aquele pedido na outra ação, e nota-se que o autor está apenas tentando novamente por uma causa já outrora perdida. (Obs.: Se ação não tiver sido julgada o mérito, o autor pode ingressar com outra ação, mesmo com os mesmo elementos, visto que a ação não foi julgada provavelmente por uma carência de ação, e quando esta carência é sanada, pode-se impetrar nova ação contendo os mesmo elementos da ação anterior)
PROCESSO E PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
Processo é a forma/instrumento que o estado tem para materializar a ação e poder resolver a LIDE. É toda e qualquer forma de resolução da LIDE.
O que forma o processo é o conjunto de atos processuais, o processo em si, é abstrato, o que se pega e sê vê são os autos do processo.
Pressupostos processuais são os requisitos para que o processo possa se constituir e desenvolver validamente. Sem estes, o processo não vai seguir validamente.
Os pressupostos processuais classificam-se em PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO E PRESSUPOSTOS DE DESENVOLVIMENTO.
- PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO = “Criação do processo” 1- Petição Inicial (reclamação trabalhista em caso de processo trabalhista). 2- Buscar um órgão que exerça o poder jurisdicional. 3- Citação válida do réu (existem exceções). 4- Capacidade Postulatória (juizado dispensa o advogado, habeas corpus também).
- PRESSUPOSTOS DE DESENVOLVIMENTO = 1 - A petição inicial tem de ser conter os requisitos de validade, sob risco de, apesar de constituído o processo, ser finalizado sem o julgamento do mérito. Esses motivos podem ser, carência de ação, ou até mesmo o pedido ou a causa de pedir estarem mal explicados, gerando duvidas ao juiz competente, o que geraria um pedido por parte do juiz para a petição fosse emendada. Apta, que preencha os requisitos legais. 2- Competência do juiz e que o mesmo não seja impedido ou parcial. 
- PRESSUPOSTOS NEGATIVOS - Alem disso existem os pressupostos negativos, como a 1 - Litispendência, 2 - Coisa julgada ou 3 - Perempção.
Perempção é a perca do direito de ação, eu razão do abuso processual. 
Um dos pressupostos processuais é que tenha as duas partes no processo, autor e réu
Ausente um dos pressupostos processuais, temos de analisar se o processo vai ser ou não extinto sem julgamento do mérito. Não existe uma norma clara sobre isso, o que o estado deve fazer, é o possível para que a ausência seja sanada, prezando sempre pela resolução do mérito, portanto o processo só será extinto em último caso, quando não houver nenhuma possibilidade de resolver aquela pendência.
OBS.: Uma mesma pessoa pode ter as três características para entrar sozinha com uma ação, ou seja, capacidade civil, capacidade por ser pessoa física ou jurídica e a capacidade postulatória por ser advogado.
DIFERENÇA ENTRE PROCESSO E PROCEDIMENTO
Procedimento é o rito que o processo percorre, a forma e o conjunto que os atos processuais serão realizados dentro do processo.
ATOS PROCESSUAIS
É a menor unidade dentro do processo
SUJEITOS DO PROCESSO E SUJEITOS DA RELAÇÃO PROCESSUAL
Sujeito do processo é todo o agente que pratica atos dentro do processo, ex. Oficial de justiça, juiz, autor, réu, testemunha, perito.
Os sujeitos da relação processual são apenas o autor, o estado juiz e o réu.
	
Sujeitos da relação processual
- Sujeitos da relação processual (imparcial (juiz) e parcial (partes))
Juiz (imparcial)
Funções:
	Administrativas= O juiz é quem conduz/coordena o processo, marca a 	audiência, a data, o horário, controla a audiência para o seu bom 	andamento.
	Jurisdicionais = O juiz pratica atos de decisão, atos que vão culminar com 	o julgamento do processo. (os atos jurisdicionais podem ser alvo de 	recursos, por terem força de causar dano a uma das partes, ao contrário 	dos atos administrativos)
Atos processuais do juiz dentro do processo.
	Despacho (despacho de mero expediente) = São atos sem natureza 	decisória, e são de natureza meramente administrativa. O despacho 	não favorece, nem prejudica as partes (os atos de despacho não estão 	sujeitos a recurso). EX. Designação de audiência 
	Decisões interlocutórias = Decisão tomada ao longo do processo, que 	independente do conteúdo, não finaliza o processo, EX. deferir ou 	não uma liminar, deferir ou não um mandado de prisão, determinar a 	mudança da data de audiência pelo pedido de uma das partes, são 	decisões que decidem sobre alguma coisa dentro do processo. Apesar 	de ter conteúdo decisório, 	mas não decidem/finalizam o processo, 	dessa 	forma, ainda não é a sentença. Podem ser provocadas ou de oficio. (ao 	contrário dos despachos, os atos interlocutórios podem sofrer recurso, 	por terem a potencialidade de causar dano a uma das partes).
	Sentença = É o ato através do qual o juiz decide o processo, as decisões 	e a sentença são atos jurisdicionais. Julgando ou não o mérito. (por ser 	ato de caráter jurisdicional, pode sofrer recurso)
OBS.: “JULGAR O MÉRITO É JULGAR O CONTEUDO DO PROCESSO”
Partes (autor e réu) (parcial)
Partes da relação processual, (ATIVA OU PASSIVA)
Na lide não podemos dizer que uma parte é ativa e a outra é passiva, essa distinção existe apenas na relação processual, pois neste caso, a parte ativa é quem provoca o estado, quem toma a iniciativa, que exerce o seu direito de ação, e a parte passiva é contra quem se ajuíza a ação, sobre a qual vai recaiar as consequências da partes autora ativa.
Em geral a partes é simples, ou seja, é composta de um única sujeito. Quando há mais de um sujeito na mesma parte, forma o LITISCORSÓRCIO. 
	Litisconsórcio = Pluralidade de sujeitos no mesmo polo, quer seja no pólo 	ativo ou passivo (ou misto, que é a pluralidade nos dois polos)
OBS.: LITISCONSORTES SÃO OS INTEGRANTES (SUJEITOS) QUE FAZEM PARTE DO LITISCONSÓRCIO. Lembrando que os litisconsortes tem autonomia entre si, não precisam de autorização uns dos outros, e em relação a outra parte. Ex. Juntar autos ao processo, recorrer da decisão, participar dos atos processuais.
Quanto à hipótese de se substituir uma das partes no processo, um dos sujeitos do processo. (substituição de uma das partes é sinônimo de legitimidade extra ordinária)
Na ação civil, dependendo do direito discutido, (numa ação de cobrança, de indenização sempre é possível a substituição da parte) existe sim a possibilidade. EX.: Numa ação patrimonial, em caso de morte de uma das partes, o herdeiro ou espólio pode substituir a parte.
Tem de se analisarsempre se a ação é do tipo personalíssima, e só aquele sujeito pode responder, em caso de não ser de natureza personalíssima, o processo é suspenso até que o substituto de uma das partes adentre ao processo através da citação e o processo dará continuação, pois a intenção do poder jurisdicional é sempre a resolução do mérito e só se deixará que o processo se encerre sem o julgamento do mérito em ultimo caso.
Na ação trabalhista – existe a possibilidade de ser transferida, caso o direito seja transmissível.
Na ação penal sempre é do tipo personalíssima, e não existe a possibilidade de ser substituída a parte ré no processo.
FUNÇÕES ESSENCIAIS A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA OU FUNÇÕES ESSENCIAIS À JURISDIÇÃO (advocacia e MP)
Advocacia (CF/88, arts 131/133 / Lei 8.90/94, normas legais que regem a advocacia)
Privado
O contrato é feito entre o profissional e o cliente de forma particular, quem deve o remunerar pelos serviços prestados é o cliente e não o estado
Público 
O advogado tem como cliente principal o estado, portanto quem o remunera é o estado.
A advocacia pública dividi-se em: União e Estados
- União _ Advocacia da união (advogados do governo federal, 			ajuíza ações em defesa da união tanto no polo ativo como no 		polo passivo). É quem recebe todos os processos contra a 			união, é quem intimado em nome da União.
		_ Procuradores autárquicos (advogados das 				autarquias) tem procuração, ou seja, ele 					defende as autarquias judicialmente.
		_ Defensoria pública da união (exclusivos para ajuizar 			ações 	da justiça federal)
- Estado _ Defensores públicos Estaduais (não defende o 				interesse do estado, mas do cidadão que não pode pagar a 			um advogado privado). A defensoria estadual pode, 				inclusive, ajuizar ações contra o estado ou contra a união, 			porque apesar de ser paga pelo poder publico, ela trabalha 			em defesa do cidadão que não pode pagar.
		_ Procuradores do estado, tem procuração, ou seja, ele 			defende o estado judicialmente. (é uma espécie de escritório 		de advocacia que trabalha exclusivamente na defesa do 			estado). O procurador geral do estado é chefe dos 				procuradores do estado. É quem recebe todos os processos 			contra o estado, é quem intimado em nome do Estado. Pode 		ter também a procuradoria municipal, criado por uma lei 			municipal. Se não existir uma lei municipal que crie essa 			procuradoria, quem responde em nome do município é o 			prefeito.
		_ Procuradores de justiça, diferente, do procurador do 			estado, o procurador de justiça é o promotor de justiça que 			atua nos tribunais de justiça.
IMPORTANTISSIMO
MINISTÉRIO PUBLICO (CF/88, art 127) é uma instituição permanente, indispensável a função jurisdicional, mas que atua fora da estrutura do judiciário e o MP não integra a estrutura do judiciário. O MP tem autonomia e ao contrário da função jurisdicional, a atuação do MP independe de provocação, ele não é inerte e nem tampouco imparcial, já que ele pode ser parte da relação processual.
Características do Ministério Público:
	- clausula pétrea, não pode ser removido;
	- é indispensável a função jurisdicional do estado.
	- Órgão estatal que não faz parte do judiciário, não tem a função 	jurisdicional.
	- Não compõe nenhum dos três poderes, ele atua como um dos freios e c	ontra pesos de cada um dos três poderes.
	- É um interventor através do interesse público, que pode ser primário ou secundário.
		Intervenção através do interesse público
		Primário: É o interesse público da defesa dos interesses da 				sociedade como um todo, e é o que legitima a intervenção do MP
		
		Secundário: É o interesse público da defesa da administração 			pública, que são os advogados da união, procuradores do estado e 			município, que defendem o interesse secundário.
Junto ao advogado, é quem tem o jus postulandi.
Intervenção através do interesse público
O MP tem o objetivo de defender: (o MP sempre atua na defesa desses 4 elementos)
	1 - A ordem jurídica (que é diferente de lei). Ordenamento jurídico é um 	conjunto de normas e princípios muito mais amplo que a lei, que regem 	uma sociedade.
	2 - Defender o regime democrático
	3 - Os interesses sociais – defender os direitos sociais (saúde, educação, moradia, previdência, assistência social). É incumbência do MP tomar providências na defesa de qualquer interesse social. Se estiver em jogo um interesse social, o MP tem de fazer parte. Esses interesses são de natureza difusa, ou seja, são interesses coletivos que não tem um titular desse direito.
	4 - Interesses individuais indisponíveis – É semelhante ao direito difuso, sendo que neste caso o direito é individual, se assemelha ao direito difuso porque é um direito social. É um direito que é do individuo, da pessoa, porém ele não pode dispor. EX. direito do incapaz. Direito de se matricular em escola no seu bairro. É a única situação em que o MP atua na defesa de um individuo de forma individual, quando os interesses estão indisponíveis.
Atuação do MP (toda ação do MP, é baseado no interesse publico)
	- Extrajudicial – Atuar fora do processo
Civil – EX. Compete ao MP abrir inquérito civil sobre desmatamento do meio ambiente, já que este é um interesse difuso. Depois do inquérito é que o MP decide se ajuíza a ação ou não.
Penal – Pode instaurar uma investigação penal e após isso, analisar se deve ajuizar a ação criminal. Atuação extra judicial
Trabalhista - EX. Compete ao MP se as empresas estão empregando menor
	- Judicial (processual) é a que nos interessa
- O MP dentro do processo pode exercer 2 funções:
a) Parte = Neste caso, o MP vai ser parte integrante da relação processual. Com todas as prerrogativas e ônus das partes.
		Prerrogativas processuais quando o MP atua como parte:
		- Liberdade instrutória (produzir provas)
		- Recurso (mesmo quando ele atua como fiscal)
		- Intimações sempre pessoais
		- Prazos diferenciados no Proc. Civil, Proc. Penal e Proc. Trab.
b) Fiscal do ordenamento jurídico = (Neste caso ele não integra a relação processual). Neste caso ele é um terceiro interveniente (terceiro porque não é parte, interveniente porque intervém na relação processual sem participar dela), ele é sujeito do processo. Fiscaliza um dos 4 objetivos de atuação do MP, que são: a defesa do ordenamento jurídico, a defesa do regime democrático, a defesa dos interesses sociais e a defesa dos interesses sociais indisponíveis. Quando ele atua como fiscal, ele apenas opina, quando ele atua como parte, ele requer.
OBS.: No processo penal, o MP sempre atua, por ser de interesse coletivo difuso.
No processo civil, o MP nem sempre atua, só em casos específicos.
Não intervenção = sendo obrigatória a participação do MP, se ele não é intimado, isso leva a nulidade processual (é um pressuposto processual)
ATOS PROCESSUAIS
Os atos processuais é uma espécie de ato jurídico que gera efeitos dentro do processo. Ele é que dão forma ao procedimento
Ato processual é diferente de Fato processual
	No ato, depende da vontade das partes, enquanto no fato processual, 	independe da vontade das partes, mas gera efeitos dentro do processo.
A petição inicial é o primeiro ato processual dentro do processo, é um ato do autor do processo.
Classificação dos atos
- Quanto aos sujeitos
Quem pratica atos processuais:
	- as partes
	- o julgador
	- os sujeitos do processo
- Quanto ao objeto (finalidade do ato)
- Atos de comunicação
- Atos de instrução
Atos de comunicação CITAÇÃO E INTIMAÇÃO
Citação – só se cita o réu, é uma atribuição exclusive ao réu, só ele pode ser citado, pois o conceito dele é que se dá conhecimento ao réu da ação e apartir daí se dá a ele, réu, o direito de defesa. Os demais sujeitos do processo podem apenas ser intimados
Intimação – é a notificação a qualquer sujeito do processo, para que este tenha ciência de um ato ou para o notificar de fazer alguma coisa, sobre o andamento do processo. EX. Intimar testemunha (dia, hora, local), Intimar perito (comunicaçãoda perícia)
Atos de instrução – Esse é o momento de colher provas, ouvir testemunhas, pericia. É atribuição das partes, do MP se estiver no processo, o julgador de oficio, pode trazer provas ao processo, como intimar testemunha. O julgador é imparcial e não neutro.
Após o ato de instrução, vem o ato decisório, que é a sentença, que é o que julga o processo, com ou sem o julgamento do mérito.
INCIDENTE PROCESSUAL é uma situação controvertida que surge no curso do processo, e não diz respeito necessariamente a LIDE.
Prazo e preclusão
Prazo é o período de tempo para a realização de um ato processual, tem um inicio e um fim.
Preclusão é quando acaba uma faculdade processual, quer seja porque já o praticou, ou porque passou o prazo e perdeu o direito de praticar o ato processual.
Questões do teste
1- Quais os requisitos para que se possa exercer validamente o direito de ação?
Interesse de agir, Possibilidade jurídica do pedido e legitimidade das partes
2- Qual a diferença entre legitimidade e capacidade?
Capacidade tem haver com a aptidão da pessoa de praticar atos e a legitimidade tem haver com a aptidão da pessoa de participar de uma relação jurídica. Uma criança de 1 ano, não em capacidade de praticar atos civil, mas tem a legitimidade de participar de uma relação processual.
3- Defina Litispendência
Litispendência ocorre quando duas ações tem os mesmos elementos, partes, causa de pedir e pedido.
4- Enumere três pressupostos processuais.
São os requisitos para que o processo se constitua e se desenvolva de forma válida. Petição Inicial. Citação válida. Capacidade processual. Advogado. Imparcialidade do julgador. Competência do julgador.
5- Pode se dizer que a ação de alimentos do filho contra o genitor é considerada de execução, já que, a necessidade de certidão de nascimento do autor demonstrando parentesco pra o ajuizamento da ação?
Não. A execução é para materializar uma obrigação, e a simples certidão de nascimento não gera a obrigação a execução, pois não é um titulo executivo. A ação é de conhecimento, pois é uma LIDE onde o menor quer receber os alimentos, e o genitor resiste em pagar determinado valor, então o juiz vai ter o conhecimento da ação, afim de determinar a sentença. A certidão de nascimento serve unicamente de prova.
6- É possível o ajuizamento de uma ação contra o estado de Pernambuco na justiça estadual? (a pergunta seria: O estado de Pernambuco tem capacidade para ser parte e tem, capacidade para estar em juizo?)
É. Pois o estado de Pernambuco é uma pessoa jurídica e pode ser parte de uma ação tanto na parte autora, quanto na parte ré, na justiça estadual ou federal dependendo da LIDE.

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