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Intoxicação por sapos em animais

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 Todos os anfíbios produzem veneno, com grande variabilidade de 
toxicidade, sendo as espécies mais letais aquelas do gênero Phyllobates. 
 Veneno: Bufotoxina 
 Nas espécies de sapos de interesse veterinário no Brasil, há dois grupos de 
compostos químicos: as aminas biogênicas – (adrenalina) e os derivados 
esteroides (colesterol). 
 Há aumento da força de contração cardíaca, mas com diminuição da 
frequência cardíaca por ação vagal reflexa; nos animais intoxicados 
pelo veneno dos sapos, geralmente há este efeito suplantado pelas ações 
da adrenalina e da noradrenalina em receptores β1. 
 Redução na velocidade de condução do impulso elétrico cardíaco do 
nodo sinusal ao nodo atrioventricular, com disparos de focos ectópicos 
ventriculares e contrações ventriculares prematuras, podendo levar à 
fibrilação ventricular 
Sinais Clínicos 
Tem rápido início e pode se restringir ao local do contato ou chegar a um 
envolvimento sistêmico, que pode evoluir para a morte do animal. 
A variação no quadro clínico se deve a fatores ligados ao sapo, como espécie e 
diferenças intraespecíficas (dieta e clima), e ao animal acometido, como quantidade 
de veneno absorvida, espécie, porte e susceptibilidade individual. 
Cães de raças braquicefálicas apresentam maior sensibilidade.
Leves: irritação da mucosa, 
salivação abundante, 
incontinência fecal e inapetência. 
 
 
 
Moderado: além dos sintomas 
anteriores, também podem ocorrer 
vômitos, depressão, fraqueza, ataxia ou 
incoordenação motora, midríase, 
prostração, sinais neurológicos, 
anormalidades do ritmo cardíaco, 
diarreia e micção espontânea. 
Graves - diarreia, dor 
abdominal, decúbito esternal, 
pupilas não responsivas à luz, 
agravamento das anormalidades 
no ritmo cardíaco, edema 
pulmonar, cianose, convulsões, 
nistagmo, opistótono, estupor e 
colapso. 
 
Exames complementares 
 Eletro - arritmia sinusal, taquicardia 
sinusal e ritmo sinusal normal, que 
podem evoluir para taquicardia 
ventricular multiforme e fibrilação 
ventricular potencialmente fatal. 
Aumento de ALT, AST, 
hipocalcemia, hipercalemia 
(prognóstico grave). 
 
 
 
 
Diagnóstico 
Anamnese, sinais clínicos. 
Mensuração da digoxina sérica 
Método Stas-Otto 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
Remoção do veneno, fluidoterapia, 
controle das alterações 
cardiovasculares e respiratórias, 
analgesia ou anestesia. 
Dexametasona - 0,5 a 1,0mg/kg IV, e a 
metilprednisolona, na dose de 15 a 
30mg/kg IV5,6. A furosemida (1 a 
2mg/kg IV) ou o manitol (0,25 a1,0g/ 
kg por via IV lenta).Propranolol 
(0,5mg/kg IV). Diazepam (0,5 a 
2,0mg/kg IV) – convulsões.

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