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100 Problemas, Sem Problemas Leonardo Santos Barbosa 12 de março de 2022 100 Problemas, Sem Problemas ii Sumário 1 Os 100 Problemas 9 2 As 100 Resoluções 37 3 Os 100 Gabaritos 69 1 100 Problemas, Sem Problemas 2 Como Usar Este Ebook Obviamente este não é um livro comum. É um livro pensado para ser uma fonte de exercícios e principipalmente de re- flexão sobre os exercícios que você, caro aluno, está fazendo. Ele foi organizado para fugir da trivialidade do lugar co- mum dos outros materiais e questionar o que as questões por aí, em geral, não questionam. Assim, a ideia é que você, depois de estudar em sala, ou em um grupo de estudos, pe- gue este livro e tente resolver os problemas propostos. E, o mais importante: mesmo que você tenha acertado o problema, é muitíssimo recomendado que se verifique a re- solução feita por mim para que você se certifique que seu método é válido e, até mesmo, caso seja totalmente dife- rente do meu, que me conte como fez pra que eu acrescente em versões futuras. 3 100 Problemas, Sem Problemas 4 Sobre o Autor Engenheiro eletrônico e de computação formado pela Uni- versidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atuando como professor de matemática e física em cursos preparatórios para carreiras militares. Ex-cadete da Academia da Força Aérea (AFA), praticante de triatlo a cerca de cinco anos, maratonista, casado e pai. É fundador do @mentorblog_oficial, do site, criado em 2010, chamado Mentor (www.cursomentor.com) e do canal do YouTubeTM do mesmo nome. Estas são iniciativas com o intuito de criar materiais de preparação para concursos com alta qualidade tanto no que diz respeito ao conteúdo em si, quanto ao tocante à parte gráfica. Siga nosso perfil no instagramTM , visite nosso site, se ins- creva no canal e fique por dentro de todos os nossos conteú- dos. Nos vemos por aí e, claro, sucesso! 5 100 Problemas, Sem Problemas 6 Prefácio Como eu disse em “Como Usar Este E-book” este é um livro para fugir do comum. Sendo assim, as questões que você en- contra aqui são fruto da minha mente imaginativa, criando e adaptando, por que não, problemas já existentes por aí. Ao longo dos anos em sala, aprendi a criar exemplos ilustra- tivos durante a aula, habilidade esta que me levou a criar problemas para colocar em simulados, provas, etc. Assim, eu reuni 100 destes problemas aqui neste material, agrupando-os por assunto. Mas, no entanto, sem me preo- cupar com o nível de dificuldade. Porém, tomei o cuidado de colocar problemas medianos e simples. Justamente, vol- tando à ideia de “fugir do comum” daqueles livros com ques- tões mirabolantes que muitas vezes não possuem aplicação prática para escolas militares, por exemplo. Você terá então, à sua disposição, os problemas adapta- dos das mais variadas fontes (AFA, EFOMM, UERJ, EEAr, EsSA, EAM, CFN, EsFAO EsPCEx, etc.) e depois todas as resoluções de cada problema com cometários gerais ou ob- 7 100 Problemas, Sem Problemas 8 servações quando eu julguei necssário uma coisa e/ou outra. Sinta-se à vontade para enviar feedback pelas redes sociais. Estou ansioso para ouvi-lo. Capítulo 1 Os 100 Problemas 1. Sendo x = 0, 313131 . . ., y = 0, 696969 . . . e x, y ∈ Q, então x+ y é igual a: a) 1 b) 1, 10000 . . . c) 1, 111 . . . d) 1, 001001001 . . . e) 1, 010101 . . . 2. Considere que N é o conjunto dos números naturais, K = {3x | x ∈ N}, L = {6y | y ∈ N} e M = {12z | z ∈ N}. A afirmativa correta é a) K ∪ L = M b) K ⊂ L c) K − L = M d) K ∩ L ∩M = M 3. Considere todos os n números ímpares positivos, de 9 100 Problemas, Sem Problemas 10 quatro dígitos, formados com os algarismos 1, 2, 3 e 4. En- tão n é: a) 10 b) 12 c) 24 d) 64 e) 128 4. Na figura 1.1, nove pontos são marcados sobre duas semirretas de mesma origem. Quantos quadriláteros podem ser traçados tendo por vértices quatro desses pontos? D E F G H I C B A Figura 1.1 a) 15 b) 45 c) 60 d) 70 e) 80 5. De um grupo de 10 (dez) pessoas, 5 (cinco) serão es- colhidas para compor uma comissão. Ana e Beatriz fazem parte dessas 10 (dez) pessoas. Assim, o total de comissões que podem ser formadas, que NÃO tenham a participação 11 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS de Ana e nem de Beatriz, é a) 24 b) 36 c) 48 d) 56 6. De um grupo de 10 (dez) pessoas, 5 (cinco) serão es- colhidas para compor uma comissão. João e Pedro fazem parte dessas 10 (dez) pessoas. Assim, o total de comissões que podem ser formadas, que tenham a participação de João ou de Pedro, mas nunca os dois juntos, é a) 24 b) 36 c) 48 d) 196 e) 140 7. Um casal teve três filhos. A probabilidade de que te- nham sido o mais novo e o mais velho do mesmo sexo é: a) 12 b) 14 c) 16 d) 18 8. No lançamento simultâneo de dois dados perfeitos, nu- merados de 1 a 6, a probabilidade de obter uma soma dos resultados que é divisora de 12 é, aproximadamente, a) 25, 5% b) 44, 4% c) 33, 3% d) 16, 6% 100 Problemas, Sem Problemas 12 9. Considerando-se um hexágono regular e tomando-se ao acaso uma de suas diagonais, a probabilidade de que ela não passe pelo centro do hexágono é: a) 19 b) 16 c) 13 d) 23 10. Considere um grupo de quatro pessoas. Entre es- sas está Atanagildo B. Se duas pessoas serão sorteadas ao acaso, qual a probabilidade de que Atanagildo esteja entre estas duas? a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 11. Um polígono regular tem 8 lados. Ao escolher uma de suas diagonais a probabilidade de que passe pelo seu centro geométrico é: a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 12. Um jogador de futebol tem probabilidade de, ao chutar em direção ao gol adversário, 20% de fazer o gol. Em três chutes, a probabilidade de que, pelo menos um, tenha sido gol é: a) 48, 8% 13 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS b) 51, 2% c) 80, 0% d) 40, 0% 13. Ao lançar um mesmo dado duas vezes, a probabili- dade de obter resultados que são números consecutivos no primeiro e no segundo lançamento, nesta ordem, é: a) 16 b) 112 c) 56 d) 536 14. Em uma sala há 8 pessoas. A probabilidade de que existam duas pessoas que façam aniversário no mesmo dia da semana é: a) 47, 5% b) 10, 2% c) 100, 0% d) 0, 0% 15. Se dois eventos são mutuamente exclusivos a probabi- lidade de ocorrerem simultaneamente é: a) 50% b) 25% c) 100, 0% d) 0, 0% 16. Neste enunciado, se escolhermos ao acaso uma das letras dentre as demais, a probabilidade de que seja vogal vale: a) 14 b) 2347 100 Problemas, Sem Problemas 14 c) 4791 d) 1123 17. Simplificando a expressão y = An,4An−1,3 encontra-se y igual a a) n b) n2 c) n3 d) n4 18. Considere as matrizes E e A quadradas de ordem 2 e o número real r = 2. Se detE = 2 e detA = 4, então, qual o valor da expressão det(EEAr)? a) 32 b) 64 c) 8 d) 16 19. Considere as matrizes quadradas de ordem 2 nomeadas por A, B e C, tais que seus elementos são aij = (i+ j) 2, bij = i 2 + j2 e cij = ij respectivamente, em que i representa a linha e j representa a coluna de cada matriz. Sendo assim, o determinante da matriz A−B + C é: a) 3 b) 2 c) 1 d) 0 20. Seja A uma matriz de ordem 2 tal que detA = 4, então det(5 ·A) vale: a) 100 b) 101 15 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS c) 102 d) 103 21. Sejam A uma matriz de ordem 2 e I a identidade de ordem 2, de tal forma que detA = 5, então det(5·(I ·A−1)T ) vale: a) 50 b) 51 c) 52 d) 53 22. Se A = (aij) é a matriz quadrada de ordem 2 em que aij = i j2 , se i < j ji , se i = j i− j , se i > j , então o determinante da matriz A é a) −5 b) 5 c) −3 d) 3 23. Seja f : R→ R dada por f(x) = − 23x− 2. A função é negativa ou nula para a) x ≥ 3 b) x ≥ −3 c) 0 < x ≤ 3 d) −3 ≤ x < 0 24. Seja f(x) = 4(log x) + 3 uma função inversível. A fórmula que define a função inversa f−1(x) é a) 10 x−3 4 100 Problemas, Sem Problemas 16 b) 10 · x−34 c) 10 1 x −3 4 d) 10 2x+4 3 25. Sejam f e g duas funções reais, de R em R, inver- sas entre si. Se f(x) = 3x − 2, então g[f(g(1)) + f(g(2)) + f(g(3)) + f(g(4))] é igual a a) 4. b) 3. c) 2. d) 1. 26. Pedro é um tenista profissional que vem treinando 200 saques por dia. Porém, a partir de amanhã, a cada dia de treino ele fará 5 saques a menos que notreino anterior. Se o objetivo de Pedro é alcançar o dia em que treinará 120 saques, ele conseguirá isso no dia de treino, considerando hoje o primeiro dia. a) 10o. b) 13o. c) 15o. d) 17o. 27. Calcule o primeiro termo de uma P.A. em que o 50o. é −100 e a razão, 2. a) 136 b) −198 c) −137 d) 198 28. A soma dos múltiplos de 10, compreendidos entre 1 e 1005, é: 17 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS a) 40500 b) 30500 c) 50500 d) 60500 29. Se P é o produto dos sete primeiros termos da pro- gressão geométrica definida por an = 3n−2, o valor de log9 P vale: a) 10 b) 9 c) 8 d) 7 30. Em uma P.G. de razão 2, o 4o. termo é 48. A soma dos 6 primeiros termos dessa P.G. vale: a) 378 b) 382 c) 384 d) 386 31. Uma P.A. e uma P.G. têm, ambas, o 1o. termo igual a 4, sendo que os seus 3o. termos são estritamente positivos e coincidem. Sabe-se ainda que o 2o. termo da P.A. excede o 2o. termo da P.G. em 2. Então, o 3o. termo das progressões é: a) 10 b) 12 c) 14 d) 16 32. A soma dos 8 primeiros termos da P.G. (7, 21, . . .) é: 100 Problemas, Sem Problemas 18 a) 22960 b) 6561 c) 26562 d) 6559 33. As medidas do lado, do perímetro e da área de um quadrado estão em P.G, nessa ordem. Então a área do qua- drado mede: a) 256 b) 144 c) 169 d) 225 34. Sabendo que uma P.G. tem a1 = 4 e razão q = 2, determine a soma dos 8 primeiros termos dessa progressão: a) 1020 b) 128 c) 512 d) 800 35. Em uma P.G. de razão 2, o quarto termo é 48. Assim, o produto do primeiro pelo quinto termo é a) 96. b) 216. c) 576. d) 676. 36. Se log x+ log y = k, então 3 · log y10 + 5 · log[(x2)3] é a) 30k b) k20 c) 5k d) k30 19 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS 37. Considerando n > 1 e a > 1, se logan na = n, en- tão o valor de a √ a é a) n2 √ n. b) nn 2 . c) 1 n 1 n . d) n 2 n . 38. Dada a função real y = log(15−x)( √ x− 3 − 3), de- termine quantos são os valores inteiros de x para os quais esta expressão é definida. a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 39. O menor número natural não nulo que satisfaz a ine- quação − log 1 9 (3x− 5) > 12 é a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 40. A equação ||x|2 + |x| − 6| = 0 a) só tem uma solução. b) tem duas soluções, tais que seu produto é = −6. c) tem duas soluções, tais que seu produto é = −4. d) tem duas soluções, tais que seu produto é igual a 0. 100 Problemas, Sem Problemas 20 41. Seja K o valor para o qual o sistema x− y = 1y + 3z = 1 2x+Kz = 2 não possui solução. Então K+3K−3 é: a) −3 b) −6 c) 6 d) 3 42. Considere o sistema de equações lineares a seguir, com k ∈ R: 4x+ 2y + (k + 1)z = 0x− 9y + 2z = 0−x+ 2y − 6z = 0 O valor de k para que haja solução além da trivial é: a) 2017 b) − 2087 c) 2167 d) − 1453 43. O par ordenado (x, y) = (3, 1) é solução do sistema{ x− 2y = a 2x− 3y = b , então a+ b é um número a) par primo. b) ímpar primo. c) par não primo. d) ímpar não primo. 44. Em uma divisão de polinômios em que o dividendo é de grau p + 2 e o quociente, de grau q − 1, qual o grau máximo que o resto pode ter? a) p− q + 2 21 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS b) p− q − 1 c) p+ q d) p− q 45. O resto da divisão de 4x2021 + 2x2020 + 2019x − 2018 por x− 1 é igual a a) 0 b) 1 c) 6 d) 7 46. Calculando [( i2021 )2022]2023, sendo i a unidade imagi- nária, obtém-se: a) 1 b) i c) −i d) −1 47. Considere os números complexos da forma z(t) = t 2 + t 2 · i, na qual t ∈ R e i é a unidade imaginária. Os pares ordenados (x, y), em que x e y são, respectivamente, a parte real e a parte imaginária do número complexo z, defi- nem o gráfico de uma função da forma y = f(x). A função representada pelo gráfico assim definido é classificada como: a) linear b) quadrática c) exponencial d) logarítmica 48. Se i2 = −1, em que i é a unidade no conjunto dos números complexos, calculando: i2021 + i2026 + i2032 + i2039 100 Problemas, Sem Problemas 22 encontraremos como resultado: a) i0 b) 0i c) 1i d) 1 + i 49. Um número complexo z tem argumento θ = 5 · π3 e módulo igual a 4. A forma algébrica de 2 · z, em que z é o conjugado de z, é a) 2− 2 √ 3i b) 2 + 2 √ 3i c) 4− 4 √ 3i d) 4 + 4 √ 3i 50. Um segmento AB tem medida 10x. Se M é o ponto médio de AB e AM = 9x− 12, calcule MB. a) 25 b) 35 c) 15 d) 5 51. Em uma reta r temos os pontos, A, B e C, nesta ordem. Se AB = 3u e BC = 5u, então podemos afirmar que: a) BC < AB b) AB +BC = 2u c) ABBC = 0, 6 d) AB ∼= BC 52. Em um segmento MN , P é o ponto médio. Se MP = 10x+ 7 e PN = 20− 3x, calcule o valor de MN : a) 1 23 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS b) 34 c) 17 d) 68 53. Dois ângulos, cujas medidas em graus são dadas por 13x + 60◦ e 23x − 40◦ são congruentes. Então o valor do complemento de x+ 10◦ é: a) 10◦ b) 20◦ c) 70◦ d) 80◦ e) 160◦ 54. Dois ângulos alternos internos formados por duas pa- ralelas e uma transversal são SEMPRE: a) Congruentes b) Suplementares c) Opostos Pelo Vértice d) Retos 55. Sejam ABC um triângulo retângulo em A, AM a mediana relativa a BC, CN a bissetriz interna de Ĉ e D é o ponto de intersecção entre AM e CN . Se AB̂C = 20◦, então CD̂A mede, em graus, a) 70◦ b) 75◦ c) 100◦ d) 145◦ 56. Um triângulo ABC de base BC = (x + 2) tem seus lados AB e AC medindo, respectivamente, (3x−4) e (x+8). Sendo este triângulo isósceles, a medida da altura relativa à 100 Problemas, Sem Problemas 24 base BC mede a) 4 b) 6 √ 5 c) 8 √ 5 d) 10 √ 3 57. Os raios de duas circunferências medem, respectiva- mente, √ 5 cm e √ 6 cm. A distância entre os centros mede√ 7 cm. Podemos afirmar que as circunferências são: a) secantes b) concêntricas c) tangentes interiores d) interiores e) tangentes exteriores 58. Um retângulo ABCD tem lados que medem AB = 4x+ 15 e CD = 5x e BC = 16− y e AD = y. Então x− y é um número: a) primo b) negativo c) par d) irracional 59. Em um losango, uma diagonal forma um ângulo de 58◦ com um de seus lados. A medida do menor ângulo desse losango é a) 58◦ b) 64◦ c) 116◦ d) 122◦ 60. Calcule a base média de um trapézio cujas bases me- 25 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS dem 5, 4 cm e 8, 6 cm. a) 7 cm b) 14 cm c) 8 cm d) 13 cm 61. Um retângulo ABCD tem lados que medem AB = 4x + 15 e CD = 5x e BC = 16 − y e AD = y. Calcule o semiperímetro do retângulo. a) 11, 5 b) 41, 5 c) 83 d) 23 62. Um trapézio tem bases x e y. A base média deste trapézio vale: a) x+ y b) x−y2 c) x+y2 d) x− y 63. Considere um quadrilátero ABCD cujas diagonais AC e BD medem 5 cm e 6 cm respectivamente. Se R, S, T e U são os pontos médios dos lados do quadrilátero dado, então o perímetro do quadrilátero RSTU vale: a) 22 cm b) 5, 5 cm c) 8, 5 cm d) 11 cm e) 13 cm 64. A, B, C e D são vértices consecutivos de um hexágono 100 Problemas, Sem Problemas 26 regular. A medida, em graus, de um dos ângulos formados pelas diagonais AC e BD é: a) 90 b) 100 c) 110 d) 120 e) 150 65. Quantas diagonais, no total, possui um polígono regu- lar convexo em que o ângulo externo mede 1◦? a) 64260 b) 51340 c) 22680 d) 33340 66. Um triângulo possui três lados de medidas a, b e c, sendo c < b < a e o perímetro 2p. A bissetriz interna re- lativa ao maior ângulo do triângulo divide o maior lado em partes x e y tais que x2 − y2 vale: a) a(c−b)2p b) a 2+2p b−c c) 2a 2p b+c d) a 3 2p e) a 2(c−b) 2p−a 67. Qual a altura de um triângulo retângulo cujas pro- jeções dos catetos sobre a hipotenusa valem 9 cm e 4 cm? a) 13 b) 6 c) 9 d) 6 27 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS 68. Em um trapézio isósceles as bases medem 10 e 26 e a altura mede 6. Qual a medida dos lados oblíquos? a) 8 b) 10 c) 12 d) 16 69. Um retângulo tem área T . Se aumentarmos a me- dida da sua base em 10%, e diminuirmos a medida da sua altura em 10%, obteremos um novo retângulo cuja área é igual a a) T b) 0, 99T c) 1, 01T d) 1, 11T 70. A razão entre área do quadrado circunscrito a uma circunferência de raio 2 cm e a área do quadrado inscrito nessa mesma circunferência é a) 4 b) 2 c) 12 d) √ 2 71. Se o lado de um quadrado aumenta de 12%, sua área aumenta de: a) 10% b) 24% c) 25, 44% d) 44, 25% e) 12, 12% 100 Problemas, Sem Problemas 28 72. Um poliedro convexo com exatamente 40 faces penta- gonais numeradas de 1 a 40, é usado comoum dado, em um jogo. Calcule o número de vértices do poliedro. a) 32 b) 42 c) 52 d) 62 73. Um poliedro euleriano convexo tem 10 vértices e 12 faces. Quantas são as arestas deste poliedro? a) 16 b) 18 c) 20 d) 22 74. Um tetraedro regular é um sólido composto por qua- tro faces que são triângulos equiláteros. Qual o número de vértices de um tetraedro regular? a) 6 b) 4 c) 8 d) 5 75. Um prisma octogonal regular tem aresta da base me- dindo 10 e a altura do prisma é também igual a 10. Qual a área lateral deste prisma? a) 100 b) 400 c) 800 d) 1000 29 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS 76. Se um prisma tem uma base com n lados, então ele terá um total de faces igual a: a) n b) n+ 1 c) n+ 2 d) n+ 3 77. Um prisma octogonal regular tem aresta da base me- dindo 5 e a altura do prisma é 20. Qual a área lateral deste prisma? a) 100 b) 400 c) 800 d) 1000 78. Se um prisma tem a base com n lados, o total de arestas deste prisma é: a) n b) n+ 2 c) 3n d) n+ 3 79. Uma caixa de suco é um prisma reto de base qua- drangular e tem, por base, um quadrado de lado 8 cm. A altura do prisma mede 10 cm. Suponha que a caixa está completamente cheia de suco e que seja usado o seu con- teúdo para encher completamente um copo de capacidade de 300 m`. Qual a altura, aproximada, da quantidade de suco que ficou na caixa? a) 4, 8 cm b) 5, 3 cm c) 7 cm 100 Problemas, Sem Problemas 30 d) 2 cm 80. Qual das características abaixo não é de um prisma: a) as faces laterais são paralelogramos b) possui duas bases paralelas e congruentes c) as faces laterais podem ser quadrados d) as bases podem ser setores circulares, desde que sejam congruentes 81. Um prisma reto de base retangular tem as dimen- sões da base medindo 10 cm e 20 cm. A altura do prisma é 12 cm. Nesta situação o volume deste prisma é: a) 2400 cm3 b) 2400 m3 c) 2, 4 m3 d) 2400 dm3 82. Um paralelepípedo reto-retângulo tem dimensões me- dindo 3 cm, 5 cm e √ 30 cm. Então a diagonal deste para- lelepípedo é um número: a) Ímpar b) Primo c) Cubo perfeito d) Irracional 83. A área total de um cubo é igual a 6 vezes o volume do mesmo cubo. Então a diagonal deste cubo mede: a) 1 b) √ 3 c) 6 √ 3 d) 36 √ 3 31 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS 84. Uma caixa de papelão tem dimensões 25 cm, 40 cm e 12 cm e o formato de um paralelepípedo reto-retângulo. O custo do papelão é de R$ 0, 50 por metro quadrado. Qual o custo total de material, em R$, para fabricar 500 caixas iguais a essa? a) 0, 89 b) 890, 00 c) 8, 90 d) 89, 00 85. Um cilindro equilátero tem uma seção meridional cuja diagonal mede 6 √ 2. Calcule o volume do cilindro. a) 27π b) 272 π c) 54π d) 94π 86. A altura, o raio da base e a geratriz de um cone cir- cular reto, nesta ordem, são inteiros, pares e consecutivos. Calcule o volume do cone. a) 128π b) 64π c) 32π d) 16π 87. Um cone equilátero tem altura igual a 12. Então seu volume vale: a) 136π b) 192π c) 108π d) 144π 100 Problemas, Sem Problemas 32 88. Uma esfera tem 36π m2 de área. A medida de seu volume, em m3, é a) 72π. b) 56π. c) 48π. d) 36π. 89. Sejam os arcos de 570◦ e − 2π3 rad. No ciclo trigo- nométrico, esses arcos são tais que ambos estão no a) 3o. quadrante e são côngruos. b) 2o. quadrante e são côngruos. c) 3o. quadrante e não são côngruos. d) 1o. quadrante e não são côngruos. 90. Resolvendo a equação senx + sen 150◦ = 1 no in- tervalo de [0, 2π], encontramos como solução os valores: a) {0◦, 30◦} b) {30◦, 60◦} c) {30◦, 150◦} d) {210◦, 330◦} 91. Quantas são as soluções da equação 2 · cos(4x) = 1 no intervalo [0, 2π]? a) 8 b) 4 c) 2 d) 1 92. Em um triângulo ABC retângulo em A, o cateto AC mede 1, 5 cm e a altura traçada sobre a hipotenusa deter- mina o segmento HB que mede 1, 6 cm. O valor da razão CH AB é 33 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS a) 43 b) 59 c) 49 d) 920 93. Em um triângulo ABC, retângulo em A, a hipote- nusa mede 5 dm e sen B̂ = 12 sen Ĉ. Nessas condições, a tangente de B̂ mede: a) 13 b) 14 c) √ 5 d) 12 94. Considere o trapézio retângulo ABCD, onde  e D̂ são retos, AB = AD, CD = 7 cm e BC − AB = 1 cm. O valor de BD é: a) 4 b) √ 65 c) 4 √ 2 d) 5 √ 3 95. Se a equação da reta r é loga2 4x − loga 16y + 3 = 0, com a ∈ R∗+, então seu coeficiente angular é: a) −2 b) −1 c) 3 d) 4−1 96. Dadas as retas r : 4x− 6y+ 9 = 0, s : 8x− 12y+ 7 = 0 e t : 6x+ 4y − 2 = 0, pode-se afirmar, corretamente, que a) r e t são paralelas 100 Problemas, Sem Problemas 34 b) r e s são coincidentes c) s e t são perpendiculares d) r e s são perpendiculares 97. Qual o coeficiente linear da reta que passa pelos pontos (2, 3) e (0, 5)? a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 98. O formato xp + y q = 1 é chamado de equação seg- mentária da reta e a mesma intercepta os eixos coordenados em (p, 0) e (0, q). Assim, a equação segmentária da reta que passa por (−2, 0) e (0, 13 ) é: a) x−2 − 3y = 0 b) x−2 + y 1 3 = 1 c) y1 3 + x−2 = 0 d) 3y − 2x = 1 99. Seja r a reta determinada por A(3, 5) e B(6,−1). O ponto de ordenada 8, pertencente à r, possui abcissa igual a a) 0, 6 b) 1, 2 c) 1, 5 d) 1, 8 100. A equação da reta que passa pelos pontos (3, 1) e (2, 0) é: a) y = x+ 2 b) y = 2x 35 CAPÍTULO 1. OS 100 PROBLEMAS c) y = x− 2 d) 2y = x 100 Problemas, Sem Problemas 36 Capítulo 2 As 100 Resoluções 1. Se x = 0, 3131 . . ., teremos 100x = 31, 3131 . . ., assim sa- bemos que 100x − x = 31, logo x = 3199 . De forma análoga para y teremos, 100y = 69, 69 . . . e 100y − y = 69, portanto y = 6999 . Daí, ficamos com x + y = 31+69 99 , ou seja y = 100 99 . Efetuando-se a divisão teremos y = 1, 010101 . . .. 2. Basta escrevermos cada conjunto por extensão. K = {0, 3, 6, 9, 12, . . .}, L = {0, 6, 12, 18, . . .} eM = {0, 12, 24, . . .}. Agora vamos às alternativas: a) K ∪ L = {0, 3, 6, 9, 12, . . .} = K, veja que L ⊂ K. Por- tanto, falsa. b) A letra a) é justificativa, K ⊃ L ou L ⊂ K; falsa. c) K − L = {3, 9, 15, 21, . . .}. Como 3 ∈ (K − L) e 3 /∈ M , sabemos que K − L 6= M . Falsa. d) Como L ⊂ K, temos K ∩ L = L. Mas também, M ⊂ L, daí L ∩M = M , portanto: K ∩ L ∩M = (K ∩ L) ∩M = L ∩M = M 37 100 Problemas, Sem Problemas 38 3. Para que um número natural seja ímpar, ele deve ter um dígito ímpar na ordem das unidades. Só há dois algarismos ímpares. Começando a preencher pelas unidades teremos 4 · 4 · 4 · 2 = 128 números, já que os algarismos não precisam ser distintos. Uma observação: há a mesma quantidade de algarismos pa- res e ímpares. Há 44 = 256 números no total, portanto, 128 são pares e 128 são ímpares. 4. Para que seja formado um quadrilátero o ponto D não pode ser usado1. Assim devemos escolher dois dentre os pontos do conjunto {E,F,G,H, I} e dois dentre os pontos de {C,B,A}. Assim temos ( 5 2 ) · ( 3 2 ) = 30 quadriláteros. Acontece que cada quadrilátero formado pode ser convexo ou não convexo. Por exemplo, escolhidos os pontos E, F , B e C podemos ter EFBC ou EFCB que são dois quadrilá- teros distintos2. São então, 60 quadriláteros no total. 5. Como nem Ana e nem Beatriz serão escolhidas, teremos 8 pessoas à disposição das quais queremos escolher cinco, isto é: ( 8 5 ) = 8!5!3! = 56 comissões. 6. Como são 10 pessoas, as comissões em que João par- ticipa são aquelas em que ele foi escolhido e são escolhidas 4 pessoas dentre as 8 restantes, já que Pedro não pode ser escolhido. O mesmo ocorrerá para as comissões em que Pe- dro está, mas João não. Assim, são 2 · ( 8 4 ) = 140 comissões. 7. Para que o mais novo e o mais velho sejam do mesmo 1Teste isso! 2Teste isso, também! 39 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES sexo, sendo H homem e M mulher, temos quatro possibili- dades: (H – M – H), (H – H – H), (M – M – M) e (M – H – M). Isto pode ser obtido pensando que há duas hipóteses tanto para o primeiro quanto para o segundo filho, mas o terceiro deve ser do mesmo sexo que o primeiro, ou seja, 2 · 2 · 1 = 4. Já para o total, teremos 2 · 2 · 2 = 8 possibili- dades. Assim, a probabilidade será de 48 = 1 2 . 8. Os divisores de 12 são D12 = {1, 2, 3, 4, 6, 12}. É im- possível de se obter 1 como soma dos dados. Pensando nos resultados como pares ordenados(d1, d2), teremos 6 ·6 = 36 pares ordenados. Vamos, portanto, a cada soma: • Soma 2: (1, 1); • Soma 3: (1, 2), (2, 1); • Soma 4: (1, 3), (2, 2), (3, 1); • Soma 6: (1, 5), (2, 4), (3, 3), (4, 2), (5, 1); • Soma 12: (6, 6); Um total de 1 + 2 + 3 + 5 + 1 = 12 pares. A probabilidade, então, fica 1236 = 1 3 = 0, 333 . . ., ou seja, aproximadamente 33, 3%. 9. No hexágono temos um total de 9 diagonais, das quais 3 passam pelo centro. Logo, 9−3 = 6 não passam pelo centro. A probabilidade, portanto, fica 69 = 2 3 . Um apêndice: o número d de diagonais de um polígono con- vexo de n lados é d = n(n−3)2 ; já o número dc das diagonais que passam pelo centro é dc = n2 . 100 Problemas, Sem Problemas 40 10. São quatro pessoas, existem 3 pares que podem ser for- mados com Atanagildo e ( 4 2 ) = 4!2!2! = 24 4 = 6 duplas no geral. Assim, a probabilidade fica 36 = 1 2 . 11. O número de diagonais é d = 8·(8−3)2 = 20. O nú- mero de diagonais que passam pelo centro é dc = 82 = 4. Assim, temos 420 = 1 5 . 12. A probabilidade de o jogador acertar pelo menos um chute (P ) é complementar à probabilidade de ele errar to- das (P ). Tratando cada chute como evento independente teremos: P = 1− P Se a probabilidade de acertar cada chute é pa = 0, 2, a probabilidade de errar um chute é de pe = 0, 8. Então, para três chutes teremos: P = 0, 8 · 0, 8 · 0, 8 = 0, 512 = 51, 2% Então P = 1− 0, 512, portanto P = 0, 488 = 48, 8%. 13. Há 36 pares ordenados do tipo (d1, d2) com os resul- tados possíveis dos lançamentos dos dois dados. As possi- bilidades de termos lançamentos com números consecutivos são (1, 2), (2, 3), (3, 4), (4, 5) e (5, 6). Assim ficamos com 536 . Uma observação: se fosse possível a ordem reversa dos pares teríamos 10 em 36, logo a probabilidade seria de 518 . 14. Para responder a esta pergunta usamos o princípio da casa dos pombos. Como há 8 pessoas, mas há apenas 7 dias da semana, haverá pelo menos um par de pessoas que faz aniversário no mesmo dia. Assim temos um evento certo. A 41 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES probabilidade é de 100%. 15. A definição de eventos mutuamente exclusivos (ou ex- cludentes) é que não há interseção entre estes conjuntos. Assim, temos um evento impossível, logo a probabilidade é zero. 16. São 44 vogais dentre as 92 letras. Assim teremos 4492 = 11 23 como resultado. 17. Sabendo que An,p = n!(n−p)! teremos: y = n! (n−4)! (n−1)! (n−1−3)! = n! (n− 4)! · (n− 4)! (n− 1)! Como n! = n · (n− 1)! teremos y = n·(n−1)!(n−1)! = n. 18. Usando o teorema de Binet teremos: det(EEAr) = (detE)·(detE)·(detA)·(r2) = 2·2·4·(22) = 64 19. Se M é a matriz pedida, teremos mij = aij − bij + cij . Assim: mij = (i+ j) 2 − (i2 + j2) + ij Desenvolvendo: mij = i 2 + 2ij + j2 − i2 − j2 + ij ⇒ mij = 3ij A matriz M é [ 3 6 6 12 ] . Logo, detM = 3 · 12− 6 · 6 = 0. 20. Usando a propriedades do determinante: det(5A) = 52 · detA = 25 · 4 = 100 = 102 100 Problemas, Sem Problemas 42 21. Usando propriedades de determinantes: det[5(IA−1)T ] = det[5(IA−1)] = 52 · (det I) · (detA−1) Como detA−1 = 1detA , assim teremos: 52 · 1 · 1 5 = 5 = 51 22. Vamos escrever a matriz A: A = [ a11 a12 a21 a22 ] . Substi- tuindo os valores de i e j: A = [ 11 12 2 2− 1 22 ] = [ 1 1 1 4 ] Assim, detA = 1 · 4− 1 · 1 = 3. 23. Queremos que f(x) ≤ 0. Então: −2 3 · x− 2 ≤ 0⇔ −2 3 · x ≤ 2 Logo x ≥ −3. 24. Queremos a inversa de f , logo, trocando x por y na expressão algébrica, teremos: x = 4(log y) + 3⇒ 4(log y) = x− 3⇒ log y = x− 3 4 Aplicando a definição de logaritmo, teremos y = 10 x−3 4 . 25. Se f e g são funções reais inversas entre si, então f(g(x) = g(f(x)) = x. Assim: g[f(g(1))+f(g(2))+f(g(3))+f(g(4))] = g[1+2+3+4] = g(10) 43 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES Mas g(10) = f(x), já que são inversas entre si. Portanto: 10 = 3x− 2⇔ x = 4 26. O número de saques de cada dia consta na sequência (200, 195, 190, . . . , 120). Como este número diminui 5 a cada dia, teremos uma P.A. de razão −5 e primeiro termo 200, cujo termo geral é: an = 200 + (n− 1) · (−5) Mas an = 120. Daí, temos 120 = 200 + (n − 1) · (−5) e, portanto: −80 −5 = n− 1⇔ n = 17 27. Usando o termo geral an = a1 + (n− 1) · r, teremos: a50 = a1 + (50− 1) · 2⇔ −100 = a1 + 49 · 2 Assim, a1 = −198. 28. O primeiro múltiplo de 10 (maior que 1) é 10 e o último (menor que ou igual a 1000) é 1000 e eles vão de 10 em 10: (10, 20, 20, . . . , 990, 1000). Vamos ver quantos são: an = a1 + (n− 1)r ⇒ 1000 = 10 + (n− 1) · 10 Logo, (n− 1) = 99010 ⇒ n = 100. Agora que já sabemos que são 100, vamos somá-los usando a fórmula: Sn = (a1 + an) · n 2 Logo: Sn = (10 + 1000) · 100 2 ⇒ Sn = 1010 · 100 2 ⇒ Sn = 50500 100 Problemas, Sem Problemas 44 29. O produto Pn dos n primeiros termos de uma P.G. é: Pn = a n 1 · q n(n−1) 2 Daí P7 é: P7 = a 7 1 · q 7·6 2 ⇒ P7 = a71 · q21 Precisamos de a1, mas a1 = 31−2 = 3−1 = 13 . Vamos calcu- lar também a2: a2 = 3 2−2 = 30 = 1 A razão é q = a2a1 = 1 1 3 = 3. Voltando ao produto dos 7 termos: P7 = ( 1 3 )7 · 321 = 321−7 = 314 Assim, log9 314 = 1 2 · 14 · log3 3 = 7 · log3 3 = 7. 30. Como a P.G. tem razão 2 teremos: (a1, a2, a3, 48, a5, a6, . . .) Então, basta, achar os termos usando a razão: (6, 12, 24, 48, 96, 192, . . .) A soma fica: 6 + 12 + 24 + 48 + 96 + 192 = 378. Se quiser- mos, podemos usar a fórmula do termo geral para calcular o primeiro termo: a4 = a1 · q3 ⇔ 48 = a1 · 23 ⇔ a1 = 6 A soma então: S = a1(q n − 1) q − 1 ⇔ S = 6 · (2 6 − 1) 2− 1 45 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES Ou seja, S = 6 · 63 = 378. 31. Vamos, de acordo com o enunciado, escrever as sequên- cias; a P.A.: (4, a2, a3) E a P.G.: (4, a2 − 2, a3) Da P.A. teremos a2− 4 = a3−a2 e da P.G. teremos a2−24 = a3 a2−2 . Portanto: a3 = 2a2 − 4 Indo a outra equação: a2−24 = 2a2−4 a2−2 . Logo: (a2 − 2)2 = 8a2 − 16⇔ a22 − 4a2 + 4 = 8a2 − 16 Finalmente, a22 − 12a2 + 20 = 0. Portanto, a2 = 10 ou a2 = 2. As sequências possíveis: P.A.(4, 10, 16) P.G.(4, 8, 16) Ou P.A.(4, 2, 0) P.G.(4, 0, 0) Mas a3 > 0, logo a3 = 16. 32. A razão é q = 217 = 3. Portanto, a soma é: S = 7 · (38 − 1) 3− 1 = 7 2 · (38 − 1) Que resulta em 22960. 33. Se o lado do quadrado é `, teremos a sequência (`, 4`, `2). Como é P.G.: 4` ` = `2 4` ⇔ `3 = 16`2 100 Problemas, Sem Problemas 46 Supondo ` 6= 0, temos ` = 16. Portanto, a área é 162 = 256. 34. Usando a fórmula: S = 4 · (28 − 1) 2− 1 ⇔ S = 1020 35. Vamos escrever os termos dados: (a1, a2, a3, 48, a5) Sabemos a razão, logo, (6, 12, 24, 48, 96), portanto, 6 · 96 = 576. Usando a fórmula: a4 = a1 · q3 ⇔ 48 = a1 · 23 ⇔ a1 = 6 Como a5 = 48 · 2, temos a5 · a1 = 6 · 96 = 576. 36. Do enunciado: 3 · log y10 + 5 · log[(x2)3] Usando as propriedades de logaritmo: log(y10)3 + log{[(x2)3]}5 = log y30 + log x30 Mas log y30 +log x30 = log(xy)30 = 30 · log(xy). Entretanto: log x+ log y = k ⇔ log(xy) = k Finalmente, temos 30 · log(xy) = 30k. 37. Sabemos que: logan n a = n Da definição de logaritmo: logan n a = n⇔ na = (an)n ⇔ na = an 2 47 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES Portanto: n = (an 2 ) 1 a ⇔ n = (a 1a )n 2 ⇔ n 1 n2 = a 1 a Ufa! Finalmente: n2 √ n = a √ a. 38. Para que y ∈ R, temos as condições: 15− x > 0 e 15− x 6= 1 e √ x− 3− 3 > 0 Olhando cada uma: 15− x > 0⇔ x < 15 A segunda é: x 6= 14 e; da terceira: √ x− 3 > 3⇔ x− 3 > 9⇔ x > 12 Portanto, x = 13 é o único valor natural. 39. A base do logaritmo está entre zero e 1: log 1 9 (3x− 5) < −1 2 ⇔ 3x− 5 > ( 1 9 )− 12 Seguindo: 3x− 5 > 9 12 ⇔ 3x− 5 > 3⇔ x > 8 3 Mas 83 ≈ 2, 33, assim o menor número é 3. 40. Se o módulo de um número é zero, este número é zero. Assim: |x|2 + |x| − 6 = 0 100 Problemas, Sem Problemas 48 Chamando |x| = m, temos: m2 +m− 6 = 0 Cujas soluções são m = −3 ou m = 2, como m = |x|, temos m > 0. Assim |x| = 2, chegando a x = ±2. O produto dos valores é 2 · (−2) = −4. 41. Da primeira equação sabemos que x = y + 1. Da se- gunda, chegamos à y = 1− 3z. Na terceira equação: 2 · (1 + y︸ ︷︷ ︸ x ) +Kz = 2⇔ 2 · (1 + 1− 3z︸ ︷︷ ︸ y ) +Kz = 2 Ajustando os termos:4− 6z +Kz = 2⇔ z = −2 K − 6 ⇔ z = 2 6−K Para que não haja solução 6 − K = 0, portanto K = 6. Assim: K + 3 K − 3 = 6 + 3 6− 3 = 9 3 = 3 42. Temos um sistema linear homogêneo, assim se houver solução além da trivial, o determinante da matriz principal dos coeficientes deve ser igual a zero:∣∣∣∣∣∣ 4 2 (k + 1) 1 −9 2 −1 2 −6 ∣∣∣∣∣∣ = 0 Calculando: 4 · 54 + 2(k + 1)− 4− 9(k + 1)− 16 + 12 = 0 49 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES Continuando: 4 · 54− 7(k + 1)− 8 = 0⇔ −7k − 7 + 208 = 0 Portanto, k = 2017 . 43. Se (x, y) = (3, 1) é a solução, podemos fazer: 3− 2 · 1 = a⇔ a = 1 E 2 · 3− 3 · 1 = b⇔ b = 3 Daí a+ b = 4, que é par e não primo. 44. O grau do resto é, no máximo, uma unidade menor que o grau do divisor. E o grau do quociente é a diferença entre o grau do dividendo e o grau do divisor. Daí, se o grau do divisor é ∂d teremos: p+ 2− ∂d = q − 1⇔ ∂d = p− q + 3 Subtraindo uma unidade, teremos o grau ∂r (máximo) do resto: ∂r = p− q + 3− 1⇒ ∂r = p− q + 2 45. Chamando a expressão de p(x), aplicamos o teorema do resto, calculando p(1), já que 1 é a raiz do divisor de grau 1: p(1) = 4 · 12021 + 2 · 12020 + 2019− 2018 Ou seja, p(1) = 7, que é o resto. 46. Sabendo que as potências de i são cíclicas em torno do resto da divisão do expoente por 4, teremos: 2021 = 505× 4 + 1 100 Problemas, Sem Problemas 50 Logo i2021 = i1 = i, mas: 2022 = 505× 4 + 2 Portanto, i2022 = i2 = −1 e, por fim, (−1)2023 = −1, já que 2023 é ímpar e a base é negativa. 47. A parte real de z(t) é t2 e a parte imaginária é t 2. deste modo temos o seguinte conjunto de equações parametriza- das: { x = t2 y = t2 da primeira temos t = 2x, substituindo na segunda, ficamos com y = (2x)2, ou seja y = 4x2, que representa uma pará- bola no plano cartesiano. 48. Usando os restos das divisões dos expoentes de i por 4 encontramos: i1 + i2 + i0 + i3 = i+ (−1) + 1 + (−i) = 0 Que, claro é o mesmo que 0i = 0. 49. Escrevendo z na forma trigonométrica, teremos: z = 4 · [ cos ( 5π 3 ) + i · sen ( 5π 3 )] Já na forma algébrica teremos: z = 4 · ( 1 2 − i · √ 3 2 ) 51 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES Assim, 2 · z será: 2 · z = 2 · 4 · ( 1 2 + i · √ 3 2 ) Chegando a: 2 · z = 4 + i · 4 √ 3 50. SendoM o ponto médio, teremos AM = MB, portanto, 9x− 12 = 10x2 . Então: 9x− 12 = 5x⇔ 4x = 12⇔ x = 3 Chegamos à AM = MB = 15, já que AB = 30. 51. Observando cada alternativa, teremos: a) Falsa. 5u > 3u, pois u > 0. b) Falsa. 3u+ 5u = 8u. c) Verdadeira. 3u5u = 3 5 = 0, 6, pois u 6= 0. d) Falsa. 3u = 5u somente se u = 0. O que não procede, pois A, B e C são distintos (B está entre A e C). 52. Sendo P o ponto médio, temos MP = PN , daí: 10x+ 7 = 20− 3x⇔ 13x = 13⇔ x = 1 Assim, MP = 10 · 1 + 7 = 17 e, por isso, MN = 34. 53. Se os ângulos são congruentes, teremos: 13x+ 60◦ = 23x− 40◦ Daí: 10x = 100◦ ⇔ x = 10◦ 100 Problemas, Sem Problemas 52 Deste modo, x + 10◦ = 20◦ e seu complemento vale 90◦ − 20◦ = 70◦. 54. Dadas duas retas paralelas e uma transversal na geome- tria euclideana, os ângulos alternos internos sempre serão congruentes. 55. Vamos esboçar a figura relacionada ao enunciado: A C B M N 20◦ D Como B̂ = 20◦, então Ĉ = 90◦ − 20 = 70◦. Como CN é bissetriz, então AĈN = 35◦. Sabemos que AM é mediana, portanto, AM = MB e MÂB = MB̂A = 20◦. Assim CÂD = 90◦ − 20 = 70◦ e no triângulo CDA: DÂC +AĈD + CD̂A = 180◦ ⇔ 70◦ + 35◦ + CD̂A = 180◦ Logo CD̂A = 75◦. 56. Supondo que BC é o lado não congruente aos demais3, teremos AB = AC e, portanto: 3x− 4 = x+ 8⇔ x = 6 Sabemos agora que AB = BC = 14 e BC = 8. Podemos 3Em geral, este é o lado chamado de base. 53 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES aplicar o Teorema de Pitágoras: AB2 = ( BC 2 )2 + h2 Sendo h a altura relativa a BC. Assim: 142 = 42 + h2 ⇔ h = 6 √ 5 57. Para avaliar a posição relativa de duas circunferências, comparamos a distância entre os centros com a soma e com a diferença entre os raios das circunferências. Veja: √ 7 < √ 5 + √ 6 pois ( √ 7)2 = 7 e ( √ 5 + √ 6)2 = 5 + 2 √ 30 + 6, chegando a 11 + 2 √ 30. Como 11 > 7, sabemos que 11 + 2 √ 30 > 7. Agora, ( √ 6− √ 5)2 = 5− 2 √ 30 + 6 = 11− 2 √ 30. Supondo√ 30 ≈ 5, vemos que 11 − 2 √ 30 ≈ 1, logo menor que 7. Assim: √ 6− √ 5 < √ 7 < √ 5 + √ 6 Portanto as circunferências são secantes. 58. Os lados opostos de um retângulo são congruentes, daí: AB = CD ⇒ 4x+ 15 = 5x⇔ x = 15 E BC = AD ⇒ 16− y = y ⇔ y = 8 Assim, x− y = 15− 8 = 7, que é primo. 59. As diagonais de um losango são bissetrizes de seus ân- gulos internos. Deste modo um dos ângulos internos será 100 Problemas, Sem Problemas 54 2 · 58◦ = 116◦ e o outro tem que ser o seu suplementar, já que todo losango é um paralelogramo. Assim o outro in- terno mede 180◦ − 116◦ = 64◦. 60. A base média bm de um trapézio é a média aritmética das bases, logo: bm = 5, 4 + 8, 6 2 = 14 2 = 7 61. Já que é retângulo, temos 4x + 15 = 5x, logo x = 15 e AB = 75. O mesmo para 16−y = y, assim y = 8 e AD = 8. Daí o semiperímetro fica 75+82 = 83 2 = 41, 5. 62. Corresponde à md́ia aritmética das bases: bm = x+ y 2 63. Ao unir os pontos médios dos lados consecutivos de qualquer quadrilátero teremos um paralelogramo cujos la- dos têm medidas respectivamente iguais à metade de cada diagonal do quadrilátero original. Veja: R S T U A B C D 55 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES Os lados do quadrilátero formado pelos pontos médios são bases médias dos triângulos construídos usando-se dois lados consecutivos e a diagonal. Por exemplo, TU é base média do ∆ACD, pois DU = AU e CT = DT . O mesmo valendo para os demais. Assim: 2pRSTU = AC +BD = 5 + 6 = 11 Pois TU = RS = AC2 e ST = RU = BD 2 . 64. Seja P o ponto de interseção das diagonais AC e BD. O hexágono regular do enunciado é o seguinte: A B C D P Veja que AB = BC = CD = `. Como o hexágono é regular Ĉ = 120◦. Deste modo, BD̂C = CB̂D = AĈB = CÂB = 30◦. Isto ocasiona: Ĉ = PCD +ACB ⇒ 120◦ = PĈD + 30◦ Ou seja, PĈD = 90◦. Então ∆PCD é retângulo em C, portanto, DP̂C = 60◦. Claro que BP̂C = 120◦. Como observação, uma segunda solução é a que segue: 100 Problemas, Sem Problemas 56 A B C D P O Perceba que , sendo O o centro do hexágono, ∆BCO é equi- látero e P é o baricentro dele, pois PB e PC são bissetrizes internas. 65. Se ae = 1◦, teremos 360 ◦ n = 1 ◦ e, portanto, n = 360. O número de diagonais é: d = n(n− 3) 2 = 360 · 357 2 = 64260 66. Como a é o maior lado, façamos o desenho como a seguir: a xy b c Repare que a bissetriz relativa ao maior lado (a) é traçada do vértice de maior ângulo; então, pelo Teorema da Bissetriz 57 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES Interna: c x = b y Então: c+ b x+ y = b y ⇔ y = ab b+ c Pois x+ y = a. Analogamente podemos escrever c+bx+y = c x e teremos x = acb+c . Do enunciado: x2 − y2 = (x− y)(x+ y) Ou seja: x2 − y2 = ( ac b+ c − ab b+ c )( ac b+ c + ab b+ c ) Ajustando: x2 − y2 = a(c− b) b+ c · a(b+ c) b+ c Ou seja: x2 − y2 = a 2(c− b) b+ c Mas a+ b+ c = 2p, logo b+ c = 2p− a, então ficamos com: x2 − y2 = a 2(c− b) 2p− a Observação: se invertermos, na figura, os comprimentos b e c, teremos x2 − y2 = a 2(b−c) 2p−a . Esta seria a única diferença. 67. Sendo h a altura relativa e m e n os valores das proje- ções, é verdade a relação: h2 = mn⇔ h2 = 9 · 4 = 36 100 Problemas, Sem Problemas 58 Daí h = 6. 68. Esquematizando a figura do enunciado, teremos: 10 108 8 26 6 x Usando o Teorema de Pitágoras: x2 = 62 + 82 ⇔ x = 10 69. Vamos chamar a base de b e a altura de a, a área original é T = ab. Já a nova área é T ′ = (1, 1b) · (0, 9a) = 0, 99ab. Ou seja T ′ = 0, 99 · T . 70. Sendo R o raio do círculo, o lado L do quadrado cir- cunscrito vale o dobro de R, ou seja L = 2R. Já o quadrado de lado ` inscrito no círculo tem sua diagonal d = ` √ 2 igual ao diâmetro do círculo. Assim, ` √ 2 = 2R. Se a e A são as áreas do quadrado inscrito e do circunscrito, teremos: A a = L2 `2 = (2R)2 ( 2R√ 2 )2 = 2 71. Se o lado original é `, o novo lado será `+ 12100 ·` = 1, 12`. A nova área:A = (1, 12`)2 = 1, 2544 · `2 59 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES Um aumento de 25, 44%, já que 1, 2544 = 1 + 0, 2544. 72. Se o poliedro é convexo, vale a relação de Euler, daí: V + F = A+ 2 Todas as faces são pentagonais, então 5F5 = 2A e teremos A = 100. Substituindo na fórmula de Euler: V + 40 = 100 + 2⇔ V = 62 73. Já que é euleriano, usando a relação de Euler: V + F = A+ 2 Teremos 10 + 12 = A+ 2, portanto, A = 20. 74. Como todas as quatro faces são triangulares, usando a relação 3F3 = 2A, chegamos à A = 6. Como V +F = A+2, ficamos com V + 4 = 6 + 2, tendo V = 4. 75. Um prisma regular tem por faces laterais retângulos. Sendo a altura igual à aresta da base, as faces laterais se- rão quadrados. Assim, ficamos com oito quadrados de lado igual a 10, ou seja, A` = 8 · 10 · 10 = 800. 76. Se a base de um prisma possui n lados, então há n faces laterais, além de duas bases. Assim, temos um total de n+ 2 faces. 77. Como o prisma é octogonal, ele tem oito faces laterais. Sendo ele um prisma reto, suas faces laterais são retângulos e teremos uma área lateral A` de: A` = 8 · 5 · 20 = 800 100 Problemas, Sem Problemas 60 78. Se o prisma tem a base com n lados, ele possui n ares- tas laterais e n arestas na outra base, totalizando 3n arestas. 79. Primeiro precisamos saber que 1m` = 1 cm3. Queremos calcular a altura de um prisma cuja base é um quadrado de lado 8 cm e cujo volume é de 300 cm3. Assim: 300 = 8 · 8 · h⇔ h = 4, 6875 Essa é a altura “retirada” do prisma original. “Sobram”, en- tão 10−4, 6875 = 5, 3125 cm, ou seja, aproximadamente 5, 3 cm. 80. Um prisma é um sólido composto de duas faces poligo- nais e congruentes em planos paralelos chamadas de bases, cujos vértices são unidos por paralelogramos. Deste modo, as bases não podem ser figuras circulares. 81. Se um prisma é reto de base retangular, ele é um para- lelepípedo reto-retângulo, assim: V = 10 · 20 · 12 = 2400 cm3 82. A diagonal d vale d = √ a2 + b2 + c2. Assim: d2 = √ 32 + 52 + ( √ 30)2 Chegamos a d = √ 64 = 8, que é cubo perfeito, já que 23 = 8. 83. A área total é A = 6a2 e o volume é V = a3. Usando a relação dada no enunciado: 6a2 = 6 · a3 ⇔ a = 1 61 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES Pois, supomos, de forma razoável que a 6= 0; portanto, a diagonal d = a √ 3, vale d = √ 3. 84. Vamos calcular a área total: A = 2 · (25 · 40 + 12 · 40 + 25 · 12) Chegamos a A = 3560 cm2. Passando para m2, ficamos com A = 0, 356 m2. Para fabricar 500 caixas ao custo de 0, 50 o metro quadrado, temos um custo total de: C = 0, 356× 500× 0, 50 = 89, 00 85. A seção meridional de um cilindro equilátero é um qua- drado de lado h = 2R. A diagonal é d = h √ 2, logo: 6 √ 2 = h √ 2⇔ h = 6 Sabemos que R = h2 = 3 e o volume, então, fica: V = πR2h = π · 32 · 6 = 54π 86. Façamos h = x, R = x + 2 e g = x + 4. Pela relação g2 = R2 + h2, teremos: (x+ 4)2 = (x+ 2)2 + x2 Então: x2 + 8x+ 16 = x2 + 4x+ 4 + x2 Assim, x2 − 4x− 12 = 0, cujas raízes são x1 = 6 e x2 = −2. Como x > 0, teremos x = 6. O volume é: V = 1 3 πR2h 100 Problemas, Sem Problemas 62 Sabemos que R = 8 e h = 6, portanto V = 13π · 8 2 · 6, resul- tando em V = 128π. 87. No cone equilátero a seção meridional (seção meridi- ana) é um triângulo equilátero. Portanto, a geratriz g = 2R (em que R é o raio da base) se relaciona com a altura h, pela expressão h = g √ 3 2 . Daí: 12 = g √ 3 2 ⇔ g = 24√ 3 Como o raio R da base mede R = g2 e o volume de um cone é V = 13 · πR 2 · h, podemos então escrever: V = 1 3 · π · ( 24√ 3 2 )2 · 12 Resultando em V = 192π. 88. Usando a fórmula da área A da superfície esférica, te- remos: A = 4πR2 Sendo R o raio. Assim, 36π = 4πR2, logo R = 3. Para o volume V = 43πR 3: V = 4 3 π · 33 ⇔ V = 36π 89. Passando − 2π3 rad para graus, teremos −120 ◦. Como 570◦ = 360◦ + 210◦, sabemos que 570◦ pertence ao terceiro quadrante e −120◦ também, pois −120◦ = 240◦−360◦. Daí vemos que não são côngruos, já que 570◦ ≡ 210◦ mod 360◦ e −120◦ ≡ 240◦ mod 360◦. 63 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES 90. Temos sen 150◦ = sen 30◦ = 12 , portanto: senx+ 1 2 = 1⇔ senx = 1 2 Assim, senx = sen 30◦, ou seja, no intervalo [0◦, 360◦], só temos x = 30◦ ou x = 150◦. 91. Teremos cos(4x) = 12 e, como cos 60 ◦ = 12 , temos as opções: 4x = 60◦ + k · 360◦ para k ∈ Z e: 4x = (360◦ − 60◦) + k · 360◦ também para k ∈ Z. Isolando x em cada equação anterior:{ x = 15◦ + k · 90◦ x = 75◦ + k · 90◦ Assim, para k ∈ {0, 1, 2, 3} teremos os seguintes valores para x: 15◦, 75◦, 105◦, 165◦, 195◦, 255◦, 265◦, 345◦ Portanto, 8 soluções no intervalo [0, 360◦]. 92. Das relações métricas no triângulo retângulo, podemos escrever: AC2 = CH · CB Então, como CB = CH +HB: 1, 52 = CH · (CH + 1, 6)⇔ CH2 + 1, 6 · CH − 2, 25 = 0 100 Problemas, Sem Problemas 64 Logo: ∆ = 1, 62 − 4 · 1 · 2, 25 Por fim: ∆ = 2, 56 + 9 = 11, 56. Então teremos: CH = −1, 6± √ 11, 56 2 · 1 Os valores são CH = −1,6+3,42 = 0, 9 e CH = −1,6−3,4 2 = −2, 5 < 0 que não convém. Precisamos calcular AB: BC2 = AC2 +AB2 Mas BC = BH + HC. Ou seja, 0, 9 + 1, 6 = 2, 5 = BC. Logo: 2, 52 = 1, 52 +AB2 ⇔ AB = √ 6, 25− 2, 25 Portanto, AB = 2. Daí CHAB = 0,9 2 = 9 20 . 93. Sabemos que sen Ĉ = cos B̂. Deste modo, podemos escrever: sen B̂ = 1 2 · cos B̂ ⇔ sen B̂ cos B̂ = 1 2 Ou seja, tan B̂ = 12 . 94. Vamos fazer a figura do enunciado: x x 7− x x x x+ 1 7 A B C D 65 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES No triângulo retângulo de hipotenusa CD temos: (x+ 1)2 = x2 + (7− x)2 Assim: x2 + 2x+ 1 = x2 + 49− 14x+ x2 Chegando a: x2 − 16x+ 48 = 0 Cujas soluções são x = 4 ou x = 12. Mas x < 7, logo x = 4. Veja que ABD é triângulo retângulo, daí: BD2 = 42 + 72 ⇔ BD2 = 16 + 49 = 65 Logo, BD = √ 65. 95. Usando as propriedades de logaritmo ficamos com: x · (loga2 4)− y · (loga 16) + 3 = 0 Na forma reduzida, teremos: y = loga2 4 loga 16 · x+ 3 loga 16 Mais uma vez vamos recorrer às propriedades de logaritmos: y = 1 2 · loga 4 loga 16 · x+ 3 loga 16 Usando a mudança de base: y = ( 1 2 · log16 4 ) · x+ 3 loga 16 100 Problemas, Sem Problemas 66 Deste modo, o coeficiente angular vale 12 · 1 2 = 1 4 . 96. Colocando todas as retas na forma reduzida: r : y = 2 3 x+ 3 2 s : y = 2 3 x+ 7 12 t : y = −3 2 x+ 1 2 Deste modo temos r ‖ s e r 6= s, pois mr = ms e nr 6= ns e s ⊥ t, pois ms ·mt = −1. 97. O coeficiente linear corresponde ao valor de b, quando a reta passa pelo ponto (0, b), daí sabemos que b = 5, já que (0, 5) ∈ r. 98. Basta usar a informação dada no enunciado: x −2 + y 1 3 = 1 99. Pela condição de alinhamento dos pontos, devemos ter:∣∣∣∣∣∣ 3 5 1 6 −1 1 x 8 1 ∣∣∣∣∣∣ = 0 Portanto: (−3 + 48 + 5x)− (−x+ 24 + 30) = 0 Chegando à 6x = 9, ou seja, x = 1, 5. 67 CAPÍTULO 2. AS 100 RESOLUÇÕES 100. Dados os pontos da reta, podemos calcular seu coe- ficiente angular: m = 1− 0 3− 2 = 1 Assim, sua equação é y − 0 = 1 · (x− 2), ou seja, na forma reduzida é y = x− 2. 100 Problemas, Sem Problemas 68 Capítulo 3 Os 100 Gabaritos 1. E 2. D 3. E 4. C 5. D 6. E 7. A 8. C 9. D 10. A 11. D 12. A 13. D 14. C 15. D 16. D 17. A 18. B 19. D 20. C 21. B 22. D 23. B 24. A 25. A 26. D 27. B 28. C 29. D 30. A 31. D 32. A 33. A 34. A 35. C 36. A 37. A 38. B 39. C 40. C 41. D 42. A 43. C 44. A 45. D 46. D 47. B 48. B 49. D 50. C 51. C 52. B 53. C 54. A 55. B 56. B 57. A 58. A 59. B 60. A 61. B 62. C 63. D 64. D 65. A 66. E 67. B 68. B 69. B 70. B 71. C 72. D 73. C 74. B 75. C 76. C 77. C 78. C 79. B 80. D 81. A 82. C 83. B 84. D 85. C 86. A 87. B 88. D 89. C 90. C 91. A 92. D 93. D 94. B 95. D 96. C 97. B 98. B 99. C 100. C 69
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