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Paciente do sexo feminino, 32 anos, vítima de acidente automobilístico, que entra
no Pronto Atendimento com discreta queda da saturação de O2 em 92%, hiperemia
em região anterior do tórax em diagonal (parecendo lesão do cinto de segurança) e
dor importante relacionada à respiração. A entrada Rx de tórax normal e gasometria
com PaO2 de 80mmHg As tomografias de crânio, coluna cervical, abdômen e pelve
apresentaram-se normais, assim como eletrocardiograma, ecocardiograma,
enzimas musculares e marcadores de necrose miocárdica.
Após 1 hora da internação da UTI o enfermeiro observa piora do padrão respiratório
(tiragem intercostal, retração de fúrcula e batimento de asa de nariz queda da
saturação de O2 para 78% paciente apresentava deformidade torácica importante
com ausência de expansibilidade à D associado à dor, apesar de doses elevadas de
analgésicos. Colhido gasometria e realizado RX de tórax .
Pergunta-se:
1. Diante do exposto quais as possíveis hipóteses terapêuticas?
Aumento do trabalho respiratório; Fadiga do músculo respiratório;
Comprometimento do músculo respiratório. Após resultado de RX de tórax
constatado HD de pneumotórax, hemotórax e/ou hemopneumotórax.
2. Qual avaliação clínica seria indispensável para definição do diagnóstico
médico e preparo de material para intervenções e estabelecimento das
intervenções de enfermagem a serem instituídas?
A avaliação clínica que seria indispensável para a definição do diagnóstico médico é
a percussão, ausculta pulmonar, o RX de tórax e gasometria arterial.
3. Qual material deveria ser preparado para a intervenção médica caso ao
exame físico descrito acima acrescente-se a percussão do lado D do
tórax é timpânica?
A HD neste caso seria pneumotórax, hemotórax e/ou hemopneumotórax.
Necessário preparo de materiais para intubação orotraqueal. O tratamento médico
consiste em inserção do dreno torácico (também denominada toracostomia com
dreno) é um procedimento no qual um dreno é inserido no espaço entre o pulmão e
a parede torácica (denominado espaço pleural). A inserção do dreno torácico
(também denominada toracostomia com dreno) é um procedimento no qual um
dreno é inserido no espaço entre o pulmão e a parede torácica (denominado espaço
pleural).
O procedimento é feito para drenar ar do espaço em caso de colapso pulmonar (um
quadro clínico denominado pneumotórax). Às vezes, ele também é feito para drenar
líquido do espaço pleural (chamado derrame pleural), particularmente se o líquido
estiver se acumulando continuamente de modo a não poder ser drenado todo de
uma vez. Em algumas situações, a inserção de um tubo torácico é um procedimento
de emergência com potencial para salvar a vida do indivíduo.
A inserção do dreno torácico é feita com a pessoa acordada, embora algumas vezes
seja administrado um sedativo. O médico anestesia a área entre as duas costelas e
faz uma pequena incisão para inserir o dreno. O dreno é conectado para sucção.
Em geral, uma radiografia do tórax é realizada após a inserção do dreno para
confirmar sua colocação correta. Complicações graves são pouco frequentes. Elas
incluem dor no peito, punção do pulmão ou diafragma, acúmulo de ar sob a pele e
infecção. Se uma grande quantidade de líquido que esteve presente por semanas a
meses for retirada rapidamente, pode haver acúmulo de líquido dentro do próprio
pulmão (edema pulmonar). Ocasionalmente, o dreno precisa ser substituído porque
ele se dobra, se desloca ou é obstruído por um coágulo sanguíneo. Outros
procedimentos incluem: No pneumotórax espontâneo, a drenagem está indicada
quando há um colapso pulmonar maior que 1/3 da cavidade pleural e em casos
menores o paciente pode ser tratado com oxigenoterapia e repouso, desde que
realize um controle radiológico frequente.
4. E no caso da percussão ser maciça?
A HD neste caso seria derrame pleural. Necessário preparo de materiais para
intubação orotraqueal. O derrame em si geralmente não requer tratamento se ele é
assintomático porque muitos derrames são reabsorvidos de modo espontâneo
quando a doença subjacente é tratada, em especial derrames decorrentes de
pneumonias sem complicações, embolia pulmonar ou cirurgia. Geralmente, a dor
pleurítica pode ser tratada com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou outros
analgésicos orais. Às vezes, é necessário um curto período de opióides orais. A
toracocentese constitui tratamento suficiente para muitos derrames sintomáticos e
pode ser repetida para os derrames que se acumulam novamente. Não há limites
arbitrários quanto à quantidade de líquido que pode ser removido . A remoção do
líquido pode ser continuada até que o derrame seja drenado ou o paciente
desenvolva opressão torácica, dor torácica ou tosse grave.
Os derrames crônicos, recorrentes e que desencadeiam sintomas podem ser
tratados com pleurodese ou pela drenagem intermitente com cateter de demora. Os
derrames causados por pneumonia e doença maligna podem exigir medidas
adicionais específicas.
5. Análise a gasometria do paciente que acabou de chegar?
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/como-fazer-procedimentos-pulmonares/como-fazer-toracocentese
Acidose mista respiratória e metabólica:
PH= 7,32 (acidemia)
PaO2= 75%
PaCO2= 50 mmHg (acidose respiratória compensatória - hipoventilação.)
HCO3= 20 mmHg (acidose metabólica compensatória)
BE= -4 (Falta de base)
Sat O2= 90%
O resultado do Rx de tórax realizado segue abaixo:
6. Explique a fisiopatologia envolvida no deste paciente com esse Rx de
tórax?
Pneumotórax, hemotórax e/ou hemopneumotórax é a presença de ar entre as duas
camadas da pleura (membrana fina, transparente, de duas camadas que reveste os
pulmões e o interior da parede torácica), resultando em colapso parcial ou total do
pulmão.
A pressão no espaço pleural costuma ser inferior à pressão no interior dos pulmões
ou na parte externa do tórax. Se desenvolver uma perfuração que estabeleça uma
conexão entre o espaço pleural e o interior dos pulmões ou a parte externa do tórax,
o ar entra no espaço pleural até que a pressão fique equilibrada ou a conexão se
feche. Quando há ar no espaço pleural, o pulmão entra em colapso parcial. Às
vezes, grande parte do pulmão ou todo o órgão entra em colapso, o que causa falta
de ar.
7. Defina o principal diagnóstico de enfermagem neste caso e as
intervenções relacionadas?
Diagnósticos de enfermagem: Troca de gases prejudicada, Perfusão tissular ineficaz
cardiopulmonar e risco de infecção. Intervenções: Monitorização de parâmetros
hemodinâmicos contínuos; Avaliação do nível de consciência; Manter adequada
ventilação e oxigenação; Observar sinais flogísticos no local de inserção do dreno
de tórax; Higienização das mãos e demais precauções-padrão antes e após contato
com paciente.
Referência Bibliográfica
Galvão, Elizabeth. Ausculta pulmonar. MultiSaúde educacional, 2018hein.
Disponível em: <https://multisaude.com.br/artigos/ausculta-pulmonar/>. Acesso em:
07 jun. 2022.
Light, Richard W. Derrame pleural. MANUAL MSD Versão para Profissionais de
Saúde, 2021. Disponível em:
<https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doe
n%C3%A7as-mediastinais-e-pleurais/derrame-pleural>. Acesso em: 07 jun. 2022.
Light, Richard W. Pneumotórax. MANUAL MSD Versão para Profissionais de Saúde,
2021. Disponível em:
<https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/doe
https://multisaude.com.br/artigos/author/beth-galvao/
https://multisaude.com.br/artigos/author/beth-galvao/
https://multisaude.com.br/artigos/ausculta-pulmonar/
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/authors/light-richard
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/authors/light-richard
n%C3%A7as-mediastinais-e-pleurais/pneumot%C3%B3rax>. Acesso em: 07 jun.
2022.
Maricondi, Wagner. Interpretação dos gases sanguíneos arterial. Disponível em:
<http://www.labmaricondi.com.br/blog/interpretacao-dos-gases-sanguineos-arterial/#
:~:text=A%20gasometria%20arterial%20%C3%A9%20usada,%2C%20cada%20uma%2C%20condi%C3%A7%C3%A3o%20separada.&text=Avaliar%20o%20pH%20par
a%20saber,ou%20se%20alcalose%20ou%20acidose.&text=Se%20o%20pH%20%C
3%A9%20alcalino,%C3%A9%20primariamente%20respirat%C3%B3rio%20ou%20
metab%C3%B3lico.>. Acesso em: 07 jun. 2022.

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