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APOSTILA ALZHEIMER V1 (1)

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1 
 
 
Sumário 
ALZHEIMER ................................................................................................................................... 3 
FATORES DE RISCO ....................................................................................................................... 4 
DIAGNÓSTICO ............................................................................................................................... 5 
EXAME DE MARCADORES BIOLÓGICOS ....................................................................................... 6 
A DOENÇA DE ALZHEIMER ANTES DOS SINTOMAS ..................................................................... 7 
DEMÊNCIA ..................................................................................................................................... 8 
1º estágio – leve ................................................................................................................... 11 
2º estágio moderado de Alzheimer ...................................................................................... 12 
3º estágio – grave de Alzheimer – indivíduos podem viver de 1 a 5 anos ............................. 13 
TRATAMENTO ............................................................................................................................. 15 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO .............................................................................................. 15 
OUTRAS MEDICAÇÕES E SUBSTÂNCIAS ..................................................................................... 19 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO ..................................................................................... 19 
1. ESTIMULAÇÃO COGNITIVA ..................................................................................................... 20 
2. ESTIMULAÇÃO SOCIAL ............................................................................................................ 21 
3. ESTIMULAÇÃO FÍSICA ............................................................................................................. 22 
4. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ............................................................................................... 22 
5. TRATAMENTOS ESPECÍFICOS PARA PROBLEMAS ESPECÍFICOS ............................................ 22 
FATORES NUTRICIONAIS ............................................................................................................ 23 
DICAS PARA PACIENTES COM ALZHEIMER ................................................................................ 26 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................. 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
O envelhecimento acarreta mudanças no organismo do indivíduo e traz consigo 
algumas doenças. Entre as alterações relacionadas à idade, estão as dos cinco sentidos: 
visão, audição, olfato, paladar e tato. 
Neste curso você estará conhecendo melhor à doença de Alzheimer e sabendo 
como lidar com ela. 
 
ALZHEIMER 
 
A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do 
tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. 
Talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “esclerose” ou 
“caduquice”. 
Seu nome oficial refere-se ao médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a 
doença, em 1906. Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma 
mulher saudável que, aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de 
memória, desorientação, distúrbio de linguagem (com dificuldade para compreender e 
se expressar), tornando-se incapaz de cuidar de si. Após o falecimento de Auguste, aos 
55 anos, o Dr. Alzheimer examinou seu cérebro e descreveu as alterações que hoje são 
conhecidas como características da doença. 
Não se sabe por que a Doença de Alzheimer ocorre, mas são conhecidas algumas 
lesões cerebrais características dessa doença. As duas principais alterações que se 
apresentam são as placas senis decorrentes do depósito de proteína beta-amiloide, 
anormalmente produzida, e os emaranhados neurofibrilares, frutos da hiperfosforilação 
da proteína tau. Outra alteração observada é a redução do número das células nervosas 
(neurônios) e das ligações entre elas (sinapses), com redução progressiva do volume 
cerebral. 
 
4 
 
FATORES DE RISCO 
 
A idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento de demência da 
Doença de Alzheimer (DA). Após os 65 anos, o risco de desenvolver a doença dobra a 
cada cinco anos. 
As mulheres parecem ter risco maior para o desenvolvimento da doença, mas 
talvez isso aconteça pelo fato de elas viverem mais do que os homens. 
Os familiares de pacientes com DA têm risco maior de desenvolver essa doença 
no futuro, comparados com indivíduos sem parentes com Alzheimer. No entanto, isso 
não quer dizer que a doença seja hereditária. 
Embora a doença não seja considerada hereditária, há casos, principalmente 
quando a doença tem início antes dos 65 anos, em que a herança genética é importante. 
Esses casos correspondem a 10% dos pacientes com Doença de Alzheimer. 
Pessoas com histórico de complexa atividade intelectual e alta escolaridade 
tendem a desenvolver os sintomas da doença em um estágio mais avançado da atrofia 
cerebral, pois é necessária uma maior perda de neurônios para que os sintomas de 
demência comecem a aparecer. Por isso, uma maneira de retardar o processo da doença 
é a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida. 
Outros fatores importantes referem-se ao estilo de vida. São considerados fatores 
de risco: hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e sedentarismo. Esses fatores 
relacionados aos hábitos são considerados modificáveis. Alguns estudos apontam que se 
eles forem controlados podem retardar o aparecimento da doença. 
 A doença de Alzheimer se caracteriza por uma deterioração progressiva das 
funções intelectuais, transformando a evolução da doença em algo muito variável. Em 
alguns casos, a evolução é muito rápida – menos de um ano; já em outros, essa 
deterioração pode levar mais de 15 anos.É importante lembrar que a evolução dos 
sintomas não é igual para todos, e que cada etapa pode se desenvolver gradualmente ao 
longo dos anos. 
Estudos recentes demonstram que essas alterações cerebrais já estariam 
instaladas antes do aparecimento de sintomas demenciais. Por isso, quando aparecem 
as manifestações clínicas que permitem o estabelecimento do diagnóstico, diz-se que 
teve início a fase demencial da doença. 
As perdas neuronais não acontecem de maneira homogênea. As áreas 
comumente mais atingidas são as de células nervosas (neurônios) responsáveis pela 
memória e pelas funções executivas que envolvem planejamento e execução de funções 
complexas. Outras áreas tendem a ser atingidas, posteriormente, ampliando as perdas. 
A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, 
orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando 
diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os 
sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família. 
 
5 
 
 
DIAGNÓSTICO 
É muito comum que os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer (DA) sejam 
confundidos com o processo de envelhecimento normal. Essa confusão tende a adiar a 
busca por orientação profissional e, não tão raro, a doença é diagnosticada tardiamente. 
Recomenda-se que, diante dos primeiros sinais, as famílias procurem profissionais e/ou 
serviços de saúde especializados para diagnóstico precoce no estágio inicial da doença, o 
que favorecerá a evolução e o prognóstico do quadro. 
Nos quadros de demência da Doença de Alzheimer, normalmente observa-se um 
início lento dos sintomas (meses ou anos) e uma piora progressivadas funções cerebrais. 
A certeza do diagnóstico só pode ser obtida por meio do exame microscópico do 
tecido cerebral do doente após seu falecimento. Antes disso, esse exame não é indicado, 
por apresentar riscos ao paciente. Na prática, o diagnóstico da Doença de Alzheimer é 
clínico, isto é, depende da avaliação feita por um médico, que irá definir, a partir de 
exames e da história do paciente, qual a principal hipótese para a causa da demência. 
Exames de sangue e de imagem, como tomografia ou, preferencialmente, 
ressonância magnética do crânio, devem ser realizados para excluir a possibilidade de 
outras doenças. 
Faz parte da bateria de exames complementares uma avaliação aprofundada das 
funções cognitivas. A avaliação neuropsicológica envolve o uso de testes psicológicos 
para a verificação do funcionamento cognitivo em várias esferas. Os resultados, 
associados a dados da história e da observação do comportamento do paciente, 
permitem identificar a intensidade das perdas em relação ao nível prévio, e o perfil de 
funcionamento permite a indicação de hipóteses sobre a presença da doença. 
O mapeamento pode ser útil ainda para a programação do tratamento de 
estimulação cognitiva, que considera as habilidades que merecem investimentos para 
serem preservadas e aquelas que precisam ser compensadas. 
A Doença de Alzheimer não deve ser a principal hipótese para o quadro demencial 
quando houver evidências de outras doenças que justifiquem a demência (por exemplo, 
doença vascular cerebral ou características típicas de outras causas de demência), ou 
quando há uso de medicação que possa prejudicar a cognição. 
É reconhecida uma fase da Doença de Alzheimer anterior ao quadro de demência. 
Essa fase é chamada de comprometimento cognitivo leve devido à Doença de Alzheimer. 
Essa hipótese é feita quando ocorre alteração cognitiva relatada pelo paciente ou por um 
informante próximo, com evidência de comprometimento, mas ainda há a preservação 
da independência nas atividades do dia a dia. 
Pode haver problemas leves para executar tarefas complexas anteriormente 
habituais, tais como pagar contas, preparar uma refeição ou fazer compras. O paciente 
 
6 
 
pode demorar mais para executar atividades ou ser menos eficiente e cometer mais 
erros. No entanto, ainda é capaz de manter sua independência com mínima assistência. 
Não é possível saber se pacientes que apresentam esse quadro evoluirão para a 
demência. 
Muitos pacientes apresentam um comprometimento cognitivo leve que não tem 
como causa a Doença de Alzheimer, e muitos não evoluem para a demência, mas é 
importante que o paciente e seu familiar procurem um profissional para a avaliação 
cuidadosa e seguimento. 
Uma novidade nas pesquisas científicas é a análise de biomarcadores de beta-
amiloide (das placas senis) e de proteína tau (dos emaranhados neurofibrilares) que estão 
sendo estudados para auxiliar no diagnóstico preciso da Doença de Alzheimer. Porém, 
essa análise ainda não é indicada para a prática clínica. Por enquanto, ela está restrita a 
pesquisas. No campo das pesquisas na área da genética, sabe-se que alguns genes estão 
relacionados a maior risco de desenvolvimento da doença. 
 
EXAME DE MARCADORES BIOLÓGICOS 
O diagnóstico da Doença de Alzheimer continua sendo clínico, mas a diferença 
verificada desde o início da atual década foi a constatação de que marcadores biológicos 
podem auxiliar a tornar o diagnóstico da DA mais preciso. Os marcadores biológicos que 
passam a fazer parte da investigação clínica são o beta-amiloide e a proteína fosfo-tau. A 
proteína beta-amiloide, como se sabe, é acumulada nas placas senis, um dos marcos 
patológicos da doença. Essa proteína é produzida normalmente no cérebro e há 
evidências de que quantidades muito pequenas dela são necessárias para manter os 
neurônios viáveis. O problema na DA é que sua produção aumenta muito e moléculas 
acumulam-se como oligômeros, levando à alteração nas sinapses, o primeiro passo para 
a série de eventos que leva à perda de neurônios e aos sintomas da doença. 
Normalmente, a beta-amiloide é eliminada pelo liquor, mas na DA sua 
acumulação no cérebro faz com que sua concentração no liquor caia. Simultaneamente, 
ocorre fosforilação da proteína tau, que forma os emaranhados neurofibrilares dentro 
dos neurônios, que é outra alteração patológica conhecida da DA. Com a morte neuronal, 
a fosfo-tau é eliminada pelo liquor, aumentando sua concentração. Dessa forma, na DA 
ocorre diminuição da concentração de beta-amiloide e aumento da concentração de 
fosfo-tau no liquor. 
É necessário ter em mente algumas implicações desse exame: 
A alteração das concentrações de marcadores por si não garante o diagnóstico de 
DA, que deve ter a correlação com sintomas clínicos. 
Essas alterações podem ser úteis no diagnóstico diferencial entre DA e outras 
demências, quando o que ocorre com frequência é a superposição de sintomas. 
 
7 
 
Com os marcadores biológicos, é possível fazer o diagnóstico da doença 
prodrômica(e o conjunto de sinais e sintomas) , isto é, de pessoas com queixa e 
dificuldade objetivamente verificadas, mas que não preenchem os critérios para o 
diagnóstico de demência como, por exemplo, as que não têm prejuízo em suas 
atividades. Pessoas com doença prodrômica têm chance muito elevada de vir a 
desenvolver a demência da DA. 
Essa mudança nos paradigmas do diagnóstico levou também a uma mudança na busca 
de novos tratamentos, que agora são dirigidos para a produção e agregação de moléculas 
de beta-amiloide e para a inibição da produção de fosfo-tau. 
 
A DOENÇA DE ALZHEIMER ANTES DOS SINTOMAS 
 
Os marcadores biológicos e os estudos sistemáticos do cérebro deixaram claro 
que, por um período de 15 a 20 anos, estão acontecendo alterações no cérebro antes do 
diagnóstico da demência da Doença de Alzheimer, ainda que seja em sua fase inicial. 
Assim, poderíamos falar em: 
 
Envelhecimento normal: não há alterações clínicas ou queixa de mau 
funcionamento cognitivo. Perdas referentes ao processo de envelhecimento envolvem 
principalmente alterações físicas e sensoriais. 
 
Doença pré-clínica: as pessoas não apresentam alteração clínica alguma e sua 
avaliação clínica será normal, exceto no final desta fase, quando testes de memória e de 
outras áreas da cognição podem mostrar alterações muito sutis. Por outro lado, verifica-
se uma mudança nos marcadores biológicos, com queda na concentração de beta-
amiloide e aumento na concentração de fosfo-tau. Exame de ressonância com marcador 
para beta-amiloide mostrará que esta substância está se acumulando no cérebro. A não 
ser por esses exames especiais, e que ainda estão disponíveis em poucos lugares, não se 
pode fazer o diagnóstico de doença pré-clínica. 
 
Doença prodrômica: aqui começam as queixas de memória, que se tornarão mais 
acentuadas ao longo do tempo. A avaliação clínica mostra objetivamente que há 
alteração, a mais comum sendo nos testes de memória. Nesta fase, a ressonância com 
marcador para beta-amiloide mostra maior acúmulo e a ressonância convencional 
começa a mostrar atrofia cerebral, particularmente para os hipocampos, que constituem 
uma área central da memória. Nesta fase, as pessoas continuam com suas atividades e, 
portanto, não se pode falar em demência, apesar de no final desta fase manterem as 
atividades, principalmente as mais complexas, que requerem mais memória e 
planejamento, como gerenciar finanças ou planejar viagens, que exigem um esforço 
maior. Para essas pessoas, portanto, o diagnóstico pode ser feito pelo exame clínico, 
ajudado pelo exame de liquor e pela ressonância de cérebro. 
 
Demência da Doença de Alzheimer: a DA, como a conhecemos, envolve perdas 
significativas de capacidades com interferência nas atividades cotidianas. 
Nesse sentido, as mudanças previsíveis para diagnóstico e tratamento da DA serão: 
 
8 
 
O tratamento será mais precoce, preferencialmente na fase prodrômica. 
Caso se chegue de fato a medicações mais eficientes,então a perspectiva para as pessoas 
com DA mudará radicalmente. 
 
DEMÊNCIA 
A demência é uma doença mental caracterizada por prejuízo cognitivo que pode 
incluir alterações de memória, desorientação em relação ao tempo e ao espaço, 
raciocínio, concentração, aprendizado, realização de tarefas complexas, julgamento, 
linguagem e habilidades visuais-espaciais. Essas alterações podem ser acompanhadas por 
mudanças no comportamento ou na personalidade (sintomas neuropsiquiátricos). 
Os prejuízos, necessariamente, interferem com a habilidade no trabalho ou nas 
atividades usuais, representam declínio em relação a níveis prévios de funcionamento e 
desempenho e não são explicáveis por outras doenças físicas ou psiquiátricas. Muitas 
doenças podem causar um quadro de demência. Entre as várias causas conhecidas, a 
Doença de Alzheimer é a mais frequente. 
Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença 
de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem 
diagnóstico. 
A doença de Alzheimer causa a morte das células nervosas e perda de tecido em 
todo o cérebro. Com o passar do tempo, o cérebro encolhe muito, o que afeta quase 
todas as suas funções. 
Estas imagens mostram: 
 Um cérebro sem a doença 
 Um cérebro com Alzheimer em estágio avançado 
 Uma comparação entre os dois cérebros 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui temos outra imagem para comparar como a enorme perda de células altera todo o 
cérebro na doença de Alzheimer em estágio avançado. Este slide mostra uma "corte" 
transversal pela metade do cérebro entre os ouvidos. 
 
•Um cérebro 
sem a 
doença 
Um cérebro com 
Alzheimer em 
estágio avançado 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No cérebro com Alzheimer: 
O córtex encolhe, danificando as regiões envolvidas com os pensamentos, planos 
e lembranças. 
Esse encolhimento é principalmente grave no hipocampo, uma região do córtex 
que exerce papel importante na formação de novas lembranças. 
Os ventrículos (espaços preenchidos por fluido dentro do cérebro) ficam maiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os cientistas também podem ver os efeitos terríveis da doença de Alzheimer 
quando analisam tecido cerebral com o microscópio: 
Ventrículos 
HIPOCAMPO 
O córtex encolhe 
Córtex 
 
10 
 
 
O tecido com Alzheimer possui um número bem menor de células nervosas e de 
sinapses do que um cérebro saudável. 
As placas, depósitos anormais de fragmentos de proteína, se agrupam entre as 
células nervosas. 
As células nervosas mortas e prestes a morrer contém emaranhados 
neurofibrilares, que são formados por filamentos torcidos de outra proteína. 
Os cientistas não sabem ao certo o que causa a morte de células e a perda de 
tecido em um cérebro com Alzheimer, mas as placas e emaranhados são os principais 
suspeitos. 
 
 
 
 
 
11 
 
As placas e emaranhados (mostrados nas regiões sombreadas em azul) tendem 
a se espalhar por todo o córtex em um padrão previsível de acordo com o avanço da 
doença de Alzheimer. 
A velocidade de progressão varia muito. As pessoas com Alzheimer vivem, em 
média, oito anos, mas algumas pessoas podem sobreviver por até 20 anos. O curso da 
doença depende, em parte, da idade da pessoa quando a doença foi diagnosticada e se 
a pessoa possui outros problemas de saúde. 
Com a finalidade de ajudar os familiares a compreenderem as mudanças que 
ocorrem durante a evolução da doença, podemos dividir em 3 fases: leve, moderado e 
severo 
1º estágio – leve 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos estágios iniciais, antes que os sintomas possam ser detectados com os testes 
atuais, as placas e emaranhados começam a se formar nas regiões do cérebro envolvidas 
O estágio inicial raramente é percebido. Parentes e amigos (e, às vezes, os 
profissionais) veem isso como "velhice", apenas uma fase normal do processo do 
envelhecimento. Como o começo da doença é gradual, é difícil ter certeza exatamente 
de quando a doença começa. Esse estágio tem uma duração aproximada de quatro anos, 
onde podemos observar: 
 Alterações da memória; 
 Dificuldade para aprender coisas novas; 
 Ter problemas com a propriedade da fala (problemas de linguagem). 
 Desorientação espacial: o paciente não reconhece bem o lugar onde está. 
Aprendizagem e 
memória 
Pensamento e 
planejamento 
 
 
12 
 
 Mudanças de humor e sintomas de depressão ou ansiedade, como apatia, perda 
de iniciativa, etc. 
 Nesta fase, a linguagem, as habilidades motoras e a percepção continuam bem. O 
doente é capaz de manter uma conversa, é sociável e compreende a comunicação, 
como gestos, entonação, etc. 
 Ter perda significativa de memória – particularmente das coisas que acabam de 
acontecer. 
 Não saber a hora ou o dia da semana. 
 Ficar perdida em locais familiares. 
 Ter dificuldade na tomada de decisões. 
 Ficar inativa ou desmotivada. 
 Reagir com raiva incomum ou agressivamente em determinadas ocasiões. 
 Apresentar perda de interesse por hobbies e outras atividades 
 Nos estágios de leve , as regiões do cérebro importantes 
para memória e pensamento e planejamento desenvolvem mais placas e 
emaranhados que estavam presentes nos estágios iniciais. Como resultado 
disso, os indivíduos desenvolvem problemas com a memória e o pensamento 
graves a ponto de interferir no trabalho ou na vida social. Eles também podem 
ficar confusos e ter dificuldades ao lidar com dinheiro, ao se expressarem e para 
organizarem os pensamentos. Muitas pessoas com Alzheimer são 
diagnosticadas durante estes estágios. 
 
2º estágio moderado de Alzheimer 
As placas e os emaranhados também se espalham para regiões envolvidas com: 
 Fala e compreensão de discurso 
 Percepção de onde o corpo está em relação aos objetos ao seu redor 
Conforme a doença de Alzheimer avança, os indivíduos podem passar por alterações 
na personalidade e no comportamento e apresentar dificuldades para reconhecer 
amigos e familiares. 
 
 
 
 
 
 
Pensamento e 
Planejamento 
Memória 
Fala e compreensão do 
discurso 
Percepção de onde o 
corpo está em relação 
aos objetos ao seu 
redor 
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13 
 
A duração desse estágio pode durar de dois até dez anos. É onde ocorrem as 
alterações mais importantes do funcionamento do cérebro, com a aparição dos sintomas 
mais chamativos. Como a doença progride, as limitações ficam mais claras e mais graves. 
A pessoa com demência tem dificuldade com a vida no dia a dia. Na fase moderada, são 
comuns dificuldades mais evidentes com atividades do dia a dia, com prejuízo de 
memória, com esquecimento de fatos mais importantes, nomes de pessoas próximas, 
incapacidade de viver sozinho, incapacidade de cozinhar e de cuidar da casa, de fazer 
compras, dependência importante de outras pessoas, necessidade de ajuda com a 
higiene pessoal e autocuidados, maior dificuldade para falar e se expressar com clareza, 
alterações de comportamento (agressividade, irritabilidade, inquietação), ideias sem 
sentido (desconfiança, ciúmes) e alucinações (ver pessoas, ouvir vozes de pessoas que 
não estão presentes). 
 Afasia- O doente começa a ter dificuldades na fala e linguagem. 
 Apraxia – O doente tem dificuldades em realizar funções básicas já aprendidas, 
como se vestir e utilizar talheres. 
 Perda parcial da capacidade de reconhecimento, mas ainda consegue recordar de 
ambientes familiares e de orientações pessoais, como seu nome, idade e lugar de 
nascimento. Ainda recorda de seu cônjuge e parentes. 
 É descuidado com sua higiene pessoal. Fica confuso em relação as suas memórias, 
dizendo lembrar ou reconhecer algo que não conhece. 
 Pode ficar muito desmemoriada, especialmente com eventos recentes e nomes 
das pessoas. 
 Pode não gerenciar mais viver sozinha, sem problemas. 
 É incapaz de cozinhar, limpar ou fazer compras. 
 Pode ficar extremamente dependente de um membro familiar e do cuidador. 
 Necessitade ajuda para a higiene pessoal, isto é, lavar-se e vestir-se. 
 A dificuldade com a fala avança. 
 Apresenta problemas como perder-se e de ordem de comportamento, tais como 
repetição de perguntas, gritar, agarrar-se e distúrbios de sono. 
 Perde-se tanto em casa como fora de casa. 
 Pode ter alucinações (vendo ou ouvindo coisas que não existem). 
 Começam as manifestações neurológicas em forma de debilidade muscular, 
como alterações de postura, caminhada, entre outros. 
 Aparecimento de sinais psicóticos, como alucinações e ilusões. 
 Depende cada vez mais da presença de um cuidador. O doente perde o 
interesse por passatempos e atividades das quais gostava antes. Ele se mostra 
cansado, sonolento e repete várias vezes os mesmo atos, como dobrar várias 
vezes a mesma peça de roupa. 
 
3º estágio – grave de Alzheimer – indivíduos podem viver de 1 a 5 anos 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No estágio avançado de Alzheimer, a maior parte do córtex está gravemente 
danificada. O cérebro encolhe muito em função da morte de células em todo o órgão. As 
pessoas perdem a capacidade de se comunicarem, de reconhecerem a família e as 
pessoas queridas e de cuidarem de si mesmas. Nesse ponto os sintomas cerebrais se 
agravam, acentuando a rigidez muscular e a resistência a alteração de postura. Podem 
surgir tremores e crises epiléticas. Os pacientes se mostram profundamente apáticos, 
perdendo as capacidades automáticas adquiridas, como a de tomar banho, se vestir 
sozinho, andar ou comer. 
O estágio avançado é o mais próximo da total dependência e da inatividade. 
Distúrbios de memória são muito sérios e o lado físico da doença torna-se mais óbvio. A 
pessoa pode: 
 Apresenta uma certa perda de resposta a dor; 
 Aparecimento de incontinência urinária e fecal; 
 Os pacientes ficam acamados, com alimentação assistida, dependendo 
totalmente dos cuidadores. 
 Ter dificuldades para comer. 
 Ficar incapacitada para comunicar-se. 
 Não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares. 
 Ter dificuldade de entender o que acontece ao seu redor. 
 É incapaz de encontrar o seu caminho de volta para a casa. 
 Ter dificuldade para caminhar. 
 Ter dificuldade na deglutição. 
 Ter incontinência urinária e fecal. 
 Manifestar comportamento inapropriado em público. 
 Ficar confinada a uma cadeira de rodas ou cama. 
Fala e compreensão 
de discurso. 
 
15 
 
Na fase grave, observa-se prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de 
registro de dados e muita dificuldade na recuperação de informações antigas como 
reconhecimento de parentes, amigos, locais conhecidos, dificuldade para alimentar-se 
associada a prejuízos na deglutição, dificuldade de entender o que se passa a sua volta, 
dificuldade de orientar-se dentro de casa. Pode haver incontinência urinária e fecal e 
intensificação de comportamento inadequado. Há tendência de prejuízo motor, que 
interfere na capacidade de locomoção, sendo necessário auxílio para caminhar. 
Posteriormente, o paciente pode necessitar de cadeira de rodas ou ficar acamado. 
 
TRATAMENTO 
Até o momento, não existe cura para a Doença de Alzheimer. Os avanços da 
medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade 
de vida melhor, mesmo na fase grave da doença. 
As pesquisas têm progredido na compreensão dos mecanismos que causam a 
doença e no desenvolvimento das drogas para o tratamento. Os objetivos dos 
tratamentos são aliviar os sintomas existentes, estabilizando-os ou, ao menos, 
permitindo que boa parte dos pacientes tenha uma progressão mais lenta da doença, 
conseguindo manter-se independentes nas atividades da vida diária por mais tempo. Os 
tratamentos indicados podem ser divididos em farmacológico e não farmacológico. 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
Tabela dos medicamentos mais usados 
Os principais remédios para tratar o Alzheimer, disponíveis no SUS ou por 
particular, são: 
 Para que serve Exemplo de medicamento 
Anticolinesterásicos Atrasar a progressão da doença 
e diminuir sintomas 
Donepezila, 
Rivastigmina(Exelon), 
Galantamina 
Memantina Diminuir os sintomas da doença -- 
Antipsicótico Para equilibrar os 
comportamentos, evitando a 
excitação e agitação e evitar 
delírios e alucinações 
Olanzapina, Quetiapina, 
Risperidona 
 
16 
 
Ansiolítico Para controlar a ansiedade e 
dormir 
Clorpromazina, 
Alprazolam, Zolpidem 
Antidepressivos Para estabilizar o humor e 
emoções 
Sertralina, Nortriptilina, 
Mirtazapina, Trazodona 
 
 
 
Portadores do mal de Alzheimer contam com um aliado no combate à doença. A 
novidade é um adesivo transdérmico (que passa pela pele) que substitui a medicação via 
oral e dá qualidade de vida aos pacientes. 
O adesivo, chamado de Exelon Patch, é vendido com prescrição médica e deve ser 
aplicado uma vez ao dia em qualquer parte do corpo. O medicamento substitui os dois 
comprimidos diários do método tradicional de tratamento. 
 
 Segundo estimativa da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer), 50% dos 
portadores de Alzheimer no Brasil – cerca de um milhão de pessoas – adotaram o adesivo 
como tratamento para a doença. “A vantagem é que reduz-se os efeitos colaterais 
gastrointestinais comuns às terapias orais, como náuseas e vômitos, que muitas vezes 
são causados pela ingestão de uma grande quantidade de comprimidos”, explica Viviane 
Abreu, presidente da Abraz. 
 
O geriatra Antônio Spinacci Roveri diz que o adesivo pode ser um grande aliado 
do paciente porque permite o controle visual da aplicação – muitos doentes se esquecem 
de tomar o comprimido, já que a perda de memória é uma das conseqüências da doença. 
“É importante também fazer um rodízio do local de aplicação do adesivo para evitar que 
ocorra irritação na pele”, diz Antônio. 
O mecanismo de atuação do Exelon Patch, que custa R$ 450, é o mesmo das drogas orais. 
 
17 
 
Ele libera gradativamente a rivastigmina, usada na contenção sintomática da doença. 
 
 Alto custo dificulta comercialização o preço do medicamento – produzido no 
Brasil pelo laboratório Novartis – ainda assusta quem precisa da medicação. Uma caixa 
com 30 adesivos, que dura um mês, custa cerca de R$ 450. “Desde que foi lançado, no 
ano passado, a venda vem crescendo, mas ainda não é muito grande por causa do valor”, 
afirma a balconista Eliege Gismonte. A rivastigmina em comprimido é distribuída 
gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o que não ocorre com o adesivo, que 
só é vendido em farmácias. 
 
 “É por isso que a adesão não atingiu índices maiores”, diz Viviane, da Abraz. O 
mal de Alzheimer não tem cura e é a terceira maior causa de mortes entre idosos no 
Brasil, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 
Caracterizada como uma forma de demência que afeta a memória, o humor, o 
comportamento e as habilidades motoras, a doença degenera o cérebro 
progressivamente. 
IMPORTANTE: somente um adesivo deve ser aplicado por vez. Você deve remover 
o Exelon® Patch do dia anterior antes de aplicar o próximo. Não corte o adesivo em 
pedaços. 
Exelon 
Onde aplicar o Exelon® Patch? 
Antes de aplicar o Exelon® Patch, certifique-se de que sua pele esteja: 
 Limpa, seca e sem pelos; 
 Sem nenhum pó, óleo, hidratante ou loção que possa interferir na aderência 
apropriada do adesivo a sua pele; 
 Sem cortes, erupções e/ou irritações. 
A cada 24 horas remova com cuidado qualquer adesivo de Exelon® Patch 
existente antes de colocar um novo. Ter vários adesivos em seu corpo poderia expô-lo a 
uma quantidade excessiva deste medicamento, o que pode ser potencialmente perigoso. 
Aplicar APENAS UM adesivo por dia em APENAS UM dos seguintes locais (mostrados nas 
figuras abaixo): 
 parte superior do braço, esquerdo ou direito, ou 
 peito, lado esquerdo ou direito, ou 
 parte superior das costas, lado esquerdo ou direito ou 
 parte inferior das costas, lado esquerdo ou direito. Evite lugaresonde o adesivo 
pode ser deslocado por roupa apertada. 
 
18 
 
 
Na Doença de Alzheimer, acredita-se que parte dos sintomas decorra de 
alterações em uma substância presente no cérebro chamada de acetilcolina, que se 
encontra reduzida em pacientes com a doença. Um modo possível de tratar a doença é 
utilizar medicações que inibam a degradação dessa substância. 
A primeira medicação, testada há mais de 30 anos, foi a fisostigmina, que apesar 
de proporcionar melhora da memória foi inutilizada por provocar muitos efeitos 
colaterais. 
A primeira droga utilizada em larga escala e aprovada pela agências reguladoras, 
em 1993, foi a tacrina. Porém, essa medicação caiu em desuso com o advento de novas 
medicações, pela dificuldade na administração e pelo risco de complicações e efeitos 
adversos. 
As medicações que atuam na acetilcolina, e que estão aprovadas para uso no 
Brasil nos casos de demências leve e moderada, são a rivastigmina, a donepezila e a 
galantamina (conhecidas como inibidores da acetilcolinesterase ou anticolinesterásicos). 
As vantagens e as desvantagens de cada medicação e o modo de administração 
devem ser discutidos com o médico que acompanha o paciente. Teoricamente, a 
resposta esperada com o uso dessas medicações é uma melhora inicial dos sintomas, que 
será perdida com a progressão da doença, mas há evidências de que essas drogas podem 
estabilizar parcialmente essa progressão, de modo que a evolução torne-se mais lenta. 
Parte superior do braço direito ou esquerdo Lado direito ou esquerdo do peito 
Lado Frente 
OU OU 
Costas Costas 
OU OU 
Costas superior direito ou esquerdo Costas inferior direito ou esquerdo 
 
19 
 
Os efeitos positivos, que visam à melhoria ou à estabilização, foram demonstrados 
para a cognição, o comportamento e a funcionalidade. A resposta ao tratamento é 
individual e muito variada. 
A memantina é outra medicação aprovada para o tratamento da demência da 
Doença de Alzheimer. Ela atua reduzindo um mecanismo específico de toxicidade das 
células cerebrais. É possível também que facilite a neurotransmissão e a 
neuroplasticidade. O uso da memantina, isoladamente ou associada aos 
anticolinesterásicos, é indicado no tratamento das pessoas com Doença de Alzheimer nas 
fases moderada a grave. 
Para o tratamento da demência da Doença de Alzheimer nas fases leve a 
moderada, até o momento, a memantina tem demonstrado resultados conflitantes entre 
os estudos. Portanto, não há respaldo na literatura científica para o uso da memantina 
nos estágios iniciais da Doença de Alzheimer. 
Os sintomas comportamentais e psicológicos podem ser tratados com 
medicações específicas e controladas. Muitas medicações, com expectativa de bons 
resultados, podem ser indicadas para o tratamento e o controle de agitação, 
agressividade, alterações do sono, depressão, ansiedade, apatia, delírios e alucinações. 
É importante que doses e horários das medicações prescritas sejam seguidas com 
rigor. Alterações ou reações não esperadas devem ser comunicadas ao médico 
responsável pelo tratamento, para possíveis ajustes. É terminantemente desaconselhável 
que pacientes ou familiares testem modificações, sob risco de efeitos indesejáveis e 
prejuízo no controle de sintomas. 
 
OUTRAS MEDICAÇÕES E SUBSTÂNCIAS 
Não são incomuns prescrições de outras substâncias e medicações para o 
tratamento da demência da Doença de Alzheimer. As evidências, até o momento, são de 
ineficácia do tratamento com ginkgobiloba, selegilina, vitamina E, Ômega 3, redutores da 
homocisteína, estrogênio, anti-inflamatórios e estatina. Sendo assim, o uso dessas 
substâncias e medicações, com fim específico de tratamento para a demência, não é 
recomendado. 
 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 
Há evidências científicas que indicam que atividades de estimulação cognitiva, 
social e física beneficiam a manutenção de habilidades preservadas e favorecem a 
funcionalidade. 
 
20 
 
O treinamento das funções cognitivas como atenção, memória, linguagem, 
orientação e a utilização de estratégias compensatórias são muito úteis para 
investimento em qualidade de vida e para estimulação cognitiva. 
Pacientes mais ativos utilizam o cérebro de maneira mais ampla e frequente e 
sentem-se mais seguros e confiantes quando submetidos a tarefas prazerosas e 
alcançáveis. A seleção, frequência e distribuição de tarefas deve ser criteriosa e, 
preferencialmente, orientada por profissionais. 
Com o intuito de auxiliar os pacientes, algumas famílias ou cuidadores tendem a 
sobrecarregá-los com atividades que julgam poder ajudar no tratamento, 
desfavorecendo resultados e correndo o risco de criar resistência ou de tornar o 
ambiente tenso. 
A qualidade e a quantidade de estímulos devem ser monitoradas e avaliadas a 
partir da resposta dos pacientes. É de fundamental importância para a adesão às 
propostas que essas atividades sejam agradáveis e compatíveis com as capacidades dos 
pacientes. 
O intuito dos tratamentos não farmacológicos não é fazer com que a pessoa com 
demência volte a funcionar como antes da instalação da doença, mas que funcione o 
melhor possível a partir de novos e evolutivos parâmetros. 
Quando estimulados e submetidos a atividades que conseguem realizar, os 
pacientes apresentam ganho de autoestima e iniciativa, e assim tendem a otimizar o uso 
das funções ainda preservadas. 
As intervenções oferecidas podem ser de três áreas diversas. Quando 
combinadas, podem obter melhores resultados. Embora sejam importantes, sugere-se 
cautela na oferta de tratamento com intervalo entre atividades. 
 
1. ESTIMULAÇÃO COGNITIVA 
Consiste em atividades ou programas de intervenção que visam a potencializar as 
habilidades cognitivas mediante a estimulação sistemática e continuada em situações 
práticas que requerem o uso de pensamento, raciocínio lógico, atenção, memória, 
linguagem e planejamento. 
O objetivo geral desse tipo de estimulação é minimizar as dificuldades dos 
pacientes a partir de estratégias compensatórias, para que possam fazer uso de recursos 
intelectuais presentes de maneira consistente. Podem ser feitas atividades grupais ou 
individuais. Em ambos os casos, deve-se atentar para as necessidades dos pacientes, para 
situações do dia a dia que promovam autonomia e capacidade decisória, a partir de novas 
estratégias, para o cumprimento de tarefas. 
 
21 
 
Durante as atividades são utilizadas técnicas que resgatam memória antiga, 
exploram alternativas de aprendizado, promovem associação de ideias, exigem raciocínio 
e atenção dirigida, favorecem planejamento com sequenciamento em etapas e 
antecipação de resultados e consequências, proporcionam treino de funções motoras e 
oferecem controle comportamental relacionado aos impulsos e reações. 
Pode ser praticada em tarefas variadas como jogos, desafios mentais, treinos 
específicos, construções, reflexões, resgate de histórias e uso de materiais que 
compensem dificuldades específicas (por exemplo, calendário para problemas de 
orientação temporal). 
 
2. ESTIMULAÇÃO SOCIAL 
São iniciativas que priorizam o contato social dos pacientes estimulando as 
habilidades de comunicação, convivência e afeto, promovendo integração e evitando a 
apatia e a inatividade diante de dificuldades. Além de intervenções em grupo para 
estimulação cognitiva e física, podem ser realizadas atividades de lazer, culturais, 
celebração de datas importantes e festivas. 
É essencial que sejam organizadas a partir das experiências anteriores do paciente 
e que envolvam temas que despertem seu interesse e motivação. Lugares muito 
movimentados e com muitas pessoas podem dificultar o aproveitamento dos pacientes, 
pois estímulos simultâneos podem deixá-los confusos. Sugere-se que a família observe o 
comportamento de pacientes em situações sociais e que verifique se estão à vontade e 
aproveitando. 
Caso o idoso com Alzheimer tenha dificuldade em acompanhar conversas 
paralelas ou fique agitado com a movimentação, a conduta deve ser ade tornar o 
ambiente mais propício para ele, com menos estímulos simultâneos. Nesse caso, não há 
necessidade de cancelar compromissos, mas de proporcionar ambiente mais calmo e 
com menos pessoas a cada encontro. 
Para o idoso, o contato com a família tende a ser a principal fonte de convívio e 
satisfação a partir de interação social. Diante das dificuldades dos idosos com Alzheimer, 
pode parecer que as alternativas de contato fiquem limitadas a ponto de inviabilizar o 
relacionamento. Isso não é verdade. Há muitas maneiras de relacionamento de qualidade 
com alcance mútuo de satisfação: resgatar histórias antigas, especialmente envolvendo 
lembranças agradáveis e que tenham relevância familiar, contato físico e afetuoso bem 
como acompanhamento de rotina e atividades diárias. São esses os tipos de tarefas que 
o paciente tende a ficar mais à vontade e aproveitar melhor o momento de encontro com 
familiares. 
 
 
22 
 
3. ESTIMULAÇÃO FÍSICA 
A prática de atividade física e de fisioterapia oferece benefícios neurológicos e 
melhora na coordenação, força muscular, equilíbrio e flexibilidade. Contribui para o 
ganho de independência, favorece a percepção sensorial, além de retardar o declínio 
funcional nas atividades de vida diária. Alguns estudos mostram que atividades regulares 
estão associadas a evolução mais lenta da Doença de Alzheimer. Além de alongamentos, 
podem ser indicados exercícios para fortalecimento muscular e exercícios aeróbicos 
moderados, sob orientação e com acompanhamento dirigido. 
 
4. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE 
O ambiente da pessoa com Doença de Alzheimer influencia seu humor, sua 
relação com as pessoas e até sua capacidade cognitiva. Diante de situações agitadas ou 
desorganizadas, pode haver uma tendência à confusão mental que prejudica o 
funcionamento de modo geral. Por isso, oferecer ambiente adequado pode ser uma 
forma de minimizar sintomas, bem como favorecer a qualidade de vida. 
Organizar o ambiente tem como objetivo inibir ou controlar as manifestações de 
sintomas comportamentais como ansiedade e agitação, delírios e alucinações e 
inadequações sociais. O ambiente deve ser tranquilo, com situações previsíveis, evitando 
características que possam ser interpretadas como ameaçadoras. Sugere-se utilizar tom 
de voz ameno e evitar confrontos e conflitos desnecessários, repetitivos e duradouros, 
diminuir e evitar barulhos e ruídos, amenizar estímulos luminosos muito intensos, deixar 
o ambiente claro, limpo e organizado, estabelecer uma rotina estável e simplificada. 
 
5. TRATAMENTOS ESPECÍFICOS PARA PROBLEMAS ESPECÍFICOS 
Nos estágios iniciais da Doença de Alzheimer são esperadas reações emocionais 
negativas, assim como dificuldade de adaptação a mudanças, com prejuízos sociais 
progressivos. Lidar com as perdas associadas ao processo de adoecimento envolve o 
confronto com déficits e, consequentemente, com frustrações. Nessa etapa da doença, 
é esperado que o paciente identifique, pelo menos parcialmente, os prejuízos e tente 
evitá-los. Por isso, pode acontecer de ficar menos motivado para atividades e encontros 
sociais. 
Em fases mais avançadas da doença, em que os sintomas passam a ser mais 
evidentes, o confronto com prejuízos que interferem na autonomia é mais presente. 
Alguns pacientes podem precisar de monitoramento constante, para evitar exposição a 
situações de risco. Em algumas famílias, pode ser necessário o auxílio de cuidadores 
profissionais ou de mais integrantes na equipe de cuidados. 
 
23 
 
Além de auxílio dos cuidadores, podem ser necessários tratamentos específicos, 
envolvendo a busca pela minimização de dificuldades que passam a interferir nas 
atividades diárias. Os tratamentos mais frequentes são os que requerem estímulo à 
locomoção e motricidade, deglutição, comunicação e nutrição. 
A cada etapa da doença, profissionais especializados podem ser indicados para 
minimizar problemas e orientar a família, com o objetivo de favorecer a superação de 
perdas e enfrentar o processo de adoecimento, mantendo a qualidade de contato e 
relacionamento. Muitos são os profissionais que cuidam de pessoas com Doença de 
Alzheimer. Além de médicos (geralmente neurologistas, geriatras, psiquiatras ou clínicos 
gerais), há a atuação de outros profissionais de saúde: psicólogos, enfermeiros, 
terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores, 
educadores físicos, assistentes sociais e dentistas. 
FATORES NUTRICIONAIS 
 
Você irá entender a relação nutricional dos alimentos com a prevenção e o 
tratamento do Alzheimer, conhecendo cada tipo de alimento essencial a saúde. Também 
aprenderá na prática receitas nutritivas e simples de serem feitas, para melhorar a 
alimentação do portador de Alzheimer. 
 
 
 Orientação individualizada e multiprofissional Evitar excesso ou carências 
nutricionais 
 Boa nutrição - Saúde geral e funcionamento cerebral 
 A alimentação saudável é muito importante para o bem estar, disposição 
física e cognição 
 O monitoramento da família é muito importante a fim de favorecer uma 
alimentação balanceada e evitar alterações no apetite, perda de peso ou até 
mesmo fome exagerada 
 
24 
 
 Qualquer alteração no peso ou no apetite, o médico e o nutricionista devem 
ser comunicados para possíveis adequações na dieta. Comida na temperatura 
adequada Oferecer em prato térmico 
 A refeição de ser atraente: cores, utensílios, porções menores 
 Escolher os alimentos certos pode fazer toda a diferença na adoção de hábitos 
saudáveis 
 É necessário protecer o cérebro dos radicais livres, consumindo alimentos 
antioxidantes e anti-inflamatórios 
 Devemos manter uma alimentação saudável e equilibrada, incluindo frutas, 
verduras e legumes, leguminosas, oleaginosas, iogurte e alimentos fonte de 
ômega 3 (peixe, linhaça, chia, nozes) e 9 (azeite, azeitonas, abacate) 
 Devido ao hidroxitirosol, impede a degeneração dos neurônios, retardando o 
envelhecimento cerebral 
 
 
Dicas para uma boa nutrição: 
 
 Monitoramento: é comum esquecer que realizou uma refeição 
 
 Atenção com dificuldades de deglutição e engasgos Saúde bucal 
 Atenção a memória, o paciente pode esquecer que já comeu e querer mais 
uma refeição - controle de horários e rotina 
 Estimule o paciente a comer devagar 
 Mastigação é importante na absorção de nutrientes 
 Com os alimentos certos podemos prevenir doenças, inclusive as 
neurodegenerativas como o Alzheimer 
 
Alimentos: 
 
 Azeite de oliva extra virgem: Fonte de vitamina E, que tem ação antioxidante, 
atuando na reconstrução das fibras nervosas. Ver se está em um frasco escuro, 
verde 
Recomendações: acidez até 0,5% é o ideal 
 
 Amêndoas: Fonte de aminoácidos, selênio e Vitamina E Manutenção da memória 
e do desempenho cognitivo 
 
 Espinafre: Excelente fonte de potássio e magnésio 
Contém luteína, antioxidante que ajuda na prevenção de obstrução arterial 
Outros Couve, taioba 
 
 Linhaça: Além de proteínas e fibras, contém ômega 3 - protetor cardiovascular e 
cerebral 
 
 Tomate: Quanto mais vermelho, mais licopeno, importante antioxidante 
 
25 
 
Consumir sempre aquecido, aumentando sua biodisponibilidade 
 
 Chá verde: Libera catequinas antioxidante com propriedade anti-inflamatória e 
anticancerígena 
 
 Cereais integrais: Fonte de fibras, ajudam na saúde cardiovascular e intestinal, 
mantendo o cérebro irrigado 
 
 Nozes: Fonte de ômega 3 e selênio, contém polifenóides, poderoso anti-
inflamatório, além de ser uma excelente fonte protéica 
 
 
Receitas: 
 
 Bolo nutritivo de banana 
Ingredientes 
 
3 bananas grandes 
2 ovos 
1 xícara de farelo de veia 
1 xícara de iogurte natural 
1 xícara de açúcar mascavo 
2 colheres de sopa de óleo de canola ou óleo de coco 
1/2 xícara de nozes picadas 
1 colher de sopa de fermento 
1 colher de sopa de semente de linhaça dourada 
 1 colher de sopa de semente de chia 
 
 Tomates Recheados 
Ingredientes 
3 tomates italianos 
1/2 molho de espinafre1/2 ricota pequena 
1 cebola pequena ralada 
Manjericão a gosto 
Queijo parmesão ralado a gosto 
3 colheres de sopa de amêndoas em lascas 
6 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem Sal e pimenta do reino a gosto 
 
 Espaguete Delícia 
Ingredientes 
1/4 de pacote de espaguete integral 
2 tomates italianos cortados 
1 cenoura pequena ralada 
1 berinjela pequena picada Folhas de manjericão a gosto 
Azeite de oliva extra virgem a gosto Sal e pimenta do reino a gosto 
 
26 
 
 
 Suco antioxidante 
Ingredientes: 
1/4 de beterraba 
 4 morangos 
1 fatia de melancia 
 
 
 Suco anti-inflamatório 
Ingredientes: 
 1 pera pequena 
10 uvas 
1 xícara de chá verde 
Hortelã a gosto 
 
 Creme de Papaia 
Ingredientes: 
1/2 mamão papaia 
1 colher de sopa de mel 
1 pote de iogurte natural desnatado congelado 
 
 
DICAS PARA PACIENTES COM ALZHEIMER 
6 dicas para o banho da pessoa com Alzheimer 
 
1- Dê sempre o banho no mesmo horário, para a pessoa com alzheimer se 
acostumar a rotina 
2- Sempre avise que está na hora do banho, para reforçar o compromisso com a 
atividade 
3- Coloque fitas adesivas ou pisos antiderrapante dentro e na saída do Box 
 
27 
 
4- Prepare os materiais na seqüência em que serão usados: xampu,sabontes, 
toalhas, etc. 
5- Ao terminar elogie o idoso para reforçar positivamente o banho. 
6- Caso a pessoa se recuse a tomar banho, espere um tempo e a convide novamente 
 
 
 
6 Dicas para dar remédios aos doentes com Alzheimer: 
1. Ofereça uma pílula de cada vez- faça questão de mostrar a pílula para que ele veja 
o que está ingerindo e se sinta mais seguro. 
2. Use copos transparentes. É importante que o doente veja o líquido presente ali e 
sinta-se seguro. 
3. Verifique se o doente engoliu o remédio. É importante sempre verificar se o 
doente engoliu ou cuspiu o medicamento. 
4. Tenha uma rotina de medicamentos. Tente dar remédios sempre no mesmo 
horário. A rotina provoca uma sensação de segurança. 
5. Caso o doente cuspa a medicação: Nesses casos a dica e triturar o remédio e 
misturar nos alimentos ou no suco. 
6. Elogie o doente a cada remédio que ele tomar. Estimule-o positivamente e tente 
fazer com que a pessoa associe a medicação a sensações positivas! 
 
5 dicas para lidar com a falta de apetite da pessoa com Alzheimer 
 
28 
 
1. Veja se a falta de apetite tem relação com os remédios. Diga ao médico a falta de 
apetite do doente e avaliem se a medicação tem algum papel. 
2. Tente fazer alguma atividade antes do horário de comer. Qualquer atividade que 
canse a pessoa com Alzheimer e valida, incluindo tomar um banho. 
3. Confira a temperatura do alimento. Cheque sempre se o alimento não está muito 
quente ou muito frio. 
4. Verifique a deglutição e a mastigação do doente. Dificuldades com isso podem 
ser responsáveis por recusas de alimentos. Consulte um fonoaudiólogo. 
5. Seja criativo no cardápio. Tente formas de adequar os alimentos necessários para 
o doente a pratos que ele sempre gostou. 
 
Formas de lidar com a agressividade da pessoa com Alzheimer 
1. Seja compreensivo: lembre-se que a agressividade e causada pelo Alzheimer e 
não é pessoal. 
2. Não o repreenda: repreender o doente de forma brusca pode piorar a crise. 
Tenha paciência. 
3. Use distrações: tente distrair o idoso com algo que ele goste, como um livro, 
música ou um passeio, por exemplo. 
4. Reduza os estímulos: durante uma crise de agressividade desligue os sons e tvs 
ou convide-o para ir a um cômodo mas calmo. 
5. Não force atividades: caso o doente se recuse a fazer uma atividade, tente 
convencê-lo não obrigá-lo. 
6. Procure um médico: se as crises de agressividade estiverem muito fortes e 
constantes, e hora de consultar um médico. 
 
29 
 
 
5 coisas para nunca fazer com a pessoa com Alzheimer: 
1. Nunca discuta. Sempre diga que concorda! 
2. Nunca argumente. Use algo para distrai-la! 
3. Nunca a deixe com vergonha. Dê incentivos! 
4. Nunca peça para que se lembre. Ajude a recordar! 
5. Nunca diga ”já te disse”. Repita o quanto for necessário! 
 
7 Dicas para o quarto da pessoa com Alzheimer 
1. O quarto deve ser um ambiente tranquilo e relaxante 
2. Evite tapetes e mobílias com padrões confusos e ruídos altos. Isso pode irritar e 
confundir o doente 
3. Utilize cores lisas e sem padrões na decoração do ambiente. 
4. Nas paredes, use cores contrastantes para que a pessoa possa ver com clareza 
onde acaba o chão e começa a parede. 
5. Durante a noite não deixe o quarto completamente escuro. Mantenha um abajur 
ou a luz do corredor acessa, caso o doente queira ir ao banheiro. 
6. Mantenha uma jarra e um copo de plástico com agua próximos a cama do doente. 
Isso evita que ele se levante à noite. 
7. Evite qualquer coisa que possa calçar tropeços e quedas como moveis no centro 
do quarto, tapetes soltos e cadeiras instáveis. 
 
30 
 
 
Atividades físicas para pessoas com Alzheimer 
1. Consulte um médico para avaliar e saber quais são as melhores atividades para o 
idoso. 
2. Exercício diminuem a ansiedade e melhoram a força muscular do doente 
3. Ao praticar atividade física, o idoso se sente útil e isso eleva o bem-estar 
4. Faça um calendário de atividade física e os inclua na rotina da pessoa com 
Alzheimer 
5. Exercícios fazer o idoso se manter mais independente por mais tempo 
6. Além disso, podem reduzir o avanço da doença 
 
5 dicas para organizar a casa da pessoa com Alzheimer: 
1. Evite ambientes com muitos estímulos. Informações demais podem confundir o 
idoso. 
2. Se precisar mudar algo no ambiente. Faça de forma gradativa. 
3. Mantenha os objetos sempre no mesmo local. 
4. Realize as atividades de rotina sempre no mesmo lugar e horário. 
5. Preserve objetos e mobílias que tenham algum significado para a pessoa com 
Alzheimer. 
 
31 
 
 
5 dicas para deixar a pessoa com Alzheimer mais segura em casa: 
1. Evite tapetes e use pisos antiderrapantes para evitar escorregões. 
2. Instale barras de apoio no box e perto do vaso sanitário. 
3. Evite mesinha de centro, que podem calçar tropeços. 
4. Guarde números de emergência em local de fácil acesso. 
5. Informe aos vizinhos que em sua casa mora alguém com Alzheimer 
 
6 frutas para prevenir e tratar o Alzheimer 
1. Cereja: tem vitaminas do complexo B, muito potássio e ajuda também na saúde 
cardiovascular 
2. Morango: ajuda a prevenir a diabetes, fator de risco para o Alzheimer 
3. Roma: forte ação oxidante, combate os radicais livres e reduz perdas cognitivas 
4. Mirtilo: também com ação antioxidante, protege células nervosas e melhora a 
função cerebral 
5. Goji berry: combate os radicais livres e atua também contra doenças crônicas 
6. Framboesa: contem antocianinas, que são anti-inflamatórias e antioxidantes 
 
 
32 
 
 
 
A importância de estimular a independência da pessoa com Alzheimer 
 
1. Se a pessoa ainda tem condições de realizar algumas tarefas sozinha, estimule-a! 
2. Manter o máximo de independência e muito importante para saúde mental. 
3. Atividades do dia a dia como escovar os dentes, calçar sapatos ou regar as plantas 
devem ser encorajadas. 
4. Em caso de dificuldades, ofereça sua ajuda para orientar quanto ao melhor a ser 
feito. 
5. E fique sempre por perto para evitar acidentes. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
Pesquisa em 21/08/2017 àss 8:00, 
http://abraz.org.br/ 
Pesquisa em 20/8/2017 as 9:00 
http://alzheimer360.com/cursos/treinando-o-cerebro-para-prevenir-ou-diminuir-o-
avanco-do-alzheimer 
Pesquisa em 18/8/2017 as 8:00, 
https://brasilidosos.wordpress.com/2008/04/10/laboratorio-lanca-adesivo-inedito-
para-tratamento-de-alzheimer/ 
Pesquisa em 22/8/17 às 10:00, 
http://www.alz.org/brain_portuguese/08.asp 
http://abraz.org.br/

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