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Avaliação Final (Objetiva) - Individual pdf - Literatura Infantojuvenil

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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Objetiva) - Individual
(Cod.:745532)
Peso da Avaliação 3,00
Prova 49157667
Qtd. de Questões 12
Acertos/Erros 11/1
Nota 10,00
Especialistas e educadores defendem o trabalho de leitura apontando três diferentes motivos: ler 
para gostar de ler; ler para conhecer a língua e ler para conhecer o mundo. 
Para tanto, na escola, há que se traçar objetivos e metodologias diferentes, o que implica a escolha de 
textos diversos para serem lidos em momentos variados. No tocante ao papel da escola na formação 
de leitores, analise as sentenças a seguir: 
I- A escola, como espaço social, deveria promover o contato dos alunos com os mais variados 
gêneros textuais. 
II- Como instituição, que sistematiza o conhecimento historicamente construído, deveria estabelecer 
uma interação diferenciada entre os leitores e textos que circulam socialmente. 
III- À escola cabe, tão somente, possibilitar o acesso aos textos clássicos, porque são estes que 
desenvolvem pontos de vista diferentes entre os alunos. 
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A As sentenças I e II estão corretas.
B As sentenças II e III estão corretas.
C As sentenças I e III estão corretas.
D Somente a sentença II está correta.
Ainda que as imagens contidas favoreçam a interpretação, as inferências, a antecipação de 
hipóteses e contribuem ainda para o contato entre a criança e o livro, há estudiosos como Bruno 
Bettelheim (2007) que contestam a imagem sob a alegação de que esta impede a imaginação e a 
fantasia. Com base no argumento de Bettelheim (2007), analise as sentenças a seguir: 
I- A ilustração em textos infantis preenche o imaginário do leitor, não deixando espaço para outras 
possibilidades. 
II- Os livros não deveriam conter ilustrações, pois a criança, ao ler ou ouvir histórias, elaboraria, de 
acordo com sua experiência, as figuras e as imagens do que estaria lendo ou ouvindo. 
III- Um texto perde muito de sua significação quando representado por figuras e situações elaboradas 
por um ilustrador. 
IV- O texto escrito, desprovido de imagem, limita o desenvolvimento cognitivo e atrapalha a 
abstração do jovem leitor. 
Agora, assinale a alternativa CORRETA: 
FONTE: BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise de contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007.
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2
A As sentenças I, III e IV estão corretas.
B Somente a sentença II está correta.
C As sentenças I e IV estão corretas.
D As sentenças I, II e III estão corretas.
O dialogismo foi proposto pelo estudioso Mikhail Bakhtin, cujo conceito permeia a teoria da 
enunciação, bastante enfocada nos estudos de literatura. Sobre a linguagem dialógica, assinale a 
alternativa CORRETA:
A A linguagem dialógica somente ocorre em situações de fala.
B A linguagem é dialógica, porque sua interpretação depende sempre do contexto.
C A linguagem dialógica somente se efetiva quando há o texto escrito.
D A linguagem dialógica pressupõe o outro para que o enunciado se efetive.
Um autor importante da literatura infantil brasileira é Monteiro Lobato, o criador do Sítio do 
Picapau Amarelo e seus personagens, como Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta e o Visconde 
de Sabugosa. Sobre o contexto do Sítio do Picapau Amarelo, analise as sentenças a seguir: 
I- Os personagens revelam um espírito desafiador e heroico. Demonstram inteligência, autonomia e 
emancipação. 
II- Os personagens mirins do sítio enfrentam variados problemas, embrenham-se nas mais variadas 
peripécias. 
III- A personagem Dona Benta, que dirige o sítio, é dependente dos empregados por falta de 
instrução. 
IV- O comportamento da boneca Emília e das crianças, que por vezes ignoram certos limites, confere 
autenticidade a esses personagens. 
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A As sentenças I, II e IV estão corretas.
B As sentenças II e III estão corretas.
C As sentenças I, III e IV estão corretas.
D As sentenças I, II e III estão corretas.
A narrativa infantil, tanto na escola quanto em outros ambientes, deveria sempre estabelecer 
uma relação dialógica, que se dá no momento em que a criança se encontra com o texto que lê. Com 
base nessa afirmação, assinale a alternativa CORRETA:
A dialogicidade nas obras de literatura infantojuvenil ocorre somente quando a leitura se dá fora
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A de sala de aula, pois neste espaço não ocorre a possibilidade de trocar ideias com os demais
colegas acerca da leitura feita.
B A literatura infantojuvenil promove a dialogicidade quando, no enredo dos livros, encontram-se
diálogos entre duas personagens. Caso contrário, o livro não pode ser considerado dialógico.
C A literatura infantojuvenil dá a oportunidade de distrair os alunos, e a dialogicidade ocorre
somente quando, entre eles, discutem o que foi lido.
D A literatura infantojuvenil possibilita aos jovens leitores expectativas, renova a linguagem, a
interpretação de imagens e materializa a dialogicidade entre leitor e texto através do livro.
O ser humano, antes de desenvolver a capacidade intelectual como o conhecimento científico e 
o filosófico, desenvolve uma racionalidade fortemente ligada à compreensão mágica dos fatos, ou 
seja, é um conhecimento mítico, característico do imaginário infantil. Com base nesse pressuposto, 
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
( ) A consciência mítica da criança é relevante para o desenvolvimento da racionalidade. 
( ) Do mundo adulto da racionalidade emana o saber mítico, dispensando, portanto, o contato com a 
arte. 
( ) O saber mítico, de certo modo distante da consciência racional, está presente na arte. 
( ) As narrativas infantis e os contos de fada compensam as verdades dolorosas da racionalidade. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A V - F - V - V.
B F - V - F - F.
C F - F - V - V.
D V - F - F - V.
"Um famoso filósofo alemão do século passado, Frederico Nietzsche, tece uma crítica radical à 
civilização ocidental, dizendo que ela educa os homens para desenvolverem apenas instinto da 
tartaruga. O que quer dizer isso? A tartaruga é o animal que, diante do perigo, da surpresa, recolhe a 
cabeça para dentro de sua casca. Anula, assim, todos os seus sentidos e esconde, também na casca, os 
membros, tentando proteger-se contra o desconhecido. Este é o instinto da tartaruga: defender-se, 
fechar-se ao mundo, recolher-se para dentro de si mesma e, em consequência, nada ver, nada sentir, 
nada ouvir, nada ameaçar. Formar boas tartarugas parece ter sido o objetivo dos processos 
educacionais e políticos de educação desenvolvidos no mundo ocidental nos últimos anos. Temos 
educado os homens para aprenderem a se defender contra todas as ameaças externas, sendo apenas 
reativos. Ensinamos o espírito da covardia e do medo. Precisamos assumir o desafio de educar o 
homem para desenvolver o instinto da águia. Águia é o animal que voa acima das montanhas, que 
desenvolve seus sentidos e habilidades, que aguça ouvidos, olhos e competência para ultrapassar os 
perigos, alçando voo acima deles. É capaz, também, de afiar as suas garras para atacar o inimigo, no 
momento que julgar mais oportuno. As nossas escolas têm procurado fazer com que nossas crianças 
se recolham para dentro de si e percam a agressividade - o instinto próprio do homem corajoso, capaz 
de vencer o perigo que se lhe apresenta" (RODRIGUES, 1999). 
A partir das reflexões do exposto, analise as sentenças a seguir: 
I- O texto sugere que muitas escolas criam estudantes com espírito de tartaruga por não utilizarem 
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práticas que estimulam à coragem para contestar ou para criar soluções alternativas. 
II- É possível inferir que ensinar o espírito das águias é desenvolver no estudante habilidades e 
competências para enfrentar os desafios da sociedade atual. 
III- A função social da escola é ensinar somente o conhecimento historicamente produzido, afinal é 
preciso lidar com a diversidade. 
IV- A escola que tem preocupação com os aspectos socioemocionaisdos seus alunos assume o 
desafio de desenvolver neles o espírito da águia. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
FONTE: RODRIGUES, Neidson. Lições do príncipe e outras lições. 18. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
A As sentenças I e III estão corretas.
B As sentenças I, II e IV estão corretas.
C As sentenças II e III estão corretas.
D As sentenças III e IV estão corretas.
O texto literário remete a uma concepção cujo plano de expressão rompe com seu significado 
racional; tem sentido conotativo, e a significação da palavra é subjetiva. Sobre os elementos 
integrantes do texto literário, associe os itens, utilizando o código a seguir: 
I- Verossimilhança 
II- Mimesis. 
III- Criação poética. 
( ) Ação de imitar, copiar ou reproduzir a natureza. 
( ) Ato de elaborar a linguagem e manipular as palavras. 
( ) Analogia comparativa entre a ficção literária e a realidade. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A II - III - I.
B III - I - II.
C I - II - III.
D II - I - III.
Sobre a evolução da literatura infantil e o surgimento dos estudos da psicologia experimental, o 
foco de abordagem dos textos destinados às crianças passou a contemplar também os aspectos 
cognitivos. Com base nesse pressuposto, assinale a alternativa CORRETA:
A O livro destinado ao infante era produzido por um adulto que não considerava as experiências
dos pequenos.
B Considerando as fases evolutivas da inteligência, os textos infantis passaram a enfatizar uma
linguagem mais autêntica.
C A hi tó i di i d à i j di ifi t li í ti
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C As histórias eram direcionadas às crianças, cuja aprendizagem era especificamente linguística.
D A literatura para crianças deveria conter tão somente uma inclinação pedagógica.
A literatura para a criança pode ser um recurso de desenvolvimento da racionalidade por meio 
da consciência mítica, ou seja, a interpretação do mundo de maneira argumentativa. No que se refere 
à consciência mítica, analise as sentenças a seguir: 
I- A consciência mítica pode desencadear saberes, cujo processo facilita a compreensão da realidade. 
II- As narrativas infantis contribuem para uma consciência mítica, pois revelam à criança mundos 
paralelos. 
III- Certos saberes, que seriam incompreendidos pelas crianças, por estarem presentes nas histórias 
infantis, através da consciência mítica, revelam-se como formas de compreensão das verdades. 
IV- A principal característica da abordagem mítica é desconsiderar o lúdico para apreensão da 
realidade. 
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A As sentenças I, II e IV estão corretas.
B As sentenças II e IV estão corretas.
C As sentenças I, II e III estão corretas.
D As sentenças I, III e IV estão corretas.
(ENADE, 2011) Em 1936, Monteiro Lobato lança seu D. Quixote das crianças. Nesse livro, 
encontra-se um projeto de leitura, de tradução e adaptação. E o leitor de hoje - em particular, o 
educador preocupado com questões de leitura - pode encontrar, nesse Quixote, respostas para 
questões que permeiam seu dia a dia escolar e que abrangem desde a crucial pergunta "que livro 
indicar?" até a questão de os clássicos serem ou não adequados a tal ou qual faixa etária (LAJOLO, 
1994, p. 97). Considerando o texto de Marisa Lajolo, analise as sentenças a seguir: 
I- Os textos literários, quando adaptados para se adequarem ao leitor iniciante, revelam o caráter 
didático e utilitário, que os liga a um ramo específico do conhecimento (valores morais, tópicos 
gramaticais, fatos históricos, entre outros). 
II- A existência de um projeto ficcional levado a termo pelo autor que se propõe efetuar a adaptação 
de um texto literário pode dotar a adaptação de uma função mediadora na formação de leitores. 
III- O processo de adaptação, quando atinge a motivação estética da literatura e o repertório do 
destinatário, tende a promover a interação entre leitor e texto, sujeito e objeto de leitura. 
IV- O processo de adaptação de textos literários implica a redução e o empobrecimento da obra 
original, causando danos à linguagem literária e aos recursos estilísticos da obra. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1994.
A I, II e IV.
B I e III.
C II e III
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C II e III.
D I e IV.
(ENADE, 2011) Nos textos comuns, não literários, o autor seleciona e combina as palavras 
geralmente pela sua significação. Na elaboração do texto literário, ocorre uma outra operação, tão 
importante quanto a primeira: a seleção e a combinação de palavras se fazem muitas vezes por 
parentesco sonoro. Por isso se diz que o discurso literário é um discurso específico, em que a seleção 
e a combinação das palavras se fazem não apenas pela significação, mas também por outros critérios, 
um dos quais, o sonoro. Como resultado, o texto literário adquire certo grau de tensão ou 
ambiguidade, produzindo mais de um sentido. Daí a plurissignificação do texto literário 
(GOLDSTEIN, 1988, p. 5). Os símbolos, as metáforas e outras figuras estilísticas, as inversões, os 
paralelismos e as repetições constituem outros tantos meios de o escritor transformar a linguagem 
usual em linguagem literária (SILVA, 1979, p. 58). Tomando como referência o exposto, avalie as 
afirmações a seguir: 
I- A plurissignificação de um texto literário é construída pela combinação de elementos que vão além 
da significação das palavras que o compõem. 
II- A construção do texto literário envolve um processo de seleção e combinação de palavras 
baseados, necessariamente, no uso de metáforas. 
III- A ambiguidade do texto literário resulta de um processo de seleção e combinação de palavras. 
IV- O texto literário se diferencia do não literário por não depender de significação, mas, sim, de 
outros recursos no processo de seleção e combinação das palavras. 
É correto apenas o que se afirma em: 
FONTE: GOLDSTEIN, N. Versos, sons, ritmos. 5. ed. São Paulo: Ática, 1988. 
SILVA, V. M. A. Teoria da literatura. 3. ed. Coimbra: Almedina, 1979.
A II e IV.
B I e III.
C I e II.
D I, III e IV.
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