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Anatomia Topográfica do Tórax

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Anatomia Topográfica do Tórax
Base muscular:
 M. cutâneo do tronco está sob o M. grande dorsal (15) e é a primeira musculatura observada quando rebate a pele. 
O M. grande dorsal (15) se insere no membro toráxico e vai se inserir na região lombar por uma aponeurose bem desenvolvida. 
O M. peitoral superficial 
		Divisões:
· M. peitoral descendente 
· M. peitoral transverso
O M. peitoral profundo (vai até a cartilagem chifoide)
Diferença entre as espécies:
Carnívoros não apresentam o M. subclávio, que impede a abdução do membro.
Os M. intercostais externos têm o sentido da fibra craniocaudal
Quando rebate os M. intercostais externos, é observado os M. intercostais internos, em sentido caudocranial. 
Base Neurótica (nervos)
N. torácico longo (31)
N. Toracodorsal (32)
	Ambos fazem parte do plexo braquial 
Ramos cutâneos laterais dos nervos intercostais. (33)
	Inervam o M. cutâneo do tronco
As artérias, veias e nervos Intercostais percorrem caudalmente as costelas, no sulco costal. 
	Em casos de cirurgia eletiva de tórax (toracotomia), palpar e passar o bisturi entre duas costelas. Mas caso seja uma cirurgia de emergência, passar o bisturi cranialmente a uma costela para evitar lesionar artéria (ramo direto da aorta), veia e nervo intercostal.
	Animal foi levado a emergência com presença de projétil em cavidade toráxica com perfuração de aorta toráxica, assim deve-se abrir costelas cranialmente. 
Anatomia Topográfica do Abdômen
M. cutâneo do trono e M. grande dorsal também fazem parte da base muscular do abdômen.
O M. oblíquo externo do abdome (9) tem o sentido de suas fibras craniocaudal e ele não vai até a parte ventral de abdômen, a sua continuação se da por uma aponeurose bem desenvolvida, que vai ajudar a formar a linha alba.
O M. obliquo interno do abdome (11) tem o sentido de suas fibras caudocranial e seu ventre muscular também não vai ate a parte ventral do abdome, a sua continuação vai se inserir por uma aponeurose que vai ate a linha mediana, que vai ajudar a formar a linha alba. 
O M. transverso do abdome (0) fica profundamente ao M. obliquo interno, tem o sentido de suas fibras dorsoventral, o qual, também irá se inserir na parte ventral por meio de uma aponeurose. 
O M. reto do abdome, ele vai da cartilagem chifoide até a parte caudal de pelve. Esse apresenta um ventre muscular até a linha alba. 
Em cirurgias de abdome, deve-se fazer o acesso pela linha mediana ventral e se acertar bem na linha alba, não haverá sangramento. 
	Quando ocorre sangramento: quando não consegue acessar a linha alba e pega no ventre do M. reto do abdome, pois os outros músculos só chegam uma aponeurose. 
O M. Longíssimo do abdome (18), pode-se utilizar como uma alternativa para aplicação de pré-anestésicos, mas vai depender do porte do animal. 
O M. Íleocostal lombar (19).
Canal inguinal: é uma abertura fisiológica que existe na região inguinal que é feita pelas musculaturas anteriores. 
	Passam por esse canal:
	Saída dos testículos se dá por esse canal. 
	O musculo cremaster (traciona testículos)
	Plexo pampininforme (irriga testículos)
Anatomia Topográfica do Tórax
Exame toráxico não é possível realizar palpação por conta da caixa torácica, no entanto, serve para pontos anatômicos.
Porque se conta as costelas da parte caudal para cranial?
Por conta dos membros torácicos e músculos que impedem de palpar as primeiras costelas. 
Carnívoros e suínos: 13 pares. (12 espaços intercostais)
Equinos: 18 pares. 
Ruminantes: 14 pares.
As costelas formam o arco costal, pela unção das cartilagens e chega até a cartilagem chifoide.
Ventralmente ao abdome, é possível acessar órgãos sem ter que passar pelas costelas. 
Limites da cavidade torácica: 
	Limite cranial são os primeiros pares de costelas.
	Limite ventral é o osso esterno.
	Limite lateral são as costelas.
	Limite dorsal são as vertebras torácicas 
	Limite caudal é a linha costodiafragmática de reflexão pleural. 
· A cavidade torácica é revestida pela serosa pleura parietal. 
A culpula diafragmática vai até a 6° e em cirurgias torácicas vão da 6° costela cranialmente.
Percussão e Ausculta.
Pulmão dos carnívoros apresentam lobos pulmonares.
No lado direito, pode-se fazer a punção de liquido entre o saco pericárdio e o coração é realizada entre o 4° e a 6° espaço intercostal, na altura ventral do tórax. 
Ausculta:
Cirurgias cardíacas são utilizadas no lado esquerdo por conta dos vários lobos pulmonares direitos, mas também podem ser feitas pela linha mediana ventral, serrando o esterno (transesternal).
Valva do tronco pulmonar (13)
Valva mitral (17)
Valva aórtica (16)
Pneumotórax – ar na cavidade toráxica
Piotorax – pus na cavidade toráxica
Hemotórax – sangue na cavidade torácica
O acesso ao tórax é chamado de toracotomia, onde o animal é colocado em decúbito dorsal e é serrado o esterno (transesternal) ou feito entre as costelas (3° e 10° espaço intercostal), evitando cartilagem xifoide e manúbrio, para ter uma maior estabilidade na hora de fechar e no pós-cirúrgico e o animal poder respirar melhor. 
Esses líquidos ficam na parte ventral do tórax por conta da gravidade, causando dispneia e o animal tenderá a ficar deitado em decúbito esternal. 
Assim, nos casos de liquido é preciso drenar. A entrada dele é realizada na região 1/3 dorsal do tórax, entre o 10° ou 11° espaço intercostal. 
Aqui tbm: só que no 6° espaço
OBS: deve-se puxar a pele caudal ou cranialmente, antes de incidir a agulha ou fazer incisão para colocar o tubo, para que quando tire a agulha ou o tubo, a pele volte para o lugar e feche e vede a entrada.
Cavidade torácica
A margem ventricular esquerda é voltada caudalmente.
A margem ventricular direita é voltada cranialmente.
Pelo lado esquerdo tem uma melhor visão da artéria aorta que sai do ventrículo esquerdo e do troco pulmonar que sai do ventrículo direito. 
A diferença dos carnívoros e suínos para outras espécies é a artéria subclávia esquerda sai direto do arco aórtico e não do tronco braquecefalico. 
Em carnívoros e suínos, o tronco braquicefalico vai dar origem as carótidas comuns (direita e esquerda) e a subclávia direita. Logo, nessas espécies a subclávia sai direto do arco aórtico. 
Os ramos diretos da aorta são as artérias intercostais. 
Na parte nervosa: tronco vago simpático que vem da região cervical. Quando adentra a cavidade toráxica, forma o gânglio cervico médio e em seguida tem a alça subclávia que envolve a artéria subclávia e se une em outro gânglio mais dorsal, o gânglio cervico torácico e dele parte o tronco simpático que passa pelas vertebras.
Do nervo vago, sai o nervo vagal dorsal e ventral que vão se unir, formando o tronco vagal dorsal. 
O nervo vago emite os ramos cardíacos e o nervo frênico que vai inervar o musculo diafragma. 
16- Veia cava caudal
15- Veia cava cranial
18 – Veia Asigus 
· Em carnívoros e equinos, apenas a direita 
· As demais espécies, terão a esquerda.
28 e 29 – artéria (ramo direto do tronco braquecefalico) e veia (desemboca na veia cava cranial) torácica interna.
· Deve-se ter maior cuidado nessas estruturas em uma cirurgia toracotomia transesternal. 
Lado Direito
Cavidade Abdominal
Limite cranial: Diafragma 
Limite dorsal: as vertebras lombares 
Limites lateral: músculos abdominais Mm. obliquo externo, obliquo interno, transverso do abdome. 
Limite ventral: M. reto do abdome. 
Limite caudal: linha imaginaria entre o ílio e o púbis. 
Essa divisão imaginaria serve para identificar quais procedimentos ou vísceras se pode acessar nessas zonas. 
Baço: abdominal cranial, na zona epigástrica
Acessa: estomago, fígado e baço. 
Estomago:
Ruminantes: é possível acessas o reticulo (entre a 7° e 9° espaço intercostal) e o omaso (punção entre a 9° e 10° costela)
· O reticulo fica na parte mais cranial, em contato com o diafragma. 
· O Omaso fica à direita do rumem, podendo ser acessado por uma punção.
Cães: sempre acessar pelo lado esquerdo do plano mediano.
· Em casos de vólvulo gástrico, envolve a rotação do estomago sobre o seu próprio eixo,causando um estrangulamento na entrada e na saída estomacal. Logo não entra nada pela cárdica e nem sai pelo piloro. Assim, o alimento começa a fermentar, fazendo com que o estomago dilate e comprima todos os granes vasos da cavidade abdominal e os vasos importantes que chegam nessas vísceras. É legal liberar um pouco do gás antes da entrada na cirurgia. 
· Geralmente se faz uma cirurgia por acesso ventral, mas pode-se fazer cirurgias em decúbito lateral. Deixando-o em decúbito lateral direito, para que o lado esquerdo fique livre para a cirurgia.
Fígado:
Bovinos e pequenos ruminantes: nesses animais se encontra bem a direita do plano mediano, por conta do rumem. 	
· A punção deve ser realizada na 12° espaço intercostal, na altura da tuberosidade coxal. (traça uma linha reta até a altura do espaço intercostal)
Equinos: esse órgão se encontra transversalmente, não só o lado direito, mas também pelo lado direito. Logo, pode-se acessar o órgão pelo lado esquerdo e pelo lado direito. 
· Lado direito: 13° e 15° espaço intercostal, na altura da articulação coxal. 
· Lado esquerdo: 8° espaço intercostal, na altura da tuberosidade deltoide do úmero. 
Suínos: esse órgão se encontra transversalmente, e a maior porção do fígado se encontra na região intratorácica do lado direito, podendo ser acessado no lado direito entre a 13° e 14° costela e o lado esquerdo entre a 8° e 9° costela. 
Carnívoros: esse órgão se encontra transversalmente, e a maior porção do fígado se encontra na região intratorácica, entre as 13° e 14° costelas 
· A punção é realizada pela linha alba, em direção dorso-cranial para esquerda, pela região ventral do corpo do animal.
· Não é possível observar esse órgão em um raio-x simples por conta das costelas.
Laparotomia: entrada na cavidade abdominal exploratória, normalmente pela linha alba. 
· Ruminotomias, cesareanas e esterotomias. Ostomia: faz-se uma abertura que vai ficar para sempre ou por um tempo bem prolongado.
Biopsia renal:
Estomago pluricavitário
Ruminantes: é possível acessar o rumem e o abomaso é usada a fossa paralombar esquerda.
· Ruminotomia: é aberto o rumem faz o procedimento e fecha.
· Ruminocentesis: punção ruminal, com uma agulha é feita a punção.
· Abomasotomia: 
· Bovinos: é usada a fossa paralombar direita. 
· Ovinos: é pela linha alba, cerca de 10 a 15 cm caudal ao apêndice xifoide. 
OSH – Ovariosalpingohisterectomia
Retira ovário, cornos uterinos e o corpo do útero, deixando o cérvix pois ele serve como porta para fechar a porta do útero. (ligamento suspensório do útero em carnívoros)
Cuidado na ligadura, pois quando é cortado, o ligamento tende a ser puxado até a sua origem próximo aos rins. Quando ele retrai, é tracionado também a artéria e veia ovariana.
Os testículos dos gatos ficam na zona perineal. 
Anel inguinal: abertura fisiológica para passagem de artéria, veia e estruturas que vão sustentar os testículos. 
Cavidade pélvica 
Limite cranial: passasse uma linha imaginaria cranialmente ao osso sacro e desse em linha reta cranialmente até o púbis. 
Final da cavidade pélvica: final do corpo do animal. 
Estão presentes nessa região: reto, canal anal, e porções pélvicas das vísceras reprodutivas e urinarias.
Vísceras reprodutivas femininas: cérvix, vagina e vestíbulo. 
Vísceras urinarias: colo da vesícula urinaria e porção final do ureter.
Vísceras reprodutivas dos machos: porção do ducto deferente, glândulas genitais acessórias: ampola do ducto deferente, glândulas vesiculares, a próstata e as glândulas buburetrais.
Cavidade de difícil acesso cirurgicamente pela proteção óssea que ela possui.
Em cães machos com problemas de próstata, castra-se, pois, as glândulas genitais acessórias são hormônio dependentes e depois se entra com quimioterapia. Mas não se faz acesso cirúrgico de próstata.

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