Prévia do material em texto
TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 LEUCEMIAS AGUDAS LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA - LMA A leucemia é uma doença maligna que envolve uma produção excessiva de leucócitos imaturos (blastos) ou anormais que, com o tempo, suprimem a produção de células sanguíneas normais Normalmente tem-se menos de 5% de blastos na medula óssea, a leucemia é caracterizada por mais de 20% de blastos na medula óssea ou em sangue periférico. São subdivididas em M1 a M7, dependendo da fase e da linhagem que se reproduz de forma amorfa. Usualmente, o quadro progride em duas semanas, iniciando com palidez e cansaço. A principal causa de morte dos pacientes é por Neutropenia Febril, após o início da quimioterapia. EPIDEMIOLOGIA ● Leucemia aguda mais prevalentes em adultos > 65 anos (80% dos casos) ● Aumento de incidência com a idade ● Rara na infância ● Podem ser secundárias, com pior prognóstico (secundária a síndrome mielodisplásica) QUADRO CLÍNICO ● Pode se apresentar como pancitopenia ou determinados grupos: ○ Anemia - (falta ou defeito nas hemoglobinas) ■ Astenia, palidez e fadiga ○ Plaquetopenia ■ Sangramentos (equimose no corpo - foto) ■ Sangramento pelo nariz ■ Aumento do fluxo menstrual ○ Leucopenia ■ Febre, suor noturno ■ Ocorre tanto pela doença quanto por infecção secundária ■ Dor nos ossos - Muito importante em crianças ■ Tosse 1 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 ■ Dor de cabeça ● CIVD ○ Coagulação intravascular disseminada ● Infiltração nos tecidos (infiltração gengival - foto) ○ Hepatomegalia, Esplenomegalia ● Sarcoma granulocítico - Cloroma (foto) ● Leucoestase ○ Ocorre principalmente nos subtipos M4 e M5 ○ Sintomas dado ao aumento de viscosidade sanguínea (muitos blastos) ■ Alteração visual ■ Cefaleia ■ Rebaixamento do nível de consciência (RNC) ■ Insuficiência respiratória aguda ■ hemorragias disseminadas (SNC e TGI) ● Foto: AVCh (glasgow 3) de paciente com leucoestase (hiperviscosidade) # Tratamento da leucoestase leucoferese. + Quimioterapia (para reduzir o número de blastos) DIAGNÓSTICO # Definição de leucemia aguda: 20% de Blastos no sangue periférico ou na medula óssea Morfologia e Citoquímica ● Blastos caracterizados pela presença de Bastões de Auer (foto) ○ Patognomônico de Leucemia Mielóide Aguda - LMA Citogenética ● Favoráveis - respondem bem à quimioterapia ○ t (15;17) ○ Mut NPM ● Desfavoráveis - resistência à quimioterapia e refratariedade ○ Repetição de tandem de FLT3 2 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 TRATAMENTO ● Suporte ● Quimioterapia ○ Fase de indução ○ Fase de consolidação ● Se refratário ou citogenética desfavorável, paciente pode ser candidato ao Transplante de Medula Óssea Alogênico (TMO) # O intuito do tratamento das leucemias é curar o paciente. 3 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA - SUBTIPO M3 # Ela é considerada uma emergência hematológica Na leucemia mieloide aguda tipo M3 ocorre intensa discrasia sanguínea, muito provavelmente dado a quantidade de grânulos (foto) que caracterizam este blasto, com intenso consumo de fibrinogênio, fator este que explicaria o intenso sangramento generalizado pelo corpo (equimoses na foto). Na suspeita clínica, deve-se iniciar o tratamento com Ácido transretinóico antes mesmo dos resultados laboratoriais. Usualmente este subtipo possui um bom prognóstico. QUADRO CLÍNICO ● Distúrbios de coagulação ○ Muito sangramento por todos os orifícios ■ Quadro semelhante a um quadro de Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD) ● Equimoses ● Sangramento em SNC ● Pulmões ● TGI ○ Alta mortalidade ● Característica citogenética ○ t (15;17) Gene PML + RARa ■ Se cariotipagem identificar a translocação (15;17) é caracterizado como Leucemia Mieloide Aguda Subtipo M3 independente da quantidade de blastos presentes no sangue periférico ou medula óssea. TRATAMENTO ● ATRA - Ácido Transretinóico ○ Induz a transformação das células malignas em células maduras. ○ Dado para o paciente mesmo na suspeita (mesmo antes da citogenética) ■ Corrige a Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD) 4 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 ○ Por causa desta droga, a taxa de cura dos pacientes com Leucemia Mielóide Aguda tipo M3 chega a 90% (remissão completa) ○ Efeitos colaterais do ATRA ■ Febre ■ Aumento de peso ■ Dispnéia ■ Falência renal ■ Hipotensão # Se quadro abaixo, pode se suspender ATRA até melhorar (depois volta pois modifica mortalidade) e usar Dexametasona + suporte ● Quimioterapia ○ Daunorrubicina ○ ARA-C ● Manutenção de 1 a 2 anos # A leucemia mielóide Aguda subtipo M3 tem bom prognóstico 5 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA - LLA # Doenças hematológica mais comum em crianças EPIDEMIOLOGIA ● Incidência bimodal ○ < 6 anos ■ O índice de cura é de 90% das crianças ○ > 60 anos ETIOLOGIA ● Linhagem Tipo B - Maioria ● Linhagem tipo T - mais em homens QUADRO CLÍNICO ● Anemia ● Neutropenia ● Febre ○ Tanto pela infecção secundária quanto pelo quadro hematológico ● Sangramentos ○ Redução do número de plaquetas ● Muita dor nos ossos ○ Dado infiltração dos ossos ○ Crianças se queixam de dor nos ossos - Dor esternal e na tíbia. ● Adenomegalia Cervical ● Hepatoesplenomegalia ○ Maior tendência de infiltrar outros órgãos. LABORATÓRIO ● Anemia normocítica e normocrômica ● Trombocitopenia ● Leucócitos variáveis ○ Neutropenia ● Blastos em sangue periférico ● Aumento de ácido úrico ● Aumento de DHL ● Hipercalcemia 6 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 DIAGNÓSTICO ● Análise da medula óssea > 20% de blastos ● Morfológica e citoquímica ○ Especificando se tipo T ou tipo B ● Imunofenotipagem ● Citogenética ○ Quadro desfavorável com cromossomo Philadelfia t(9;22) TRATAMENTO ● Suporte ao sangramento e anemias ● Quimioterapia (indução, consolidação e manutenção) ● Radioterapia mais utilizada nas crianças ● Como a quimioterapia não ultrapassa a barreira hematoencefálica, o SNC pode ser um reservatório dos blastos amorfos, sendo necessário quimioterapia intratecal, reduzindo a chance de recidiva ● Transplante de Medula Óssea Alogênico (TMO) PROGNÓSTICO ● Pior em: ○ Lactentes e idosos ○ Número de blastos ○ Resposta inicial reduzida tem evolução boa, avaliado pela Doença Residual Mínima (DRM) - Procura dos blastos residuais do início da doença ● Recidivas ○ Durante ou logo após o tratamento é mau sinal ■ Pode ser realizado quimioterapia de resgate ● Nas crianças a taxa de cura é de 90%, ● Em adultos a taxa de cura é de 40% com maior chance de recidivas 7 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 HIPERFERRITINEMIA ● FERRO ○ Função central no metabolismo energético celular ■ Síntese de hemoglobina ■ Transporte de elétrons ■ Síntese de DNA ■ Reações enzimáticas ○ Normalmente de 3 a 4 gramas no corpo humano ○ Presente nas seguintes formas ■ Hemoglobina ■ Proteínas como mioglobina ■ Ferro ligado à transferrina no plasma ■ Ferro de armazenamento sob forma principalmente de ferritina ● FISIOPATOLOGIA DO FERRO ○ Armazenamento do ferro ocorre no fígado, baço e medula óssea ○ Mulheres tem estoque menor dado menstruação ○ O conteúdo total de ferro é determinado pelo equilíbrio entre ingestão e perdas tais quais: sangramentos, suor e descamação de células, principalmente do intestino ■ Não há mecanismos fisiológicos para eliminar o ferro excedente do corpo ● Importante principalmente em quadros de hemocromatose ○ Ocorre uma reciclagem, a partir da decomposição de glóbulos vermelhos senescentes, nos sistemas reticuloendoteliais do fígado, baço e medula óssea ● METABOLISMO DO FERRO ○ HEPCIDINA ■ Hormônio sintetizado pelo hepatócito ■ Principal regulador do metabolismo do Ferro ● Se liga à ferroportina, inibindo a absorção de ferro no intestino. ■ Inversamente proporcional à absorção de ferro ● Se hepcidina elevada, absorção reduzida ■ Na hemocromatose, tem-se se a hepcidina reduzida, o que aumenta a absorção de ferro no intestino 8 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 ● FERRITINA ○ Principal forma de estocar o ferro na sua forma hidrossolúvel e rapidamentemobilizado. ○ Ferritina baixa é patognomônica de anemia por deficiência de ferro. ■ Alta especificidade para deficiência de ferro ○ Ferritina elevada (hiperferritinemia) tem como principal causa síndrome metabólica ou outras causas inflamatórias. ● SATURAÇÃO DE TRANSFERRINA ○ Indicam a porcentagem de transferrinas ligadas ao Fe (saturação) ○ Em condições normais, giram em torno de 15% a 45% de saturação ■ Elevada de 45%, altamente específica para excesso de ferro. ○ Usada, portanto, como rastreamento para sobrecarga de Ferro. ● HIPERFERRITINEMIA ○ PRIMÁRIA ■ Associada a sobrecarga de ferro (vai ter Sat. de transferrina elevada) ○ SECUNDÁRIA ■ Elevação de ferritina com níveis normais de ferro no sangue e níveis normais de saturação de transferrina (usada para análise de excesso de ferro) ■ É a causa mais comum de hiperferritinemia ● Usualmente causada por síndrome metabólica ou outros estados inflamatórios. ● Pacientes graves em COVID faziam hiperferritinemia acima de 2000. ● INVESTIGAÇÃO INICIAL ○ Perfil de Ferro ■ Ferro sérico ■ Saturação de transferrina ■ Ferritina sérica ○ Como a principal causa é secundária (inflamações) ■ Sorologia para hepatites virais ■ Perfil glicemico e lipidico (sindrome metabolica) ■ Provas de função hepática ● Coagulograma, bilirrubina e albumina ■ Provas de lesão hepática ● Transaminases, gama GT e Fosfatase alcalina ■ Provas autoimunes ● FAN, anti DNA, ■ Provas inflamatórias 9 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 ● VHS e PCR ■ Screening para neoplasias ● Câncer aumenta ferritina ■ US de abdome total ● Hepatoesplenomegalia, esteatose hepática e Cirrose. ● HEMOCROMATOSE ○ É um distúrbio autossômico recessivo, caracterizado pelo aumento da absorção do ferro intestinal, que em alguns casos pode levar a excesso de reservas de ferro ○ Status inflamatório do fígado ■ A hemocromatose pode causar cirrose hepática ○ Atualmente é considerado um dos distúrbios genéticos mais comuns em caucasianos nos EUA e na Europa ○ Raro em Asiáticos ○ Sobrecarga de Ferro ■ Nem todos os indivíduos com mutações no HFE desenvolvem sobrecarga de ferro, dependendo de fatores como dietéticos e perda de sangue fisiológicos ○ Fisiopatologia ■ Usualmente, um indivíduo absorve 1 mg de ferro por dia, pacientes com Hemocromatose absorvem mais de 10 mg por dia. ● Os níveis baixos de hepcidina ocasionam esta maior absorção. ■ O ferro se acumula no fígado, coração, glândulas pituitárias e pâncreas. ○ Quadro Clínico ■ Insidioso, lento e progressivo (décadas) ■ Sintomas na 3º a 5º década de vida ■ Sintomas ● Fadiga ● Artralgia / Artrite ● Diminuição de libido e impotência sexual # Risco de carcinoma hepático é cerca de 20 vezes maior nos pacientes com hemocromatose hereditária ● Diagnóstico ○ Ferritina elevada >200 ng/mL (mulheres) e > 300 ng/mL (homens) ○ Duas dosagens de Índice de Saturação de Transferrina (IST) elevado. > 45% ■ Persistência do IST elevado é parâmetro mais importante para o diagnóstico de Hemocromatose ○ Avaliação de mutações gênicas ○ Exame para avaliar o ferro hepático é a Ressonância Magnética com dosagem de ferro (padrão ouro) 10 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 ● TRATAMENTO DA HEMOCROMATOSE ○ Remoção do excesso de ferro com sangrias ■ Flebotomias ○ Tratamento com flebotomias melhora sinais e sintomas de hemocromatose ■ A expectativa de vida tende a se normalizar se o tratamento iniciar antes do aparecimento da cirrose e da DM. ● CONCLUSÕES ○ A principal causa de hiperferritinemia é secundária ○ A investigação inicial inclui ferro sérico, ferritina sérica e saturação de transferrina ○ O organismo possui um sofisticado mecanismo de absorção, transporte, utilização, reciclagem e armazenamento de Fe ○ Mas não possui formas complexas para excreção de ferro. ○ A sobrecarga de ferro (primária) não é a principal causa de hiperferritinemia. 11 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 MIELOMA MÚLTIPLO ● Mieloma múltiplo é uma neoplasia hematológica caracterizado pelo acúmulo de plasmócitos monoclonais na medula óssea. ● Presença de proteínas monoclonais (imunoglobulinas) no sangue e/ou urina com sinais e sintomas de dano tissular ● Doença com pico de incidência mais avançado, 7º década de vida, homens, negros e vinculado a exposição ao benzeno. ● Quase todos os casos de mieloma múltiplo vão se desenvolver a partir de um quadro chamado Gamopatia Monoclonal de Significado Indeterminado (GMSI), quadro pré- mieloma. ○ Portadores de GSMI têm maior chance de desenvolver Mieloma Múltiplo, mas podem nunca chegar a esta fase. ○ Risco de evolução para Mieloma Múltiplo de 1% ao ano ● FISIOPATOLOGIA ○ O excesso de plasmócitos da medula óssea, ocupando o espaço nas células normais. ○ As imunoglobulinas produzidas pelas células cancerígenas são sempre do mesmo tipo ■ Mesmo tipo de cadeia pesada e mesmo tipo de cadeia leve. ○ O excesso de imunoglobulinas vai causar múltiplos sintomas da doença ● QUADRO CLÍNICO ○ Anemia ■ Dado ocupação medular ■ Citocinas inflamatórias: o Fator tumoral inibe a eritropoiese ■ Disfunção renal com Diminuição da Eritropoetina ■ O hemograma usualmente mostra anemia normocítica e normocrômica ○ Insuficiência Renal ■ Proteínas de Bence-Jones: cadeias leves livres, produzidas em excesso pelos plasmócitos clonais, atravessam os glomérulos renais e acabam lesando o sistema. ● Ocasionam o acúmulo de cilindros de cadeias leves nos túbulos distais, chamado Rim do Mieloma ■ A hipercalcemia atua reforçando a lesão renal. ■ Essa síndrome renal não é nefrótica pois não ocorre lesão glomerular. ● Rim de tamanho normal 12 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 ○ Lesões Ósseas ■ Plasmócito tem elevada avidez pelo tecido ósseo ■ É necessário analisar: coluna cervical, dorsal, lombar, pelve mais ossos longos. Pode ser necessário RM ■ Expansão tumoral na medula óssea: causando dor lombar ■ Ativação dos osteoclastos: retirando cálcio do osso e jogando na corrente sanguínea. ● Hipercalcemia: ○ Letargia; Confusão mental; Coma; Fraqueza; Náuseas; Insuficiência renal aguda pelo excesso de cálcio no sangue ■ Inibição dos osteoblastos, responsáveis pela calcificação óssea ■ Lesão óssea de paciente com mieloma múltiplo (foto) ○ Infecções secundárias recorrentes ■ Dado a hipogamaglobulinemia ● Produção de apenas um só tipo acaba por reduzir a produção das restantes e saudáveis ■ Usualmente serão infecções por bactérias encapsuladas como: ● S. pneumoniae; H influenzae; S. Aureus; K. pneumoniae e E. coli ■ Principal causa de morte por mieloma múltiplo ● ”vozinha que chega com pneumonia e dor nos ossos” ○ Hiperviscosidade ■ Ocorre principalmente no mieloma múltiplo IgM ○ Hemorragias ■ Associado a alteração dos fatores de coagulação e de citocinas ○ Alterações neurológicas ■ Compressão dos nervos ou colapso ósseo da coluna. 13 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 ● DIAGNÓSTICO ○ Presença de hemácias em Rouleaux no hemograma ○ Albumina diminuída ○ Eletroforese de proteínas sanguíneas com pico monoclonal ■ Principal exame para avaliação. ■ Indica a monoclonalidade produzida em excesso em paciente com mieloma múltiplo. ■ Mais IgG é a mais comum - 70% dos casos; ● 20% secretam apenas cadeias leves (mais danosa para os rins) (kappa ou lambda) ■ Pode ser solicitado eletroforese de proteinas urinarias se a eletroforese de proteínas séricas for negativa - urina 24h “Plasmócitos nunca podem estar em sangue periférico! Nunca!” 14 TÓPICOS EM HEMATOLOGIA - NP2 ● DIAGNÓSTICO DE MIELOMA MÚLTIPLO ○ 1. Presença de mais de 10% de plasmócitos na medula óssea ■ (precisa de aspirado de medula) (medulograma) ● Obrigatório que seja na crista ilíaca. ○ 2. Lesão em órgão alvo (CRAB) ■ C: Cálcio - Hipercalcemia > 10 mg/dL ■ R: Rim. Creatinina > 2 ■ A: Anemia leve: Hemoglobina < 10 ■ B: Bone - Lesões osteolíticas em exame de imagem. # Diagnóstico dado por número 1 somado a qualquer um dos itens 2 ● TRATAMENTO ○ Pela legislação, pacientes FIT com menos de 65 anos são elegíveis para transplante. ○ Mieloma múltiplo é incurável.■ Expectativa de 10 anos ■ Tratamento com finalidade de melhora de qualidade de vida ○ Em pacientes FIT pode ser realizado quimioterapia + transplante autólogo de medula óssea. ○ Padrão ouro é o Transplante autólogo de medula óssea. 15