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EstagioHibrido (1)

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Impresso por Geovana Lisboa, CPF 273.397.908-61 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 12/04/2021 20:43:23
2020
1 INTRODUÇÃO 
O presente documento descreve as atividades de estágio do formato Projeto
de extensão que foram realizadas no período de 08 de Setembro á 06 de Outubro
de 2020. O projeto de extensão teve como foco principal contribuir para a
aprendizagem do público externo, mesmo os alunos do Ensino Médio puderam
participar, sempre pautado na busca pela aproximação entre universidade e escola. 
Sabe-se que a universidade através de seus programas de extensão tem
buscado o fortalecimento do seu papel social, nesse sentido, a sua relevância
justifica-se pelo desafio apresentado pela concretização dos estágios híbridos,
diante da atual situação de pandemia de Covid-19. Metodologicamente, o estudo é
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caracterizado por uma abordagem participativa-exploratória centrada na experiência
de propostas de atividades direcionadas a comunidade de fora da universidade, via
uma exposição de lives relacionadas ao projetos no facebook e you tube estando
também ao alcance do público em geral que se interessarem pelo projeto.
O projeto de extensão tem como objetivo fazer uma ponte entre
escola/comunidade e universidade, sistematizando atividades que visam acrescentar
no conhecimento das pessoas participantes do projeto. O local onde as atividades
foram implementadas foi o polo de apoio presencial de Macapá/AP, a qual é um
Centro Universitário privada com fins lucrativos. A sua relevância nesta cidade se dá
pelo fato de que é uma Instituição que representa um impacto na região local uma
vez que contribui para a formação de novos profissionais e na renda das pessoas
que empregam.
Vale lembrar que o interesse por esse formato de estágio se deu na busca de
poder desempenhar um papel fundamental no meio acadêmico e escolar
contribuindo de alguma maneira com a comunidade próxima da universidade, bem
como com a formação dos alunos do Ensino Médio. 
De acordo com Scheidemantel, Klein e Teixeira (2004, p. 01) a extensão
universitária possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia, cada vez
mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento
significativo para a superação das desigualdades sociais existentes.” Ou seja,
através dos projetos de extensões ocorre o serviço comunitário significativo com o
aprendizado acadêmico, além do crescimento pessoal e responsabilidade cívica.
Aos acadêmicos é dada a oportunidade de usar habilidades e conhecimentos
recém-adquiridos em situações da vida real em suas próprias comunidades,
estendendo a aprendizagem para além da sala de aula e para a comunidade e,
assim, aumentar ou promover o desenvolvimento de um senso de cuidado com os
outros.
2 O PROJETO DE EXTENSÃO 
O projeto de extensão foi estruturado de forma que os participantes tenham a
oportunidade de participar das tarefas, com o tema “Possibilidades de ensino em
tempos de pandemia: Recursos didáticos” foi possível explorar bastante este tema,
realizando uma Roda de discussão com os participantes no polo. Portanto neste
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documento foram elencados diversos itens a fim de descrever melhor as atividades
desempenhadas referentes ao estágio do formato extensão.
No primeiro item será feita uma contextualização da base de fundamentação
teórica acerca da temática e consequentemente das atividades propostas no projeto
de extensão, direcionando atenção para a importância social e educacional da
respectiva temática. O segundo item direciona-se a análise imagética, onde foi
inserida a ficha relacionada do documentário escolhido, a qual está relacionado á
temática do projeto de extensão. Segue-se ainda para os itens material: criação e
reflexão e práxis e relatório de evidências onde serão apresentado um material para
a intervenção social do projeto, seguindo da descrição do público atendido no
projeto, e da temática abordada. 
2.1 ESTADO DA ARTE 
As escolas são organizações sociais nas quais os membros estão ligados nas
relações interpessoais de uma maneira complicada. Somente se essas relações
forem compreendidas, a organização escolar pode funcionar e ser gerenciada de
forma eficaz. Para Grochoska (2014, p.15) “a escola se caracteriza como um espaço
de relações e produção do conhecimento científico. Fundamentados nessa
preposição, em que percebemos a instituição escolar numa constante dinâmica de
construção”. Sabe-se que os alunos anseiam pelo estabelecimento de regras e
horários de aula claramente definidos, mesmo quando parecem se rebelar contra
isso. Os professores, por sua vez, devem estar treinados para detectar dificuldades
emocionais e costumam ser os primeiros a detectar sinais de abuso e negligência. 
No entanto, o COVID-19 resultou em escolas fechadas em todo o mundo
sendo que globalmente, mais de 1,2 bilhão de crianças estão fora da sala de aula.
Como resultado, a educação mudou drasticamente, com o surgimento distinto do e-
learning, em que o ensino é realizado remotamente e em plataformas digitais.
Conforme as palavras de Nascimento (2020, p. 06):
E eis que surge a pandemia do novo coronavírus. Uma experiência nova e
assustadora para nosso tempo presente. Em seis meses, a pandemia
fechou escolas por todo o mundo, deixou bilhões de crianças afastadas das
salas de aula e do convívio com seus amigos e educadores(as). Na América
Latina e no Caribe, mais de 154 milhões de crianças, cerca de 95% das
matriculadas, estavam temporariamente fora da escola devido ao COVID-
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19, segundo informações do UNICEF a partir de dados UNESCO de abril de
2020.•Essa nova e drástica situação deixou inseguros famílias, professores,
atores dos sistemas de educação, devastou a economia de países, estados,
municípios. 
Em todo o mundo, escolas em países duramente atingidos pela pandemia do
coronavírus tiveram que fechar. Agora, muitos estão trabalhando em maneiras de
permitir que os alunos retornem ao mesmo tempo que observam as diretrizes de
distanciamento social.
Sabe-se que, o mundo de hoje é muito diferente do mundo de cinquenta anos
atrás. E o ritmo da mudança está se acelerando, com a crescente globalização,
avanços em tecnologia, comunicações e redes sociais, maior acesso à informação,
uma explosão de conhecimento e uma série de questões sociais e ambientais cada
vez mais complexas.
Diante disso, é preciso que a escola esteja preparada diante das mudanças
da sociedade, enfrentar este desafio requer um repensar significativo do currículo
escolar e, especialmente dos recursos didático empregados. Os objetivos devem
incluir dar maior prioridade às habilidades e atributos necessários para a vida e o
trabalho no século XXI incluindo habilidades de comunicação, criação, uso de
tecnologias, trabalho em equipe e resolução de problemas. Além de desenvolver a
compreensão profunda dos alunos de conceitos e princípios disciplinares essenciais
e sua capacidade de aplicar esses entendimentos a problemas complexos e
envolventes do mundo real. 
Implementar estratégias de ensino através de métodos e recursos inovadores
nas aulas de produção textualdeve ser uma prioridade das escolas uma vez que
contribui para a formação de cidadão críticos na sociedade, que sabem se
posicionar diante das mudanças na contemporaneidade. Para Carvalho (2012)
ensinar e aprender a escrever no século XXI, se tornou um dos principais desafios
da escola na atualidade. As práticas de ensino da produção de textos
desenvolveram-se significativamente nas últimas décadas graças à ampliação
conceitual introduzida pela ciência da linguagem e pela pesquisa sobre o seu uso,
cuja natureza traz para o campo da linguística a sua complexidade inerente,
principalmente associada à dinâmica da comunicação. 
As escolas sempre se empenharam em educar leitores e escritores. Isso está
tão arraigado no imaginário popular que, não raramente, ainda se ouve a afirmação
de que é preciso “aprender a ler e escrever para ser alguém na vida”. No entanto, é
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sabido que, apesar da sua missão social, a escola não conseguiu condições de
proporcionar a todos as mesmas condições para alcançar as mesmas competências
que se deve desenvolver para saber ler e escrever, ou melhor, as mesmas
condições de quem sabe que sabe ler e escrever. Portanto, é preciso perguntar se
os alunos, mesmo aqueles com maiores dificuldades de aprendizagem, são leitores
e escritores, independentemente do seu desempenho nas aulas.
2.2 CAMPO EXTERNO REMOTO – ANÁLISE IMAGÉTICA 
O tema central do documentário é sobre a médica Maria Montessori que é
reconhecida como uma das pioneiras no desenvolvimento da educação infantil. Ela
também é creditada por promover um número substancial de reformas educacionais
importantes que abriram caminho ao longo do século XX para a corrente principal da
educação. Isso inclui o reconhecimento de vários caminhos para a aprendizagem, a
importância da aprendizagem concreta ou prática, os estágios do desenvolvimento
cognitivo das crianças e a ligação entre o desenvolvimento emocional das crianças e
sua capacidade de aprender em um ritmo ideal. Suas ideias sobre a importância dos
primeiros seis anos de vida e o potencial ilimitado das crianças - independentemente
de raça, gênero ou classe social deram uma contribuição significativa para os
direitos humanos à medida que as sociedades em todo o mundo começaram a
redefinir os direitos e papéis de mulheres e crianças.
O contexto do documentário se dá a partir de uma perspectiva histórica com
início em Montessori nasceu em 1870 em uma família educada deRoma, 1892. 
classe média em Ancona, Itália. Tendo crescido em um país que era, na época,
muito conservador em sua atitude e tratamento com as mulheres, Montessori seguiu
uma formação médica e científica. Em 1896, apesar de muitos anos de oposição de
seu pai, professores e colegas estudantes, ela se formou com as mais altas honras
na Faculdade de Medicina da Universidade de Roma, tornando-se a primeira médica
na Itália.
Como médica, Montessori se especializou em pediatria e no campo em
evolução da psiquiatria. Sua abordagem foi a de uma cientista bem treinada, ao
invés da exploração filosófica familiar e abordagem intuitiva seguida por muitos dos
inovadores educacionais que vieram antes e depois. Montessori achou irônico que
ela se tornou mais conhecida por suas contribuições na educação, um campo que
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ela não estava disposta a entrar por ser um dos três papéis tradicionais abertos às
mulheres na época: trabalhar com crianças, cuidar da casa ou o convento.
Montessori lecionava na faculdade de medicina da Universidade de Roma e,
por meio de suas clínicas gratuitas, entrava em contato frequente com as crianças
da classe trabalhadora e dos pobres.
No respectivo documentário relacionado a vida de Maria Montessori não há
indícios de ficção, sendo que os relatos da história da vida desta educadora se dá
cronologicamente. 
Em 1900, Montessori foi nomeada diretora da nova Escola Ortofrênica ligada
à Universidade de Roma, anteriormente um asilo municipal para as crianças
"deficientes e insanas" da cidade, a maioria das quais seria diagnosticada no século
XXI como autista. Ela e seus colegas iniciaram uma onda de reformas em uma
instituição que anteriormente apenas confinava esses jovens com deficiência mental
em ambientes áridos. Reconhecendo a necessidade de estimulação, atividade
proposital e auto-estima de seus jovens pacientes, Montessori dispensou os
cuidadores que tratavam os internos com desprezo. Enfrentando uma falta
desesperada de funcionários para cuidar de tantas crianças em um ambiente
residencial, ela começou a ensinar o maior número possível de crianças menos
perturbadas a cuidar de si mesmas e de seus companheiros de prisão.
De 1900 a 1901, Montessori vasculhou as bibliotecas médicas da Europa
ocidental em busca de trabalhos bem-sucedidos anteriormente realizados com a
educação de crianças com deficiência. Seus estudos levaram Montessori ao
trabalho de dois médicos franceses quase esquecidos dos séculos XVIII e XIX:
Jean-Marc-Gaspard Itard e Édouard Séguin.
Destes dois antecessores, Montessori partiu da ideia de uma abordagem
científica da educação, baseada na observação e na experimentação. Ela pertence
à escola de pensamento do estudo infantil e desenvolveu seu trabalho com o
treinamento cuidadoso e a objetividade de um biólogo que estudava o
comportamento natural de um animal na floresta. Montessori estudou seus pacientes
com deficiência mental, ouvindo e observando cuidadosamente sua resposta às
tentativas de implementar os métodos educacionais de Séguin, bem como seu
progresso em se tornar cada vez mais independente e verbal. 
Aos poucos, as crianças aprenderam a realizar a maior parte das tarefas
cotidianas envolvidas na preparação das refeições e na manutenção do ambiente da
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escola residencial. Seu sucesso com essas crianças com deficiência mental recebeu
atenção internacional quando, depois de dois anos, muitos dos adolescentes de
Montessori conseguiram passar nos exames padrão dados pelas escolas públicas
italianas.
Documentário: 
 MARIA MONTESSORI 
Título Original: 
 Maria Montessori Escola do Futuro
Ano: 2014
 
País: Estados 
Unidos
Idioma: Inglês 
[Legendado]
Duração: 48 min.
Gênero: Cor: Idade recomendada: Audiovisual Colorido Livre
 
Palavras-chave: 
 Método Montessori. Educação. Pedagogia.
Direção: 
 Rapid Pictures
Produção: BBC
Elenco Principal: 
Sofie Oconedo; 
Natalie Macaluso
Harmage Singh kalirai
Sarah Thom
Informações de Produção: 
 O documentário foi produzido pela BBC e inserido na série “Mulheres extraordinárias” com 
transmissão pela SIC Caras.
 
Restrições: 
 Não há
Sinopse: 
 
 A história de Maria Montessori, a pedagoga mais famosa do mundo. Ela passou toda a sua 
vida para fazer seu "método” aceito no sistema escolar italiano arcaico.
 
 
Conteúdos Explícitos:
 Maria Montessori era uma jovem que 
ansiava ingressar na faculdade de 
medicina. Sua vida na faculdade não é 
fácil. Para ser aceita, ela deve ser 
melhor do que o resto, ela nunca deve 
mostrar sinais de fraqueza.
 
Conteúdos Implícitos: Maria Montessorifoi 
nomeada três vezes para o Prêmio Nobel da Paz e
condecorada com a Cruz Francesa da Legião de 
Honra em 1949.
Interdisciplinaridade com outras áreas: Pedagogia, Medicina, História, Psiquiatria.
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Observações: Além deste documentário, para que se pudesse relatar no respectivo relatório
um pouco da vida de Maria Montessori e suas contribuições na educação foram ainda
analisadas obras, bem como documentos que retratam a vida desta educadora. 
 
2.3 MATERIAL: CRIAÇÃO E REFLEXÃO 
JOGO BATALHA DOS HERÓIS
PREPARO DO JOGO
 Acompanhamento da orientação do professor para a montagem das cartas do
jogo.
 Formem equipe de 4 ou mais jogadores.
 Embaralhem todas as cartas, incluindo a carta curinga que será entregue pelo
professor.
 Distribuam 4 cartas para cada jogador. Notem que um deles terá 5 cartas em
mãos.
 Decidam quem será o primeiro a jogar.
COMO JOGAR?
 O objetivo do jogo é formar o perfil completo de um herói (ilustração e nome).
 O primeiro a jogar será aquele que estiver com 5 cartas em mãos. Ele
começa escolhendo uma de suas cartas e a “passa” ao jogador seguinte ,
sem mostrá-la aos outros jogadores.

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