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HG III - Aula 3 - Tipos de estudo quantitativo

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1 Marcos Santiago – 3º semestre – HG III 
23 de março de 2021 
Tipos de estudo quantitativo 
Desenho de estudo ou tipo de estudo: 
Conceito – Identificar o tipo de abordagem 
metodológica que se utiliza para responder a uma 
determinada questão, implicando assim, na definição 
de certas características básicas. 
Qual o tipo de estudo que melhor responde ao meu 
objetivo? 
Objetivo – tipo de estudo mais adequado; 
Classificação: 
• Quanto à investigação do investigador 
• Quanto a unidade em estudo 
• Quanto ao tempo 
 
Quanto à intervenção do investigador: 
Tipos de estudos científicos: 
• Estudos Experimental-intervenção: ensaio 
clinico randomizado 
• Estudos Observacionais: estudo de coorte, 
caso controle, estudo transversal e ecológico. 
 
Quando a unidade em estudo: 
Individualizado – quando mostra as características 
gerais do paciente, tendo acesso ao nome, idade, 
comorbidade... 
Agrupado – quando não tem dado individualizado do 
paciente, é um grupo de pessoas sobre determinada 
comorbidade ou local. 
• Utilização do “data SUS” 
 
 
Quanto ao tempo: 
• Transversal – um único momento com o 
sujeito de pesquisa; 
• Longitudinal – o sujeito é acompanhado; 
 
Revisão sistemática – metanálises: 
 
Estudos observacionais: 
Como o próprio nome diz, esse tipo de pesquisa faz 
observações. Os estudos observacionais 
essencialmente procuram por associações ou 
correlações entre duas ou mais variáveis de interesse. 
Como exemplo, podemos fazer a seguinte pergunta, 
de maneiras distintas: 
• Qual é a relação entre o consumo de café e o 
diabetes tipo 2? 
• Quem bebe mais café tem menor risco de 
desenvolver diabetes tipo 2? 
Estudo transversal: 
• Trata do indivíduo em um único momento – 
“retrato” da situação; 
• Numa população bem definida e em um 
determinado momento avalia o fator de 
interesse e desfecho simultaneamente; 
 
 
2 Marcos Santiago – 3º semestre – HG III 
23 de março de 2021 
• Avaliar se existe relação entre as variáveis; 
 Por exemplo: a relação de tabagismo com 
doenças respiratórias, não dar uma 
causalidade, mas sim a relação/hipóteses 
• Importante para avaliar a prevalência das 
doenças; 
• Observam ao mesmo tempo o fator causal e 
efeito deste fator 
• Não determina causalidade 
• Grande gerador de hipóteses 
 
(Retrato da população em uma única avaliação) 
Vantagens: 
• Fácil 
• Baixo custo 
• Analise simples 
• Grande capacidade de gerar hipóteses. 
Desvantagem: 
• Baixo poder analítico 
• Não determina incidência e sim prevalência 
• Geram suspeita porem não as confirmam 
Checklist – strobe statement: 
 
Estudo de coorte: 
São estudos observacionais em que a situação dos 
participantes quanto a exposição de interesse 
determina a sua seleção para o estudo, ou sua 
classificação após a inclusão no estudo. 
Fatores de risco (exposição) – desfecho ou doença. 
 
 
Coorte prospectivo: 
• Observa o seguimento da doença a partir do 
risco. 
• Capaz de abordar hipóteses etiológicas e 
determinar incidência 
• Parte do risco para doença 
 
 
3 Marcos Santiago – 3º semestre – HG III 
23 de março de 2021 
• Individualizado – observacional – longitudinal 
prospectivo. 
 
Vantagem: 
• Define risco 
• Menos chances de chegar a conclusões falsas 
• Melhor método para identificar a incidência e 
a história natural das doenças, principalmente 
as fatais. 
Desvantagens: 
• Caro 
• Longo 
• Vulnerável a perdas 
• Ruim para doenças raras 
• Difícil de ser reproduzido 
 
Coorte retrospectivo: 
 
• Medida associativa: risco relativo. 
 
 
Estudo caso-controle: 
Inicia-se pelas seleções dos doentes identificados 
(casos da doença) e relacionar com indivíduos não 
doentes. Retrospectivamente, procura reconhecer os 
níveis de exposição ao suposto fator de risco. 
• Observa os fatores de risco a partir da doença. 
 
 
Vantagens: 
• Fácil 
• Barato 
• Rápido 
• Permite acompanhar doenças raras 
• Permite analise de vários fatores 
Desvantagens: 
• Dificuldade para formar o grupo controle 
• Prontuários incompletos 
 
 
4 Marcos Santiago – 3º semestre – HG III 
23 de março de 2021 
• Não é conveniente quando o diagnostico não 
é preciso 
Seleção dos controles: 
• O princípio – se o controle presente fosse um 
caso, ele seria encontrado onde os casos estão 
sendo encontrados; 
• Selecionar os controles mais semelhantes aos 
casos; 
• Viés de seleção. 
Medida associativa: ODDS RATIO – razão de chances 
ou produtos cruzados. Razão de chances de o 
indivíduo apresentar a doença ou não. 
 
Estudo ecológico: 
Aborda uma área geográfica bem delimitada (bairro, 
cidade) e realiza comparativamente os indicadores de 
saúde (maioria das vezes). 
• Falácia ecológica (dados secundários); 
 
Vantagens: 
• Fácil realização 
• Baixo custo 
• Analise simples 
• Gerador de hipóteses 
Desvantagens: 
• Geram hipóteses, mas não as confirmam 
• Baixo poder analítico 
• Falácia ecológica 
• Determina apenas a prevalência 
 
Estudos de intervenção – ensaio clinico 
(randomizado): 
Os ensaios clínicos são estudos onde um grupo de 
interesse em que se faz uso de uma terapia ou 
exposição é acompanhado comparando-se com um 
grupo controle. 
Diferente dos estudos observacionais em que o 
pesquisador não interfere na exposição, nesse estudo 
o pesquisador planeja e intervém ativamente nos 
fatores que influenciam a amostra, minimizando assim 
a influência dos fatores de confundimento. A alocação 
dos sujeitos de pesquisa pode ser de forma aleatória 
(randomizada) ou não aleatória. 
 
(Obrigatoriamente é prospectivo, não existe ensaio 
clinico retrospectivo). 
 
Fases do ensaio clinico: 
• Fase 1 – pesquisadores testam uma nova 
droga ou tratamento em um pequeno grupo 
de pessoas pela primeira vez para avaliar a sua 
segurança, determinar a dosagem segura e 
identificar efeitos colaterais; 
• Fase 2 – a droga ou o tratamento é dado a um 
grupo maior de pessoas para ver se ele é 
eficaz e para avaliar melhor a sua segurança; 
• Fase 3 – a droga ou o tratamento é dado a 
grandes grupos de pessoas para confirmar a 
sua eficácia, monitorar os efeitos colaterais, 
compará-los aos tratamentos comumente 
usados, e recolher informação que permita 
que a droga ou o tratamento a ser utilizado 
com segurança; 
• Fase 4 – os estudos são feitos depois do 
medicamento ou o tratamento ter sido 
comercializado de modo a recolher 
informações sobre o efeito da droga em 
diferentes populações e quaisquer efeitos 
colaterais associados com o uso a longo prazo. 
 
Características: 
Randomização: 
• Tende a balancear os grupos; 
• As características iniciais dos grupos tendem a 
ser similares; 
• Padrão ouro de randomização – moeda ou 
dado; 
• Indivíduos precisa ter 50% de chance de cair 
em qualquer um dos dois grupos. 
Alocação: 
• Forma da qual os participantes foram alocados 
para os grupos (placebo ou estudo); 
• Randomização vs alocação; 
 
 
5 Marcos Santiago – 3º semestre – HG III 
23 de março de 2021 
• A alocação deve ser feita por uma central ou 
uma secretaria a parte da pesquisa. 
• O pesquisador e nem os participantes não 
devem saber qual grupo está tratando (de 
forma “cega”). 
Cegamento: 
• Cego – quando o sujeito a ser analisado não 
sabe a que está sendo submetido; 
• Duplo-cego: quando nem os sujeitos nem os 
observadores/pesquisadores que estão 
próximos deles sabem a que grupo cada um 
pertence; 
• Triplo-cego: quando os participantes, o 
terapeuta que lida com eles e os 
pesquisadores farão a análise dos dados não 
sabem a que grupo cada um pertence. 
 
Tipos de ensaio clinico: 
• Ensaio clinico randomizado – no mínimo 2 
grupos com seleções aleatórias; 
• Ensaio clinico quasi-experimental – o 
pesquisador seleciona 2 grupos; 
• Ensaio clinico braço único – testando 
intervenções sem grupo comparativo. Nesse 
estudo, não podemos determinar a eficácia, 
porque paraisso precisa de um grupo 
controle; 
• Estudo piloto – o objetivo não é avaliar 
eficácia, mas sim segurança do tratamento, 
grupos menores de pacientes (os pacientes 
podem ter a doença, dependendo do estudo). 
Vantagens: 
• Controle controlar os fatores de confusão 
• Testar medicamento e/ou terapêutica 
• Verificar eficácia 
Desvantagem: 
• Caros 
• Demorados 
• Pouco eficazes para doenças raras 
• Problemas sociais, éticos, legais decorrentes de 
sua natureza experimental. 
Resumindo:

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