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1 Marcos Santiago – 3º semestre – HG III Pesquisa qualitativa Pesquisa qualitativa Perguntas: Qual o objeto de estudo das ciências da saúde? Como se compreende o fenômeno ou processo saúde- doença? Características: • Qual o objeto de estudo? • Qual pergunta desejo responder? • Qual a natureza do fenômeno? Método – como chegar lá? O que as “coisas” (fenômenos, manifestações, ocorrências, fatos, eventos, vivencias, ideias, sentimentos, assuntos), dá molde à vida das pessoas. Num outro nível, os significados que as “coisas” ganham, passam também a ser partilhados culturalmente e assim organizam o grupo social em torno destas representações e simbolismos. Pontos importantes: • Significados • Intenções • Interações • Subjetividade Abordagem compreensivista: 1. Experiência e reconhecimento de realidades humanas complexas; 2. Contatos com pessoas no próprio contexto social; 3. Encontro intersubjetivo: pesquisador e pesquisado; 4. Resultados dinâmicos e contextualizados com atores sociais; 5. Resultados não universalizáveis. Fases: 1. Exploratória 2. Trabalho de campo 3. Analise do material Instrumentos: 1. Roteiro de entrevistas abertas (semiestruturada) 2. Roteiro para grupo focal (provocação ao debate do grupo) 3. Roteiro para observação participante 4. Roteiro de análise documental Definição de local e amostra: • Critérios definidos a partir do seu objeto e objetivos. Amostra: • Visa o aprofundamento • Compreensão de diferenciações e homogeneidades Alguns tipos de pesquisa qualitativa: 1. Analise documental – realizada a partir de documentos, contemporâneos ou retrospectivos, considerados cientificamente autênticos. O tipo de análise poderá variar como marco teórico: • Categorias • Analise do conteúdo 2. Etnografia Descrever uma cultura; Objetivo – compreender a maneira de viver do ponto de vista dos seus nativos; a) Comportamento das pessoas em seu contexto habitual; b) Coleta por fontes diversas (ex: observação, a conversação informal, entrevista); c) Coleta de dados não estruturada; d) Grupo restrito de pessoas; e) Analise – interpretação de significado descritiva e interpretativa OBS – A quantificação e análise estatística são apenas acessório. 3. Estudo de caso 2 Marcos Santiago – 3º semestre – HG III Investigação empírica de um fenômeno atual no interior de seu verdadeiro contexto, quando os limites entre o fenômeno e o contexto não são evidentes e quando são utilizadas múltiplas fontes de evidencia. • Pode utilizar dados qualitativos e quantitativos; • Não necessita obrigatoriamente de um contato local. Pode ser: • Caso único • Caso múltiplos 4. Observação participante • Manifestações sociais; • Intervenções – autodiagnostico (conhecimento, acumulação e sistematização dos dados); • A construção de estratégia de enfrentamento pratico dos problemas detectados; • Organização política da comunidade como meio e fim. Pesquisador: • Observador critico • Participante ativo 5. Pesquisa-ação • Muitos consideram um tipo de observação participante; • Difere por – apresentar nos objetos claras intenções intervencionistas, sendo articulados diferentes atores e setores sociais; • A ação é a dimensão construtiva. • Pertinência social; • Potencial para geração de políticas e práticas inovadoras; • Ganhos evidentes ao grupo pesquisado. Críticas e limitações: • Rigor metodológico • Triangulação de instrumentos • Interferência do pesquisador • OBS – Possibilidade de triangulação quanti- quali; Estudo qualitativo: É aquela que se baseia em dados não necessariamente mensuráveis, podendo ser na forma de texto, imagem e som, buscando extrair os significados múltiplos de um fenômeno. Características: • Entender como e porque • Subjetivo • Texto, imagem e som • Múltiplas realidades, ou seja, o foco é complexo e amplo • Utiliza técnicas de análise de conteúdo, discurso, documentos, etc. • Busca particularidades
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