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Desigualdades na Justiça, História da Segurança Pública e Sistema Único de Segurança Pública

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NOÇÕES SOBRE SISTEMANOÇÕES SOBRE SISTEMA
ÚNICO ÚNICO DE SEGURANÇADE SEGURANÇA
PUBLICAPUBLICA
Me. Tiago Ferreira Santos
IN IC IAR
Ead.br https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/DIR_NCCUSP_19/unidade...
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https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/DIR_NCCUSP_19/unidade_3/ebook/index.html#section_1
https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/DIR_NCCUSP_19/unidade_3/ebook/index.html#section_1
introdução
Introdução
Nesta unidade, aprenderemos sobre as desigualdades do sistema de justiça
criminal decorrentes da existência de procedimentos mentais não-racionais
baseados na forma de pensamento rápido, aptos a gerar seletividade na
aplicação e na interpretação da lei. Além disso, vamos discutir também as
propostas para resolver tal situação.
Abordaremos também a história da segurança pública com enfoque no
surgimento das forças policiais modernas, especi�camente por meio da análise
de como se moldou a Polícia Metropolitana de Londres no século XIX que
in�uenciou o restante do mundo.
Analisaremos também os pilares do Sistema Único de Segurança Pública
instituído pela Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, regulada pelo Decreto nº
9.630, de 26 de dezembro de 2018.
Trataremos, ao �nal, das interfaces do Sistema Único de Segurança Pública, as
quais são realizadas por meio da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa
Social, destacando seus principais princípios, diretrizes e objetivos.
Ead.br https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/DIR_NCCUSP_19/unidade...
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Há diversos estudos que apontam as desigualdades que acontecem no sistema
de justiça criminal, assim como há propostas para resolver algumas das causas
desse desequilíbrio.
Uma análise de Kahneman (2013, p. 44) mostra que há duas formas de se julgar.
Uma respaldada no pensamento rápido, outra no pensamento lento. No caso, a
melhor análise de dados provê a má notícia de que juízes cansados e com fome
tendem a adotar o caminho mais rápido da manutenção da prisão.
Outra constatação é que duas situações idênticas são julgadas de formas
diferentes pelo Poder Judiciário conforme a classe social daquele que é acusado
da prática de ato delituoso. Nesse sentido, sustenta-se que a atividade judiciária
é caracterizada “[...] por uma dupla seletividade. Primeiro, seletividade na
aplicação da lei: maior probabilidade em punir os mais fracos e favorecer os
membros de classes superiores.” (SABADELL, 2017, p. 197).
Desigualdades no SistemaDesigualdades no Sistema
de Justiça Criminalde Justiça Criminal
Ead.br https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/DIR_NCCUSP_19/unidade...
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Além disso, a�rma-se também que há uma “seletividade na interpretação da lei:
o juiz tende a utilizar as margens de discricionariedade segundo suas opções
políticas e ideológicas” (SABADELL, 2017, p. 197).
Embora haja estudos que indiquem tal constatação, a verdade é que “[...] as
respostas variam segundo o período, o país e o enfoque da pesquisa.”
(SABADELL, 2017, p. 197).
Outra crítica usualmente realizada consiste nas di�culdades de acesso à justiça
em geral. Especialmente no caso da esfera penal, para solucionar o problema,
tradicionalmente foi optado pela assistência judiciária aos necessitados. A
respeito dessa assistência, segue transcrição:
Consiste em colocar à disposição das pessoas carentes um advogado,
que pode ser um defensor dedicado à assistência judiciária ou um
pro�ssional liberal, cujos honorários serão pagos pelo Estado.
(SABADELL, 2017, p. 208).
O gasto, entretanto, apurado no investimento da defensoria pública, é irrisório,
mostrando que essa solução ao menos até o momento não é adequada, já que
os prestadores desse serviço encontram-se com uma carga excessiva de
trabalho. Vejamos a lição de Sabadell (2017, p. 213):
Para facilitar o acesso à Justiça, buscam-se soluções na ampliação
dos serviços de defensoria pública que são, hoje, disfuncionais e
enfrentam uma carga excessiva de trabalho [...]. Indicativos dessa
situação são os dados relativos ao gasto público anual com as
defensorias. Estima-se que o Estado gaste R$ 3,91 por habitante, o
que é irrisório [...]
Outra linha para resolver o acesso à Justiça consiste em adoção de “[...]
procedimentos alternativos para a solução de con�itos ( alternative dispute
resolution ) [...]” (SABADELL, 2017, p. 209). Nesse sentido, Sabadell (2017, p. 209)
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destacou que a �nalidade dessa medida “[...] é resolver con�itos de forma
simples, rápida e econômica”.
No Brasil, há os institutos da transação penal encarregados do caso de crimes de
menor potencial ofensivo, ou seja, aqueles cuja pena máxima não seja superior
a dois anos segundo consta nos artigos 61 e 72 a 76 da Lei nº 9.099 (BRASIL,
1995); da suspensão do processo para crimes cuja pena mínima cominada for
igual ou inferior a um ano conforme Art. 89 da lei mencionada (BRASIL,1995); e a
colaboração premiada prevista nos artigos 4º a 7º da Lei nº 12.850 (BRASIL,
2013). Sobre a importância das críticas ao sistema prisional e da defesa de um
direito penal mínimo para essa alteração, Cardoso (2010, p. 139) defende que
[...] as contribuições da criminologia para que se superasse o
paradigma exclusivo da pena de prisão são inegáveis.
Particularmente a escola criminológica que postula um Direito Penal
Mínimo muito in�uenciou a redução da intervenção consistente,
prioritariamente, na privação da liberdade, adotando-se, nos diversos
ordenamentos jurídicos, medidas “alternativas” [...]
Uma proposta diferente das perspectivas anteriores para solução das
desigualdades no sistema de justiça criminal consiste em reconhecer a
necessidade de o direito penal expandir-se e modernizar-se.
Um dos argumentos desse pensamento é que o direito penal mínimo é seletivo
na de�nição dos crimes e na indicação das penas, pois apenas as condutas
ilícitas das classes hipossu�cientes seriam tipi�cadas, além de que as suas
sanções seriam maiores.
Outro argumento consiste no fato de que a própria doutrina penal e os julgados
do Poder Judiciário adotam perspectivas favorecedoras das classes dominantes
em prejuízo da hipossu�ciente, por exemplo, na exigência de acervo probatório
incompatível com a espécie de conduta praticada por empresários e
pro�ssionais liberais em detrimento da ordem econômica ou do meio ambiente.
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Inicialmente, reconhece Martin (2005, p. 45) que “[...] o direito penal moderno se
revela como um fenômeno quantitativo que tem lugar e se desenvolve inicial e
principalmente na Parte Especial”.
O seu campo mais destacado é o dos delitos econômicos e ambientais, que
geralmente só podem ser praticados por um círculo de sujeitos quali�cados por
determinadas condições pessoais especiais, a exemplo de comerciante,
exportador, empregador, obrigado tributário etc. (MARTIN, 2005, p. 61).
A denúncia de Luis Gracia Martin consiste no fato de que a teoria geral da
responsabilidade penal, até então hegemônica, foi elaborada com objetivo de
responder à criminalidade violenta e individual, motivo pelo qual deverá se
modernizar para conseguir agir nas novas hipóteses. Pondera o autor que
[...] os problemas que se originam no plano da imputação constituem
sobretudo um duro teste para a validade de uma teoria geral da
responsabilidade penal [...] que, como aquela vigente até agora, foi
construída sobre a base de um modelo de criminalidade violenta e
individual.
[...] a necessidade de fazer frente a este tipo de criminalidade
valendo-se do Direito penal colocou em xeque quase todos os
instrumentos dogmáticos tradicionais e, evidentemente, converteu já
em obsoleta a Parte Geral tradicional de nossa disciplina [...] (MARTIN,
2005, p. 64-65).
Para produzir um direito penal igualitário, impõe-se uma releitura dos institutos
do direito penal e processual penal visando à isonomia material,não
meramente formal. Segue lição de Martin (2005, p. 114):
O Direito penal moderno constitui precisamente a condição de
possibilidade dessa revolução que deverá conduzir a constituição de
uma disciplina cientí�ca que tenha como objeto formal a totalidade
da criminalidade material da sociedade, ou seja, também a
criminalidade característica das camadas sociais poderosas -
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especialmente no âmbito econômico -, e não só o que vem
acontecendo até hoje, aquela associada às camadas sociais mais
baixas e excluídas materialmente da posse e da fruição de um bom
número de bens jurídicos que o Direito penal liberal protegeu.
A partir da constatação da desigualdade no sistema de justiça penal, as soluções
propostas e analisadas, portanto, foram, sinteticamente, fornecer equipamentos
e melhorar o quadro de pessoal da Defensoria Pública; ampliar o rol de
procedimentos alternativos baseados na negociação entre as partes; expandir e
modernizar o direito penal por meio da ampliação quantitativa de crimes
previstos na lei especial para passar a tipi�car condutas usualmente praticadas
pelas classes dominantes, assim como revisitar a parte geral para possibilitar
uma adequação de suas instituições aos crimes de colarinho branco.
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atividadeAtividade
“Primeiramente, em abstrato, quando da escolha, pelo legislador, das condutas a
serem criminalizadas e punidas (a chamada seletividade primária). Em um segundo
momento, quando da observação do tratamento diferenciado dispensado, pelas
instâncias o�ciais de controle e combate à criminalidade, aos indivíduos que cometem
delitos, dependendo de fatores como sua classe social (a seletividade secundária)”.
MOREIRA, Reinaldo Daniel. Notas sobre a seletividade do sistema penal. Revista
Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery , n. 8, jan./jun., 2010. Disponível em: <
http://re.granbery.edu.br/artigos/MzU1.pdf >. Acesso em: 4 abr. 2019.
Sobre seus conhecimentos de desigualdade e seletividade na justiça criminal, assinale
a assertiva correta:
a) Os atuais níveis de investimento na defensoria pública não resultam em
seletividade na justiça criminal.
b) Os procedimentos alternativos para a solução de con�itos não são opção
para redução da seletividade na justiça criminal.
c) A transação penal implica a suspensão do processo, procedimento alternativo
para a solução de con�itos.
d) Uma das formas de reduzir a seletividade é por meio da estruturação
adequada das defensorias públicas.
e) A expansão e modernização do direito penal para punir mais severamente e
e�cazmente crimes contra o patrimônio, a exemplo de furto e roubo, contribui
para a redução da seletividade penal.
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http://re.granbery.edu.br/artigos/MzU1.pdf
http://re.granbery.edu.br/artigos/MzU1.pdf
No séc. XIX, “[...] a polícia, especialmente na Europa e nos Estados Unidos,
desenvolveu-se no sentido da pro�ssionalização e da legitimidade, conquistando
o monopólio da atividade de enfrentamento ao crime e à desordem social.”
(BATITUCCI, 2010, p. 31).
Na verdade, mais acertadamente, o surgimento da polícia, de maneira similar às
instituições atualmente existentes, aconteceu em Londres com a Polícia
Metropolitana de Londres, popularmente conhecida como MET ou Scotland Yard
. Do ponto de vista de sua evolução institucional, o paradigma das polícias
ocidentais, portanto, “[...] é a Polícia Metropolitana de Londres.” (BATITUCCI,
2010, p. 31). Importa destacar que a atuação pretérita, em matéria de
segurança, era esporádica, eventual, geralmente privada. Nesse sentido,
pondera o autor que, antes da Polícia Metropolitana de Londres, existiam
[...] os antigos sistemas de policiamento casuais ou esporádicos até
então funcionais na sociedade inglesa: os vigias noturnos (night
História da SegurançaHistória da Segurança
PúblicaPública
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watchers), os “detetives” das cortes e os “Juizados de Paz”, atores
privados ou semiprivados, que agiam mediante contrato, pagamento,
ou imposto especí�co. (BATITUCCI, 2010, p. 32).
Uma �gura sempre citada quando se trata do surgimento do policiamento
moderno é Sir Robert Peel, considerado o fundador da Polícia Metropolitana de
Londres. A concepção dessa polícia sempre esteve baseada no uso mínimo da
força desde o seu surgimento.
A criação da Polícia Metropolitana de Londres, em 1829, por Sir
Robert Peel, foi a primeira nos países de língua inglesa. Peel defendia
o policiamento preventivo em que os policiais pudessem estar visíveis
e ser identi�cados pelo seu uniforme. Os policiais trabalhavam
desarmados e seu poder era restrito, pois o desempenho da polícia
britânica é fundado no princípio do uso mínimo da força. (PINC, 2011,
p. 32).
Embora uniformizados e visíveis, há de se ressaltar que Sir Robert Peel moldou
as características dessa polícia, “[...] em virtude da tradicional descon�ança
britânica na autoridade o�cial, no sentido de garantir que seus policiais não
fossem vistos como alguma forma de exército doméstico.” (BATITUCCI, 2010, p.
32).
saiba mais
Saiba mais
Historicamente, em diferentes países, policiais
querem ser percebidos pelos outros – outros
grupos pro�ssionais, a sociedade e o próprio
Estado, que é seu empregador – como aqueles
cuja função social maior é o combate ao crime.
E é sobre essa função que são produzidas as
estatísticas e as justi�cativas da própria
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existência da polícia, quando, na prática, já foi
demonstrado que seu trabalho inclui uma
diversidade de atividades de manutenção da
ordem e prestação de serviços, além do
enfrentamento de contingências não previstas
em regulamentos e leis.
Fonte: Mauch (2007, p. 115).
São usualmente apontados nove princípios supostamente formulados por Sir
Robert Peel, no ano de 1829, para regular a Polícia Metropolitana de Londres,
embora se reconheça que há controvérsias sobre a real autoria  desses
princípios e a data de sua elaboração (LENTZ; CHAIRES; 2011, p. 69),.
Fora a questão sobre a verdadeira origem desses princípios, é interessante
conhecer ao menos uma de suas exposições, já que entre elas há muito de
similar e é um conhecimento que muito ainda in�uencia o policiamento.
O primeiro princípio consiste em prevenir “o crime e a desordem como uma
alternativa à sua repressão pela força militar e severidade da punição legal.”
(LENTZ; CHAIRES; 2011, p. 69, tradução nossa).
O segundo equivale a reconhecer “sempre que o poder da polícia para cumprir
suas funções e deveres depende da aprovação pública de sua existência, ações e
comportamento, e de sua capacidade de assegurar e manter o respeito público.”
(LENTZ; CHAIRES; 2011, p. 73, tradução nossa).
O terceiro princípio traduz a ideia de que “garantir e manter o respeito e a
aprovação do público signi�ca também a garantia da vontade de cooperação do
público na tarefa de assegurar a observância da lei.” (LENTZ; CHAIRES; 2011, p.
73, tradução nossa).
O quarto princípio reconhece “que à medida que a cooperação do público pode
ser assegurada, diminui-se, proporcionalmente, a necessidade do uso da força
física e da compulsão para atingir os objetivos da polícia.” (LENTZ; CHAIRES;
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2011, p. 73, tradução nossa).
No quinto princípio constam diversas disposições. Primeiro, “demonstrar
constantemente um serviço absolutamente imparcial à lei, com total
independência da política.” (LENTZ; CHAIRES; 2011, p. 73, tradução nossa).
Segundo, “pronta oferta de serviço individual e amizade a todos os membros do
público, sem levar em conta sua riqueza ou posiçãosocial.” (LENTZ; CHAIRES;
2011, p. 73, tradução nossa). Terceiro, “pronto exercício de cortesia e bom
humor.” (LENTZ; CHAIRES; 2011, p. 73, tradução nossa). Por �m, “oferta de
sacrifício individual em proteger e preservar a vida.” (LENTZ; CHAIRES; 2011, p.
73, tradução nossa).
O sexto princípio apresenta duas partes. A primeira a�rma que a força física
apenas deve ser usada “quando o exercício da persuasão, do conselho e da
advertência for considerado insu�ciente para obter cooperação pública na
medida necessária para garantir a observância da lei ou restaurar a ordem.”
(LENTZ; CHAIRES; 2011, p. 73, tradução nossa). Ao passo que a segunda parte
ressalta que deve ser usado “somente o grau mínimo de força física necessário,
em qualquer ocasião especí�ca, para alcançar um objetivo policial.” (LENTZ;
CHAIRES; 2011, p. 73, tradução nossa).
O sétimo princípio também é dividido em duas partes. A primeira consiste no
dever de manter, “em todos os momentos, um relacionamento com o público
que dê realidade à tradição histórica de que a polícia é o público e que o público
é a polícia.” (LENTZ; CHAIRES; 2011, p. 73, tradução nossa). Já a segunda parte,
uma decorrência da primeira, a�rma que a polícia é formada apenas por
“membros do público que são pagos para prestar atenção, em tempo integral,
aos deveres que cabem a todos os cidadãos no interesse do bem-estar e da
existência da comunidade.” (LENTZ; CHAIRES; 2011, p. 73, tradução nossa).
O oitavo princípio prega “a necessidade de estrita adesão às funções policiais-
executivas e abster-se de usurpação dos poderes do Judiciário de vingar
indivíduos ou o Estado, e de, com autoridade, julgar culpado e punir.” (LENTZ;
CHAIRES; 2011, p. 73, tradução nossa).
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Por �m, o nono princípio dispõe que “o teste de e�ciência policial é o
afastamento preventivo de crime e desordem, e não a evidência visível de ação
da polícia ao lidar com eles.” (LENTZ; CHAIRES; 2011, p. 73, tradução nossa).
Embora a Polícia Metropolitana de Londres tenha sido a primeira a se constituir
nos moldes modernos, essa linha dos princípios supostamente formulados por
Sir Robert Peel não foi necessariamente transportadas para outros contextos. As
principais características que marcaram o nascimento da nova polícia e
migraram para outras regiões foram as seguintes:
[...] a “nova polícia” representou um passo importante na construção
das três características essenciais da polícia moderna: ela é pública,
pois representa a total transferência da segurança de uma
comunidade de sistemas privados ou quase privados para o Estado; é
especializada no sentido de que desenvolveu uma missão especí�ca
voltada exclusivamente para a prevenção e repressão de crimes; e,
�nalmente, caminha na direção da pro�ssionalização, dado que
inaugura instrumentos organizacionais especi�camente direcionados
para a qualidade e o desempenho no exercício de suas funções.
(BATITUCCI, 2010, p. 33).
Nesse sentido, é indicado que as “[...] cidades de Boston (1838), Nova Iorque
(1844) e Filadél�a (1854) foram as primeiras a criar polícias inspiradas nos
moldes londrinos.” (PINC, 2011, p. 35). Na verdade, “[...] o sucesso da Polícia
Metropolitana de Londres representava um modelo a ser seguido, uma vez que
eventos diversos precipitavam as necessidades de mudança dos antigos
sistemas.” (BATITUCCI, 2010, p. 37).
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atividadeAtividade
“A polícia metropolitana de Londres, criada em 1829, [...] constitui marco tanto no
combate ao crime quanto na de�nição dos princípios gerais que permitiram a
emergência de um novo conceito de ordem urbana e do padrão de sociabilidade
admitido”.
Fonte: SOUZA, Luís Antônio Francisco de. Autoridade, violência e reforma policial: a
polícia preventiva através da historiogra�a de língua inglesa. Revista Estudos
Históricos, Rio de Janeiro, v. 12, n. 22, p. 265, 1998. Disponível em: <
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/download/2077/1216 >. Acesso
em: 4 abr. 2019.
Sobre aPolícia Metropolitana de Londres, assinale a alternativa correta:
a) A polícia era privada.
b) Os agentes não utilizavam uniformes, com �ns de não se confundirem com o
exército britânico.
c) O trabalho dos agentes não era remunerado, mas principalmente voluntário.
d) Os policiais trabalhavam armados, uma vez que se adotava o princípio do uso
máximo da força.
e) Era uma polícia pública e especializada que caminhava para a
pro�ssionalização.
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http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/download/2077/1216
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/download/2077/1216
A Lei nº 13.675/18 instituiu o Sistema Único de Segurança Pública, regulando a
sua estrutura e funcionamento. Seu órgão central era o Ministério Extraordinário
da Segurança Pública, atualmente absorvido pelo Ministério da Justiça e
Segurança Pública.
Sistema Integrado deSistema Integrado de
Segurança Pública/SUSPSegurança Pública/SUSP
reflita
Re�ita
“Inspirado no sistema único desenvolvido no âmbito das políticas
de saúde (SUS), o Susp visava à articulação das ações federais,
estaduais e municipais na área de segurança pública, buscando
aperfeiçoar o planejamento e a troca de informações para uma
atuação quali�cada dos entes federados na área. O Susp não
busca a uni�cação — pois reconhece a autonomia das
instituições que compõem o sistema —, mas sim a integração,
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Embora haja essa centralidade a justi�car o papel de coordenador do referido
ministério, é reconhecido que a integração e a coordenação dos diversos órgãos
integrantes do Sistema Único de Segurança Pública acontecerão nos limites das
respectivas competências, sendo que a legislação menciona alguns meios em rol
exempli�cativo para que ela se manifeste.
Expressamente, elenca a existência de “[...] operações com planejamento e
execução integrados [...]” (BRASIL, 2018b, Art. 10, I); “[...] estratégias comuns para
atuação na prevenção e no controle quali�cado de infrações penais [...]” (BRASIL,
2018b, Art. 10, II); “[...] aceitação mútua de registro de ocorrência policial [...]”
(BRASIL, 2018b, Art. 10, III); “[...] compartilhamento de informações, inclusive
com o Sistema Brasileiro de Inteligência [...]” (BRASIL, 2018b, Art. 10, IV); “[...]
intercâmbio de conhecimentos técnicos e cientí�cos [...]” (BRASIL, 2018b, Art. 10,
V) e “[...] integração das informações e dos dados de segurança pública por meio
do Sinesp [...]” (BRASIL, 2018b, Art. 10, VI).
Importa ressaltar, ainda, que a Lei nº 13.675/18, Art. 10, §2º, prevê
expressamente que as operações combinadas, planejadas e desencadeadas em
equipe poderão envolver “[...] outros órgãos dos sistemas federal, estadual,
distrital ou municipal, não necessariamente vinculados diretamente aos órgãos
de segurança pública e defesa social, especialmente quando se tratar de
enfrentamento a organizações criminosas.” (BRASIL, 2018a).
Outra característica do Sistema Único de Segurança Pública é a existência de
critérios para análise de atingimento de metas anuais pelas instituições que o
compõem. Sobre as instituições que exercem a função de polícia judiciária e
apuração das infrações penais, a legislação a�rma que:
[...] serão aferidas, entre outros fatores, pelos índices de elucidação
dos delitos, a partir dos registros de ocorrências policiais,
especialmente os de crimes dolosos com resultado em morte e de
otimizando resultados [...]”
Fonte: Madeira e Rodrigues (2015, p. 8).
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roubo, pela identi�cação, prisão dos autores e cumprimento de
mandados de prisão de condenados a crimes com penas de reclusão,e pela recuperação do produto de crime em determinada
circunscrição (BRASIL, 2018a, on-line)
Com o intuito de explicar a legislação no quesito forma de aferição das metas
das polícias civis, o Conselho Nacional dos Chefes da Polícia Civil, em caráter
meramente interpretativo da legislação, propôs, na sua Resolução nº 6, um
índice de elucidação de investigações, o qual é "[...] obtido a partir da soma dos
procedimentos remetidos com elucidação ao Poder Judiciário, dividida pelo total
de procedimentos remetidos ao Poder Judiciário." (CONSELHO NACIONAL DOS
CHEFES DE POLÍCIA CIVIL, 2018, p.1).
Se a forma de aferição anual de metas atingidas pelas instituições encarregadas
da polícia judiciária foi pormenorizadamente estabelecida, diferente foi a
situação das atividades periciais, que serão aferidas pelos “critérios técnicos
emitidos pelo órgão responsável pela coordenação das perícias o�ciais,
considerando os laudos periciais e o resultado na produção quali�cada das
provas relevantes à instrução criminal [...]” (BRASIL, 2018a, on-line ).
Já “[...] as atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública
serão aferidas, entre outros fatores, pela maior ou menor incidência de
infrações penais e administrativas em determinada área [...]” (BRASIL, 2018a, on-
line ).
As atividades dos corpos de bombeiros militares, por seu turno, vão ser aferidas,
entre outros, “[...] pelas ações de prevenção, preparação para emergências e
desastres, índices de tempo de resposta aos desastres e de recuperação de
locais atingidos, considerando-se áreas determinadas [...]” (BRASIL, 2018, on-line
).
Por �m, a legislação elenca diversos fatores que devem ser analisados para se
aferir a e�ciência do sistema prisional, a saber:
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[...]
a) o número de vagas ofertadas no sistema;
b) a relação existente entre o número de presos e a quantidade de
vagas ofertadas;
c) o índice de reiteração criminal dos egressos;
d) a quantidade de presos condenados atendidos de acordo com os
parâmetros estabelecidos pelos incisos do caput deste artigo, com
observância de critérios objetivos e transparentes [...] (BRASIL, 2018a,
on-line).
Embora a legislação tenha trazido as diretrizes para a �xação de metas no
Sistema Único de Segurança Pública, é sabido que elas deverão ser �xadas, nos
termos do seu art. 11, pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública,
atualmente Ministério da Justiça e Segurança Pública.
As competências do referido ministério são destacadas também nos artigos 13 e
14 que a seguir serão analisados.
As suas atribuições compartilhadas com os demais integrantes do Sistema Único
de Segurança Pública são:
[...]
I - apoiar os programas de aparelhamento e modernização dos
órgãos de segurança pública e defesa social do país;
II - implementar, manter e expandir, observadas as restrições
previstas em lei quanto ao sigilo, o Sistema Nacional de Informações
e de Gestão de Segurança Pública e Defesa Social;
III - efetivar o intercâmbio de experiências técnicas e operacionais
entre os órgãos policiais federais, estaduais, distrital e as guardas
municipais;
IV - valorizar a autonomia técnica, cientí�ca e funcional dos institutos
o�ciais de criminalística, medicina legal e identi�cação, garantindo-
lhes condições plenas para o exercício de suas funções;
V - promover a quali�cação pro�ssional dos integrantes da segurança
pública e defesa social, especialmente nas dimensões operacional,
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ética e técnico-cientí�ca;
VI - realizar estudos e pesquisas nacionais e consolidar dados e
informações estatísticas sobre criminalidade e vitimização;
VII - coordenar as atividades de inteligência da segurança pública e
defesa social integradas ao Sistema Brasileiro de Inteligência;
VIII - desenvolver a doutrina de inteligência policial. (BRASIL, 2018a,
on-line).
Por sua vez, é de responsabilidade desse ministério os casos de:
“[...]
I - disponibilizar sistema padronizado, informatizado e seguro que
permita o intercâmbio de informações entre os integrantes do
Sistema Único de Segurança Pública;
II - apoiar e avaliar periodicamente a infraestrutura tecnológica e a
segurança dos processos, das redes e dos sistemas;
III - estabelecer cronograma para adequação dos integrantes do Susp
às normas e aos procedimentos de funcionamento do Sistema
(BRASIL, 2018a, on-line).
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atividadeAtividade
“O novo ministério, portanto, dá à União protagonismo na segurança pública,
alçando-a ao patamar político-administrativo no qual há muito estão inseridas as
demais áreas sociais constantes da Constituição de 1988: Saúde, Educação,
Previdência, Esportes, Cultura, Trabalho, abrindo caminho para a inadiável mudança
de modelo.”
BRASIL. Ministério da Segurança Pública. Sistema único de segurança pública,
política nacional de segurança pública e plano nacional de segurança pública e
defesa social de 2018-2028 . Brasília: Ministério da Segurança Pública, 2018c.
Sobre o Sistema Único de Segurança Pública e as atribuições pela lei conferidas ao
Ministério Extraordinário da Segurança Pública, assinale a alternativa correta:
a) implementar, manter e expandir, observado o direito absoluto de
publicidade, o Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança
Pública e Defesa Social
b) realizar diretamente e exclusivamente todas atividades de inteligência da
segurança pública e defesa social integradas ao Sistema Brasileiro de
Inteligência
c) disponibilizar sistema padronizado, informatizado e seguro que permita o
intercâmbio de informações entre os integrantes do Sistema Único de
Segurança Pública
d) aparelhar e modernizar exclusivamente os órgãos de segurança pública e
defesa social do País
e) realizar estudos e pesquisas nacionais, regionais e locais sobre criminalidade
e vitimização
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O dispositivo pelo qual se efetuam as trocas de informações entre o Sistema de
Segurança Pública e os demais é por meio da Política Nacional de Segurança
Pública e Defesa Social.
As suas disposições essenciais estão na Lei nº 13.303/16, regulada no âmbito da
União pelo Decreto nº 9.489/18. Logo de início, importa destacar que a União é o
ente competente para estabelecer a Política Nacional de Segurança Pública e
Defesa Social, incumbindo “[...] aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
estabelecer suas respectivas políticas, observadas as diretrizes da política
nacional [...]” (BRASIL, 2018a, on-line).
Na verdade, a previsão legislativa de uma Política Nacional de Segurança Pública
e Defesa Social possui inúmeros méritos, já que promove um centro irradiador
de obrigações e deveres. Nesse sentido, ela “[...] se assenta num tripé formado
por princípios, diretrizes e objetivos.” (HOFFMANN; FONTES, 2018, on-line).
Interfaces do Sistema ÚnicoInterfaces do Sistema Único
de Segurança Públicade Segurança Pública
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Os princípios da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social que
ressaltamos presentemente são estes:
[...]
I. respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias
individuais e coletivos;
II. proteção dos direitos humanos, respeito aos direitos fundamentais
e promoção da cidadania e da dignidade da pessoa humana;
III. participação e controle social;
IV. resolução pací�ca de con�itos;
V. uso comedido e proporcional da força;
VI. simplicidade, informalidade, economia procedimental e celeridade
no serviço prestado à sociedade;
VII. relação harmônica e colaborativa entre os Poderes;
VIII. transparência, responsabilizaçãoe prestação de contas (BRASIL,
2018a, on-line).
Entre as inúmeras diretrizes estabelecidas legalmente para a Política Nacional de
Segurança Pública e Defesa Social, destacamos as seguintes:
[...]
I - atendimento imediato ao cidadão;
[...]
III - fortalecimento das ações de prevenção e resolução pací�ca de
con�itos, priorizando políticas de redução da letalidade violenta, com
ênfase para os grupos vulneráveis;
IV - atuação integrada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios em ações de segurança pública e políticas transversais
para a preservação da vida, do meio ambiente e da dignidade da
pessoa humana;
[...]
X - atendimento prioritário, quali�cado e humanizado às pessoas em
situação de vulnerabilidade;
[...]
XIV - participação social nas questões de segurança pública;
XV - integração entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário no
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aprimoramento e na aplicação da legislação penal;
XVI - colaboração do Poder Judiciário, do Ministério Público e da
Defensoria Pública na elaboração de estratégias e metas para
alcançar os objetivos desta Política;
XVII - fomento de políticas públicas voltadas à reinserção social dos
egressos do sistema prisional;
[...]
XIX - incentivo ao desenvolvimento de programas e projetos com foco
na promoção da cultura de paz, na segurança comunitária e na
integração das políticas de segurança com as políticas sociais
existentes em outros órgãos e entidades não pertencentes ao sistema
de segurança pública;
[...]
XXVI - celebração de termo de parceria e protocolos com agências de
vigilância privada, respeitada a lei de licitações. (BRASIL, 2018a, on-
line).
Os objetivos da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social
ressaltados na presente unidade são:
[...]
IV - estimular e apoiar a realização de ações de prevenção à violência
e à criminalidade, com prioridade para aquelas relacionadas à
letalidade da população jovem negra, das mulheres e de outros
grupos vulneráveis;
[...]
X - integrar e compartilhar as informações de segurança pública,
prisionais e sobre drogas;
[...]
XX - estimular a concessão de medidas protetivas em favor de
pessoas em situação de vulnerabilidade;
XXI - estimular a criação de mecanismos de proteção dos agentes
públicos que compõem o sistema nacional de segurança pública e de
seus familiares;
priorizar políticas de redução da letalidade violenta;
[...]
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XXIV - fortalecer os mecanismos de investigação de crimes hediondos
e de homicídios [...] (BRASIL, 2018a, on-line).
Há de se ressaltar que o Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social é
diferente da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, pois esse
consiste em um meio ou instrumento desta, tanto é assim que há determinação
legal no sentido de que esses “[...] objetivos estabelecidos direcionarão a
formulação do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, documento
que estabelecerá as estratégias, as metas, os indicadores e as ações para o
alcance desses objetivos.” (BRASIL, 2018a, on-line ).
Importa, de qualquer modo, elencar os meios e instrumentos para a
implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que
serão:
[...]
I - os planos de segurança pública e defesa social;
II - o Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança
Pública e Defesa Social;
[...]
IV - o Plano Nacional de Enfrentamento de Homicídios de Jovens;
V - os mecanismos formados por órgãos de prevenção e controle de
atos ilícitos contra a Administração Pública e referentes a ocultação
ou dissimulação de bens, direitos e valores (BRASIL, 2018a, on-line).
Especi�camente sobre o Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social,
ele foi instituído pelo Decreto nº 9.630/18, o qual estabeleceu diversos objetivos
para serem atingidos, entre eles, ressaltam-se
[...]
I - reduzir os homicídios e os demais crimes violentos letais;
[...]
III - promover o enfrentamento às estruturas do crime organizado;
IV - aprimorar os mecanismos de prevenção e de repressão aos
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IV - aprimorar os mecanismos de prevenção e de repressão aos
crimes violentos patrimoniais;
[...]
VIII - fortalecer o aparato de segurança e aumentar o controle de
divisas, fronteiras, portos e aeroportos [...] (BRASIL, 2018d, on-line).
Para cada objetivo instituído no Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa
Social, foram propostas diversas ações ou estratégias pelo governo federal.
Nesse sentido, há de se reconhecer que a sua �nalidade não corresponde à
mera exposição de propósitos vagos, ao contrário, destina-se à atuação
concreta.
No caso do objetivo de reduzir os homicídios e outros crimes com violência letal,
por exemplo, há 17 estratégias ou ações reconhecidas o�cialmente pelo governo
federal, que estabeleceu, entre outras, o dever de:
[...] Fortalecer a capacidade investigativa das Polícias Civis,
fomentando a desburocratização e capacitação em investigação
criminal, a �xação de protocolos comuns de ação entre as instituições
de segurança pública e do sistema de justiça criminal, bem como o
estabelecimento de sistemas de metas e monitoramento [...] (BRASIL,
2018c, p. 216).
Em sentido similar, para promover o combate ao crime organizado, foram
elencadas 16 estratégias ou ações, sendo que uma delas é fomentar “[..] o
aperfeiçoamento das estruturas estaduais de inteligência [...]” (BRASIL, 2018c, p.
50) e outra consiste em identi�car as principais rotas de escoamento de
produtos de mercados ilegais e trá�co de pessoas e animais (BRASIL, 2018c, p.
50).
Noutro giro, para atender ao objetivo de aprimorar a forma de prevenir e
reprimir crimes violentos contra o patrimônio, apenas foram previstas seis ações
ou estratégias, entre as quais está fomentar “[...] a utilização de ferramentas
tecnológicas de investigação e a análise de dados, com a criação de banco
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nacional de informações [...]” (BRASIL, 2018c, p. 41).
Há 10 ações ou estratégias previstas para concretizar o objetivo de fortalecer
melhorar o controle de divisas, fronteiras, portos e aeroportos, entre as quais
destaca-se a previsão de que se articule “[..] ações e estratégias de intercâmbio
de informações e cooperação para �scalização junto aos países vizinhos [...]”
(BRASIL, 2018c, p. 37).
Mesmo o extenso rol de ações e estratégias previstas conforme os objetivos
instituídos no citado decreto, ainda é meramente exempli�cativo, sendo possível
que os planos locais prevejam outras situações mais especí�cas.
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atividadeAtividade
“Ao instituir o Susp e criar as bases da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa
Social (PNSPDS), a Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018, estabeleceu competências,
princípios, objetivos, estratégias, meios e instrumentos pelos quais deve ser realizada a
atuação do Estado no âmbito da segurança pública, entendida em seu sentido amplo”.
BRASIL. Ministério da Segurança Pública. Sistema único de segurança pública,
política nacional de segurança pública e plano nacional de segurança pública e
defesa social de 2018-2028 . Brasília: Ministério da Segurança Pública, 2018.
Sobre a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, assinale a alternativa
que corresponde a um princípio:
a) atendimento imediato ao cidadão
b) priorizar políticas de redução da letalidade violenta
c) integrar e compartilhar as informações de segurança pública, prisionais e
sobre drogas
d) estimular a concessão de medidas protetivas em favor de pessoas em
situação de vulnerabilidade
e) uso comedido e proporcional da força
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indicações
Material
Complementar
F ILME
5x Paci�icação
Ano: 2012
 Comentário: A concepção desse �lme é examinar a
percepção da implantação da política do governo do
Estado do Rio de Janeiro para a segurança pública, as
conhecidas Unidades de Polícia Paci�cadoras (UPPs), com
um enfoque mais próximo dos supostos bene�ciários
diretos das ações, quais sejam, a população das
comunidades.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer
disponível.
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TRA ILER
L IVRO
O Processo
Franz Kafka
Editora: Companhia de Bolso
ISBN: 9788535907438
Comentário: Josef K. é o personagem principal do livro
que consiste em uma distopia, na qual ele foi submetido
a um processo longo, irracional, sem direito a uma efetiva
defesa ou contraditório, sem sequer conhecer o processo
e a acusação. Justi�cam-se os direitos e garantias
individuais, assim, para que se evite ao máximo possível a
realidade da história contada nesse texto, ainda que haja
uma certa estranheza familiar na narrativa.
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https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/DIR_NCCUSP_19/unidade_3/ebook/index.html#
https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/DIR_NCCUSP_19/unidade_3/ebook/index.html#
https://catalogcdns3.ulife.com.br/content-cli/DIR_NCCUSP_19/unidade_3/ebook/index.html#
conclusão
Conclusão
Nesta unidade, constatamos que é possível que haja desigualdades no sistema
de justiça criminal decorrentes da existência de procedimentos mentais não
racionais baseados na forma de pensamento rápido aptos a gerar seletividade
na aplicação e na interpretação da lei a depender do contexto histórico.
Em seguida, analisamos o surgimento da polícia tal como entendida na época
moderna, o que signi�cou compreender os moldes da Polícia Metropolitana de
Londres no século XIX. Em resumo, pro�ssionalização, uniformização, distinção
do exército, legitimidade, uso mínimo da força e ênfase na prevenção são
algumas de suas características.
Abordamos, ainda, aspectos do Sistema Único de Segurança Pública, destacando
os seguintes: os meios de realização da integração e coordenação; a forma legal
de aferição anual de metas; e as atribuições do Ministério Extraordinário da
Segurança Pública, que agora são de responsabilidade do Ministério da Justiça e
Segurança Pública.
Explicamos, ao �nal, a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social
responsável por regulamentar as interfaces do Sistema Único de Segurança
Pública, sendo que não se confunde com o Plano Nacional de Segurança Pública
e Defesa Social.
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referências
Referências
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12850.htm
Pública e Defesa Social (PNSPDS); institui o Sistema Único de Segurança Pública
(Susp); altera a Lei Complementar nº 79, de 7 de janeiro de 1994, a Lei nº 10.201,
de 14 de fevereiro de 2001, e a Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007; e revoga
dispositivos da Lei nº 12.681, de 4 de julho de 2012. Diário O�cial [da]
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