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ESTUDO DE CASO - MÁ DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE

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 Introdução 
O presente trabalho tem como proposta analisar o seguinte Estudo de 
Caso: “Má distribuição da Atividade”. 
 
 ESTUDO DE CASO - MÁ DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE 
Uma empresa de origem europeia com filiais no Brasil, contrata seus novos 
funcionários sob indicação dos mais antigos da casa. Essa prática tem funcionado 
bem desde a instalação da empresa no país. Os novos funcionários aprendem 
suas funções passando por um treinamento de seis meses na matriz da empresa, 
na Europa. Não existem descrições de cargos, pois não há muita rotatividade de 
pessoal e cada funcionário sabe exatamente como desempenhar suas tarefas. 
A empresa trabalha por demanda de produção. Em certas épocas do ano, 
ocorrem picos de demanda e é necessário contratar trabalhadores temporários 
para dar conta da produção. Justamente nessas épocas, por algum motivo, ocorre 
um aumento significativo das horas extras dos funcionários antigos. O gerente de 
produção investigou o caso e chegou à conclusão de que os funcionários 
temporários não tem muita noção sobre o que deve ser feito, ficam perdidos – ás 
vezes até parados – e precisam de contínua assistência dos funcionários mais 
antigos. Os funcionários antigos, por sua vez, valorizam muito seu trabalho e dizem 
que os temporários não sabem fazer nada direito. O gerente de produção solicitou 
a ajuda do departamento de RH para solucionar o problema. 
 
 De acordo com a problemática em questão, o recrutamento é a porta de 
entrada das organizações. Na hora de recrutar, o RH deve oferecer 
informações consistentes sobre a empresa em seus anúncios, que podem ser 
abertos ou fechados por meio de jornais e sites de empregos, empresas 
terceirizadas especializadas neste ramo de atuação. Outra questão que facilita 
e é extremamente relevante na busca pela eficiência no recrutamento é o 
alinhamento dos candidatos aos valores da organização. 
 A empresa não disponibiliza a descrição de cargos para os funcionários 
mais antigos isso não faz falta, pois eles passaram por um treinamento de seis 
meses na matriz da empresa que fica fora do pais, já para os funcionários que 
foram contratados temporariamente, devido o aumento de produção que 
acontece sazonalmente, a descrição dos cargos faz falta, pois eles não passam 
por treinamento, ou seja, entram para trabalhar sem nenhum conhecimento do 
que vão fazer nas suas atividades, fazendo com que eles precisem da ajuda 
dos funcionários antigos para desenvolver seus trabalhos. 
 A descrição de cargos é indispensável para uma empresa se situar 
internamente com seus funcionários em suas atividades. Quando se tem uma 
descrição de cargos bem detalhada, as tarefas ficam mais organizadas, 
aumentando a produção. Uma vez que a descrição está clara, neste caso, os 
funcionários antigos fariam seus trabalhos, não fariam horas extras e os 
temporários saberiam desenvolver suas atividades corretamente, sem a 
intervenção de outrem. 
 Além da descrição de cargos, um treinamento dado por uma ou duas 
pessoas que conhecessem bem o trabalho a ser executado, encarregadas de 
passar para os funcionários temporários a dinâmica de trabalho da empresa, 
como e de que maneira o trabalho deve ser feito, evitaria a falta de 
conhecimento dos mesmos e a assistência constante dos antigos funcionários. 
Esse treinamento poderia ser feito em 2 ou 3 dias, variando de acordo com a 
complexidade do trabalho. 
 Como gerente de RH, desenvolveríamos uma análise de cargos e 
utilizaríamos o método de entrevista com os funcionários antigos, 
desenvolvendo questionários e observações para conseguir traçar o perfil do 
cargo já existente, separando em forma de organograma quais são as tarefas 
desenvolvidas em cada cargo. 
Implantaríamos um novo sistema de contratação para os funcionários 
temporários e treinamentos específicos em curto prazo, verificaríamos erros e 
acertos nos métodos utilizados para a contratação. 
 Discussão 
Para uma organização executar suas tarefas de modo adequado, o 
trabalho precisa ser planejado, modelado, organizado e estruturado, o que no 
estudo de caso em questão não acontece. 
Os funcionários temporários precisam saber qual é seu cargo, quais as 
atividades que irão executar, para assim conseguirem se organizar dentro da 
empresa sem precisar do auxílio dos funcionários mais antigos, aumentando a 
produtividade da organização. 
O saber sobre o cargo que os funcionários irão desenvolver alivia a 
ansiedade, reduz a insegurança e consequentemente evita o surgimento de 
conflitos entre eles. 
A organização em questão adota uma estrutura flexível, onde precisa de 
colaboradores ágeis, com uma intensa flexibilidade, até mesmo para atender 
às necessidades da empresa. Para desenvolver corretamente a estrutura da 
organização é necessário que seja feito um organograma, até mesmo para 
desenhar quais são os cargos daquele setor e quais são as tarefas que cada 
um deve desenvolver. 
Com uma área bem estrutura, com seus cargos e salários organizados e 
com funcionários treinados, a organização motiva seus colaboradores, o que 
reduz o absenteísmo e a rotatividade, mesmo sendo funcionário temporário. 
Os funcionários que são temporários não devem ser tratados como 
‘temporários’, ou seja, a empresa deve sim disponibilizar treinamentos e todos 
os benefícios de um funcionário antigo, até mesmo por que o funcionário 
temporário dependendo de seu desempenho pode no final do contrato virar um 
efetivo da organização. 
 Conclusão 
Com relação à má distribuição das atividades na organização que o 
estudo de caso nos mostra, podemos ver que a empresa precisa de um 
planejamento. Não basta contratar funcionários temporários para alavancar a 
produtividade sendo que os funcionários antigos fazem horas extras para 
auxiliar os demais, gerando mais custos para a organização. 
Com os dados coletados e o embasamento teórico que tivemos, para a 
organização solucionar a problemática em questão, deve-se, a priori, montar 
um sistema de cargos e salários para bem detalhado, a fim de mostrar as 
funcionários quais são as suas reais tarefas, quais são seus salários e horário 
de trabalho. Uma vez que esses pontos estão esclarecidos, o treinamento de 
um ou dois dias com um colaborador que saiba desenvolver corretamente e 
com eficiência a tarefa estabelecida, irá auxiliar os funcionários temporários, 
pois o que acontece na organização é que quem passa por um ótimo 
treinamento são os funcionários efetivos. 
Com o treinamento, os cargos e salários estabelecidos, os funcionários 
antigos não precisarão fazer horas extras e irão desenvolver seu trabalho sem 
nenhuma interrupção, já os funcionários temporários não precisarão mais da 
ajuda dos efetivos e irão atender as necessidades de produtividade, gerando 
lucros para a empresa e satisfazendo os funcionários. 
 
 
 
 
 
 
 
 Bibliografia 
 
• CHIAVENATO, I., Gestão de Pessoas, 3ª, São Paulo, Campus, 2008. 
• PONTES, Benedito Rodrigues, Administração de cargos e salários, 9ª, 
São Paulo, LTr, 2000. 
• TOLEDO, F., Administração de Pessoal Desenvolvimento de Recursos 
Humanos, 6ª, São Paulo, Atlas.

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