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Projeto “Professor Pesquisador” 5ª aula do curso de extensão Mestra: Noemita Rodrigues da Silva noemitarodrigues@hotmail.com Orientador: Prof. Dr. José Joelson Pimentel de Almeida jjedmat@gmail.com DO MOVIMENTO DA MATEMÁTICA MODERNA À BNCC: ALTERAÇÕES CURRICULARES DO ENSINO DE GEOMETRIA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Estrutura 1 INTRODUÇÃO 2 CURRÍCULO 3 COMPETÊNCIAS 4 MMM 5 PCN BNCC 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS PRODUTO EDUCACIONAL 1 INTRODUÇÃO Justificativa Professor Ensino de geometria Sérgio Lorenzato, 1995 Regina Pavanello, 1993 PCN Aprovação da BNCC Anos Finais Ensino Fundamental Objetivo geral Observar alterações curriculares do ensino de geometria nos anos finais do Ensino Fundamental, desde o Movimento da Matemática Moderna (MMM) até a aprovação da BNCC. Problema Quais alterações curriculares do ensino de geometria nos anos finais do Ensino Fundamental foram feitas, desde o Movimento da Matemática Moderna até a BNCC? Metodologia Qualitativa Documental Bibliográfica 2 CURRÍCULO • A prática a que se refere o currículo, no entanto, é uma realidade prévia muito bem estabelecida por meio de comportamentos didáticos, políticos, administrativos, econômicos, etc., atrás dos quais se encobrem muitos pressupostos, teorias parciais, esquemas de racionalidade, crenças, valores, etc., que condicionam a teorização sobre o currículo. (SACRISTÁN, 2017, p.13). • Sacristán (2000) “Currículo como [...] a concretização das funções da própria escola e a forma particular de enfocá-los num momento histórico e social determinado”. Constituição Federal Brasileira de 1988, no artigo 210, a necessidade de se estabelecer “conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental. LDB 9394/96 Os Parâmetros Curriculares Nacionais ofereciam uma bússola norteadora no sentido pedagógico para os professores e para os sistemas de ensino municipais e estaduais, orientando como deveria ser o ensino de cada disciplina. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCN) (Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010) Plano Nacional de Educação (PNE) – (Leis 10.172/2001; 13.005/2014). Níveis de objetivação traçado por Sacristán AVALIATIVO PCN – BNCC - Currículo • PCN • Sala de aula invertida; • Aprendizagem ativa; • Professor mediador; • Resolução de problemas; • Induziram estrutura de livros didáticos; • As avaliações em larga escala. • BNCC • Competências gerais; • Competências específicas; • Lista de habilidades que mapeiam conteúdos; • Estrutura da BNNC na organização e produção de materiais didáticos; • Articulações transversais entre anos e disciplinas. Implementação e acompanhamento 3 COMPETÊNCIAS Holanda, Freres e Gonçalves (2009) O termo competências fortificou-se na década de 1990; Formação de professores; Reformas educacionais ocorridas no Brasil; Objetivo de atender as demandas do mundo do trabalho. Lei de Diretrizes Bases da Educação (LDB), publicada em 1996, apresenta no seu corpo texto inúmeras características que direcionam para a utilização das competências na formação professores. Em 2017 o Ministério da Educação (MEC) publica a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), evidenciando que as competências norteiam as ações previstas para a educação básica no Brasil, assim como o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos específicos. Perrenoud • Segundo Perrenoud (1999), a abordagem por competências considera os conhecimentos como ferramentas a serem mobilizadas conforme as necessidades, a fim de que se possa resolver determinadas situações- problema apresentadas na escola, no trabalho e fora dele. • “[...] a capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situação”. • Segundo Perrenoud (2000), a habilidade seria uma espécie de unidade da competência, ou seja, seria o “saber fazer” (habilidade) que associado ao “conhecer” (conhecimentos) e “saber ser” (habilidades) formaria a ideia de competência. O autor afirma que a partir do momento em que o indivíduo realiza a ação de maneira automática, sem pensar, significa que a competência se tornou interna, tornando-se um hábito, uma habilidade. (BRASIL, 2018, p.8) • A BNCC conceitua competência como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 4 MMM Movimento para a reformulação do currículo da Matemática do ensino básico; Internacional, encabeçados por matemáticos; Sucessão de eventos; A Matemática ensinada; Rigor e precisão na linguagem Matemática; Importante escolarizar a Álgebra linear Ênfase ao simbolismo e Teoria dos conjuntos. Distanciamento da Geometria; Morris Kline lança seu livro O Fracasso da Matemática Moderna PCN Orientar a ação pedagógica Estabelece o ensino pensando: Caracterização da área ( Como era ensinada e como teria que ser) Objetivos (Formação Integral do aluno) Conteúdos (Blocos temáticos) Critérios de Avaliação ( Diferente de medir ela orienta) Organização do Ensino Ciclo ( 2 anos de ensino diferentes) geral. Flexível e Adaptável Parametrização que inspiraria regiões e estados a construírem seu próprio currículo. Mundo do Trabalho BNCC Poder de Lei: Estabelece de maneira obrigatória o que as escola devem seguir para orientar o processo educacional Estabelece o ensino pensando: Unidades temáticas (Eixos) Objetos de Conhecimento (Conteúdos) Competências e Habilidades (Objetivos) Organização do Ensino Anos de ensino ( O que se espera que os alunos aprendam). A BNCC também tem o potencial de inspirar para que os municípios construam seu próprio currículo, porém tem que ir ao encontro do que a BNCC apresenta. Formação por competências 5 BNCC na área de Matemática Terminologia • Antigos eixos passam a serem chamados unidades temáticas; • Os conteúdos de objetos de conhecimento; • Os objetivos de habilidades; Enfoque • Desenvolvimento de competências; • Pensar com cuidado o currículo; • Exigir formação dos professores; • Aprofundamento e estudos. BNCC na área de Matemática Mudanças específicas • Álgebra nos anos iniciais; • Unidade temática – Probabilidade e Estatística desde o 1º ano; • 8º e 9º - Olhar probabilístico; Ênfase • Letramento matemático; • Resolução de problemas (M.C); • Investigação; • Desenvolvimento de projetos; • Modelagem; Geometria • Unidade temática – Geometria – Ênfase nas geometrias de transformações (Simetria, reflexão, translação, rotação e a homotetia) aparecem nas séries iniciais dos anos finais do EF; • Pano cartesiano também aparecem nas séries iniciais dos anos finais do EF; Conteúdos do ensino de geometria nos PCN e na BNCC PNLD - 2017 PNLD – 2020 EDITAIS DOS PNLD – ANÁLISE 11 COLEÇÕES 4 COLEÇÕES (2017 / 2020) 2 COLEÇÕES 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Documentos Normativos Poucas mudanças Relevantes Alternar conteúdos Ensino de geometria REFERÊNCIAS • BURIGO, Elisabete Zardo. Movimento da Matemática Moderna no Brasil: Estudo da Ação e do Pensamento de Educadores Matemáticos nos Anos 60. Porto Alegre, 1989. Dissertação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. • COSTA, José Carlos Oliveira. O Currículo de Matemática no Ensino Médio do Brasil e a Diversidade de Percursos Formativos. Tese apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Educação. Aprovado em 26/Set/2011. • Garnica, A. V. M. (2009). Resgatando oralidades para a história da matemática e da educação matemática brasileira: o movimento matemática moderna. Zetetike,16(2). https://doi.org/10.20396/zet.v16i30.8646895 • LEME DA SILVA, M. C. (2008). A geometria escolar moderna de Osvaldo Sangiorgi. IN: VALENTE, W. R. (org.) Osvaldo Sangiorgi: um professor moderno. São Paulo: Annablume; Brasília: CNPq; Osasco: GHEMAT, pp. 69- 94. • LORENZATO, Sergio. Por que não ensinar geometria? A educação matemática em Revista, n. 4, 1995. p. 01 – 10. • PAVANELLO, Regina Maria. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e consequências. Revista Zetetiké. Campinas: UNICAMP, Ano 1, n. 1, 1993. p. 07 – 16. • PERRENOUND, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 2000. • Sacristán, J.G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª ed. Porto Alegre: Penso, 2017. Produto Educacional Portfólio Comunicação Habilidades Escrita Reflexiva Dificuldades e avanços Colecionar itens da sua própria prática Reflexão da prática do professor Cotidiano Sala de aula Conceitos básicos do ensino de geometria Produto Educacional Proposta - Doutorado O USO DE PORTFÓLIOS NO ENSINO DE GEOMETRIA: possibilidades e desafios para a formação contínua do professor reflexivo e pesquisador Investigar as potencialidades do uso do portfólio no ensino de geometria para o processo de formação do professor reflexivo e pesquisador a partir do acompanhamento da experiência de docentes em exercício, nos municípios de Assaré e Sobral, no Estado do Ceará. REFERÊNCIAS ALVARENGA G. M. Portfólio: o que é e a que serve? Olho Mágico, Londrina, v. 8, n. 2, 2001. Disponível em: <http//www.cs.uel.br/olhomagico/v8n1/índex.html>. Acesso em: 27/08/2020. KURTZ, Adam J. 1 página de cada vez: um diário diferente / Adam J. Kurtz; Tradução Giu Alonso. 1ª ed. – São Paulo: Paralela, 2014. LORENZATO, S. Por que não Ensinar Geometria? A Educação Matemática em Revista, Ano III, n. 4, 1º semestre, Blumenau: SBEM, 1995. PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e consequências. Zetetiké. Campinas: UNICAMP/FE/CEMPEM. Ano 1, n. 1, março, pp. 7-17, 1993. PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro, (orgs.) Professor reflexivo no Brasil: Gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002. SHORES, ELISABETH F. e GRACE, CATHY. Manual de portfólio: um guia passo a passo para o professor. Tradução de Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. @noemitarodrigues @seduc.assaré E-mail: noemitarodrigues@hotmail.com Contato: 83 991247849
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