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Planejamento tributario no regime de tributacao do lucro real - Crepaldi

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@professor.crepaldi
Planejamento tributário no 
REGIME DE 
TRIBUTAÇÃO PELO 
LUCRO REAL
OBJETIVOS
Aprender as apurações do IRPJ, da CSLL, do PIS e 
da COFINS sob a modalidade de tributação do 
Lucro Real, de forma a possibilitar a opção menos 
onerosa para a empresa, dentro dos limites legais 
e princípios éticos.
Arts. 257 a 586, Decreto 9.580/2018,
Decreto-Lei 1.598/1977
Lei 11.638/2007 e Lei 12.973/2014.
LUCRO REAL 
é o lucro líquido do período 
ajustado pelas adições, 
exclusões ou compensações 
prescritas ou autorizadas pela 
legislação fiscal.
Art. 258, Decreto 9.580/2018
.
O Lucro Líquido do 
período de apuração é 
a soma algébrica do 
lucro operacional, das 
demais receitas e 
despesas, e das 
participações, e deverá 
ser determinado em 
observância aos 
preceitos da lei 
comercial.
Art. 259 Decreto 9.580/2018
LUCRO REAL
.
O objetivo é adequar a legislação tributária 
à legislação societária e, estabelecer os 
ajustes que devem ser efetuados em livro 
fiscal para apuração da base de cálculo do 
IRPJ e da CSLL.
LEI N° 12.973, 13.05.2014
........
NBC TG
Contabilidade Societária
Resultado Contábil:
Lucro Contábil 
Prejuízo Contábil 
Legislação Tributária
Contabilidade Fiscal
Resultado Tributável:
Lucro Real
Prejuízo Fiscal a 
compensar
OBRIGATORIEDADE DA ECD
Estão obrigadas a adotar a Escrituração 
Contábil Digital - ECD, as pessoas jurídicas e 
equiparadas obrigadas a manter escrituração 
contábil nos termos da legislação comercial, 
atendendo o disposto no artigo 1.179 da Lei n°
10.406/2002 (Código Civil).
Art. 3°, IN RFB n° 1.774/2017; Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 7º e art. 268, RIR
ESCRITURAÇÃO Definições Gerais 
Resultado Contábil (Base Contábil)
Lucro ou prejuízo de um período determinado 
apurado com base nas normas contábeis e 
julgamentos da administração antes da 
dedução dos tributos sobre lucros.
Lucro Tributável (Base Fiscal)
Lucro ou prejuízo fiscal de um período 
determinado apurado com base nas regras 
estabelecidas pelas autoridades tributárias 
para apuração da base de cálculo do IRPJ e da 
CSLL.
Diferenças entre as bases Contábil e Fiscal 
As diferenças entre as bases de apuração de resultado que dão origem ao IRPJ e CSLL podem ser 
temporárias ou permanentes. 
Aquelas que não mais existirão após um 
determinado tempo futuro quando as bases de 
apuração serão iguais.
Aquelas que sempre existirão independente do 
tempo.
Arts. 262 a 268, Decreto 9.580/2018
APURAÇÃO DO IRPJ E CSLL
NO LUCRO REAL 
Lucro Antes do IRPJ/CSLL
+ Adições 
(-) Exclusões 
Lucros Antes Compensações
(-) Compensações 
(=) Lucro Real 
(-) Incentivos Exclusão
(=) IRPJ antes de Incentivos
(-) Incentivos Dedução 
(=) IRPJ A PAGAR 
Incluindo os ajustes 
decorrentes de IFRS/CPC
X Alíquota 
15% + 10%
A tributação não 
será feita sobre o 
lucro contábil 
apurado uma vez que 
a legislação fiscal 
tem sua forma 
específica para exigir 
os tributos.
Para transformar o 
lucro contábil em 
lucro fiscal são 
necessários ajustes. 
Formação do 
Lucro Tributável 
LUCRO ANTES DE IRPJ + CSLL
(+) ADIÇÕES
Despesas contabilizadas que não são aceitas pelo Fisco. 
Receitas exigidas pelo Fisco e não contabilizadas em receita. 
(-) EXCLUSÕES
Receitas contabilizadas que não são aceitas pelo Fisco. 
Despesas aceitas pelo Fisco e não contabilizadas em despesa. 
LUCRO ANTES DA CONPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS 
FISCAIS 
(-) COMPESAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS 
LUCRO TRIBUTÁVEL 
Art. 277, Decreto 9.580/2018 e IN 1700/2017 RFB artigo 64 e 203,
D
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Lei 6.404/1976 - Contabilidade Societária
DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL
Art. 287, Decreto 9.580/2018, Lei 12.973/2014 –
Contabilidade Fiscal
Receita Bruta 10.000 LAIR Contábil 1.000
( - ) Deduções (945)
( = ) Receita Líquida 9.055 ( + ) Adições 220
( - ) Custos Operacionais (6.000)
( = ) Lucro Bruto 3.055 ( - ) Exclusões Permitidas (120)
( - ) Despesas Operacionais (2.055)
( + ) Outras Receitas 450 ( = ) Lucro Real 1.100
( = ) Lucro Operacional 1.500
( - ) Prejuízo Não Operacional (500) ( - ) Compensação de Prejuízos 
Fiscais
(300)
( = ) LAIR 1.000 ( = ) LUCRO REAL 800
COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS
A compensação de PREJUÍZO FISCAL apurado em um 
exercício social anterior, devidamente registrado e 
controlado no Livro de Apuração do Lucro Real (e-
LALUR ou e-LACS), está limitada a 30% do valor do 
lucro líquido ajustado e, ainda, que terá prazo 
indeterminado para prescrição.
Não contempla PREJUÍZO NÃO OPERACIONAL –
venda de ativos.
Arts. 510, 579 e 580, Decreto 9.580/2018
PIS e COFINS – Base Legal
Art. 149 – Compete exclusivamente à União instituir 
contribuições sociais, de intervenção no domínio 
econômico e de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, como instrumento de sua atuação nas 
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 
150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6°, 
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
Constituição da República Federativa do Brasil
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta 
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes 
contribuições sociais.
I. do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da 
lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, 
mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento.
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as 
contribuições incidentes na forma dos incisos l, b; e IV do caput, serão 
não-cumulativas.
Constituição da República Federativa do Brasil
PIS e COFINS – Hipóteses de Incidência
✓ o faturamento ou o auferimento de receitas para pessoas 
jurídicas de direito privado;
✓ o pagamento da folha de salários, para entidades de relevância 
social determinadas em lei;
✓ a arrecadação mensal de receitas correntes e o recebimento 
mensal de recursos, para entidades de direito público.
Constituição da República Federativa do Brasil e Lei 10.485/2002
.
São contribuintes do PIS/PASEP nas seguintes 
modalidades: LC 07/1970
Contribuintes do PIS/PASEP
Pessoas 
Jurídicas e PF 
Equiparadas
Entidades sem 
fins lucrativos 
Pessoas 
Jurídicas e 
pessoas Físicas
PIS/PASEP sobre o
Faturamento
PIS/PASEP sobre a
Folha de pagamento
PIS/PASEP sobre
Importação - 2,1%
São contribuintes da COFINS nas seguintes modalidades: 
Contribuintes da COFINS
Pessoas Jurídicas e PF 
Equiparadas e Entidades 
sem Fins Lucrativos
Pessoas Jurídicas, Pessoas 
Físicas e Entidades sem 
Fins Lucrativos
COFINS sobre o
Faturamento
COFINS sobre
Importação 9,75% + 1% adicional
A COFINS não incide na modalidade folha de pagamento. LC 70/1991
SOBRE IMPORTAÇÕES – PIS/PASEP E COFINS
Fato Gerador Periodicidade
Importação de Produtos ou 
Serviços estrangeiros (entrada 
de Bens e Pagamento). Crédito, 
entrega. 
Diário
Passou a existir a partir de maio de 2004.
Lei nº 10. 865/2004, art. 3°, I e II e art. 13.
Vários produtos ou operações podem ter 
tratamentos específicos (desonerações), 
como:
Tratamentos Específicos
Isenção; 
Alíquota zero; 
Suspensão; 
Não incidência. 
Nota: No portal Sped constam 
tabelas atualizadas com esses 
tratamentos.
Portal Sped: 
www1.receita.fazenda.gov.br
O regime não cumulativo do PIS/PASEP e 
da COFINS consiste em deduzir, dos débitos 
apurados de cada contribuição, os 
respectivos créditos admitidos na legislação.
O principal objetivo seria o de reduzir os 
custos das empresas, evitando a incidência 
em cascata das contribuições.
IN RFB 1.911/2019
PIS e COFINS – Lucro Real
.
Conceito de total de receita e faturamento (receita bruta)
Regime Cumulativo x Não-Cumulativo
REGRAS PARAAPURAÇÃO DOS DÉBITOS E CRÉDITOS
Os Débitos e Créditos das contribuições serão 
determinados, com as alíquotas de:
o 1,65% para o PIS/PASEP; e de
o 7,6% para a COFINS sobre o valor das receitas 
tributadas e dos bens e insumos passíveis de 
créditos.
PIS e COFINS – regime não cumulativo
.
Fonte: Amaury José Rezende
É o faturamento mensal que corresponde à 
receita bruta, e todas as demais receitas, assim 
entendida a totalidade das receitas auferidas, 
independentemente da atividade por elas 
exercidas e da classificação contábil adotada 
para a escrituração das receitas.
Leis n° 10.637/2002, Lei 10.833/2003, art. 1°.
FATO GERADOR
Não integram a base de cálculo das contribuições os valores 
referentes:
✓ ao IPI;
✓ ao ICMS, somente quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo 
vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de 
substituto tributário;
✓ as receitas imunes, isentas e não alcançadas pela incidência das 
contribuições, ou sujeitas à alíquota 0%.
Art. 12, Decreto-Lei nº 1.598/1977
EXCLUSÕES ADMITIDAS NA BASE DE CÁLCULO
O Supremo Tribunal Federal reconheceu 
que o ICMS não compõe a base de cálculo 
para a incidência do PIS-Pasep e da 
Cofins.
Recurso Extraordinário (RE) 574.706 
PIS e COFINS – Exclusão do ICMS da Base de Cálculo
Descontos Condicionais (Financeiros): os 
valores relativos a esses descontos são 
registrados como receita ou despesa 
financeira por ocasião da liquidação da 
duplicata.
PIS e COFINS – Descontos Condicionais e Incondicionais
Descontos Incondicionais (Comerciais): Instrução 
Normativa SRF nº 51/1978:
“Descontos incondicionais são parcelas redutoras do 
preço de vendas, quando constarem da nota fiscal de 
venda dos bens ou da fatura de serviços e não 
dependerem de evento posterior à emissão desses 
documentos. [...]”
Solução de Consulta Cosit nº 72/2019, publicada no DOU de 28.03.2019:
Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social -
Cofins
DESCONTOS INCONDICIONAIS.
Os descontos incondicionais consideram-se parcelas redutoras do preço 
de vendas, quando constarem da nota fiscal de venda dos bens ou da 
fatura de serviços e não dependerem de evento posterior à emissão 
desses documentos.
Dispositivos Legais: Instrução Normativa SRF nº 51/1978, item 4.2, inciso 
I do § 2º do art. 3º da Lei nº 9.718/1988, e alínea "a“ do inciso V do § 3º do 
art. 1º da Lei nº 10.833/2003.
É um tratamento tributário próprio e específico que a legislação veio dar à Contribuição 
para o PIS/Pasep e à COFINS decorrente da venda de determinados produtos, a fim de 
concentrar a tributação nas etapas de produção e importação, e em alguns casos no 
atacadista, desonerando as etapas subsequentes de comercialização.
A concentração de tributação ocorre com a aplicação de alíquotas maiores que as 
usualmente aplicadas na tributação das demais receitas, unicamente na pessoa jurídica do 
produtor, fabricante ou importador, e atacadista (se for o caso) e a consequente 
desoneração de tributação das etapas posteriores de comercialização dos referidos 
produtos.
O sistema de tributação concentrada (também chamado de tributação monetária) não se 
confunde com os regimes de apuração cumulativa e não cumulativa das contribuições. As 
regras do sistema de tributação concentrada devem ser aplicadas independentemente do 
regime de apuração (cumulativa ou não cumulativa) a que a pessoa jurídica esteja 
submetida.
PIS e COFINS – regime monofásico
Art. 149 - ...
§ 4° - A lei definirá as hipóteses em 
que as contribuições incidirão uma 
única vez.
Constituição da República Federativa do Brasil, Tabela 4.3.10 – Incidência Monofásica.
.
Lei n°. 10.147/2000
Incidência Concentrada – produtos farmacêuticos, 
de perfumaria, toucador ou higiene pessoal.
Lei n°. 10.485/2002 Incidência Concentrada – veículos, autopeças, 
pneus e câmaras-de-ar.
Lei n°. 10.560/2002, art. 2° Incidência Concentrada – querosene de aviação.
Lei n°. 13.097/2015, arts. 24 a 34 Incidência Concentrada – bebidas frias.
Lei n°. 9.718/1998, art. 4°; Lei n°. 10.865/2004, art. 
23
Incidência Concentrada – combustíveis.
Lei n°. 11.116/2005, arts. 3° ao 8° Incidência Concentrada – biodiesel.
Lei n°. 9.715/1998, art. 5°; Lei n°. 10.865/2004, art. 
29; Lei n°. 11.196/2005, art. 62; Lei 12.402/2011, art. 
6°
Substituição Tributária – Cigarros e Cigarrilhas.
MP n°. 2.158-35/2001, art. 43 c/c Lei 10.485/2002, 
art. 1°
Substituição Tributária – veículos dos códigos 
8432.30 e 87.11 da Tipi.
As receitas devem ser consideradas por regime 
de competência, ou seja, independentemente de 
sua realização.
Mesmo sem reflexos no caixa da empresa, as 
receitas auferidas no período de apuração devem 
ser consideradas para fins de cálculo das 
contribuições.
Art. 177, Lei 6.404/1976 e Decreto 9.580/2018
OBRIGATORIEDADE DO REGIME DE COMPETÊNCIA
Será a totalidade das receitas auferidas 
(receita bruta + todas as demais receitas).
A totalidade das receitas independentemente da 
denominação contábil adotada para as receitas.
Lei n° 10.637/2002, Lei 10.833/2003, Art. 1, § 3°
e Lei 12.973/2014, arts, 52, 54 e 55.
BASE DE CÁLCULO
(-) Vendas Canceladas;
(-) Descontos Incondicionais concedidos;
(-) IPI faturado;
(-) ICMS.
Leis n° 10.637/2002 e 10.833/2003, Art. 1, § 3°.
BASE DE CÁLCULO
Exclui-se da receita bruta
.
Amaury José Rezende
NÃO SE INCLUI NA BASE DE CÁLCULO
Receitas isentas ou sujeitas à alíquota zero;
Receitas não alcançadas pela incidência da contribuição;
Ganho de capital na venda de investimentos, imobilizados e intangíveis;
Reversões de provisões e recuperação de créditos baixados como perda;
Lucros e dividendos recebidos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição;
Resultado positivo da participação societária avaliada pelo MEP.
Leis n° 10.637/2002, Lei 10.833/2003, Art. 1°, § 3°.
A Lei 12.973/2014 aumentou as receitas que não mais integrarão 
a base de cálculo:
• Receitas financeiras decorrentes do ajuste a valor presente.
• Receitas de ganhos de avaliação de ativo e passivo com base 
no valor justo.
• Receitas de subvenções de investimentos.
• Receitas reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, 
ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja 
contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de 
exploração, no caso de contratos de concessão de serviços 
públicos.
• Receitas relativas ao prêmio na emissão de debêntures.
PIS e COFINS – regime não cumulativo
1,65%PIS/PASEP
7,6% COFINS
Regra Geral (Faturamento)
Regra Geral (Faturamento)
RECEITAS FINANCEIRAS
Ficam restabelecidas para 0,65% e 4%, respectivamente, as alíquotas do 
PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre receitas financeiras, inclusive 
decorrentes de operações realizadas para fins de hedge , auferidas pelas 
pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa das referidas 
contribuições.
Aplica-se o disposto inclusive às pessoas jurídicas que tenham apenas parte de 
suas receitas submetidas ao regime de apuração não-cumulativa da 
Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS.
Ficam mantidas em 1,65% e 7,6%, respectivamente, as alíquotas da 
Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS aplicáveis aos juros sobre o 
capital próprio.
Decreto nº 8.326/2015, art. 1°, §§ 1° e 2°.
CRÉDITOS
Poderá descontar créditos 
calculados em relação a diversos 
gastos (custos, despesas e 
encargos) previstas na legislação 
do regime não cumulativo.
Leis n° 10.637/2002, Lei 10.833/2003 art. 3° e Lei 12.973/2014.
IMPOSIBILIDADE DE DESCONTO DE CRÉDITO
✓ Fornecimento de seguro de vida a 
funcionários como qualquer benefício;
✓ Treinamento, qualificação e formação 
profissionais; 
✓ Fardamento ou uniforme de funcionário;
✓ Despesa com transporte do funcionário.
Art. 3º, Lei 10.637/2002 e Art. 3º, Lei 10.833/2003
CONCEITO DE INSUMOS
Tem sido uma missão árdua precisar o conteúdo da 
expressão “insumos” para efeito de créditos na 
contribuiçãosocial do PIS/COFINS.
Aqui o direito a crédito do tributo difere da sistemática 
da não cumulatividade adotada em relação ao ICMS.
O legislador adotou um critério de maior complexidade 
e de difícil operacionalização.
Parecer Normativo COSIT 5/2018 e REsp 1.802.032 STJ 
DESCONTO DE CRÉDITO / CONCEITO DE INSUMO DE SERVIÇO
✓ São os bens aplicados ou consumidos na prestação de 
serviços, desde que não estejam incluídos no ativo 
imobilizado;
✓ São os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada 
no País, aplicados ou consumidos na prestação do serviço; 
e
✓ O termo insumo refere-se apenas aos bens e serviços 
aplicados ou consumidos diretamente na prestação de 
serviços.
Art. 3º, Lei 10.637/2002 e Art. 3º, Lei 10.833/2003
DETERMINAÇÃO DE CRÉDITOS – REGIME MISTO
Na hipótese de a Pessoa Jurídica apurar, 
faturamento misto, ou seja, na hipótese de a 
pessoa jurídica sujeitar-se à incidência não 
cumulativa apenas em relação à parte de suas 
receitas, o crédito será apurado, exclusivamente, 
em relação aos custos, despesas e encargos 
vinculados a essas receitas, por uma das seguintes 
formas:
DETERMINAÇÃO DE CRÉDITOS – REGIME MISTO
1. Apropriação direta, inclusive em relação aos custos, 
por meio de sistema de contabilidade de custos integrada 
e coordenada com a escrituração;
2. Rateio proporcional, aplicando-se aos custos, 
despesas e encargos comuns a relação percentual 
existente entre os regimes.
Lei nº 10.637/2002 e 10.833/2003, art. 3°, § 7°, 8° e 9°.
EXEMPLO – CRÉDITOS DE FORMA PARCIAL
Pessoa Jurídica tributada pelo Lucro Real cuja 
atividade seja clinica médica, as receitas de serviços 
médicos estão sujeitos ao regime cumulativo, ainda 
que a pessoa jurídica esteja no Lucro Real.
Neste caso, as demais receitas que não sejam 
vinculadas a atividade médica, ficam sujeitas ao 
regime não-cumulativo, pois a empresa está no Lucro 
Real.
Leis n° 10.637/2002 e 10.833/2003 art. 8° e 10°.
DETERMINAÇÃO DE CRÉDITOS – RATEIO PROPORCIONAL 
Apuração do mês Valor Proporção (%)
Receita Bruta (Regime Não-Cumulativo) R$ 880.000,00 80%
Receita Bruta (Regime Cumulativo) R$ 220.000,00 20%
Receita Bruta Total R$ 1.100.000,00 100%
Custos, despesas e encargos comuns R$ 600.000,00
Com direito a créditos R$ 480.000,00
Sem direito a créditos R$ 120.000,00
PIS e COFINS – regime não cumulativo
6912PIS/PASEP
5856COFINS
Regra Geral (Faturamento)
Regra Geral (Faturamento)
PRAZO DE 
RECOLHIMENTO
Até o 25º dia do 
mês subsequente 
ao mês de 
ocorrência dos 
fatos geradores. 
DARF de 
Recolhimento
Cálculo e Contabilização - PIS e COFINS
A Sociedade Empresária Campestre Ltda. atua no comércio 
varejista de móveis para escritório.
Realizou as seguintes operações:
• Compra de Móveis para revenda no mês R$ 50.000,00 (líquido do 
IPI) 
• Obteve receitas com a venda de mercadorias de R$ 105.000,00 
no mês de janeiro. 
• Uma das vendas, no valor de R$ 5.000,00 foi cancelada, e a 
empresa concedeu descontos incondicionais no valor de R$ 
10.000,00.
Fonte: Amauri José Rezende
Regime de Incidência não Cumulativo
.
Fonte: Amauri José Rezende
Cálculo e Contabilização - PIS e COFINS
Consiste na aplicação das alíquotas aos valores 
passíveis de geração de crédito.
No caso da Sociedade Empresária Campestre Ltda., 
foram realizadas compras de mercadorias líquidas de 
IPI no valor de R$ 50.000,00, e a empresa teve ainda 
despesas com energia no montante de R$ 5.000,00. 
O valor de crédito de PIS e COFINS a que faz jus a 
empresa é:
Fonte: Amauri José Rezende
Cálculo dos Créditos
.
Fonte: Amauri José Rezende
Cálculo dos Créditos
.
Fonte: Amauri José Rezende
.
PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL 
Art. 14, Lei 9.718/1998, e art. 257 do Decreto 9.580/2018
RECEITA 
BRUTA 
SUPERIOR 
a R$ 78 milhões no 
ano anterior
Instituições financeiras, corretoras de seguros 
(PN COSIT 1/1993)
Quem tiver ganhos de capital oriundos do 
exterior, excetuando-se a receita de 
exportação de mercadorias e serviços no 
exterior.
Quem usufrua de benefícios fiscais relativos a 
isenção ou redução de impostos.
Quem ao longo do ano tenha efetuado 
pagamento mensal pelo regime de estimativa.
Factoring.
Decreto 9.580/2018
A opção do contribuinte, 
pagar o IRPJ e CSLL, a 
adoção do Lucro Real pode 
ser mediante estimativa
(recolhimento mensal) ou 
por trimestre.
Não é o pagamento de PIS e da COFINS.
A base de cálculo estimada do imposto sobre a 
renda, em cada mês, será determinada por 
meio da aplicação do percentual de 8% sobre a 
receita bruta auferida mensalmente, deduzida 
das devoluções, das vendas canceladas e dos 
descontos incondicionais concedidos. 
Base de Cálculo Estimada
Art. 220, Decreto 9.580/2018, Lei nº 12.973/2014, art. 12.
1,6% – Revenda a varejo de combustíveis e gás natural;
8% – Venda de mercadorias ou produtos, transporte de cargas, atividades 
imobiliárias, serviços hospitalares, atividade rural, industrialização com 
materiais fornecidos pelo encomendante, outras atividades não 
especificadas (exceto prestação de serviços);
16% – Serviços de transporte (exceto o de cargas), serviços gerais com 
receita bruta até R$ 120.000/ano;
32% – Serviços profissionais (médicos/ dentistas/ advogados/ contadores/ 
auditores/ engenheiros/ consultores economistas e etc.), intermediação de 
negócios, administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou 
direitos, serviços de construção civil (quando a prestadora não empregar 
materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra 
– ADN Cosit 6/97), serviços em geral (para os quais não haja previsão de 
percentual específico); 
Art. 220, Decreto 9.580/2018, Lei nº 9.249/1995, art. 15, caput; e Lei nº 9.430/1996, art. 2º
A base de cálculo da CSLL, devida pelas 
pessoas jurídicas corresponderá a:
da receita bruta nas atividades 
comerciais, industriais, serviços 
hospitalares e de transporte;
para:
▪ prestação de serviços em geral, 
exceto a de serviços hospitalares e de 
transporte;
▪ intermediação de negócios;
▪ administração, locação ou cessão de 
bens imóveis, móveis e direitos de 
qualquer natureza.
12%
32%
Art. 22, Lei 10.684/2003
Lucro Real Anual
Lei nº 8.981, de 1995, art. 35, caput; e Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º e, art. 227, Decreto 9.580/2018
Lucro Real Anual 
(Mensais) 
Estimativas 
Mensais 
Balanço
Redução
Suspensão 
A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir
o pagamento do imposto sobre a renda devido 
em cada mês, desde que demonstre, por meio 
de balanços ou balancetes mensais, que o 
valor acumulado já pago excede o valor do 
imposto, inclusive adicional, calculado com 
base no lucro real do período em curso.
Suspensão, redução e dispensa do imposto sobre 
a renda mensal
Lei nº 8.981, de 1995, art. 35, caput; e Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º e, art. 227, Decreto 9.580/2018
Exemplo:
Valor do Imposto devido com base nos percentuais aplicado sobre a Receita 
no mês de junho = R$ 30.000,00.
Valor do Imposto apurado com base no balancete acumulado de janeiro a 
junho = R$ 40.000,00.
Valor do imposto pago, retido ou compensado de janeiro a junho = R$ 
25.000,00.
Saldo a pagar no mês de junho (R$ 40.000,00 – R$ 25.000,00) = R$ 15.000,00.
Se optar pelo Balancete de Redução haverá um desembolso de apenas R$ 
15.000,00, ao invés de R$ 30.000,00.
Balancete de Redução
Lei nº 8.981/1995, art. 35, caput; e Lei nº 9.430/1996, art. 2º e, art. 227, Decreto 9.580/2018
No mês de junho, a forma mais viável é a opção pelo pagamento com 
base no Balancete de Redução de janeiro a junho, apesar de apurar 
40.000,00 de imposto, serão deduzidos os impostos já pagos, retidos 
ou compensados nos respectivos meses (R$ 25.000,00), restando 
saldo a pagar de apenas R$ 15.000,00.
Sendo que o recolhimento com base na receita bruta custaria para a 
empresa R$ 30.000,00, pois os valores pagos nos meses anteriores 
não podem ser deduzidos, por não comporem a base de cálculo domês.
Esse estudo deve ser feito a cada mês do ano, levando em conta 
também a possibilidade de suspensão do imposto.
Lei nº 8.981/1995, art. 35, caput; e Lei nº 9.430/1996, art. 2º e, art. 227, Decreto 9.580/2018
A suspensão do recolhimento do imposto ocorre quando a empresa demonstra 
através de balancete que em um determinado mês, o resultado acumulado de janeiro 
até esse mês, resultou em prejuízo fiscal, inexistindo imposto a pagar, como 
exemplo:
Prejuízo contábil de R$ 150.320,00, conforme balancete contábil levantado em 30 de 
junho (resultado acumulado de janeiro a junho).
Adições ao lucro real – R$ 30.150,00.
Prejuízo fiscal – R$ 150.320,00 – R$ 30.150,00 = R$ 120.170,00.
Como houve prejuízo fiscal no mês de junho (resultado acumulado de janeiro a 
junho), não há IRPJ nem CSLL a recolher neste mês, sendo necessário apenas a 
transcrição do Prejuízo no e-LALUR e manter balancete no Diário Contábil, 
comprovando o resultado.
Balancete de Suspensão
Lei nº 8.981/1995, art. 35, caput; e Lei nº 9.430/1996, art. 2º e, art. 227, Decreto 9.580/2018
TRIBUTOS NO 
LUCRO 
REAL
IRPJ: 15% sobre a Base de Cálculo, Lei nº 9.249, 
de 1995, art. 3º e art. 225, Decreto 9.580/2018.
A parcela da Base de Cálculo que exceder a R$ 20.000,00, no mês, terá o 
adicional de 10%, Lei nº 9.249, de 1995, art. 3º, § 1º e art. 225, Decreto 
9.580/2018.
CSLL: 9% sobre o lucro, Lei 9.718/1988.
COFINS: 
7,6% sobre a Receita Bruta das 
Vendas, Lei 10.833/2003.
PIS: 
1,65% sobre a Receita Bruta das 
Vendas, LC 7/1970.
Não Comulatividade – PIS/COFINS.
IMPOSTO SOBRE A RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS
Art. 1.183, caput, Lei 10406/2002 e, art. 262, Decreto 9.580/2018
Apuração do Lucro Real e do IRPJ
Lucro Líquido do Período R$ 1.000.000
(+) Adições (Detalhar) 200.000
(-) Exclusões (Detalhar) 300.000
(=) Lucro Real antes das Compensações 900.000
(-) Compensações de Prejuízos Fiscais 50.000
Lucro Real 850.000
Imposto de Renda (15%) 127.500
Adicional (10%) (*) 61.000
Total 188.500
(-) Deduções do Imposto Autorizadas por Lei 20.000
(=) Imposto a Recolher 168.500
(*) 10% X ($ 850 - $ 240)
A maioria das empresas 
brasileiras tem fraco 
movimento comercial nos 
meses de janeiro e fevereiro 
de cada ano.
Isto provoca distorções 
tributárias, que devem ser 
levadas em conta na opção 
pelas modalidades 
oferecidas pelo 
Regulamento do Imposto de 
Renda.
Na opção pelo Lucro Real Trimestral, 
há limitações específicas e a empresa 
pode acabar pagando mais IRPJ e 
CSLL, conforme art. 217, Decreto 
9.580/2018.
Isto porque, se 1º trimestre do ano da 
opção houver prejuízo fiscal, o mesmo 
só poderá ser compensado em até 30% 
do Lucro Real dos trimestres 
seguintes.
Na forma de estimativa mensal 
(utilizando-se balancetes de 
suspensão), paga-se menor imposto, 
arts. 218 e 219, Decreto 9.580/2018.
BASE DE CÁLCULO DO IRPJ/CSLL ESTIMADO
( + ) % SOBRE A RECEITA BRUTA (ATIVIDADE 
OPERACIONAL) – Mesmo % usado no Lucro Presumido
( + ) DEMAIS RECEITAS
( = ) BASE DE CÁLCULO DO IRPJ/CSLL POR 
ESTIMATIVA
LUCRO REAL – ESTIMATIVA (Base de Cálculo)
• Devoluções de vendas.
• Descontos incondicionais constante nas Notas Fiscais.
• IPI.
• ICMS.
• Renda de Aplicação Financeira (Fixa ou Variável).
• Lucros ou Dividendos recebidos.
• Resultado Positivo da Equivalência Patrimonial.
• Recuperação de Despesas.
• Reversão de Provisões.
• Juros sobre o Capital Próprio auferidos.
BASE DE CÁLCULO DO IRPJ ESTIMADO – Valores Excludentes
Prejuízo Fiscal no 1º trimestre: R$ 500.000,00
Lucro Real no 2º trimestre: R$ 100.000,00
Prejuízo compensável 30% de R$ 100.000,00 = R$ 
30.000,00
Lucro Real após a compensação de prejuízo do 1º 
trimestre = R$ 70.000,00
IRPJ e CSLL a pagar: R$ 70.000,00 x 15% IRPJ + 9% 
CSLL + (R$ 70.000,00 – R$ 60.000,00) x 10% Adicional 
IRPJ = R$ 17.800,00
1ª Opção: Lucro Real Trimestral:
Se a empresa optasse pelo Lucro Real Anual, 
poderia levantar balancetes mensais, suspendendo 
o IRPJ e a CSLL. 
Neste caso, o prejuízo em 30.06 seria de:
R$ 500.000,00 (de 01.01 a 31.03) menos R$ 
100.000,00 (de 01.04 a 30.06) = R$ 400.000,00 de 
prejuízo.
IRPJ e CSLL a pagar: ZERO.
2ª Opção: Lucro Real Anual 
(com Balancetes de Suspensão mensais):
EXEMPLO:
Recolhimentos do IRPJ e CSLL de janeiro a junho: IRPJ: 
R$ 213.000,00; CSLL R$ 97.000,00.
Valor do IRPJ e CSLL devidos pelo Lucro Real no 
balancete de julho: IRPJ R$ 192.000,00; CSLL R$ 
89.000,00.
Conclusão: em agosto (base da estimativa: julho) a 
empresa poderá SUSPENDER o recolhimento por 
estimativa, tanto do IRPJ quanto da CSLL, por haver 
recolhido, no ano, valor superior ao devido em balancete 
levantado no período, conforme regras fiscais.
Medida imprescindível para o 
acompanhamento do Planejamento Fiscal do 
IRPJ e CSLL devidos por estimativa, é realizar, 
mensalmente, a comparação dos referidos 
recolhimentos com aqueles efetivamente
gerados pelos resultados da empresa.
Obviamente, sempre escolher a opção que 
resultar menor valor a recolher.
Elaboração do Planejamento no Lucro Real
✓Possibilidade de compensar 
prejuízos fiscais;
✓Possibilidade de utilização de 
incentivos fiscais para tributos 
federais (Lei Rouanet, PROUNI, PAT, 
Lei do Bem etc);
Vantagens do Lucro Real
✓Reduzir ou suspender o recolhimento 
do IRPJ/CSLL (balancetes mensais de 
suspensão ou redução);
✓Nas situações de prejuízo fiscal, não há 
necessidade de recolhimento de 
IRPJ/CSLL;
✓Utilização de créditos do PIS e COFINS. 
✓ Maior rigor contábil pelas regras tributárias 
(incluindo ajustes fiscais complexos na 
Lalur e Lacs);
✓ Alíquotas do PIS e COFINS mais elevadas 
(especialmente onerosas para empresas de 
serviços, que tem poucos créditos das 
referidas contribuições);
Desvantagens do Lucro Real
✓Volume maior de obrigações 
acessórias;
✓Maior burocracia na gestão 
de documentos societários e 
contratuais. 
LUCRO REAL – BASE DE CÁLCULO DO IRPJ
(+/-) Lucro/Prejuízo Líquido Contábil
(+) Adições exigidas
(-) Exclusões permitidas
(=) Lucro Real antes das compensações
(-) Compensação de Prejuízo Fiscal (limitado a 30%)
(=) LUCRO REAL OU PREJUÍZO FISCAL
(X) 15% de IRPJ
(X) 10% de Adicional para o lucro acima de R$ 20.000,00 = Adicional de 
IRPJ
(=) IRPJ devido
(-) Deduções de incentivos fiscais
(-) Compensações (estimativa paga, valores pagos a maior ou indevido)
(=) IRPJ A PAGAR
APURAÇÃO DO LUCRO REAL
LUCRO REAL – BASE DE CÁLCULO DA CSLL
(+/-) Lucro/Prejuízo Líquido Contábil
(+) Adições exigidas
(-) Exclusões permitidas
(=) BASE DE CÁLCULO DA CSLL antes das compensações
(-) Compensação da Base de Cálculo Negativa da CSLL (limitado a 30%)
(=) BASE DE CÁLCULO DA CSLL
(X) 9% de CSLL
(=) CSLL devida
(-) Compensações (estimativa paga, valores pagos a maior ou indevido)
(=) CSLL A PAGAR
APURAÇÃO DA CSLL
Sociedade Empresária Campo Belo Ltda.
RECEITA BRUTA DE VENDAS 1.500.000,00
(-) IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE VENDAS (54.800,00)
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 1.445.200,00
(-) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (600.000,00)
LUCRO BRUTO 845.200,00
(-) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS (671.800,00)
(-) DESPESAS FINANCEIRAS (53.400,00)
LUCRO DO EXERCÍCIO 120.000,00
Considerando:
Base Negativa de CSLL e Prejuízo Fiscal de Exercícios Anteriores de R$ 
45.000,00.
EXEMPLO PRÁTICO – D.R.E – Apuração Trimestral
Fonte: Marciel Augusto Raimundo Lima
OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS
PRINCIPAIS POSSIBILIDADES 
OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS E DESPESAS 1
CONTROLE NA FORMAÇÃO DE PREÇOS 2
DIAGNÓSTICO FISCAL RECORRENTE3
PLANEJAMENTO ANUAL 4
REVISÃO DOS ASPECTOS SOCIETÁRIOS 5
IMPLANTAÇÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS 6
▪ Subvenção de investimento – Lei 
12.973/2004
▪ Juros sobre o capital próprio - Lei 
9.249/1995
▪ Programa alimentação - Lei 6.321/1976
▪ Empresa cidadã - Lei 11.770/2008
▪ Vale Cultura - Lei 12.761/2012
▪ Capacitação Pessoas TI/TIC - Lei 
11.774/2008
▪ Lei Rouanet - Lei 8313/1991 
(Destinação)
▪ Lucro de Exploração RIR/2018
▪ Lei do Bem- Lei 11.196/2005
Em relação aos bens móveis, poderão 
ser adotados, em função do número de 
horas diárias de operação, os seguintes 
coeficientes de depreciação acelerada:
I – um turno de oito horas..............1,0;
II – dois turnos de oito horas..........1,5;
III – três turnos de oito horas..........2,0.
Exaustão de recursos minerais – art. 
336, Decreto 9.580/2018.
Exaustão de recursos florestais – art. 
337, Decreto 9.580/2018.
Art. 323, Decreto 9.580/2018
Lei 12.973/2014, art. 41
AMORTIZAÇÃO DE INTANGÍVEIS
A amortização de direitos 
classificados no ativo não
circulante intangível é 
considerada dedutível na 
determinação do
lucro real.
Art. 342, Decreto 9.580/2018.
O contribuinte poderá deduzir, 
como custo ou despesa 
operacional, em cada período 
de apuração, importância 
destinada a constituir provisão 
para pagamento de 
remuneração correspondente 
a férias de seus empregados.
Arts. 337 a 343, Decreto 9.580/2018
A provisão contempla a inclusão dos 
gastos incorridos com a remuneração de 
férias proporcionais, do seu adicional de 
1/3 e dos encargos sociais (INSS e 
FGTS), cujo ônus cabe à empresa.
Assim, não há necessidade que as férias 
sejam pagas (conceito de caixa) para 
serem contabilizáveis como custo ou 
despesa operacional, gerando desta 
forma uma provisão (no passivo 
circulante) que reduzirá o montante 
tributável do IRPJ e CSLL.
Assim o total deduzido da alíquota básica do IR a título 
de incentivo fiscal, sendo:
▪ 4% para o PAT ou PDTI/PDTA;
▪ 4% para os incentivos fiscais da atividade cultural, 
seja através da Lei Rouanet, Lei no. 9.874/1999 ou Lei 
do Audiovisual;
▪ 1% para o esporte; e 
▪ 1% para as doações ao Fundo da Criança e do 
adolescente. 
Dedução Total do IRPJ - Incentivos
Arts. 383, 641 e 642, Decreto 9.580/2018
É permitido às pessoas jurídicas tributadas 
com base no Lucro Real deduzir do IRPJ 
devido, a título de incentivo fiscal, entre outros, 
o valor correspondente á aplicação da alíquota 
do imposto sobre a soma das despesas de 
custeio realizadas no período em Programas de 
Alimentação do Trabalhador (PAT).
A dedução direta no imposto, relativa ao 
incentivo ao PAT, fica limitada a 4%, do Imposto 
de Renda (sem a inclusão do adicional).
Programa de Alimentação ao Trabalhador
PARECER PGFN/CRJ/Nº 2.623/2008
Tributário. Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976 -
Programa de Alimentação do Trabalhador/PAT. 
Incentivo Fiscal. Dedução, do lucro tributável 
para fins de imposto sobre a renda das 
pessoas jurídicas, de despesas realizadas em 
programas de alimentação do trabalhador. 
Portaria Interministerial MTB/MF/MS nº 326, de 
07 de julho de 1977 e Instrução Normativa SRF 
nº 143/86 – fixação de valores máximos para 
refeições oferecidas pelo PAT.
PAT - limites
Solução de Consulta 288/2018
A parcela paga em pecúnia aos segurados empregados a 
título de auxílio-alimentação integra a base de cálculo para 
fins de incidência das contribuições sociais previdenciárias 
a cargo da empresa e dos segurados empregados.
A parcela in natura do auxílio-alimentação, inciso III do art. 
58, IN RFB 971/2009, abrange tanto a cesta básica, quanto 
as refeições fornecidas pelo empregador aos seus 
empregados, e não integra a base de cálculo das 
contribuições previdenciárias a cargo da empresa e dos 
segurados empregados.
O auxílio-alimentação pago mediante tíquetes-alimentação 
ou cartão-alimentação integra a base de cálculo das 
contribuições sociais previdenciárias a cargo da empresa e 
dos segurados empregados.
PAT – Contribuição Previdenciária
Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) 
(Benefícios do Programa) 
PARA OS TRABALHADORES
Melhorias de suas condições 
nutricionais e de qualidade de 
vida;
Aumento de sua capacidade 
física;
Aumento de resistência à 
fadiga;
Aumento de resistência à 
doenças;
Diminuição dos acidentes de 
trabalho.
PARA AS EMPRESAS
Aumento da produtividade;
Maior integração entre 
trabalhador e empresa;
Redução de faltas e atrasos 
ao serviço;
Redução da rotatividade de 
trabalhadores
Isenção de encargos sociais 
sobre o valor da alimentação 
fornecida;
incentivo fiscal (dedução de 
até 4% no imposto de renda 
devido)
PARA O GOVERNO
Redução de despesas e 
investimentos na área da 
saúde;
Crescimento da atividade 
econômica;
Bem estar social
Deverá ser considerar a 
Legislação Estadual.
PLANEJAMENTO DO ICMS
Art. 347, Decreto 9.580/2018
As perdas no recebimento 
de créditos decorrentes das 
atividades da pessoa 
jurídica poderão ser 
deduzidas como despesas, 
para fins de determinação 
do lucro real.
PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
Sem garantia, de valor:
▪ até R$ 15.000,00, por operação, vencidos há mais 
de 6 meses, independentemente de iniciados os 
procedimentos judiciais para o seu recebimento;
▪ acima de R$ 15.000,00 até R$ 100.000,00, por 
operação, vencidos há mais de 1 ano, 
independentemente de iniciados os 
procedimentos judiciais para o seu recebimento, 
porém, mantida a cobrança administrativa;
▪ superior a R$ 100.000,00, vencidos há mais de 1 
ano, desde que iniciados e mantidos os 
procedimentos judiciais para o seu recebimento.
Art. 347, Decreto 9.580/2018
PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
Com garantia, vencidos há mais de 2 anos, de 
valor:
a) até R$ 50.000,00, independentemente de 
iniciados os procedimentos judiciais para o 
seu recebimento ou o arresto das garantias; e
b) superior a R$ 50.000,00, desde que iniciados e 
mantidos os procedimentos judiciais para o 
seu recebimento ou o arresto das garantias; e
Contra devedor declarado falido ou pessoa 
jurídica em recuperação judicial, relativamente à 
parcela que exceder o valor que esta tenha se 
comprometido a pagar, observado o disposto no §
6°.
Art. 347, Decreto 9.580/2018
PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS
FORMAS DE REMUNERAÇÃO DOS SÓCIOS
FORMA ORIGEM
PRÓ LABORE NO TRABALHO
JUROS SOBRE O CAPITAL PELA UTILIZAÇÃO DO 
INVESTIMENTO
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS PELO RESULTADO DA EMPRESA
Juros Sobre Capital Próprio (JSCP) é 
uma das formas de remuneração a 
acionistas, titulares ou sócios.
Essa questão fiscal é benéfica para a 
companhia, pois sendo o pagamento 
contabilizado como despesa da empresa, 
antes do lucro, ela não arca com os 
tributos, repassando este ônus ao 
investidor.
Art. 355, Decreto 9.580/2018, art. 9º, Lei nº 9.249/1995, regulamentado pelos 
arts. 75 a 77, IN RFB nº 1.700/2017, alterados pela IN RFB nº 1.881/2019
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
Lei 9.249/1995, art. 9°, § 1°, e art. 355, 
Decreto 9.580/2018
A pessoa jurídica poderá deduzir, para fins de 
apuração do Lucro Real, os juros pagos ou 
creditados de forma individualizada a titular, sócios 
ou acionistas, a título de remuneração do capital 
próprio, calculados sobre as contas do patrimônio 
líquido e limitados à variação, pro rata die, da Taxa 
de Juros de Longo Prazo – TJLP.
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
Os juros ficarão sujeitos à incidência do 
IRPF pela alíquota de 15%.
Lei 9.249/1995, art. 9°, § 2°
POR QUE É VANTAJOSO ?
O JSCP cria uma “despesa” financeira 
para a empresa, reduzindo seu Lucro 
Real.
Diferentemente dos Dividendos, que são 
pagos após o Lucro Contábil, não 
gerando economia de IRPJ/CSLL para a 
empresa.
Art. 355, Decreto 9.580/2018 
Base de 
Cálculo do 
Juros sobre 
o Capital 
Próprio 
Lei nº 9.249/1995, art. 9º, § 8º e art. 355, 
§ 4°, Decreto 9.580/2018.
Capital Social
Reservas de Capital
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
Instrumentos Patrimoniais Outorgados 
Transferidos Definitivamente
Os Juros sobre o Capital Próprio é uma das formas de rendimentos do capital 
investido pelos sócios/acionistas, sendo um direito dos investidores.
Base: Patrimônio Líquido
Taxa de Juros: TJLP (Bacen)
Patrimônio Líquido R$ 150.000.000,00
TJLP 10%
Juros Sobre o Capital 
Próprio
R$ 15.000.000,00
O Limite do JSCP é:
50% do Lucro do Período, ou;50% do saldo dos Lucros 
Acumulados + Reservas de Lucros.
Art. 9°, § 1°, Lei 9.249/1995
Juros sobre o Capital Próprio X Dividendos
Os juros remuneratórios do capital 
próprio que forem dedutíveis na 
apuração do Lucro Real, são 
dedutíveis na determinação da base 
de cálculo da CSLL.
Art. 88, XXVI, Lei nº 9.430/1996; § 11, art. 9º, Lei nº 9.249/1995,
com a redação dada pelo o art. 9º, Lei nº 12.973/2014
DEDUTIBILIDADE NA BASE DE CÁLCULO DA CSLL
A Sociedade Empresária Israelândia Ltda., optante pelo regime de tributação pelo 
Lucro Real, calcula e recolhe o Imposto de Renda por estimativa e levanta balanço 
para efeito de suspensão ou redução do imposto estimado em 30.06.
Neste balanço a sociedade empresária decide creditar juros aos sócios.
O patrimônio líquido na data do balanço apresenta a seguinte composição de contas 
e valores:
Capital social R$ 955.500,00
Reserva de capital R$ 285.000,00
Reserva de lucros R$ 120.000,00
Total R$ 1.360.500,00
Lucro líquido do período R$ 570.000,00
EXEMPLO DE JSCP
Cálculo da taxa de juros (TJLP) no período de 01.01 a 30.06.
Janeiro/março: 0,5858% X 3 = 1,7574%
Abril/junho: 0,5217% X 3 = 1,5651%
Total no período (1,7574 + 1,5651) = 3,3225%
Após determinada a taxa de juros, a remuneração será 
calculada do seguinte modo:
R$ 1.360.500,00 X 3,3225% = R$ 45.202,61
CÁLCULO DO JSCP
Juros sobre o Capital Próprio X Dividendos
Descrição Sem JSCP Com JSCP
Lucro do Período 15.000.000,00 15.000.000,00
Despesas Financeiras -
 Juros S/ o Capital Próprio - (15.000.000,00)
Base de Cálculo 15.000.000,00 0
CSLL 9% 1.350.000,00 0
IRPJ – 25% 3.750.000,00 0
Encargos Tributários PJ 5.100.000,00 0
IRRF (15%) – Beneficiário 0 2.250.000,00
Total dos Encargos 5.100.000,00 2.250.000,00
% Carga Tributária 34% 15%
Pode-se entender a sistemática do JSCP como 
uma forma de Planejamento Tributário lícito, ou 
seja, uma, pois efetivamente é uma elisão fiscal
forma de redução da carga tributária das 
empresas tributadas sob regime do Lucro Real, 
diminuindo por consequência o Imposto de 
Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social 
das empresas.
As principais vantagens e desvantagens da adoção do JSCP:
✓ A Lei 9.249/1995 eliminou a correção monetária de balanço (portanto, as contas do 
PL não sofrem atualização monetária) e instituiu os Juros Sobre Capital Próprio que 
podem ser deduzidos do lucro real reduzindo o IRPJ e CSLL;
✓ A alíquota do IRPJ é 15% acrescida do adicional de 10% do lucro que exceder R$ 
20.000,00 por mês, e a alíquota da CSLL é de 9%, porém, a alíquota do JSCP é de 
15%, portanto, efetivamente existe uma vantagem tributária;
✓ Os JSCP são considerados despesas financeiras dedutíveis em termos de IRPJ para 
empresa que efetua o pagamento ou credito, desde que dentro dos limites 
estabelecidos pela legislação tributária;
✓ Os JSCP deverão sofrer uma retenção de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte 
quando do pagamento ou crédito efetuado;
✓É uma vantagem para o sócio ou acionista pessoa física que recebe o 
JSCP, pois os valores pagos somente sofrerão uma retenção de 15% 
de IRRF que serão considerados tributação exclusiva na fonte, 
portanto, não haverá nova tributação na declaração de ajuste anual do 
IRPF, lembrando que na pessoa física a alíquota máxima de IRPF é de 
27,5%;
✓Para o sócio pessoa jurídica que recebe o JSCP é necessário analisar 
previamente a condição tributária de cada entidade, para verificar se 
efetivamente existe uma vantagem; pois a empresa que recebe deverá 
considerar a retenção de 15% como Imposto a Compensar no Ativo 
Circulante, assim como, de acordo com a lei 9.718/1998 para as 
empresas que adotarem a sistemática do PIS/COFINS não cumulativo 
haverá a incidência de PIS 1,65% e COFINS 7,6%.
Proibição
Art. 32 da Lei nº 4.357/1964
PJ com débito não garantido com a União ou 
Previdência
Art. 151 do CTN – Suspendem a exigibilidade do crédito 
...f) parcelamento 
Solução de Consulta nº 85/2015
Distribuição de Lucros
.
Para fins de apuração do Lucro Real, a pessoa jurídica poderá 
deduzir como despesa operacional as participações atribuídas 
aos empregados nos lucros ou nos resultados, observado o 
disposto na Lei nº 10.101/2000, no próprio exercício de sua 
constituição.
É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição 
de valores a título de participação nos lucros ou nos resultados 
da empresa em mais de duas vezes no mesmo ano civil e em 
periodicidade inferior a um trimestre civil.
PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NOS LUCROS
Art. 371, Decreto 9.580/2018
Nos contratos de prazo de vigência 
superior a 12 meses, qualquer que seja o 
prazo de execução de cada unidade, em 
empreitada ou fornecimento contratado 
com pessoa jurídica de direito público, 
ou empresa sob seu controle, empresa 
pública, sociedade de economia mista ou 
sua subsidiária, o contribuinte poderá 
diferir a tributação do lucro até sua 
realização, observadas as seguintes 
normas.
CONTRATOS COM ENTIDADES 
GOVERNAMENTAIS
Art. 480, Decreto 9.580/2018
Poderá ser excluída do lucro líquido do período 
de apuração, para efeito de determinar o Lucro 
Real, parcela do lucro da empreitada ou 
fornecimento computado no resultado do período 
de apuração, proporcional à receita dessas 
operações consideradas nesse resultado e não 
recebida até a data do balanço de encerramento 
do mesmo período de apuração.
A parcela excluída deverá ser computada na 
determinação do Lucro Real do período de 
apuração em que a receita for recebida.
CONTRATOS COM ENTIDADES 
GOVERNAMENTAIS
Decreto-lei 1.598/1977, art. 10, § 3°, e Decreto-lei 1.648/1978, 
art. 1°, inciso; e art. 480, Decreto 9.580/2018
Decreto-lei 1.598/1977, art. 31, § 2°, Lei nº 
12.973/2014, art. 43, caput e, art. 581, Decreto 
9.580/2018
Nas vendas de bens do ativo 
permanente para recebimento do preço, 
no todo ou em parte, após o término do 
ano-calendário seguinte ao da 
contratação, o contribuinte poderá, 
para efeito de determinar o Lucro Real, 
reconhecer o lucro na proporção da 
parcela do preço recebida em cada 
período de apuração.
VENDAS A LONGO PRAZO DE ATIVO PERMANENTE
Decreto-Lei nº 1.598/1977, art. 31, § 4º, alíneas "a" ao "c"; e Lei nº 
6.404/1976, art. 178, § 1º, e art. 504, Decreto 9.580/2018
O contribuinte poderá diferir a tributação do ganho de 
capital na alienação de bens desapropriados, desde que:
▪ Transfira o ganho de capital para Reserva Especial de 
Lucros;
▪ Aplique, no prazo máximo de 2 anos do recebimento da 
indenização, na aquisição de outros bens do ativo 
permanente, importância igual ao ganho de capital;
▪ Discrimine, na Reserva de Lucros, os bens objeto da 
aplicação de que trata o inciso anterior, em condições que 
permitam a determinação do valor realizado em cada período 
de apuração.
GANHOS EM DESAPROPRIAÇÃO
Art. 25, caput, Lei 9.249/1995 e Art. 446, Decreto 9580/2018
Os lucros, os rendimentos e os 
ganhos de capital auferidos no 
exterior serão computados para 
fins de determinação do lucro 
real das pessoas jurídicas 
correspondentes ao balanço 
levantado em 31 de dezembro de 
cada ano.
RESULTADOS AUFERIDOS NO EXTERIOR
A aplicação financeira é uma forma de aproveitar os 
recursos em caixa.
Nessa hora também é possível pensar na melhor 
solução para que os rendimentos da aplicação possam 
ser aproveitados com o mínimo possível de tributação.
É possível obter uma redução de capital ou distribuição de 
lucros no valor do capital de giro excedente.
Os recursos seriam retirados pelos sócios, que fariam a 
aplicação em renda fixa, por exemplo.
MELHOR APROVEITAMENTO DO CAPITAL DE GIRO
Como o investimento será feito em nome da pessoa física do 
empreendedor, seus rendimentos ficarão sujeitos a uma 
tributação exclusiva de 20% do IR na fonte.
Se a mesma aplicação fosse feita pela empresa, a 
tributação seria maior.
Quando contabilizados na pessoa jurídica, esses rendimentos 
são consideradoscomo receita e pagam 3% de COFINS, 
mais PIS de 0,65%, além de IRPJ de 25% e CSLL de 9%.
O valor distribuído ao sócio para aplicação pode retornar 
para a empresa sob a forma de empréstimo.
O sócio empresta os recursos 
para a companhia da qual é sócio.
Pode emprestar, inclusive, a 
parte correspondente aos 
rendimentos da aplicação.
Como se trata de um empréstimo, 
a empresa deverá pagar aos 
sócios juros que ficam livres dos 
34% de IRPJ e CSLL devidos pela 
pessoa jurídica que usa o regime 
do lucro real.
Os juros pagam IRPJ na fonte 
de 20%.
APLICAÇÕES FINANCEIRAS NA PF
REDUÇÃO DA CS E IRPJ
PESSOA JURÍDICA
▪ 24% (IR+CSLL) + 10% de Adicional de IR = 34%
▪ 4,65% (PIS/COFINS) Empresas do lucro Real 
PESSOA FÍSICA 
▪ 22,5% em operações com prazo de até 180 dias; 
▪ 20% em operações com prazo de 181 dias até 360 dias; 
▪ 17,5% em operações com prazo de 361 dias até 720 dias; 
▪ 15% em operações com o prazo acima de 720 dias. 
Pode chegar
38,65%
Pode chegar
22,5%
CONTROLE DOS DESPERDÍCIOS TRIBUTÁRIOS
ATENÇÃO!
DESPESAS 
INDEDUTÍVEIS 
Gestão mais eficiente de notas fiscais, melhor 
classificação de despesas, regras mais rígidas. 
Desperdício de até 34%!
Em outra PJ no presumido reduziria IR, CSLL, além 
de créditos de PIS e COFINS. 
Desperdício de quase 25%!
Falta de reconhecimento dos gastos incorridos por 
inadimplência de tributos. 
Desperdício de até 34%!
IMÓVEL NA 
EMPRESA 
ENCARGOS DE 
INADIMPLÊNCIA
1
2
3
CONTROLE DOS DESPERDÍCIOS TRIBUTÁRIOS
ATENÇÃO!
REMUNERAÇÃO 
DOS SÓCIOS
Deixar de prever no contrato/estatuto social os 
JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO e aplica-los, 
desperdício de até 19%!
Reembolsos e recursos de terceiros não devem 
transitar pelas contas de resultado, apenas Ativo e 
Passivo, sem tributação.
Provável ganho de capital elevado, tributado por IR 
e CSLL, enquanto poderia estar no Estoque, com PJ 
em Lucro Presumido. 
Até 25% de desperdício!
ENTRADAS QUE 
NÃO SÃO RECEITAS
VENDER IMÓVEIS 
DO ATIVO
4
5
6
▪ Tributação teoricamente mais justa, sobre 
os resultados;
▪ Aproveitamento de créditos do PIS e 
COFINS;
▪ Possibilidades de utilização de dezenas de 
formas de Planejamento Tributário.
As principais vantagens para opção pelo 
LUCRO REAL, são:
▪ Permite que a empresa reduza o valor a pagar de 
tributos com suas despesas e custo.
▪ É possível usar prejuízos de períodos anteriores para 
diminuir os tributos a serem pagos no futuro (art. 580, 
Decreto 9.580/2018).
▪ É o único regime que não possui restrições quanto a 
utilização de benefícios/incentivos fiscais na redução 
dos tributos a pagar.
▪ Não há limites para distribuição de lucros aos sócios.
É vantajoso para Empresas com reduzidas 
margens de lucro ou com prejuízo, 
tais como, grandes indústrias ou empresas que 
possuem muitas despesas com matéria prima, 
energia elétrica e aluguéis, pois, estas 
recebem crédito de PIS/COFINS no regime 
não cumulativo, além de calcular o IRPJ e 
CSLL sobre a baixa margem de lucro.
▪ Maior ônus burocrático, pela necessidade de 
controles e acompanhamentos fiscais e 
contábeis especiais;
▪ Incidência do PIS e COFINS às alíquotas 
mais altas;
▪ Possui um número excessivo de obrigações 
acessórias e de alta complexidade. (Instrução Normativa 
RFB 1.774/2017)
As desvantagens seriam:
É o Regime Tributário mais justo, a empresa pagará 
apenas sobre sua margem positiva e sobre seus 
lucros efetivos.
Exige mais controles da empresa e regras de 
governança corporativa, mas possibilita um nível 
muito superior de gestão e, principalmente, 
economias tributárias expressivas, com diversos 
benefícios fiscais que se aplicam apenas a esse 
regime.
Considerações Finais
Nesse regime é fundamental fazer uma 
Escrituração Contábil. Sendo que apenas as 
despesas dedutíveis que tiverem 
comprovação poderão ser utilizadas para 
compensação.
Entre os benefícios estão a maior fiscalização, 
os benefícios fiscais e a tributação sob o 
Lucro Líquido.
Em compensação existe um maior gasto com 
o operacional.
▪ Provisões dedutíveis mensalmente;
▪ Depreciação de bens adquiridos usados; 
▪ Depreciações aceleradas: contábil e 
incentivada; 
▪ Perda nos créditos a receber; 
▪ Juros sobre capital próprio; 
▪ Reorganizações societárias. 
Planejamento Tributário (Foco no IRPJ e CSLL) 
ALGUNS QUESTIONAMENTOS
DÚVIDAS CONSTANTES 
Qual regime tributário devo 
escolher no próximo ano? 
Em qual empresa deixar os 
funcionários? 
Minha atividade é produto, 
serviço ou locação? 
Tenho que recolher quais 
impostos e contribuições 
sobre serviços importados? 
Meus contratos com clientes 
têm cláusula de tributação? 
Minhas atividades tributam de forma 
Cumulativa ou Não Cumulativa o PIS e 
a COFINS? 
Segregação das atividades entre 
pessoas jurídicas é legal ou não? 
Posso contratar PJ com segurança? É 
legal formar SCP s?
Escolho Contribuição Previdenciária 
sobre Receita Bruta ou não? 
Unipessoal Ltda., LTDA ou S/A? 
Como reduzo o ganho de capital ....? 
Lucro Real
Se beneficia com:
➢ incentivos fiscais.
➢ compensação de prejuízos.
➢ a utilização de custos/despesas.
PIS e COFINS modalidade não-cumulativa, 
mas pode utilizar créditos.
Neste mundo nada 
pode ser dado 
como certo, a 
exceção da morte e 
dos impostos.
Benjamin Franklin

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