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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CURSO DE FARMÁCIA QUÍMICA FARMACÊUTICA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA AULAS 01 e 02 pH, pKa, Coeficiente de Partição Ativação da Sinvastatina Guilherme Matias Teixeira 125111345614 Nisete Ferreira de Oliveira RA: Campus Centro - Mooca São Paulo 2021 INTRODUÇÃO O pH é um fator extremamente importante para a absorção dos fármacos. Os fármacos em geral são ácidos ou bases fracas e, quando em contato com uma solução, existem nas formas ionizada e não-ionizada. Dependendo do pH dessa solução e do pKa do fármaco ele terá maior ou menor ionização e isso vai influenciar na travessia pelas membranas biológicas. No geral, as moléculas não-ionizadas são mais lipossolúveis e difundem-se facilmente pelas membranas lipídicas. Isso ocorre porque não possuem carga elétrica não são polarizadas. Já as ionizadas são pouco lipossolúveis e incapazes de penetrar na membrana lipídica por difusão simples. O coeficiente de partição óleo/água (P) é uma maneira de se determinar a lipo ou hidrossolubilidade de uma substância e prever a sua absorção. As substâncias mais lipofílicas, ou seja, com um maior coeficiente de partição o/a, normalmente são melhor absorvidas. Para moléculas ácidas ou básicas, sua lipossolubilidade também será influenciada pelo grau de ionização, está determinada pela constante de dissociação (pKa) e pelo pH do meio. Entretanto, o coeficiente não pode ser demasiadamente alto, pois pode dificultar a dissolução dos fármacos nos líquidos do trato gastrintestinal. Mas, por via de regra, quanto mais alto o coeficiente de absorção o/a, maior a velocidade de absorção. OBJETIVO Parte 1 Observação da influência do pH na relação das concentrações de formas ionizadas e não-ionizadas de dois fármacos: o ácido acetilsalicílico de caráter ácido (pKa=5), e o paracetamol, ácido muito fraco, considerado de caráter neutro (pKa=10). Considerando-se que as formas não-ionizadas de um fármaco são mais solúveis em solventes orgânicos e menos solúveis em água que as formas ionizadas, a quantidade de fármaco em um volume orgânico, adicionada a uma solução aquosa do fármaco será proporcional à quantidade de fármaco na forma não-ionizada. Assim, comparando-se as concentrações de um fármaco nas fases orgânicas separadas de soluções aquosas em diferentes pH, é possível verificar em que pH o fármaco está menos ionizado. Parte 2 Demonstrar a importância da determinação do coeficiente de partição óleo- água nos produtos farmacêuticos. MATERIAIS Parte 1 Parte 2 MATERIAIS QUANTIDADE Bureta de 25 mL 1 por grupo Funil de Separação 100 mL 1 por grupo Proveta de 25 mL 1 por grupo Erlenmeyer de 250 mL 2 por grupo Solução de Ácido Acetilsalicílico (0,5g/100 mL) 50 mL por grupo Éter Etílico 10 mL por grupo Solução de NaOH (0,05M) 100 mL por grupo Fenolftaleína 1,5 por grupo Béquer 100 mL 2 por grupo Pisseta com água destilada 1 por grupo PROCEDIMENTOS Parte 1 Em tubos de ensaio, adicionar as amostras de ácido acetilsalicílico (AAS) e paracetamol (PC) as soluções de pH 1 e 8 e o solvente, seguindo o especificado na tabela a seguir. Agitar vigorosamente, deixar em repouso até ocorrer à separação das fases aquosa e orgânica e aplicar, com o auxílio de um capilar, volumes aproximadamente iguais de cada uma das fases orgânicas em placa de sílica com indicador de fluorescência. Secar e observar a placa sob luz ultravioleta. Comparar as fluorescências das manchas relativas ao mesmo fármaco especificando como forte (F) ou fraco (f). Parte 2 Experimento 1 Transferir 20,0 mL de solução de ácido acetilsalicílico (aproximadamente 0,5 g/100 mL) para um erlenmeyer, adicionar água destilada, 2 gotas de fenolftaleína e titular com solução padronizada de hidróxido de sódio 0,05 mol/L até viragem. Experimento 2 Transferir 10,0 mL de solução de ácido acetilsalicílico para um funil de separação, adicionar 10 mL de éter etílico e agitar vigorosamente (cuidado!). Deixar em repouso até separação das fases, recolher a fase aquosa em um erlenmeyer, adicionar água destilada, 2 gotas de fenolftaleína e titular com solução padronizada de hidróxido de sódio 0,05 mol/L até viragem. RESULTADOS Parte 1 Tubo 1 (AAS - meio ácido) pH = pKa + log [H+] [A-] / [HA] 1 = 3,5 + log x log x = 10-2,5 log x = 0,00316/1 = ionização baixa Tubo 2 (AAS em meio básico) pH = pKa + log [B] / [BH+] 8 = 3,5 + log x log x = 104,5 log x = 31.622/1 = ionização alta Tubo 3 (PC em meio acido) pH = pKa + log [H+] [A-] / [HA] 1 = 9 + log y log y = 10-8 log y = 1,0/10.000.000 = ionização muito baixa Tubo 4 pH = pKa + log [B] / [BH+] 8 = 9 + log y log y = 10-1 log y = 0,1/1 = ionização baixa Parte 2 Um fármaco administrado oralmente deve atravessar várias membranas antes de atingir seu local de ação. A taxa pela qual a maioria dos fármacos atravessa as membranas lipoprotéicas é determinada principalmente pelo grau de solubilidade lipídica ou coeficiente de partição. Após experimento realizado, os seguintes dados foram obtidos: - Massa de ácido acetilsalicílico = 0,5081 g - Volume gasto de NaOH 0,05 mol/L na titulação de 20 mL da solução de ácido acetil salicílico = 23,7 mL - Volume gasto de NaOH 0,05 mol/L na titulação de 20 mL da solução de ácido acetilsalicílico presente na fase aquosa = 12,6 mL Como a reação entre o ácido acetilsalicílico e NaOH é 1:1, podemos calcular então: 3,15 x 10-4 mols ------- 20 mL X ------- 1000 mL X= 0,0158 mols → [Fase aquosa] = 0,0158 mol/L A partir da concentração real da solução de ácido acetilsalicílico e a concentração do mesmo na fase aquosa, foi possível calcular que a concentração de ácido acetilsalicílico na fase orgânica é de 0,0138 mol/L. Por fim, a partir da equação abaixo foi possível calcular o coeficiente de partição óleo/água do ácido acetilsalicílico, sendo este: K = concentração fase orgânica / concentração fase aquosa K = 0,0138 mol/L / 0,0158 mol/L = 0,87 O coeficiente de partição (K) encontrado neste experimento, indicaria que o ácido acetilsalicílico é mais solúvel na fase aquosa. Entretanto, verificando-se a afinidade química e polaridade das moléculas, o ácido acetilsalicílico é mais solúvel na fase orgânica, pois ambos possuem cargas apolares, enquanto a água é polar. Comparando-se este resultado com o valor teórico do coeficiente de partição do ácido acetilsalicílico no butanol (C4H9OH), por exemplo, que é de 2,21, nota-se que o valor de K neste experimento deveria ser próximo a este valor. Desta forma, é possível verificar que houve algum erro no procedimento, acredita-se que, no momento que foi realizada a separação entre as fases aquosa e orgânica, uma certa quantidade da fase orgânica pode ter sido coletada juntamente com a fase aquosa, fazendo com que o volume de NaOH titulado para a fase aquosa, ficasse maior que o que deveria ser. CONCLUSÃO Foi concluído que o AAS é um fármaco ácido absorvido melhor em meio com pH ácido (estômago/pH=1,5), já o PC, um fármaco alcalino é melhor absorvido preferencialmente em meio alcalino (intestino delgado/pH=8,5), porém uma pequena parte pode ser absorvida em meio ácido. Neste experimento, o acetato de etila simulou-se processo de absorção dos fármacos, pois o mesmo mimetiza quimicamente a seletividade lipofílica das membranas plasmáticas neste processo. Entretanto, absorção depende muito da vascularização do local de administração. Como os fármacos, em sua maioria, são ácidos ou bases fracas, no meio biológico estarão mais ou menos ionizados, dependendo do pKa e do pH do meio em que se encontram. Considerando-seque a forma não ionizada de um fármaco é mais lipossolúvel que a forma ionizada, o pKa da substância e o pH do meio são dois parâmetros que influem diretamente na passagem dos fármacos através das membranas biológicas e, portanto, estes dois parâmetros são determinantes dos processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos. REFERÊNCIAS https://cic.unifio.edu.br/anaisCIC/anais2017/pdf/07_26.pdf https://d3eaq9o21rgr1g.cloudfront.net/storage/temp/aula/213137/0/curso- 45197-aula-00-d660-completo.pdf AULA 2 - Sinvastatina INTRODUÇÃO As lipoproteínas são necessárias para o transporte de lipídeos pelo plasma, sendo que os lipídeos mais comumente encontrados na corrente sanguínea são: o colesterol e seus ésteres, os triglicerídeos e os fosfolipídios. A concentração elevada de lipoproteínas complexadas a lipídeos no plasma constitui fator de risco importante para lesões ateroscleróticas e doenças coronárias, sendo estas, o conjunto de doenças que mais geram vítimas fatais em todo o mundo. No que se refere à absorção de fármacos, a lipofilicidade é uma propriedade de grande importância, já que influencia diretamente a permeação do fármaco por meio das membranas biológicas e, caso o metabólito ativo da sinvastatina fosse administrado, a presença do grupo ácido aumentaria consideravelmente sua hidrossolubilidade, alterando assim o seu coeficiente de partição (LogP). Com isso, o perfil de absorção do metabólito seria prejudicado, o que enaltece as vantagens obtidas pela administração da forma latente. Além disso, a presença do ácido carboxílico torna o metabólito suscetível às reações paralelas de metabolismo de primeira passagem, tais como reações de conjugação ou hidrólise. Neste caso, essas reações metabólicas comprometeriam a integridade estrutural da molécula inicial, bem como sua capacidade em exercer ação biológica, resultando em baixos valores de biodisponibilidade e rápida eliminação. O colesterol consiste em um dos componentes de membranas celulares, além de ser um precursor essencial para a biossíntese de hormônios gonadotróficos (i.e. estradiol e testosterona), glicocorticoides (cortisol) e mineralocorticoides (aldosterona). Este pode ser obtido pelo indivíduo a partir de sua dieta, e também pode ser biossintetizado. A síntese endógena do colesterol é complexa e envolve diversas etapas, sendo uma das etapas iniciais, modulada pela enzima 3-hidroxi-3- metilglutaril coenzima A redutase (HMG-CoA redutase). Esta é fundamental à biossíntese do colesterol, originando o ácido mevalônico, o qual dá prosseguimento à via catalítica, por redução da função tioéster do substrato endógeno (HMG-CoA). Dessa forma, ao inibir a HMG-CoA redutase, reduz-se a concentração de moléculas de colesterol sintetizadas pelo organismo. Os inibidores da HMG-CoA redutase, comumente conhecidos como estatinas, até o final da década de 2000 figuraram entre os medicamentos mais lucrativos utilizados na terapêutica, sendo prescritos com o intuito de reduzir os níveis séricos de colesterol. Estatinas são inibidoras competitivas da enzima HMG-CoA redutase, e podem ser divididas em dois grupos: naturais e sintéticas. Dentre as estatinas sintéticas pode ser citada a sinvastatina, uma das primeiras representantes da classe empregada na terapêutica. A sinvastatina foi desenvolvida a partir da lovastatina, um produto natural isolado dos fungos Monascus ruber e Aspergillus terreus. Esta é estruturalmente semelhante ao seu protótipo, possuindo uma metila como grupo substituinte adicional no carbono alfa à carbonila da função éster da estrutura. A inserção desta metila reduziu o número de centros quirais da sinvastatina se comparada à lovastatina, simplificando a rota sintética e, além disso, tornou-a três vezes mais potente do que seu protótipo, apresentando valor de IC50 igual a 11 nmol L-1, frente aos 34 nmol L- 1 apresentados pela lovastatina. Vale ressaltar que tanto a sinvastatina quanto a lovastatina possuem o sistema bicíclico hexa-hidronaftalênico, requisito estrutural importante para o ancoramento do fármaco ao sítio ativo da enzima. A sinvastatina possui um anel lactônico em sua estrutura. O grupo lactona é um éster cíclico que sofre hidrólise enzimática in vivo, tornando a sinvastatina capaz de exercer sua ação. Dessa forma, a sinvastatina é classificada como uma estrutura latente (pró-fármaco), já que a lactona precisa ser clivada para que o metabólito originado seja capaz de inibir a HMG-CoA redutase. O metabólito ativo da sinvastatina apresenta similaridade estrutural com o substrato da enzima, o que é evidenciado pelo grupo 3,5-di-hidroxi-heptacarboxílico. Assim, este metabólito pode ser considerado um potente análogo do estado de transição do substrato da enzima e, dessa forma, é capaz de se ligar ao bolsão catalítico da enzima, impedindo a clivagem do substrato e sua conversão em ácido mevalônico. A fase farmacocinética da ação de fármacos se refere aos eventos sofridos pelo fármaco desde sua entrada no organismo até a sua eliminação, salvo a fase farmacodinâmica (na qual o mesmo exerce sua ação biológica). Fazem parte da farmacocinética os eventos de absorção e metabolismo, os quais estão intimamente relacionados à biodisponibilidade do fármaco em questão. No caso da sinvastatina, a função carboxílica mascarada na forma de lactona, confere à mesma 80% de biodisponibilidade. As características estruturais dos fármacos estão completamente relacionadas às suas propriedades físico-químicas que, consequentemente, acabam por influenciar seus perfis farmacocinéticos. Fazer com que os estudantes entendam a influência que determinados grupos químicos exercem nas propriedades físico-químicas de fármacos não é uma tarefa simples, principalmente quando estas propriedades são alteradas ou moduladas por eventos biológicos. Neste contexto, aliar estratégias práticas às apresentações teóricas dos conceitos farmacocinéticos e de bioativação de estruturas latentes, certamente, permite aos estudantes vivenciar de maneira muito singular todos os fundamentos abordados. O processo de bioativação da sinvastatina é extremamente relevante para sua ação farmacológica e, dessa forma, esta substância pode ser classificada como um pró-fármaco, ou seja, substância que necessita de ativação endógena para exercer seus efeitos terapêuticos. É sabido que para ser bioativada, a sinvastatina deve sofrer hidrólise enzimática, provocando assim, a abertura de seu anel lactônico, expondo o grupo 3,5-di-hidroxi-heptacarboxílico, farmacóforo da classe. OBJETIVO O objetivo desta aula prática é apresentar aos estudantes uma simulação dos eventos farmacêuticos e enzimáticos relativos ao metabolismo de fármacos, bem como as consequências destes eventos em relação às alterações de propriedades físico-químicas dos mesmos. Com isso, espera-se que os estudantes fixem de forma contundente os temas abordados, aprimorando assim, sua compreensão. MATERIAIS MATERIAIS Bureta de 25 mL Funil de Separação 100 mL Gral e Pistilo Erlenmeyer de 250 mL Sinvastatina 40 mg Gaze ou algodão Balão volumétrico 50 mL de fundo redondo Clorofórmio (CHCl3) Béquer 50mL e 100 mL Pisseta com água destilada NaOH 2 mols L-1 HCl 5% NaSO4 anidro Capilar para aplicação da amostra Placa cromatográfica Hexano/Acetato de Etila (Eluente) PROCEDIMENTO Extração da sinvastatina a partir de comprimidos Primeiramente, triturar em gral 10 comprimidos de sinvastatina 40 mg (aproximadamente 0,96 mmol) e então transferir o pó resultante para um béquer de 50 mL. Adicionar 10 mL de CHCl3 ao béquer e manter em agitação por 5 minutos. Em seguida, filtrar (em algodão ou gaze) o conteúdo para um balão de fundo redondo de 50 mL, lavando o resíduo retido com 10 mL de CHCl3. Ofiltrado presente no interior do balão conterá a sinvastatina extraída dos comprimidos. Reação de hidrólise básica da sinvastatina Adicionar ao balão reacional 6 mL de NaOH 2 mols L-1 (6 eq.) e manter sob agitação constante, por 30 minutos, em temperatura ambiente. Durante a reação, alterações de coloração no meio poderão ser observadas. Estas alterações estão relacionadas aos diferentes excipientes utilizados na produção do medicamento, que variam de acordo com o fabricante, porém, é válido ressaltar que tais excipientes não afetam o resultado final deste procedimento. Com o término da reação, a transferir o meio reacional bruto para um funil de separação de 100 mL. Adicionar 20 mL de CHCl3 e 20 mL de HCl 5% e proceder a extração. Coletar a fase orgânica em um béquer de 50 mL, secar com Na2SO4 anidro e filtrar o sistema. A fase orgânica resultante, de coloração branca, conterá o produto hidrolisado da sinvastatina, a ser utilizado na etapa de comparação por cromatografia em camada delgada. RESULTADOS Cálculo do fator de retenção do pró-fármaco e do metabolito ativo (Rf) Rf PF = 2,8/4 Rf PF = 0,7 Rf MA = 0,7/4 Rf MA =0,175 Diferença de liposolubilidade entre o pró-fármaco e o metabólito ativo A sinvastatina é menos lipossolúvel que o seu metabólito ativo e as alterações de propriedades hidro/lipofílicas ocorrem em reações de metabolismo, baseado nos fatores de retenção descobertos. Desenvolvimento e comparação do coeficiente de partição da sinvastina (APS - ClogP) Sinvastatina na forma de pró-fármaco Metabólito ativo da sinvastatina Ao realizar os cálculos computacionais para determinação do coeficiente de partição (ClogP), é possível observar que os resultados demonstram e corroboram àqueles obtidos pela cromatografia experimental. Utilizando o programa Molinspiration, foram obtidos os valores de ClogP de 4,76 para a sinvastatina na forma de pró-fármaco e de 3,96 para o seu metabólito ativo. CONCLUSÃO Foi concluído que essa atividade prática se mostra uma estratégia boa para compreensão dos eventos associados, especialmente, sobre a biotransformação de fármacos. A possibilidade de correlacionar a aula prática de química farmacêutica, com técnicas químico-computacionais, permite que se vivencie os conceitos teóricos de forma multidisciplinar. Uma vez que a fase farmacêutica de ação de fármacos consiste na desintegração da forma farmacêutica (quando sólida), seguida da solubilização do princípio ativo, e que a absorção é a primeira etapa da fase farmacocinética, é possível traçar um paralelo desses eventos biológicos com cada etapa realizada em aula. O fato da trituração dos comprimidos, solubilização em solvente adequado e realização de extração orgânica alterando o pH (de básico para ácido), simula, de forma didática, a mesma sequência de eventos que ocorre no organismo (A/D/M/E). A trituração dos comprimidos pode ser comparada à desintegração da forma farmacêutica. A solubilização em solvente, reproduz a dissolução do fármaco no fluido gastrointestinal e sua separação dos excipientes da formulação. REFERÊNCIAS https://www.scielo.br/j/qn/a/zCWYDSQJSm8LCBXFtzgFfWn/?lang=pt https://go.drugbank.com/drugs/DB00641 https://www.molinspiration.com/cgi-bin/properties
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