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Avaliação e conclusão · História pregressa – gestacional, neonatal, infantil; · Desenvolvimento motor – idade cronológica e corrigida; · É o foco na pediatria. · Desenvolvimento cognitivo, fala, sensorial; · Testes especiais – diagnóstico, definição do quadro e exclusão; · Exame clínico – diagnóstico, definição do quadro e exclusão; · Exames complementares – complementação de diagnóstico, acompanhamento e contraindicações. Definição dos objetivos terapêuticos · A partir da queixa do paciente – a necessidade que ele me traz; · A partir do diagnóstico; · Definir curto, médio e longo prazo. · Prazos em neuro: · Curto – 6 semanas; · Médio – 2 a 3 meses; · Longo prazo – mais de 3 meses. Função X Movimento · A função inicia e organiza o movimento; · O movimento não inicia e organiza a função; · É no processo cognitivo do planejamento / motivação do movimento e da função que haverá a neuroplasticidade; · Para isso, é necessário um processo cognitivo e de motivação. · Apenas o movimento isolado não gera função, então se perde o sentido – não faz diferença na vida do paciente!! · Sempre associar algo que seja motivacional e tenha algum aspecto cognitivo associado para que a criança tenha interesse no movimento. · Utilizar o sensorial para motivar a movimentação, por exemplo; · Ou colocar a criança em cima da bola e o vestibular gerar movimento. Objetivos · Identificar e analisar os sistemas múltiplos que participam da atividade / tarefa; · Se eu quero que a criança alcance um objeto, é necessário compreender quais sistemas estão envolvidos (visual, neuromotor – resposta aferente, interpretação e resposta eferente com força muscular para realizar). · Analisar as etapas da atividade, preparação para a seguinte e seus componentes; · Ex: atividade de marcha – pode-se fracionar as etapas da marcha para trabalhar as suas funções ao longo dos objetivos curto, médio e longo. · Desenvolver atividades apropriadas ao nível de participação da criança; · Não adianta superestimar a participação da criança, pois não será efetivo. · Mas também não adianta passar apenas tarefas fáceis demais, pois não irão gerar resposta alguma. · Deixar a família e a criança auxiliarem no processo; · Sempre ouvir a família e a criança na definição do objetivo terapêutico. · Capacidade funcional; · CIF; · Eu olho a capacidade funcional para depois pensar nas estruturas que estão relacionadas a ela. · Integrar e sempre focar na FUNÇÃO para aquele momento. Componentes importantes · Sistemas sensoriais; · Motivação intrínseca; · Especificidade da tarefa; · Dificuldade (desafio X frustração); · Desmembramento da atividade / tarefa. GAS – Goal Attainment Scaling · Instrumento para avaliação funcional; · Utiliza objetivos funcionais específicos para cada paciente e família; · Mede os resultados e as mudanças funcionais – de forma específica (pre/post intervenção). Benefícios do GAS · Desenvolve o raciocínio clínico e a organização do tratamento; · Melhora a claridade dos objetivos do paciente e terapeuta; · Estabelece expectativas realistas de terapia para o paciente e terapeuta; · Aumenta a motivação e satisfação do paciente; · Organiza o foco da intervenção; · Proporciona a interação de cooperação paciente-terapeuta; · Aumenta a possibilidade de resultados positivos na intervenção; · Ocorre uma mensuração quantitativa e qualitativa dos resultados. Score do GAS – Nível de alcance é de 5 pontos da Escala Liket · 0 = é utilizado como o nível esperado da habilidade, isto é, o que o terapeuta espera que a criança alcance; · +2 = excede muito mais do que o esperado; · +1 = excede um pouco mais do que o esperado; · -1 = pouco menos do que o esperado; · -2 = muito menos do que o esperado. · Sempre deverá haver uma forma de medir o seu resultado – quantitativo! Como fazer o GAS? · O que? Qual função? · Família e criança – muitas vezes dividir em objetivos menores. · Pra quê? · Motivação. · Como? · Direciona a intervenção. · Onde? · Quais materiais e situações. · Avaliação? · Mensurável. Plano de tratamento pediátrico · Centrado na participação da criança; · Família é o centro das decisões; · Necessária a participação e realização de atividades em casa; · A criança deve ter voz; · Se perguntar se há necessidade de mudanças no plano por causa da idade da criança ou focos de atendimento em outras áreas; · Estabelecer objetivos terapêuticos sempre reavaliando e ajustando com base no objetivo de curto prazo; · Prevenção das alterações das estruturas corporais da criança; · O diagnóstico é ponto de partida.
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