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TRABALHO ARTIGO recursos humanos e a arquivologia

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3- APLICAÇÕES DAS NOÇÕES DE RECURSOS HUMANOS NA ARQUIVOLOGIA
 
Sabemos que o documento de arquivo provém das atividades realizadas pelas pessoas ou organizações. O arquivista em sua jornada de trabalho muitas das vezes se depara com algumas situações que não foram apresentadas no curso de Arquivologia como podemos citar aqui a Gestão de Pessoas que se referem como nos se relacionamos com as pessoas em uma determinada organização. Conforme Dutra (2002, p. 17) a Gestão de Pessoas pode ser compreendida como “um conjunto de políticas e práticas que permitem a conciliação de expectativas entre a organização e as pessoas para que ambas possam realizá-las ao longo do tempo”. Então entendemos que é na Gestão de Pessoas que é tratado o equilíbrio organizacional, quais são seus objetivos, desafios e a características das pessoas. É importante frisar que antigamente essa área era conhecida como administração de recursos humanos, porém, com o decorrer do tempo e com os avanços passou a ser conhecida como Gestão de Pessoas. É um campo que vem evoluindo gradualmente e se destacando por ser vista como uma atividade estratégica. 
A Arquivologia tem uma atribuição respeitável no ambiente empresarial no que concerne a suas técnicas e esquemas. Podemos fazer alusão a Gestão Documental que é fundamental para essas organizações, uma vez, que opera desde sua produção até sua guarda ou sua eliminação. A Lei Federal n° 8.159/1991 estabelece, no âmbito da administração pública, que a gestão de documentos constitui-se no “[...] conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”. A gestão documental abarca as três idades conhecidas por corrente, intermediaria e permanente. Na idade corrente o arquivo é ativo, ou seja, ele tem seu uso freqüente seu uso geralmente é administrativo é nessa idade que é exigido que todos os documentos passem e depois seja transferido para as outras duas fases intermediarias ou permanente. Na idade intermediaria o arquivo é semi-ativo seu uso também é administrativo sendo nessa idade que o documento tanto pode voltar para fase corrente ou passar para fase permanente. A idade permanente é onde o documento é inativo tem seu valor histórico, certamente será recolhido e nunca será eliminado nem tão pouco retornará as fases anteriores. E para avaliar esses documentos é utilizada a política documental como a tabela de temporalidade para avaliar e auxiliar na deliberação documental, isto significa que os documentos serão eliminados ou preservados para os estabelecimentos dos fundos e suas series documentais que é o que vai formar a memória organizacional. È importante destacar que a gestão documental é quem vai estabelecer uma política documental eficaz para a organização compreendendo desde a produção do documento até sua eliminação ou guarda permanente, assim sendo, um ato completo no objetivo organizacional. 
Nesse sentido, a política documental tem que está em harmonia com a missão, visão, objetivos e metas organizacionais. Com o intuito de que as atividades documentais: produção, tramitação, armazenagem, preservação, propagação e acesso, consigam ser normatizadas e dessa maneira estendidas de modo coerente pelas pessoas que compõem a organização. Sendo bastante importante acentuar que o apoio da administração é crucial para que a política documental suceda devidamente realizada. 
3.1 EVIDENCIAR AS APROXIMAÇÕES ENTRE OS ESTUDOS DE RECURSOS HUMANOS E A ARQUIVOLOGIA
O estudo enxerga a demanda de aproximação entre diferentes colaboradores que fazem uso da informação em organizações. A gestão para ser duradoura solicita da cooperação composta de arquivistas, de administradores, gerentes de recursos humanos, no objetivo de incitar inovações, provocando benefícios concorrentes na competência institucional, ao converter o conhecimento não expresso em palavras por explícito. 
O agente humano gerou uma das maiores inquietação nas organizações contemporâneas. Em todos os campos da organização, mencionam-se as vantagens que uma boa gestão de pessoas tem o poder de promover um agradável funcionamento do sistema. Se compararmos com o cenário específico dos arquivos não é diferente, em razão de, para que as práticas arquivísticas aconteçam com sucesso procuram-se as pessoas, visto que, são elas que dão vida aos processos, em consequência temos o arquivista que está inserido nessa circunstância como gestor desse agente humano. Então, verifica-se que o papel do arquivista como líder de equipe é muito importante no comando das equipes de trabalho inseridas na movimentação de informação empresarial. Porém, as instituições buscam por profissionais capacitados a tarefa de liderança. Esse é um ponto indispensável que o profissional de arquivo precisa dispor. Essa necessidade de adaptação ela é imposta pela sociedade atual. Percebe-se que essa necessidade de adaptação, novas competências e habilidades devem-se ao cenário contemporâneo que abrange tanto o profissional de Recursos Humanos como o profissional de Arquivo. E para que ocorra esse desfeche o arquivista precisa estabelecer relações interpessoais positivas, ter conhecimento do que a instituição precisa e adaptar o arquivo de modo que se ajuste a realidade da instituição. Percebe-se a aproximação entre Recursos Humanos e a Arquivologia, dado que, as organizações carecem da gestão documental de forma que assegure a eficácia de processos e fluxos formais baseados em informações versos documentos. Destacamos também que a participação do arquivista no processo de tomada de decisão é essencial, pois, sua colaboração para que seja implementada as práticas de gestão do conhecimento nas instituições é fundamental. Onde o foco do arquivista é atuar exclusivamente no agrupamento de informações orgânicas produzidas e recebidas pelas organizações. O arquivista não é apenas o gestor da informação, mas, deve ser considerado também como gestor de recursos informacionais que desse modo enriquece sua aproximação como gestor do conhecimento nas instituições. Para que isso ocorra é necessário que o profissional de arquivo esteja sempre se capacitando ao novo. 
REFERÊNCIAS:
LEI No 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.
ARQUIVO NACIONAL. Gestão de documentos: conceitos e procedimentos básicos. Rio de Janeiro, 1995.
DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002.

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