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Propedêutica Dermatológica 1

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1 
 
18/05 – PROPEDÊUTICA CLÍNICA Por Geovanna Costa 
Propedêutica Dermatológica 
Introdução 
 Inspeção geral da pele 
 Exame das principais lesões 
 Alterações de cor 
 Eritema x exantema 
 Petéquia x equimose 
 
CARACTERÍSTICAS DA LESÃO; com descrição e importância das 
lesões cutâneas encontradas 
 
PELE 
• Maior órgão do corpo humano 
- 15% do peso corporal 
➨Composta por: derme e epiderme 
*calafrio; pili erejção 
*perguntas sobre o crescimento e coloração, sintoma 
associado – se mudou de característica muito rapido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Menos coxins, menos gordura mais evidente o hematoma 
 
➨As DOENÇAS de pele são comuns e diversificadas 
- Muitas são intrínsecas a pele 
- Outras são manifestações de doenças que envolvem vários 
tecidos (importante na inspeção) 
- A pele é uma “janela” exclusiva acessível pela qual 
numerosas doenças podem ser visualizadas e reconhecidas 
Ex.: se tem uma alergia, apresenta uma dermatite atópica 
 
 lesão com diferença de 
coloração, eritema em halo, 
com bordas com provável local 
de inoculação – súbito, 
provavelmente uma picada de 
abelha ou carrapato; sugestivo 
de processo alérgico. 
- Se passar a pomada e não 
funciona, prescrever um oral. 
Mesmo com antihistaminico como loratadina não funciona, 
acrescentar mais um ou manter por mais dias ou corticoides. 
 
EXEMPLOS DE ALTERAÇÕES 
 
COLORAÇÃO 
 ICTERÍCIA; pele amarelada (indica presença de 
bilirrubina elevada) 
- Aumento oferta de bilirrubina indireta (anemias 
hemolíticas) 
- Défict na captação da bilirrubina indireta (Doença 
de Gilbert) 
- Dificuldade no metabolismo hepático (cirrose e 
hepatites) 
- Má excreção da bilirrubina direta pelo fígado 
(doenças obstrutivas 
 
 CIANOSE; pele azulada/roxeada (indica má 
oxigenação – com extremidade geladas) 
 ERITEMA; pele avermelhada (indica uma 
vasodilatação) 
 PALIDEZ; pele esbranquiçada (pode indicar anemia, 
vasoconstricção) 
 
RELEVO 
 EDEMA; alteração no volume - pele apresenta-se 
inchada (pode indicar ICC, vascular, tromboses, 
infecções locais, renal, cirrótico, etc) podendo ser 
mais localizado ou generalizado; chamado de 
ANASARCA. Também pode apresentar uma 
assimetria, comum em trombose; um membro mais 
acometido que o outro ou apenas um acometido. 
Insuficiência renal é um edema mais generalizado. 
 
SEQUÊNCIA DA PROPEDÊUTICA DERMATOLÓGICA 
- Diferentemente do que ocorre na clínica médica, a 
anamnese dermatológica é posterior a queixa e orientada 
pelos exames objetivo e subjetivo do tegumento 
- Após a identificação do paciente e o questionamento da 
queixa e duração, devem ser feitos o EXAME DA LESÃO e a 
pesquisa dos sintomas subjetivos que possam orientar a 
anamnese 
- Essa “inversão” decorre da importância que a morfologia das 
lesões ocupa dentro do exame dermatológico: elas são a base 
diagnóstica em dermatologia 
- Obviamente, a história clínica é também importante, 
devendo sempre conter: localização, duração, sintomas, 
tratamentos anteriores das lesões cutâneas e antecedentes 
pessoais (dá-se especial importância ao histórico 
medicamentoso) e familiares; alguém da família apresenta a 
lesão, quando desconfiar de lesões relacionadas a doenças 
sistêmicas ou doenças infectocontagiosas (escabiose) 
 
 
 
DERMATITES 
DE CONTATO 
 
 
 
 
URTICÁRIAS 
 
 
 
DERMATITE ATÓPICA – 
dermografismo 
 
 
 
→URTICÁRIA: é um edema transitório da pele ou mucosa por 
extravasamento de plasma 
- São caracteristicamente pruriginosas e rosadas ou pálidas no 
centro, mas o angioedema é frequentemente doloroso, com 
bordos mal delimitados e sem alteração de cor. 
- Muitas vezes podemos provocar lesões urticariformes pro 
pressão (chamado dermografismo). 
- Há diferentes causas: alergia, autoimunidade, drogas, 
pseudoalérgenos alimentares e infecções, etc. 
 
- Urticária é um distúrbio comum que pode causar desconforto 
considerável e durar anos, mas os sintomas associados 
frequentemente podem ser aliviados ao tratamento adequado 
FUNÇÕES DA PELE 
 Proteção 
 Regulação de temperatura 
 Funções sensitivas 
 Homeostase 
 Reservas de nutrientes 
 Imunológico 
2 
 
EXAME 
➨Exame OBJETIVO: composto de três manobras 
fundamentais 
 INSPEÇÃO; geral e das lesões – verificar uma 
elevação por exemplo 
 PALPAÇÃO; geral e das lesões; colocando a mão) 
 MANOBRAS COMPLEMENTARES; descrevendo se tem 
digitopressão; se muda a coloração ao pressionar ou 
vitreopressao para distinguir purpuras de eritemas, 
compressão para avaliação de edema e 
dermografismo 
 
➨Exame SUBJETIVO: corresponde à sintomatologia que o 
paciente associa à sua lesão 
O dado mais importante a ser pesquisado é o PRURIDO, 
devendo-se avaliar: 
• presença de possíveis fatores desencadeantes 
(medicações, banhos quentes, exposição solar, etc) 
• evolução (contínua ou em surtos) 
• periodicidade (diurno, noturno) e intensidade 
• Outros sintomas também devem ser pesquisados, 
como dor, ardor, hipoestesia – perda da sensação 
tátil – não consegue diferenciar a ponta do clips e o 
algodão, anestesia, calor, frio, etc 
 
- COCEIRA INSUPORTAVEL A NOITE: escabiose; 
predominantemente dobras e axilas 
- PTIRIASE ALBA: decorrente do banho quente 
 
└Ideal que seja realizado com boa iluminação, luz solar ou 
flourescente 
└O exame deve se MINUCIOSO e abranger TODA a SUPERFÍCIE 
corporal; incluindo cabelos, unhas e mucosas, BUSCANDO 
ATIVAMENTE LESÕES não relatadas pelo paciente 
└As regiões examinadas devem estar DESNUDAS 
 
TIPOS DE PELE E FÁCIES 
 EUDÉRMICA: pele normal 
 XERÓSICA: xero=ressecado. A pele ressecada, 
espessa com tendência a descamação, prurido e 
fissuras; mais frequente em idosos 
 SEBORRÉICA: pele oleosa decorrente de secreção 
abundante de sebo, apresenta brilho excessivo, 
aspecto gorduroso, poros dilatados e tendencia a 
acne; mais frequente na puberdade 
 
 
 
 
A: ADENOIDEANA 
 
 
 
B: EXTREMIDADE 
PROTUBERANTE ou 
ACROMEGÁLICAS 
 
 
 
 
COCHINGOIDE; uso de 
corticoides por muito tempo 
 
 
 
 
 
HIPERTIREOIDISMO 
 
 
 
Fácies 
LEONINA;VISCHOVIANA 
 
 
 
• COLORAÇÃO: a cor da pele/tonalidade é dada a 
partir da melanina e do plexo vascular 
- PELE MAIS CLARA: discretas alterações patológicas tendem a 
ser facilmente detectadas 
- PELE ESCURA: as alterações de coloração podem ser 
mascaradas, o que torna mais difícil o diagnóstico 
 
• ELASTICIDADE: a capacidade da pele de se estender 
quando tracionada, sendo avaliada pelo 
pinçamento (com leve tração da prega cutânea e 
seu retorno à condição inicial ao se soltar) 
- HIPOELÁSTICA: em pessoas idosas, desnutridos, desidratados e 
no abdome de multíparas 
- HIPERELÁSTICA: na síndrome de Ehlers-Danlos, distendendo-se 
2 a 3 vezes mais que a pele normal, lembrando uma borracha 
 
 EDEMA: presença de líquido 
intersticial e/ou intracelular que 
pode ser observado na pele ou 
no tecido celular subcutâneo 
 
 
 
 
 
 LINFONODOS: – podem estar 
aumentados em um grande 
número de doenças locais e 
gerais. 
- Sua palpação deve ser feita em 
todas as cadeias e devem ser 
avaliadas características como 
tamanho, número, consistência, 
forma, sensibilidade local, mobilidade, coalescência, 
fistulização e o estado da pele ao redor 
PAROTIDITE EPIDEMICA 
 
ABAULAMENTOS ou RETRAÇÕES: devem ser palpados, podendo 
indicar processos neoplásicos 
 
EXAME ESPECÍFICO 
É preciso avaliar as características descritas a seguir: 
1. NÚMERO 
2. DISTRIBUIÇÃO 
• LOCALIZADAS – restritas a uma ou algumas regiões da pele, 
como aquelas fotoexpostas, nas doenças relacionadas à 
fotossensibilidade (p. ex.: lúpus eritematosos, urticária solar) 
• DISSEMINADAS – lesões individualizadasem várias regiões 
• GENERALIZADAS – lesões extensas intercaladas por regiões da 
pele sã; 
• UNIVERSAIS – acometimento total da pele, até o couro 
cabeludo 
3. FORMA 
• SIMÉTRICAS ou ASSIMÉTRICAS; 
• MONOMORFAS (formadas por uma única forma de lesão 
elementar) ou POLIMORFAS (formadas por mais de um tipo de 
lesão elementar) 
3 
 
 
Em alguns casos, as lesões adquirem formas e DISTRIBUIÇÕES 
ESPECÍFICAS: 
• ANULARES – em anel, apresentando involução central e 
atividade periférica 
ex.: dermatofitoses, granuloma anular, eritema anular 
centrífugo, entre outros) 
• NUMULARES – em forma de moeda 
(p. ex.: eczema numular); 
• CIRCINADAS – em círculo 
(p. ex.: dermatofitoses); 
• POLICÍCLICAS – formadas pela confluência de vários círculos 
(p. ex.: urticária); 
• ARCIFORME ou RENIFORME – em arcos de círculos, policíclicas 
às vezes 
(p. ex.: sífilis cutânea tardia e eritema anular centrífugo); 
• DISCOIDES – em disco 
(p. ex.: lesões em face do lúpus eritematoso cutâneo); 
• FIGURADAS – com bordas nítidas elevadas 
(p. ex.: eritemas persistentes, granuloma anular); 
• GEOGRÁFICAS – contorno irregular semelhante a mapa 
geográfico 
(p. ex.: dermatofitoses); 
• SERPIGINOSAS – de trajeto linear e sinuoso que lembra o de 
uma serpente 
(p. ex.: larva migrans ou bicho geográfico); 
• CORIMBIFORMES – lesão central maior circundada por lesões 
satélites menores 
(p. ex.: sífilis tardia e paracoccidioidomicose); 
• GUTATAS – semelhantes a gotas disseminadas na pele 
(p. ex.: psoríase gutata); 
• em ÍRIS ou EM ALVO – semelhante a um alvo de parte central 
violácea circundada por halo eritematoso concêntrico 
(p. ex.: eritema polimorfo); 
• LINEARES – ocorrem pela reprodução da doença em áreas 
de escoriação geralmente em linha reta (fenômeno isomórfico 
ou fenômeno de Koebner) 
(p. ex.: psoríase, líquen plano e verruga plana); 
• EM PLACAS – lesão elevada e plana 
(p. ex.: psoríase); 
• PUNTIFORMES – em ponto; 
• ZOSTERIFORMES – em faixa ao longo do dermátomo 
(p. ex.: herpes-zóster); 
• LENTICULARES – semelhante a lentilhas; 
• FOLIÁCEAS – descamação em folhas 
(p. ex.: pênfigo foliáceo); 
• FUNGOIDES – semelhante a um cogumelo; 
• MILIARES – lembrando grânulos 
(p. ex.: tuberculose); 
• GIRATAS – em curvas ou giros; 
• POLIGONAIS – formando polígonos 
(p. ex.: líquen plano); 
• UMBILICADAS – com depressão central 
(p. ex.:molusco contagioso); 
• PEDUNCULADAS – de base estreita e consistência amolecida, 
lembrando um saco preso por uma corda à pele 
(p. ex.: neurofibroma); 
• SÉSSEIS – lesão não pedunculada, ou seja, firmemente 
aderida à pele 
(p. ex.: neurofibroma); 
• ACUMINADAS – pontiaguda 
(p. ex.: condiloma acuminado); 
• CRIBIFORMES – com furos, semelhantes a uma “peneira” 
(p. ex.: pioderma gangrenoso) 
 
4. TAMANHO: o tamanho da lesão deve ser descrito em 
centímetros. 
5. COLORAÇÃO: descrever a coloração da lesão (p. 
ex.:eritematosa, acastanhada, enegrecida, etc.) . 
6. CONTORNOS: se regulares ou irregulares. 
7. LIMITES: se precisos ou imprecisos. 
8. SUPERFÍCIE: algumas lesões podem apresentar 
alterações da superfície, como alteração do 
quadriculado normal da pele, rugosidade, perda da 
continuidade, etc. 
 
MÁCULO x MANCHA 
➨MÁCULA: Área plana circunscrita, menor ou igual a 5 mm 
de diâmetro, que se distingue da pele circunjacente pela 
coloração. 
Se for maior do que 5 mm, refere-se como mancha 
- NÃO APRESENTA RELEVO; indistinguível da pele normal se o 
EXAMINADOR FECHAR OS OLHOS 
- Descrever tamanho, localização, cor e característica da 
mancha: 
• Mácula ERITEMATOSA: mancha avermelhada 
(vasodilatação) 
• Mácula PURPÚRICA: mancha por depósito de 
hemossiderina 
- Petéquia: < 1cm 
- Equimose: > 1cm 
*Obs: alguns autores chamam de púrpura lesões 
purpúricas entre 0,5cm e 1cm e petéquias quando 
<0,5cm 
• Mácula MELANOCÍTICA: mancha por depósito de 
melanina 
• PIGMENTO EXÓGENO: mancha por depósito de 
pigmento exógeno 
 
MELASMA: é uma MÁCULA HIPERCRÔMICA que surge na 
gravidez 
 
 
Formações SÓLIDAS 
 Pápula < 1cm 
 Nódulo 1 a 3 cm 
 Tumor > 3cm 
 Placa: Lesão elevada com a parte superior achatada 
 
HERPES 
 
 Lesão ULCERADA, com 
bordos elevados 
heritematoso com 
crosta hemática – com 
ausência de sinais 
visíveis de 
sangramento vigente, 
esta cicatrizada no 
momento 
 
Lesão SÉSSIL 
 
 
Papula, parece uma 
alergia 
 
 
 
Formações LÍQUIDAS 
4 
 
• Vesícula < 1cm 
 
• Pústula < 1cm 
• Bolha > 1cm 
 
• Abscesso > 1cm 
 
• Hematoma > 1cm 
 
 
ALTERAÇÕES NA ESPESSURA 
 QUERATOSE / ESCAMA (camada córnea) 
 
 LIQUENIFICAÇÃO (camada malphiguiana) 
 
 ATROFIA (afinamento da epiderme) 
 
 EDEMA (derme) 
 
 
 
 
 
 
 INFILTRAÇÃO (derme) 
 
 ESCLEROSE (derme) 
 
 
 
PERDAS TECIDUAIS 
 
- EROSÃO: perda apenas da epiderme 
 
 
- ÚLCERA: perda da epiderme e derme (ou mais tecidos) 
 
 
 
 
 
5 
 
EXMPLOS 
ALTERAÇÃO NA COR DA PELE 
As alterações de coloração localizadas são denominadas 
máculas ou manchas 
- Quando a alteração é difusa, dizemos que a PELE ESTÁ 
DIFUSAMENTE ICTÉRICA 
- Coloração amarelada de pele e mucosas acúmulo de 
bilirrubina no sangue 
→ Bilirrubina plasmática > 2mg/100mL conjuntiva ocular, freio 
lingual e pele em luz natural 
- classificado de 1+ a 4+ 
 
 
- Manchas AZULADAS nas polpas digitais 
coloração azulada de pele e mucosas 
→ Hg não ligada ao oxigênio > 5g/100mL ponta nasal, lábios, 
língua, região sublingual, lobos das orelhas, leitos ungueais e 
polpas digitais 
- Classificado de 1+ a 4+ 
 
ALTERAÇÃO DE COR E ESPESSURA DA PELE 
As alterações sólidas de RELEVO são divididas em: 
pápula (< 1cm), 
nódulo (1 a 3 cm), 
tumor (> 3cm), recebendo outras denominações de acordo 
com a seu formato, como a placa (lesão elevada com a parte 
superior achatada). 
- Nestes casos, descrevemos como placas eritematosas 
edemaciadas ou placas eritemato-edematosas. 
 
 
 
ERITEMA: Se esse eritema formar uma mancha eritematosa 
mais difusa, podemos chamar de exantema ou rash cutâneo. 
 
Diversas doenças podem levar a rash cutâneo mas as mais 
comuns são infecções virais e farmacodermias. 
- A localização e sinais e sintomas associados levam ao 
diagnóstico. Um exantema discreto em tronco e membros e 
muito evidente nas laterais da face (conhecido também como 
“fácies esbofeteada”) nos faz pensar na doença chamada 
eritema infeccioso, causada pelo parvovírus B19, comum em 
crianças de idade escolar, podendo estar associado a febre, 
coriza e cefaléia. 
 
 
 
Já um exantema máculopapular (ou seja, lesões tanto com 
alteração de cor – máculaquanto de relevo – pápula-) 
associado a febre, tosse, coriza, rinoconjuntivite e manchas de 
Koplik, nos lembra o diagnóstico de sarampo 
 
Quando esse exantema máculopapular acomete quase toda 
a pele, ele recebe o nome de eritrodermia (“pele vermelha”). 
Há diversas doenças que podem evoluir para eritrodermia e é 
sempre uma condição grave. Internem esse doente! 
 
Como diferenciar eritema de púrpura? 
Pela digitopressão (ou vitropressão). 
Quando pressionamos uma lesão eritematosa o vermelho 
desaparece, ao pressionarmos uma lesão purpúrica, o 
depósito de hemossiderina não desaparece 
 
Casos crônicos de eritrodermia podem evoluir com 
descamação e alterações ungueais devido ao processo 
inflamatório crônico 
 
 
 
 
 
6 
 
FORMAÇÕES LIQUIDAS 
Apesar de haver pontos eritematosos e pequenas erosões, a 
lesão elementar aqui é a vesícula!!! O eritema é o processo 
inicial da doença e a erosão é quando a vesícula se rompe. 
 
Também estaria correto descrever como pápulas eritematosas 
e vesículas, mas a descrição da vesícula é obrigatória e 
essencial para a suspeita de doença viral chamada mão-pé-
boca (vírus Coxsackie). Associado a febre alta e lesões 
mucosas. Mais comum antes dos 5 anos de idade. 
 
FORMAÇÕESSÓLIDAS 
 
São pápulas brilhante < 1cm, cor da pele e umbilicadas. 
Nos leva ao diagnostico de molusco contagioso, que apesar 
de contagioso não é um molusco, mas um vírus da família 
Poxviridae. Transmissão por contato muito comum em 
crianças. Nos adultos deve-se pensar em contato mais intimo 
IST. 
 
 
Eritema associado a bolhas restrito às áreas fotoexpostas. Essa 
é uma reação fototóxica, que acontece no uso de um 
medicamento fotorreagente associado a exposição a luz U.V. 
(normalmente solar), levando a dano celular. 
 
Tem a aparência de uma queimadura solar exagerada

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