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TERAPÊUTICA ODONTOLÓGICA - PROVA 2 REUMATISMO INFECCIOSO Condições clínicas especiais e suas peculiaridades Esta doença ataca a circulação, o coração e o sistema nervoso central (febre reumática) Inflamação da garganta pelo Estreptococo Beta-hemolitico que foi mal tratada/não tratada Atinge especialmente crianças (com predisposição genética, +/- 3% da população) dor intensa, que dificulta o caminhar inchaço calor discretos. articulações mais acometidas são os joelhos e tornozelos. Artrite inflamação nas três camadas cardíacas Este é o comprometimento mais importante porque pode deixar seqüelas e limitar a vida do paciente. Cardite fraqueza nos braços e pernas sensibilidade emocional movimentos dos braços e pernas que pioram quando a criança fica tensa e desaparecem durante o sono. Coréia MANIFESTAÇÕES POR ORDEM DE FREQUÊNCIA SINAIS E SINTOMAS cansaço ao fazer esforço taquicardia insuficiência cardíaca O TRATAMENTO NÃO ADEQUADO A ESSES PACIENTES POSSIBILITA O DANO DE VÁLVULAS CARDÍAC AS DE MANEIRA IRREVERSÍVEL PROFILAXIA ANTIBIÓTICA PARA ENDOCARDITE INFECCIOSA realizar em pacientes de alto risco e procedimentos de risco sempre fazer o uso de antibióticos quando há bacteremia BIFOSFONATOS PACIENTES COM OSTEOPOROSE, METÁSTASE ÓSSEA E MIELONA MÚLTIPLO Este medicamento induz a neoformação óssea PA C IE N TE S M AIS SUS CETÍVEIS A OSTEO PO RO SE mulher mais idade branca pequena ATUAÇÃO O medicamento inibe a transformação em osteoclastos das células, inibindo também os osteoclastos ativos, não havendo reabsorção óssea. Deste modo, os osteoblastos agem sem se diferenciar, depoistando cálcio nos ossos, sendo muito importante para evitar fraturas A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO EM PACIENTES QUE USAM O MEDICAMENTO Os bifosfonatos inibem a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), deixando a região sem vascularização, sem que o antibiótico consiga chegar no local onde estão as bactérias. OSTEOQUIMIONECROSE DOS MAXILARES O termo osteonecrose dos maxilares relacionada à medicação (OMRM) é usado quando se refere à necrose óssea dos ossos maxilares associada a terapias farmacológicas. Esta é uma condição muito dolorosa para o paciente e de difícil tratamento reduzindo significantemente a qualidade de vida, por isso, necessita de muita atenção pelo paciente, médico e dentista. Exposição óssea dolorosa que não cicatriza Uso de bifosfonatos Ausência de radioterapia nos maxilares Aspectos Clínicos Acontece a supressão da remodelação óssea associada a traumas, como extração dentária Possui desenvolvimento espontâneo Patogenia de BRONJ EPIDEMIOLOGIA IV: 0,8 A 12% VO: 0,1% Região posterior da maxila, presença de exostose (90% das lesões espontâneas) Terapia IV com bifosfonatos Evitar procedimentos que envolvam diretamente injúrias ósseas Evitar colocação de implantes em pacientes que fazem uso de Zoledronato Dentes não restauráveis podem ser tratados com terapia endodôntica Doença bucal pré-existente Idade e gênero Duração da terapia, principalmente por uso oral Fatores de Risco Procedimentos invasivos Próteses mal adaptadas Agente Desencadeador Sequestrectomia Suspensão do uso de bifosfonatos de 2/3 meses antes e até cicatrização Antibióticoterapia intermitente Uso tópico de clorexidina 0,12% Analgésicos Oxigenoterapia hiperbárica Tratamento SEDAÇÃO CONSCIENTE No momento do procedimento odontológico, é importante que o paciente esteja consciente para manutenção dos reflexos protetores, como deglutição e tosse. Também manter vias aéreas independentes e contínuas, permitindo respostas apropriada aos estímulos físicos e verbais. Opção de controle comportamental durante tratamento odontológico Medidas farmacológica como o uso de ansiolíticos, sedativos e óxido nitroso Produz um efeito relaxante no paciente que o torna cooperador, produzindo um grau de sedação n qual o contato verbal seja mantido com o paciente Gás inorgânico inofensivo para o organismo Descoberto em 1772 por Joseph Pristley Em 1884 se percebeu o efeito anestésico, após ser inalado em uma festa e o indivíduo não sentiu dor ao se machucar Numa concentração de 10 a 15% se produz alguma sedação e formigamento das extremidades Em concentração de 35 a 40% (mínima), o paciente apresentará grau de analgesia semelhante a produzido por 15mg de morfina Óxido Nitroso Dificuldade para respirar; Dores no peito; Desmaios, desorientação ou sonolência frequente; Cansaço; Palpitações cardíacas; Dificuldade para dormir deitado; Inchaço; Limitações físicas PRINCIPAIS SINTOMAS DAS CARDIOPATIAS Midazolam apresenta características farmacológicas que o tornam o medicamento de escolha para a sedação na clínica e seus efeitos ansiolíticos, hipnóticos e amnésicos chegam a ser de 3 a 4 vezes maior que o Diazepan Inicio de ação rápida Meia vida curta Duração da sedação adequada Benzodiazepínicos Fluxo de 5-6 litros/minuto de 100% de oxigênio e coloca a máscara no paciente; Gradualmente aumenta-se a concentração de óxido nitroso de 10 em 10% a cada minuto, até se atingir o nível adequado (que em cerca de 90% dos pacientes situa-se na faixa de 30 a 40% de óxido nitroso na mistura); No final, retira-se o óxido nitroso, mantendo 100% de oxigênio durante 5 minutos ou até o paciente não apresentar mais sintomas de sedação Após ser inalado, o gás alcança os pulmões. Como a substância tem grande capacidade de expansão, por osmose, ela passa pelos alvéolos pulmonares e cai na corrente sanguínea; A ação do gás é no córtex cerebral, região associada as sentimentos de medo, ansiedade e autocensura. Acredita-se que ele reduza as transmissões nervosas no córtex Protocolo Poderoso agente analgésico Rápida indução Recuperação rápida do paciente Possibilidade de ser gradualmente dosado Não há relatos de reações alérgicas Vantagens Necessidade de cooperação e aceitação da máscara nasal Efeito individual variável Risco ocupacional, efeito tóxico para o clínico e pessoal auxiliar em função da exposição crônica Desvantagens CARDIOPATAS HIPERTENSOS TIPOS DE CARDIOPATIA Cardiopatia Congênita Doenças no miocárdio Infecção no coração Cardiopatia hipertensiva Cardiopatia isquêmica Antissepsia e assepsia odontológica podem ser mais efetivas que a própria profilaxia antibiótica; Profilaxia antibiótica previa aos procedimentos devem evitar um numero mínimo de casos de EI. PREVENÇÃO ENDOCARDITE INFECCIOSA Arritmia cardíaca Aneurisma da aorta abdominal Insuficiência cardíaca Ataque cardíaco (infarto) Cardiopatia de válvulas AMOXICILINA 4 cápsulas 1 hora antes do procedimento TYLENOL é opção segura para tratar dor e febre em pacientes com hipertensão IBUPROFENO aumenta em 31% o risco de parada cardíaca. DICLOFENACO pode aumentar a incidência em 50% Os AINEs, que são os mais utilizados, interferem na pressão arterial; Doses baixas e pelo menor tempo possível; Monitoramento da pressão arterial e da função renal GESTANTES A maior preocupação da administração medicamentosa em gestantes e lactantes é a passagem do fármaco pela barreira placentária e pelo leite materno podendo causar efeitos nocivos ao feto e ao beb ANESTÉSICOS LOCAIS Lidocaína 2% com epinefrina (1:100.000). BENZOCAÍNA PROCAÍNA (dificultam a circulação placentária/ metemoglobinemia) FENILEFRINA (efeito ototóxico) ANALGÉSICOS PARACETAMOL DIPIRONA SÓDICA 2º escolha pois pode provocar agranulocitose. Indicada apenas no 2º trimestre ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS não se recomenda o uso de qualquer AINE às gestantes Se for necessário, a utilização de um desses fármacos durante a gravidez, em pequenas doses é o mais seguro ASPIRINA ANTIBIÓTICOS AMOXICILINA BENZECTACIL ERITROMICINA POTÁSSICA CEFALOSPORINAS (2º) ESTREPTOMICINA associada à lesão do oitavo par craniano e defeitos esqueléticos no feto METRONIDAZOL potencialmente teratogênico CLINDAMICINA deve ser usada durante a gravidez apenas se os benefícios do tratamento superarem os riscos ANSIOLÍTICOS DIPIRONA SÓDICA Estão contra-indicados durante a gravidez, pois se suspeitaque estes medicamentos tenham um poder teratogênico razoável Gengivite gravídica ou gestacional O maior sangramento gengival na gravidez e o aumento da vascularização do periodonto, são resultado dos níveis aumentados de progesterona na gestante. Granuloma gravídico Lesão gengival lobulada ou plana, pediculada, que pode surgir a partir do 3º mês de gestação, com a aparência de uma amora devido ao aspecto granuloso e à cor vermelho-escura. ALTERAÇÕES NA CAVIDADE BUCAL O 2º trimestre de gestação é o melhor período para atendimento da gestante. A mãe se sente mais confortável do que os estágios iniciais e finais da gravidez. Existe apenas o perigo de hipotensão postural (queda de pressão arterial e perda de consciência) se a paciente é tratada em posição supina e houver uma mudança brusca para a posição em pé; LACTANTES ANESTÉSICOS LOCAIS Os anestésicos locais são excretados pelo leite materno, porém em pequenas quantidades, de tal modo que geralmente não há riscos para a criança quando utilizada em doses terapêuticas Recomendado esperar 10 horas após o procedimento para amamentar novamente BENZODIAZEPÍNICOS Contra-indicados durante a amamentação, pois é secretado para o leite materno e pode ter efeitos indesejáveis em lactantes (efeito sedativo e podem desenvolver síndrome de abstinência) ANALGÉSICOS E ANTI- INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS Ibuprofeno, dipirona e paracetamol Medicamentos compatíveis com o aleitamento materno Aspirina, nimesulida, meloxicam, aceclofenaco, indometacina e naproxeno sódico Medicamentos incompatíveis com o aleitamento materno ANTIBIÓTICOS RISCO PEQUENO: Penicilinas RISCO DE DISBACTERIOSE: Cefalosporinas RISCOS POTENCIAIS: Macrolpideos, Aminoglicosídeos, Lincosamidas e Fluorquinolonas Programar o horário de administração do fármaco à mãe, evitando que o período de concentração máxima no sangue e no leite materno coincida com o horário da amamentação CRIANÇAS Em caso de medicação, ter conhecimento da dosagem; Optar por formas líquidas; Integração com o pediatra, para obter trocas de informações sobre a saúde da criança Tratamentos de menor complexidade e sem a expectativa de dor pós-operatória não necessitam de nenhuma prescrição medicamentosa. Tratamentos de menor complexidade e com a expectativa de dor pós-operatória, não têm a necessidade de medicação pré-operatória e deve ser prescrito um analgésico para o pósoperatório. Já para tratamentos de maior complexidade e com a expectativa de dor pós-operatória, uma medicação prévia pode auxiliar. A ESCOLHA DO MEDICAMENTO IRÁ DEPENDER DO HISTÓRICO ALÉRGICO DO PACIENTE, PESO E IDADE Dipirona gotas (500mg/ml) ou solução oral (50mg/ml). Paracetamol gotas (200mg/ml) ou suspensão oral “bebê” (100mg/ml) ou suspensão oral “criança” (32mg/ml) AINEs– uso por tempo restrito Uso de corticóides em cirurgias invasivas Amoxicilina ou Clindamicina DIABÉTICOS HIPERTIREOIDEOS E HIPOTIREOIDEOS Diabetes tipo 1 Pode ocorrer em qualquer idade Não produz insulina. Diabetes tipo 2 Geralmente após os 40 anos pela má alimentação Produz pouco e/ou é resistente a insulina. Diabetes gestacional Ocorre pelo aumento da resistência insulínica devido aos hormônios. HIPOGLICEMIA EM CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO Sintomas: palidez, tontura, tremores, taquicardia, sudorese, tontura, sonolência, confusão mental, fraqueza, cefaleia e visão turva Orientação: suspensão do atendimento, oferecer alimentos ricos em carboidratos e monitorar a glicemia capilar a cada 15 min, caso não melhore, acionar socorro médico HIPERTIREOIDISMO Hipertireoidismo é caracterizado por uma disparada na produção dos hormônios pela glândula tireoide. Esse aumento acelera o metabolismo e causa diferentes sintomas, afetando até as batidas do coração e o funcionamento do sistema nervoso. O paciente com hipertireoidismo não controlado são altamente sensíveis à adrenalina. Se o hipertireoidismo não estiver compensado aumenta o risco de taquicardia, arritmia cardíaca e picos hipertensivos HIPOTIREOIDISMO É a queda na produção dos hormônios da tireoide. É causada por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, a qual leva à "destruição" da tireoide por anticorpos produzidos pelo organismo Não tem problema em realizar o tratamento odontológico. Apenas é recomendado que antes da cirurgia marcada, esses pacientes estejam eutireoideos (tratados). Caso o paciente tenha hipotireoidismo não tratado possui maior risco de complicações perioperatórias. Alterações nos tecidos ósseos da face; Perda prematura dos dentes decíduos; Erupção precoce dos dentes permanentes; Cáries dentárias e doença periodontal. Manifestações Bucais Retardo na erupção dentaria e no desenvolvimento radicular Maloclusão; Hipossalivação; Aumento do risco de cáries, doenças periodontais e gengivite; Ausência de paladar; Macroglossia; Recuperação mais demorada. Manifestações Bucais Medicamentos que não devem ser usados por pessoas com diabetes Antibióticos não devem ser tomados com frequência por diabéticos. O uso de dexametasona que é um anti-inflamatório, pode provocar uma descompensação da doença, visto que interferem no metabolismo do açúcar, levando à hiperglicemia. Os corticoesteroides aumentam a produção e o armazenamento de açúcar no sangue pelo fígado. Uso crônico da amiodarona; Pacientes com hipotiroidismo que fazem reposição hormonal, toleram menos os analgésicos opióides, Medicamentos que não devem ser usados por pessoas com hipotireoidismo Medicamentos que não devem ser usados por pessoas com hipertireoidismo Não há contraindicações para o uso de analgésicos e anti-inflamatórios em portadores de hipertireoidismo . Os pacientes com hipertireoidismo não controlado são altamente sensíveis à adrenalina, e neles o emprego de anestésicos locais com adrenalina é formalmente contraindicado com o risco de surgimento de crise tireotóxica; LESÕES BUCAIS NOS TECIDOS MOLES LESÕES CAUSADAS POR MICROORGANISMOS Herpes Doença viral contagiosa, que se manifesta com a baixa da imunidade Pode ser peribucal (fora) ou intrabucal (dentro) 3 períodos clínicos: prodrômico, clínico ativo e reparatório Período prodrômico Manifestações clínicas iniciais, com certos sinais e sintomas, que se antecipam ao quadro ativo da doença. Ocorre 24h antes da doença manifestar-se claramente Serve para antecipar manifestações clínicas exuberantes, prevenindo lesões maiores, desconfortáveis e até mesmo evitar lesões clínicas ativas. VALACICLOVIR tomar um comprimido de 500mg a cada 12 horas durante 5 dias ACICLOVIR - pomada Aplicar de 4 em 4 horas, pulando a aplicação noturna, por 10 dias Aplicar uma vez ao dia SULFADIAZINA DE PRATA + NITRATO DE CÉRIO - CREME evitar uso por gestantes no final da gestação, em crianças prematuras e recém-nacidos Gengivite Primeiro estágio da inflamação periodontal Inflamação causada pela retenção do biofilme microbiano à margem gengival Não é uma doença grave, porém precisa-se do tratamento para não desencadear complicações. Doenças, alterações sistêmicas, distúrbios hormonais e infecções podem agravar e dificultar o tratamento Candidíase Oral Infecção causada pelo excesso de fungo Candida albicans na boca; Causa infecção, geralmente, em bebês, devido a sua imunidade ainda pouco desenvolvida, ou em adultos com o sistema imune enfraquecido devido a gripes, doenças crônicas ou HIV, por exemplo; Manifestações: Camada esbranquiçada na boca Placas de uma substância cremosa na boca Aparecimento de aftas na língua ou na bochecha Dor ou ardência nas regiões afetadas Em casos mais graves, pode haver também sinais de inflamação no esôfago, o que pode causar dor e dificuldade para engolir faixa varia de 1 a 6 mL quatro vezes ao dia. As doses devem ser mantidas no mínimo por 48 horas após o desaparecimento dos sintomas NISTATINA No casos mais graves, pode indicar o uso de remédios antifúngicos orais FLUCONAZOL Estomatite aftosa (afta) A estomatite aftosa é caracterizada pelo aparecimento de aftas, bolhas ou ulcerações na boca de forma frequente; Acontececom mais frequência em bebês, crianças ou pessoas que possuem o sistema imunológico enfraquecido devido a doenças crônicas, como é o caso da infecção pelo HIV, por exemplo; CLOREXIDINA ACETONIDA DE TRIANCINOLONA Aplicação de 2 a 3 vezes ao dia por 7 dias IBUPROFENO 600MG 8 em 8 horas por cinco dias. As lesões benignas exibem crescimento lento, devido ao baixo índice mitótico. Geralmente são bem delimitadas, não se infiltrando nos tecidos vizinhos e não emitem metástases local ou à distância LESÕES BENIGNAS Hemangioma É uma neoplasia benigna caracterizada pela proliferação de vasos sanguíneos. Estas lesões geralmente estão presentes desde o nascimento, podendo afetar qualquer parte da boca. A mucosa apresenta coloração avermelhada, flutuante à palpação, ficando a área clara quando pressionada com uma lâmina de vidro Tratamento Crioterapia/Agentes esclerosantes/Aplicação de corticoides/Excisão cirúrgica/Radioterapia/ Embolização Granuloma É uma lesão inflamatória hiperplásica da pele, mucosa oral e especialmente gengiva. É uma lesão multifatorial associada a traumas irritantes locais e pobre higiene bucal. Proliferação de células endoteliais seguindo para involução gradual Resposta tecidual exuberante a uma irritação local ou trauma lesão hiperplásica vascularizada forma nodular. Afeta mais mulheres do que homens Tratamentos tópicos como: anestésicos, revestimentos de proteção, corticosteroides ou até mesmo queimar com laser ou produtos químicos. Os revestimentos de proteção podem ser utilizados como bocheco, agindo como tranquilizantes Enxaguantes bucais que contêm álcool devem ser evitados, pois podem piorar as feridas bucais Para queimar a lesão quimicamente, pode-se utilizar um pequeno bastão revestido com nitrato de prata, podendo aliviar a dor Lipoma O lipoma é um tumor benigno de origem mesenquimal composto por tecido adiposo. Corresponde a aproximadamente 5% dos tumores bucais, sendo mais comum em mucosa jugal. Comumente se apresenta como um nódulo, de superfície plana, coloração amarelada, base séssil, evolução lenta, indolor e mole à palpação Para o tratamento, de primeira escolha é a remoção cirúrgica completa da lesão HIV Imunodeprimidos sistema imunológico afetado por patologias Imussuprimidos por ação de algum medicamento, tem uma reação adversa, a redução do seu sistema imunológico Pacientes soropositivos podem apresentar manifestações orais, pois a principal característica patológica do vírus HIV é o declínio progressivo da imunidade celular e a subsequente ocorrência de infecções oportunistas e neoplasias malignas Infecções Fúngicas Candidíase Pseudomembranosa QueiliteAngular Infecções Bacterianas Gengivite Ulcerativa Necrosante Periodontite Ulcerativa Necrosante Eritema Gengival Linear Infecções Virais Herpes Simples Leucoplasia Pilosa Neoplasias Sarcoma de Kaposi Linfoma não-Hodgin Antidepressivos tricíclicos podem interagir com soluções anestésicas locais contendo vasoconstritores do tipo aminas simpatomiméticas; A injeção intravascular em altas doses dessas soluções pode ocasionar aumento da pressão arterial e arritmias cardíacas; Cuidado ao receitar benzodiazepínicos, pois Cetoconazol e o Itraconazol potencializam os efeitos sedativos do midazolam PACIENTES PODEM APRESENTAR QUADRO DEPRESSIVO POR ISSO DEVE-SE OBERSVAR: ANESTÉSICOS LOCAIS vasoconstritores do tipo felipressina ADRENALINA NORADRENALINA LEVONORDEFRINA FENILEFRINA ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS Não há nenhuma restrição para pacientes portadores do vírus HIV RENAIS CRÔNICOS Os pacientes com doença renal crônica têm condições sistêmicas e orais características, que exigem precauções especiais durante o tratamento odontológico. MANIFESTAÇÕES ODONTOLÓGICAS EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA palidez na mucosa bucal xerostomia cálculo dentário hipoplasia de esmalte hálito urêmico doença periodontal lesões nas mucosas lesões malignas infecções por fungos hiperplasia gengival ANALGÉSICOS PARACETAMOL BUSCOPAN DIPIRONA IBUPROFENO ANTIINFLAMATÓRIOS O principal efeito maléfico dos AINEs é a redução da filtragem renal ASSISTÊNCIA CIRÚRGICO-ODONTOLÓGICA A PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS POR USO CRÔNICO DE CORTICOIDES Os pacientes que fazem uso de corticoterapia em dias alternados têm supressão adrenal menor do que os pacientes submetidos à corticoterapia diária marcar o tratamento dentário para o dia em que o paciente está utilizando o esteroide Procedimentos associados ao estresse de intensidade leve a moderada devem ser realizados com suplementação de esteroides PROFILAXIA ANTIBIÓTICA Geralmente não é indicada para a maioria dos tratamentos odontológicos. Todavia, em procedimentos invasivos é racional o uso da profilaxia antibiótica. dose única de amoxicilina, 2g 1 hora antes do procedimento clindamicina 600 mg azitromicina 500 mg cefalexina 2 g eritromicina 500 mg 1 hora antes do procedimento AL ÉR GIC OS A PENICILIN A SEDAÇÃO CONSCIENTE Indica-se a administração de benzodiazepínicos como pré- anestésicos Lorazepam 1mg Diazepam 10mg ANESTÉSICOS É importante a precaução com o uso dos anestésicos do tipo não catecolamínicos anestésicos com vasoconstritores do tipo felipressina Como em alguns indivíduos com IRC o metabolismo e excreção de muitas drogas se apresentam de forma alterada. DESACONSELHA-SE O USO DE: Fármacos com dosagens altas, excretados pelos rins ou nefrotóxicos tetraciclina, aminoglicosídeos e os derivados de eritromicina Anti-inflamatórios não esteroidais ASPIRINA RENAIS TRANSPLANTADOS Pacientes que irão se submeter a um transplante devem ter todas as possíveis fontes de infecções orais eliminadas para a realização da cirurgia Após o transplante, o potencial para o desenvolvimento de infecções orais é elevado, devido ao uso de medicação imunossupressora. O uso de colutórios antimicrobianos, tem demonstrado uma redução dos micróbios orais patogênicos em pacientes renais transplantados. Em decorrência do aumento do risco de infecções, a profilaxia antimicrobiana deve ser instituída antes de qualquer tratamento odontológico que possa produzir uma bacteremia transitória dose única de AMOXICILINA, 2g 1 hora antes do procedimento dose única de CLINDAMICINA, 600mg 1 hora antes do procedimento Deve-se orientar o paciente a realização de bochechos com digluconato de clorexidina 0,12% e aplicação de digluconato de clorexidina 2% sobre a pele, ao redor da cavidade bucal. Sempre que possível, deve-se considerar um protocolo de sedação mínima para pacientes mais ansiosos. MIDAZOLAM 7,5mg ALPRAZOLAM 0,5mg 30 min antes do procedimento ANALGÉSICOS E ANTI- INFLAMATÓRIOS DIPIRONA PARACETAMOL IBUPROFENO CICLOSPORINA Existem interações medicamentosas que se tornam tóxicas ao indivíduo MEDICAMENTOS POSOLOGIA analgésicos de ação central Tylex (30mg) 1 cp de 6 em 6 horas por 3 dias analgésicos de ação periférica Tylenol (500mg) 1 cp de 6 em 6 horas por 3 dias Dipirona (500mg) 1 cp de 6 em 6 horas por 3 dias antiinflamatórios não esteroidais Ibuprofeno (600mg) 1 cp de 8 em 8 horas por 3 dias Nimesulida (100mg) 1 cp de 12 em 12 horas por 5 dias Cataflam (50mg) 1 cp de 8 em 8 horas por 3 dias antiinflamatórios esteroidais Dexametasona (4mg) 1 cp antes do procedimento antibióticos Amoxil (500mg) 1 cápsula de 8 em 8 horas por 7 dias Flagyl (500mg) Azitromicina (500mg) 1 cp de 24 em 24 horas por 3 dias 1 cp de 8 em 8 horas por 7 dias Dalacin (300mg) Cefalexina (500mg) 1 cp de 12 em 12 horas por 7 dias 1 cápsula de 12 em 12 horas por 10 dias PENICILINA METRONIDAZOL ERITROMICINA CLINDAMICINA CEFALOSPORINA M ESM O G RU PO EXEMPLOS DE RECEITUÁRIO Antibiotioco, AINE e analgésico para paciente que vai fazer cirurgia para remoção de terceiro molar inferior incluso e impactado. Sra Bárbara Bucker Uso Interno Amoxicilina 500mg ---------------------1 caixa Tomar 01 cápsula de 08 em 08 horas por 07 dias Ibuprofeno 600mg ---------------------- 1 caixa Tomar 01 comprimido de 08 em 08 horas por 03 dias Tylenol 500mg --------------------------1 caixa Tomar 01 comprimido de 06 em 06 horas por 03 dias Blumenau, 21 de junho de 2022 Aline Weiss Antibiótico, AINE e analgésico para paciente alérgico a penicilina, que vai fazer cirurgia para remoção de terceiro molar inferior incluso e impactado. Sra Eloísa Inocente Uso Interno Dalacin 300 mg ------------ 1 caixa Tomar 01 cápsula, de 12 em 12 horas, por 10 dias Dipirona 500 mg --------------- 1 caixa Tomar 01 comprimido, de 06 em 06 horas, por 03 dias Nimesulina 100 mg ------------- 1 caixa Tomar 01 comprimido, de 12 em 12 horas, por 05 dias Blumenau, 21 de junho de 2022 Aline Weiss
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