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Condições Clínicas Especiais e Suas Peculiaridades na Terapêutica Odontológica

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TERAPÊUTICA ODONTOLÓGICA - PROVA 2
REUMATISMO INFECCIOSO
Condições clínicas especiais e suas peculiaridades
Esta doença ataca a circulação, o coração e o sistema nervoso central
(febre reumática)
Inflamação da garganta pelo Estreptococo Beta-hemolitico que foi mal tratada/não tratada
Atinge especialmente crianças (com predisposição genética, +/- 3% da população) 
dor intensa, que dificulta o
caminhar
inchaço
calor discretos. 
articulações mais acometidas
são os joelhos e tornozelos.
Artrite 
inflamação nas três camadas
cardíacas 
Este é o comprometimento
mais importante porque
pode deixar seqüelas e
limitar a vida do paciente.
Cardite
fraqueza nos braços e pernas
sensibilidade emocional 
movimentos dos braços e
pernas que pioram quando a
criança fica tensa e
desaparecem durante o sono.
Coréia 
MANIFESTAÇÕES POR ORDEM DE FREQUÊNCIA
SINAIS E SINTOMAS
cansaço ao fazer esforço taquicardia insuficiência cardíaca
O TRATAMENTO NÃO ADEQUADO A ESSES PACIENTES POSSIBILITA O DANO DE VÁLVULAS CARDÍAC AS DE MANEIRA IRREVERSÍVEL
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA PARA ENDOCARDITE INFECCIOSA
realizar em pacientes de alto risco e procedimentos de risco
sempre fazer o uso de antibióticos quando há bacteremia
BIFOSFONATOS PACIENTES COM OSTEOPOROSE, METÁSTASE ÓSSEA E MIELONA MÚLTIPLO
Este medicamento induz a neoformação óssea
PA
C
IE
N
TE
S M
AIS
 SUS
CETÍVEIS A OSTEO
PO
RO
SE
mulher 
mais idade
branca
pequena
ATUAÇÃO
O medicamento inibe a transformação em osteoclastos das células, inibindo também os
osteoclastos ativos, não havendo reabsorção óssea. Deste modo, os osteoblastos agem
sem se diferenciar, depoistando cálcio nos ossos, sendo muito importante para evitar
fraturas
A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO EM PACIENTES QUE USAM O MEDICAMENTO
Os bifosfonatos inibem a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), deixando a região sem vascularização,
sem que o antibiótico consiga chegar no local onde estão as bactérias.
OSTEOQUIMIONECROSE DOS MAXILARES 
O termo osteonecrose dos maxilares relacionada à medicação (OMRM) é usado quando se refere à necrose óssea dos
ossos maxilares associada a terapias farmacológicas. Esta é uma condição muito dolorosa para o paciente e de difícil
tratamento reduzindo significantemente a qualidade de vida, por isso, necessita de muita atenção pelo paciente,
médico e dentista.
Exposição óssea dolorosa que não cicatriza
Uso de bifosfonatos
Ausência de radioterapia nos maxilares
Aspectos Clínicos
Acontece a supressão da remodelação óssea
associada a traumas, como extração dentária
Possui desenvolvimento espontâneo
Patogenia de BRONJ
EPIDEMIOLOGIA IV: 0,8 A 12% VO: 0,1%
Região posterior da maxila, presença de exostose (90% das lesões espontâneas)
Terapia IV com bifosfonatos
Evitar procedimentos que envolvam diretamente injúrias ósseas
Evitar colocação de implantes em pacientes que fazem uso de Zoledronato
Dentes não restauráveis podem ser tratados com terapia endodôntica
Doença bucal pré-existente
Idade e gênero
Duração da terapia, principalmente por uso oral
Fatores de Risco
Procedimentos invasivos
Próteses mal adaptadas
Agente Desencadeador
Sequestrectomia
Suspensão do uso de bifosfonatos de 2/3 meses antes e até cicatrização
Antibióticoterapia intermitente
Uso tópico de clorexidina 0,12%
Analgésicos
Oxigenoterapia hiperbárica
Tratamento
SEDAÇÃO CONSCIENTE
No momento do procedimento odontológico, é importante que o paciente esteja consciente para manutenção dos
reflexos protetores, como deglutição e tosse. Também manter vias aéreas independentes e contínuas, permitindo
respostas apropriada aos estímulos físicos e verbais.
Opção de controle comportamental durante tratamento odontológico
Medidas farmacológica como o uso de ansiolíticos, sedativos e óxido nitroso
Produz um efeito relaxante no paciente que o torna cooperador, produzindo um grau de sedação n qual o contato
verbal seja mantido com o paciente
Gás inorgânico inofensivo para o organismo
Descoberto em 1772 por Joseph Pristley
Em 1884 se percebeu o efeito anestésico, após ser inalado em uma festa e o indivíduo não sentiu dor ao se
machucar
Numa concentração de 10 a 15% se produz alguma sedação e formigamento das extremidades
Em concentração de 35 a 40% (mínima), o paciente apresentará grau de analgesia semelhante a produzido por
15mg de morfina
Óxido Nitroso
 Dificuldade para respirar;
 Dores no peito;
 Desmaios, desorientação ou sonolência frequente;
 Cansaço;
 Palpitações cardíacas;
 Dificuldade para dormir deitado;
 Inchaço;
 Limitações físicas
PRINCIPAIS SINTOMAS DAS CARDIOPATIAS
Midazolam apresenta características farmacológicas que o tornam o medicamento de escolha para a sedação na
clínica e seus efeitos ansiolíticos, hipnóticos e amnésicos chegam a ser de 3 a 4 vezes maior que o Diazepan
Inicio de ação rápida
Meia vida curta
Duração da sedação adequada
Benzodiazepínicos
Fluxo de 5-6 litros/minuto de 100% de oxigênio e coloca a máscara no paciente;
Gradualmente aumenta-se a concentração de óxido nitroso de 10 em 10% a cada minuto, até se atingir o nível
adequado (que em cerca de 90% dos pacientes situa-se na faixa de 30 a 40% de óxido nitroso na mistura);
No final, retira-se o óxido nitroso, mantendo 100% de oxigênio durante 5 minutos ou até o paciente não apresentar
mais sintomas de sedação
Após ser inalado, o gás alcança os pulmões. Como a substância tem grande capacidade de expansão, por osmose,
ela passa pelos alvéolos pulmonares e cai na corrente sanguínea;
A ação do gás é no córtex cerebral, região associada as sentimentos de medo, ansiedade e autocensura. Acredita-se
que ele reduza as transmissões nervosas no córtex
Protocolo
Poderoso agente analgésico
Rápida indução
Recuperação rápida do paciente
Possibilidade de ser gradualmente dosado
Não há relatos de reações alérgicas
Vantagens
Necessidade de cooperação e aceitação da
máscara nasal
Efeito individual variável
Risco ocupacional, efeito tóxico para o clínico e
pessoal auxiliar em função da exposição crônica
Desvantagens
CARDIOPATAS HIPERTENSOS
TIPOS DE CARDIOPATIA
Cardiopatia Congênita
Doenças no miocárdio
Infecção no coração
Cardiopatia hipertensiva
Cardiopatia isquêmica
Antissepsia e assepsia odontológica podem ser
mais efetivas que a própria profilaxia antibiótica;
Profilaxia antibiótica previa aos procedimentos
devem evitar um numero mínimo de casos de EI.
PREVENÇÃO ENDOCARDITE INFECCIOSA
Arritmia cardíaca
Aneurisma da aorta
abdominal
Insuficiência cardíaca
Ataque cardíaco (infarto)
Cardiopatia de válvulas
AMOXICILINA
4 cápsulas 1 hora antes
do procedimento
TYLENOL
é opção segura para
tratar dor e febre 
em pacientes com
hipertensão
IBUPROFENO
aumenta em 31% o
risco de parada
cardíaca.
DICLOFENACO
 pode aumentar a
incidência em 50%
Os AINEs, que são os mais utilizados, interferem na pressão arterial;
Doses baixas e pelo menor tempo possível;
Monitoramento da pressão arterial e da função renal
GESTANTES
A maior preocupação da administração medicamentosa em gestantes e lactantes é a passagem do fármaco pela barreira
placentária e pelo leite materno podendo causar efeitos nocivos ao feto e ao beb
ANESTÉSICOS
LOCAIS
 Lidocaína 2%
com epinefrina
(1:100.000).
BENZOCAÍNA
PROCAÍNA
(dificultam a circulação
placentária/
metemoglobinemia)
FENILEFRINA
(efeito ototóxico)
ANALGÉSICOS
PARACETAMOL
DIPIRONA
SÓDICA
2º escolha pois pode
provocar agranulocitose.
Indicada apenas no 2º
trimestre
ANTIINFLAMATÓRIOS
NÃO ESTEROIDAIS
não se recomenda
o uso de qualquer
AINE às gestantes
Se for necessário, a
utilização de um desses
fármacos durante a
gravidez, em pequenas
doses é o mais seguro
ASPIRINA
ANTIBIÓTICOS
AMOXICILINA 
 BENZECTACIL
ERITROMICINA 
 POTÁSSICA 
 CEFALOSPORINAS (2º)
ESTREPTOMICINA
associada à lesão do oitavo
par craniano e defeitos
esqueléticos no feto
METRONIDAZOL
potencialmente
teratogênico
 CLINDAMICINA 
deve ser usada durante a
gravidez apenas se os
benefícios do tratamento
superarem os riscos
ANSIOLÍTICOS
DIPIRONA
SÓDICA
Estão contra-indicados
durante a gravidez, pois
se suspeitaque estes
medicamentos tenham
um poder teratogênico
razoável
Gengivite gravídica ou gestacional
O maior sangramento gengival na gravidez e o aumento da vascularização do periodonto, são
resultado dos níveis aumentados de progesterona na gestante.
Granuloma gravídico
Lesão gengival lobulada ou plana, pediculada, que pode surgir a partir do 3º mês de gestação,
com a aparência de uma amora devido ao aspecto granuloso e à cor vermelho-escura.
ALTERAÇÕES NA CAVIDADE BUCAL
O 2º trimestre de gestação é o melhor período para atendimento da gestante. A mãe se sente mais confortável do que
os estágios iniciais e finais da gravidez. Existe apenas o perigo de hipotensão postural (queda de pressão arterial e
perda de consciência) se a paciente é tratada em posição supina e houver uma mudança brusca para a posição em pé;
LACTANTES
ANESTÉSICOS
LOCAIS
Os anestésicos locais são excretados pelo leite materno, porém em pequenas quantidades,
de tal modo que geralmente não há riscos para a criança quando utilizada em doses
terapêuticas
Recomendado esperar 10 horas após o procedimento para amamentar novamente
BENZODIAZEPÍNICOS
Contra-indicados durante a amamentação, pois é secretado para o leite materno e pode
ter efeitos indesejáveis em lactantes (efeito sedativo e podem desenvolver síndrome de
abstinência)
ANALGÉSICOS E
ANTI-
INFLAMATÓRIOS
NÃO-ESTEROIDAIS
Ibuprofeno, dipirona e paracetamol 
Medicamentos compatíveis com o aleitamento materno
Aspirina, nimesulida, meloxicam, aceclofenaco, indometacina e naproxeno sódico
Medicamentos incompatíveis com o aleitamento materno
ANTIBIÓTICOS
RISCO PEQUENO: Penicilinas
RISCO DE DISBACTERIOSE: Cefalosporinas
RISCOS POTENCIAIS: Macrolpideos, Aminoglicosídeos, Lincosamidas e Fluorquinolonas
Programar o horário de administração do fármaco à mãe, evitando que o período de concentração máxima no sangue e
no leite materno coincida com o horário da amamentação
CRIANÇAS
Em caso de medicação, ter conhecimento da dosagem;
Optar por formas líquidas;
Integração com o pediatra, para obter trocas de informações sobre a saúde da criança
Tratamentos de menor complexidade e sem a expectativa de dor pós-operatória não necessitam de nenhuma
prescrição medicamentosa.
Tratamentos de menor complexidade e com a expectativa de dor pós-operatória, não têm a necessidade de
medicação pré-operatória e deve ser prescrito um analgésico para o pósoperatório.
Já para tratamentos de maior complexidade e com a expectativa de dor pós-operatória, uma medicação prévia pode
auxiliar.
A ESCOLHA DO MEDICAMENTO IRÁ DEPENDER DO HISTÓRICO ALÉRGICO DO PACIENTE, PESO E IDADE
Dipirona gotas
(500mg/ml) ou
solução oral (50mg/ml).
Paracetamol gotas (200mg/ml) ou
suspensão oral “bebê” (100mg/ml)
ou suspensão oral “criança”
(32mg/ml)
AINEs– uso por tempo restrito
Uso de corticóides em cirurgias invasivas
Amoxicilina ou Clindamicina
DIABÉTICOS HIPERTIREOIDEOS E HIPOTIREOIDEOS
Diabetes tipo 1 
Pode ocorrer em
qualquer idade
Não produz insulina.
Diabetes tipo 2
Geralmente após os 40 anos pela má
alimentação
Produz pouco e/ou é resistente a insulina.
Diabetes gestacional
Ocorre pelo aumento da
resistência insulínica devido aos
hormônios.
HIPOGLICEMIA EM CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Sintomas: palidez, tontura, tremores, taquicardia, sudorese, tontura, sonolência, confusão mental, fraqueza, cefaleia
e visão turva
Orientação: suspensão do atendimento, oferecer alimentos ricos em carboidratos e monitorar a glicemia capilar a
cada 15 min, caso não melhore, acionar socorro médico
HIPERTIREOIDISMO
Hipertireoidismo é caracterizado por uma disparada na produção dos hormônios pela glândula tireoide. Esse aumento
acelera o metabolismo e causa diferentes sintomas, afetando até as batidas do coração e o funcionamento do sistema
nervoso. O paciente com hipertireoidismo não controlado são altamente sensíveis à adrenalina. Se o hipertireoidismo
não estiver compensado aumenta o risco de taquicardia, arritmia cardíaca e picos hipertensivos
HIPOTIREOIDISMO
É a queda na produção dos hormônios da tireoide. É causada por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto,
a qual leva à "destruição" da tireoide por anticorpos produzidos pelo organismo
Não tem problema em realizar o tratamento odontológico. Apenas é recomendado que antes da cirurgia marcada,
esses pacientes estejam eutireoideos (tratados). Caso o paciente tenha hipotireoidismo não tratado possui maior risco
de complicações perioperatórias.
Alterações nos tecidos ósseos da face;
Perda prematura dos dentes decíduos;
Erupção precoce dos dentes permanentes;
Cáries dentárias e doença periodontal.
Manifestações Bucais 
Retardo na erupção dentaria e no desenvolvimento radicular 
Maloclusão;
Hipossalivação;
Aumento do risco de cáries, doenças periodontais e gengivite;
Ausência de paladar;
Macroglossia;
Recuperação mais demorada.
Manifestações Bucais 
Medicamentos que não devem ser usados por pessoas com diabetes
Antibióticos não devem ser tomados com frequência por diabéticos. 
O uso de dexametasona que é um anti-inflamatório, pode provocar uma descompensação da doença, visto que
interferem no metabolismo do açúcar, levando à hiperglicemia. 
Os corticoesteroides aumentam a produção e o armazenamento de açúcar no sangue pelo fígado. 
Uso crônico da amiodarona;
Pacientes com hipotiroidismo que fazem reposição hormonal, toleram menos os analgésicos opióides, 
Medicamentos que não devem ser usados por pessoas com hipotireoidismo
Medicamentos que não devem ser usados por pessoas com hipertireoidismo
Não há contraindicações para o uso de analgésicos e anti-inflamatórios em portadores de hipertireoidismo .
Os  pacientes  com hipertireoidismo não controlado são altamente sensíveis à  adrenalina, e neles o  emprego de
anestésicos locais com adrenalina é formalmente contraindicado com o risco de surgimento de crise tireotóxica;
LESÕES BUCAIS NOS TECIDOS MOLES
LESÕES CAUSADAS POR MICROORGANISMOS
Herpes
Doença viral contagiosa, que se manifesta com a baixa da imunidade
Pode ser peribucal (fora) ou intrabucal (dentro)
3 períodos clínicos: prodrômico, clínico ativo e reparatório
Período prodrômico
Manifestações clínicas iniciais, com certos sinais e sintomas, que se antecipam ao quadro ativo da
doença.
Ocorre 24h antes da doença manifestar-se claramente
Serve para antecipar manifestações clínicas exuberantes, prevenindo lesões maiores, desconfortáveis e
até mesmo evitar lesões clínicas ativas.
VALACICLOVIR 
tomar um comprimido
de 500mg a cada 12
horas durante 5 dias
ACICLOVIR -
pomada
Aplicar de 4 em 4
horas, pulando a
aplicação noturna, por
10 dias
Aplicar uma vez ao dia
SULFADIAZINA DE
PRATA + NITRATO DE
CÉRIO - CREME
evitar uso por gestantes no
final da gestação, em
crianças prematuras e
recém-nacidos
Gengivite
Primeiro estágio da inflamação periodontal
Inflamação causada pela retenção do biofilme microbiano à margem gengival
Não é uma doença grave, porém precisa-se do tratamento para não desencadear complicações.
Doenças, alterações sistêmicas, distúrbios hormonais e infecções podem agravar e dificultar o tratamento
Candidíase Oral 
Infecção causada pelo excesso de fungo Candida albicans na boca; 
Causa infecção, geralmente, em bebês, devido a sua imunidade ainda pouco desenvolvida, ou em adultos com o
sistema imune enfraquecido devido a gripes, doenças crônicas ou HIV, por exemplo;
Manifestações:
Camada esbranquiçada na boca
Placas de uma substância cremosa na boca
Aparecimento de aftas na língua ou na bochecha
Dor ou ardência nas regiões afetadas
Em casos mais graves, pode haver também sinais de inflamação no esôfago, o que pode causar dor e
dificuldade para engolir
 faixa varia de 1 a 6 mL 
 quatro vezes ao dia. As
doses devem ser mantidas
no mínimo por 48 horas
após o desaparecimento
dos sintomas
NISTATINA
No casos mais graves,
pode indicar o uso de
remédios antifúngicos
orais
FLUCONAZOL
Estomatite aftosa (afta)
A estomatite aftosa é caracterizada pelo aparecimento de aftas, bolhas ou ulcerações na boca de forma
frequente;
Acontececom mais frequência em bebês, crianças ou pessoas que possuem o sistema imunológico enfraquecido
devido a doenças crônicas, como é o caso da infecção pelo HIV, por exemplo;
CLOREXIDINA
ACETONIDA DE
TRIANCINOLONA
 Aplicação de 2 a 3
vezes ao dia por 7 dias
IBUPROFENO
600MG
8 em 8 horas por cinco
dias.
As lesões benignas exibem crescimento lento, devido ao baixo índice mitótico. Geralmente são bem delimitadas, não se
infiltrando nos tecidos vizinhos e não emitem metástases local ou à distância
LESÕES BENIGNAS
Hemangioma
É uma neoplasia benigna caracterizada pela proliferação de vasos sanguíneos. Estas lesões geralmente estão
presentes desde o nascimento, podendo afetar qualquer parte da boca. A mucosa apresenta coloração
avermelhada, flutuante à palpação, ficando a área clara quando pressionada com uma lâmina de vidro
Tratamento
Crioterapia/Agentes esclerosantes/Aplicação de corticoides/Excisão cirúrgica/Radioterapia/ Embolização 
Granuloma
É uma lesão inflamatória hiperplásica da pele, mucosa oral e especialmente gengiva. É uma lesão multifatorial
associada a traumas irritantes locais e pobre higiene bucal. 
Proliferação de células endoteliais seguindo para involução gradual
Resposta tecidual exuberante a uma irritação local ou trauma lesão hiperplásica vascularizada forma nodular.
Afeta mais mulheres do que homens
Tratamentos tópicos como: anestésicos, revestimentos de proteção, corticosteroides ou até mesmo queimar
com laser ou produtos químicos.
Os revestimentos de proteção podem ser utilizados como bocheco, agindo como tranquilizantes
Enxaguantes bucais que contêm álcool devem ser evitados, pois podem piorar as feridas bucais
Para queimar a lesão quimicamente, pode-se utilizar um pequeno bastão revestido com nitrato de prata,
podendo aliviar a dor
Lipoma
O lipoma é um tumor benigno de origem mesenquimal composto por tecido adiposo. 
Corresponde a aproximadamente 5% dos tumores bucais, sendo mais comum em mucosa jugal.
Comumente se apresenta como um nódulo, de superfície plana, coloração amarelada, base séssil, evolução
lenta, indolor e mole à palpação
Para o tratamento, de primeira escolha é a remoção cirúrgica completa da lesão
HIV
Imunodeprimidos
sistema imunológico afetado
por patologias
Imussuprimidos
por ação de algum medicamento,
tem uma reação adversa, a redução
do seu sistema imunológico
Pacientes soropositivos podem apresentar
manifestações orais, pois a principal característica
patológica do vírus HIV é o declínio progressivo
da imunidade celular e a subsequente ocorrência
de infecções oportunistas e neoplasias malignas
Infecções Fúngicas
Candidíase Pseudomembranosa 
QueiliteAngular
Infecções Bacterianas
Gengivite Ulcerativa Necrosante
Periodontite Ulcerativa Necrosante
Eritema Gengival Linear
Infecções Virais
Herpes Simples
Leucoplasia Pilosa 
Neoplasias
Sarcoma de Kaposi
Linfoma não-Hodgin 
Antidepressivos tricíclicos podem interagir com soluções
anestésicas locais contendo vasoconstritores do tipo
aminas simpatomiméticas; A injeção intravascular em
altas doses dessas soluções pode ocasionar aumento da
pressão arterial e arritmias cardíacas; Cuidado ao receitar
benzodiazepínicos, pois Cetoconazol e o Itraconazol
potencializam os efeitos sedativos do midazolam
PACIENTES PODEM APRESENTAR QUADRO
DEPRESSIVO POR ISSO DEVE-SE OBERSVAR:
ANESTÉSICOS
LOCAIS
vasoconstritores
do tipo
felipressina
ADRENALINA
NORADRENALINA
LEVONORDEFRINA
FENILEFRINA
ANALGÉSICOS E
ANTIINFLAMATÓRIOS
Não há nenhuma
restrição para
pacientes portadores
do vírus HIV
RENAIS CRÔNICOS
Os pacientes com doença renal crônica têm condições sistêmicas e orais características, que exigem precauções
especiais durante o tratamento odontológico.
MANIFESTAÇÕES ODONTOLÓGICAS EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA
palidez na mucosa bucal
xerostomia
cálculo dentário
hipoplasia de esmalte
hálito urêmico
doença periodontal
lesões nas mucosas
lesões malignas
infecções por fungos
hiperplasia gengival
ANALGÉSICOS
PARACETAMOL
BUSCOPAN
DIPIRONA
IBUPROFENO
 ANTIINFLAMATÓRIOS
O principal efeito
maléfico dos AINEs é a
redução da filtragem
renal
ASSISTÊNCIA CIRÚRGICO-ODONTOLÓGICA A PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS POR USO CRÔNICO
DE CORTICOIDES
Os pacientes que fazem uso de corticoterapia em dias alternados têm supressão adrenal menor do que os pacientes
submetidos à corticoterapia diária
marcar o tratamento dentário para o dia em que o paciente está utilizando o esteroide
Procedimentos associados ao estresse de intensidade leve a moderada devem ser realizados com suplementação de
esteroides
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA
Geralmente não é indicada para a maioria
dos tratamentos odontológicos. Todavia,
em procedimentos invasivos é racional o
uso da profilaxia antibiótica.
 dose única de
amoxicilina, 2g 1
hora antes do
procedimento 
clindamicina 600 mg
azitromicina 500 mg
cefalexina 2 g 
eritromicina 500 mg
1 hora antes do
procedimento
AL
ÉR
GIC
OS A PENICILIN
A
SEDAÇÃO CONSCIENTE
Indica-se a administração de
benzodiazepínicos como pré-
anestésicos
Lorazepam 1mg
Diazepam 10mg
ANESTÉSICOS
É importante a precaução com o
uso dos anestésicos do tipo não
catecolamínicos
anestésicos com
vasoconstritores do
tipo felipressina
 
Como em alguns indivíduos com IRC o metabolismo e excreção de muitas drogas se apresentam de forma alterada.
DESACONSELHA-SE O USO DE: 
Fármacos com dosagens altas, excretados pelos rins ou nefrotóxicos
tetraciclina, aminoglicosídeos e os derivados de eritromicina
Anti-inflamatórios não esteroidais
ASPIRINA
RENAIS TRANSPLANTADOS
Pacientes que irão se submeter a um transplante devem ter todas as possíveis fontes de infecções orais
eliminadas para a realização da cirurgia
Após o transplante, o potencial para o desenvolvimento de infecções orais é elevado, devido ao uso de medicação
imunossupressora. O uso de colutórios antimicrobianos, tem demonstrado uma redução dos micróbios orais patogênicos
em pacientes renais transplantados.
Em decorrência do aumento do risco de infecções, a profilaxia antimicrobiana deve ser instituída antes de qualquer
tratamento odontológico que possa produzir uma bacteremia transitória
 dose única de
AMOXICILINA, 2g
1 hora antes do
procedimento 
 dose única de
CLINDAMICINA,
600mg 1 hora antes
do procedimento 
Deve-se orientar o paciente a realização de bochechos com
digluconato de clorexidina 0,12% e aplicação de digluconato
de clorexidina 2% sobre a pele, ao redor da cavidade bucal.
Sempre que possível, deve-se
considerar um protocolo de sedação
mínima para pacientes mais ansiosos.
MIDAZOLAM
7,5mg
ALPRAZOLAM
0,5mg
30 min antes do
procedimento
ANALGÉSICOS E ANTI-
INFLAMATÓRIOS
DIPIRONA
PARACETAMOL
IBUPROFENO
 CICLOSPORINA
Existem interações
medicamentosas que se
tornam tóxicas ao
indivíduo
MEDICAMENTOS POSOLOGIA
analgésicos de ação central
Tylex (30mg) 1 cp de 6 em 6 horas por 3 dias
analgésicos de ação periférica
Tylenol (500mg) 1 cp de 6 em 6 horas por 3 dias
Dipirona (500mg) 1 cp de 6 em 6 horas por 3 dias
antiinflamatórios não esteroidais
Ibuprofeno (600mg) 1 cp de 8 em 8 horas por 3 dias
Nimesulida (100mg) 1 cp de 12 em 12 horas por 5 dias
Cataflam (50mg) 1 cp de 8 em 8 horas por 3 dias
antiinflamatórios esteroidais
Dexametasona (4mg) 1 cp antes do procedimento
antibióticos
Amoxil (500mg) 1 cápsula de 8 em 8 horas por 7 dias
Flagyl (500mg)
Azitromicina (500mg) 1 cp de 24 em 24 horas por 3 dias
1 cp de 8 em 8 horas por 7 dias
Dalacin (300mg)
Cefalexina (500mg) 1 cp de 12 em 12 horas por 7 dias
1 cápsula de 12 em 12 horas por 10 dias
PENICILINA
METRONIDAZOL
ERITROMICINA
CLINDAMICINA
CEFALOSPORINA
M
ESM
O
G
RU
PO
EXEMPLOS DE RECEITUÁRIO
Antibiotioco, AINE e analgésico para paciente que vai fazer cirurgia para remoção de terceiro molar inferior incluso e impactado.
Sra Bárbara Bucker
Uso Interno
Amoxicilina 500mg ---------------------1 caixa
Tomar 01 cápsula de 08 em 08 horas por 07 dias
Ibuprofeno 600mg ---------------------- 1 caixa
Tomar 01 comprimido de 08 em 08 horas por 03 dias
Tylenol 500mg --------------------------1 caixa
Tomar 01 comprimido de 06 em 06 horas por 03 dias
Blumenau, 21 de junho de 2022
 
 Aline Weiss
Antibiótico, AINE e analgésico para paciente alérgico a penicilina, que vai fazer cirurgia para remoção de terceiro molar inferior
incluso e impactado.
Sra Eloísa Inocente
Uso Interno
Dalacin 300 mg ------------ 1 caixa
Tomar 01 cápsula, de 12 em 12 horas, por 10 dias
Dipirona 500 mg --------------- 1 caixa
Tomar 01 comprimido, de 06 em 06 horas, por 03 dias
Nimesulina 100 mg ------------- 1 caixa
Tomar 01 comprimido, de 12 em 12 horas, por 05 dias
Blumenau, 21 de junho de 2022
 
 Aline Weiss

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