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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
Disciplina: Tecnologia e inspeção de pescado e derivados 
Docente: Jonas de Toledo Guimarães 
Aps: Bactérias Veiculadas por Pescado 
Aluno/Matrícula: Ana Paula Silva Alves – 2019212613 
 Carolline Bettero dos Sonhos - 2018184719 
 Janaina Conceição de Melo Raquel - 2019212984 
 Simoni Thaísa Ramos Sentinelli Lira – 2019212484 
 
 
 
Bactérias Veiculadas por Pescado 
 
A produção de pescado atualmente é considerada a atividade de produção animal que mais 
cresce nos últimos anos, tendo o Brasil apresentado o valor de 841.005 toneladas de peixes de 
cultivo no ano de 2021, segundo a Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR). 
Entretanto, tal atividade exige cuidados em relação ao seu manuseio post mortem, sendo 
implementado então cuidados necessários de modo que seja minimizado o risco de contaminação 
por patógenos e parasitas. Em muitas situações se apresentam de forma silenciosa nas 
características morfológicas do peixe, mantendo boa aparência, sabor e odor normais, isso 
acontece porque a dose infectante de patógenos alimentares geralmente ser menor do que a 
quantidade de microrganismos necessária para degradar os alimentos. 
As Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) são extremamente comuns entre os 
brasileiros, podendo ser causadas por causada por agentes biológicos, químicos e físicos. Dentro 
os agentes biológicos, podemos citar as bactérias, vírus e parasitas. Os sintomas causados são 
amplos e variáveis de acordo com a manifestação clínica do indivíduo, sendo os mais vistos os 
relacionados ao trato gastrointestinal, como diarreia, vômito, náuseas, anorexia, febre e dores de 
cabeça. 
A contaminação pelas bactérias pode ocorrer nas mais diversas situações, desde o 
momento que é capturado, no armazenamento nos barcos pesqueiros que podem apresentar baixo 
padrão sanitário, uso de água de má qualidade, refrigeração e armazenamento inadequado, entre 
outros. Todos esses fatores são propícios para a proliferação microbiana. 
 Sobre as diversas bactérias que podem ser veiculadas por pescado, podemos citar as 
seguintes: 
• Vibrio parahaemolyticus 
• Salmonella spp, 
• Pseudomonas spp. 
• Flavobacterium spp. 
• Escherichia coli 
• Sthaphylococcus aureus 
• Campylobacter jejuni, 
• Edwardsiella tarda, 
• Aeromonas hydrophila 
• Mycobacterium marinum 
• Leptospira interrogans 
• Clostridium botulinum 
A seguir iremos entender um pouco mais sobre as formas de contagio e patogenia causadas 
peças bactérias. 
 
• Vibrio parahaemolyticus 
São bacilos Gramnegativos, halofílicos, anaeróbico facultativo, pertencente à família das 
Vibrionaceae, que podem causar gastrenterite, infecções com erupções cutâneas e septicemia. 
Esse é o patógeno mais prevalente, em vários países do mundo, em casos de gastrenterites 
relacionadas ao consumo de pescado; destacam que vários estudos descrevem V. 
parahaemolyticus como um habitante natural de regiões estuarinas, costeiras e do ambiente 
marinho, e que sua presença ou densidade não estão relacionadas com a ocorrência de 
contaminação fecal. Esta bactéria é um patógeno humano que ocorre naturalmente no ambiente 
marinho, sendo frequentemente isolado de uma grande variedade de pescados, incluindo bacalhau, 
sardinha, cavala, linguado, mexilhões, polvo, camarão, caranguejo, lagosta, lagostim, vieiras, ostras 
e algas marinhas. 
• Salmonella spp, 
A infeção por Salmonella spp. ocorre principalmente pela ingestão de alimentos contaminados 
incluindo crustáceos e moluscos. Crê-se que a principal fonte desta contaminação sejam pragas, 
nomeadamente roedores e aves. Podem também ocorrer por contaminações cruzadas, 
manipuladores infetados, deficiente higiene de equipamentos ou procedimentos, ou contacto com 
água contaminada com matéria fecal. Os principais sintomas incluem febre, diarreia, dor de cabeça, 
náusea, vómito, dor abdominal. 
 
• Pseudomonas spp. 
É um agente patogênico oportunista que pode causar doenças como: Infecções do Trato Urinário, 
Infecções no Sistema Respiratório, Infecções da Pele e dos Tecidos Moles, Infecções 
Oftalmológicas, Infecções Ósseas e Articulares e outras infecções sistêmicas. Uma característica 
da espécie é a capacidade de produzir um pigmento azul-esverdeado (piocianina), denominado de 
bacilo piociânico, encontrado em pacientes com queimaduras ou fibrose cística, estes pacientes 
são mais propensos a transmitir a infecção por Pseudomonas aeruginosa devido ao estado 
imunodeprimido. A espécie habita o solo, água e vegetais e é encontrada com maior frequência na 
pele de pacientes hospitalizados e imunodeprimidos. Nos hospitais, a bactéria pode se espalhar 
através de equipamentos médicos, soluções de limpeza, e outros equipamentos. Eles podem até 
se espalhar através dos alimentos. Quando eles se espalharam para os pacientes que são fracos 
por causa da doença, cirurgia ou tratamento, podem causar infecções muito graves. 
 
• Flavobacterium spp. 
Os indivíduos pertencentes ao género Flavobacterium, afetam várias espécies de peixe, como os 
salmonídeos. Embora a infeção no Homem não seja completamente compreendida, existem relatos 
de casos de meningite neonatal, bacteriémia e pneumonia, associados a indivíduos com 
imunodeficiência vírica. 
 
• Escherichia coli 
E. coli é um microrganismo comensal no trato intestinal do Homem. Pode, no entanto, provocar 
infeções oportunistas, nomeadamente infeções urinárias, pneumonia e meningite em neonatos. A 
toxi-infeção alimentar provocada por esta bactéria no pescado pode associar-se à contaminação 
através de manipuladores, ou de água. Dang & Dalsgaard (2012) comprovaram a presença de E. 
coli no músculo de peixe de aquacultura. 
 
• Sthaphylococcus aureus 
S. aureus é um agente bacteriano comensal da pele e membranas mucosas do Homem, sendo os 
manipuladores da indústria alimentar um potencial fonte de contaminação para o pescado. Em 
determinadas condições pode ocorrer uma multiplicação exagerada que leva a infeção. A principal 
sintomatologia associada a toxi-infeção por este microrganismo inclui náusea, vómito, dor 
abdominal, prostração, refluxo gástrico, diarreia e desidratação. É possível desenvolver este quadro 
por ingestão de alimentos que foram tratados termicamente para eliminar microrganismos como S. 
aureus, e que não se encontrem presentes no alimento. Isto deve-se à presença da toxina que não 
é eliminada pela normal temperatura/tempo de cocção. Assumindo que a maior parte das 
gastroenterites provocadas por este agente tem origem em manipuladores, uma melhor educação 
e treino poderá levar à diminuição da ocorrência desta patologia. 
 
• Campylobacter jejuni 
É um patógeno de importância em segurança alimentar largamente difundido sendo responsável 
por causar gastroenterites nas populações de nações industrializadas e de países em 
desenvolvimento. Existem casos descritos acerca da ocorrência de C. jejunie presentes em 
bivalves, nomeadamente ostras 
 
• Edwardsiella tarda 
Habita ecossistemas aquáticos e faz parte da microbiota de peixes, capaz de causar doenças em 
peixes e humanos quando as condições de saneamento e higiene são inadequadas em toda a 
cadeia alimentar. O risco à saúde ao consumir o pescado está principalmente em seu estado cru 
ou submetido a processamento inadequado. 
 
 
 
• Aeromonas hydrophila 
É uma bactéria Gram negativa, ubíqua em ambientes aquáticos que causa septicemia hemorrágica 
em peixes de água doce e, ocasionalmente, marinhos. Em seres humanos, podem causar diarreias, 
septicemia, inflamação do tecido conjuntivo e síndrome hemolítica urêmica, especialmente em 
indivíduos imunossuprimidos. Os seres humanos adquirem A. hydrophila por meio de água ou 
alimentos contaminados. No Brasil, grande parte do pescado produzido é comercializado in 
natura após abate artesanal sem um processamento adequado. Em muitos casos, a frequência deinspeção sanitária nesses alimentos é baixa. Este fato eleva o risco de veiculação de bactérias 
patogênicas ou comensais portadoras de genes de resistência aos seres humanos. A. 
hydrophila pode ser veiculador de genes de resistência a antibióticos para bactérias patogênicas ou 
não patogênicas a seres humanos e peixes. 
 
• Mycobacterium marinum 
Pode estar presente em pisciculturas e causar lesões de pele e infecções em seres humanos. Nas 
micobacterioses em peixes causadas por micobactérias não tuberculosas (MNT): Mycobacterium 
marinum, M. chelonae e M. fortuitum, bactérias presentes no meio aquático, a infecção é transmitida 
através de lesões na pele, brânquias e intestino, por consumo ou contato com animais ou por 
protozoários infectados; Além disso, em peixes vivíparos, foi demonstrada a transmissão vertical. 
No entanto, o estresse do manuseio, confinamento e transporte são considerados fatores 
predisponentes para a doença. No homem, os principais pacientes geralmente são idosos ou 
debilitados e geralmente estão relacionados ao manuseio de peixes e atividades recreativas, sendo 
conhecido como "granuloma de piscina ou aquário", pois geralmente ocorrem após pequenos 
traumas cutâneos causados em piscinas, lagoas ou aquários, além da forma característica de haver 
também histórico de lesões com espinhas de peixes ou no manuseio de crustáceos. Além das 
contribuições locais e internacionais que a piscicultura oferece, esta atividade enfrenta atualmente 
uma grande variedade de fatores de risco que podem afetar a produtividade, incluindo a incidência 
e disseminação de doenças entre as populações de peixes, algumas das quais podem ter 
importância zoonótica como é o caso de NTMs. 
 
• Leptospira interrogans 
Os animais portadores perpetuam a infecção aos seus descendentes pela transmissão direta (via 
genital, via transplacentária, aleitamento materno); podem infectar o homem pelo contato direto e 
contaminam outras espécies animais e o homem, por via indireta (contato com o ambiente externo, 
principalmente contaminado pela urina de animais infectados). O habitat das leptospiras inclui: água 
estagnada, solo úmido, matéria orgânica em decomposição, plantas, animais e o homem. As 
leptospiras são inativas bioquimicamente. Animais de vida livre no solo, água doce ou do mar, 
vivendo em associação com hospedeiros. As amostras não saprófitas causam leptospirose, 
primariamente infectando animais domésticos e silvestres os quais atuam como reservatórios. O 
homem pode contrair leptospirose como hospedeiro acidental. As leptospiras e leptospirose 
ocorrem em todo o mundo. A infecção de peixes, anfíbios, répteis e invertebrados aquáticos, quase 
não são documentados, entretanto alguns sorovares como Pingchang, Sichuan e Ranarum foram 
isolados de rãs saudáveis. 
 
• Clostridium botulinum 
O botulismo, frequentemente relacionado com produtos cárneos, pode também ocorrer devido à 
ingestão de pescado contaminado com C. botulinum. O crescimento desta bactéria em produtos 
alimentares ocorre desde que se propiciem as condições ambientais necessárias para tal. C. 
botulinum é um agente bacteriano produtor de toxinas, sendo que a toxina mais frequentemente 
encontrada nos produtos de pesca (pescado enlatado, cru, fumado, salgado ou que tenha sofrido 
tratamento térmico insuficiente para a eliminar) é a tipo E. Encontram-se descritos casos de 
botulismo relacionados com consumo de salmão e truta. Embora a incidência desta doença seja 
baixa, se não for tratada, o risco de mortalidade é elevado. 
 
Neste trabalho podemos concluir que o maior meio de contaminação se dá pela falta de 
conhecimento da procedência do pescado e o consumo inadequado do mesmo. No pós morten o 
pescado deve ter um manuseio adequado, com bom armazenamento e uma higiene adequada, a 
fim de evitar a contaminação com alta atividade microbiana, temos também pescados contaminados 
através das águas reservatórias contaminadas, com esgotos, nesses casos podem ser transmitidas 
várias doenças, principalmente infecção alimentar, por isso é importante saber a origem e 
procedência do pescado antes de consumi-los, evitando o consumo de pescados, com odores 
fortes, escamas opacas e soltas, brânquias escuras, olhos escuros e opacos e carne mole e 
acinzentada, pois com estas características o pescado está sob a influência de uma alta atividade 
microbiana. 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/j/aib/a/8tzZch9Nm4sjNLMMYdxNjCw/?lang=pt 
https://www.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/riscos-biologicos/vibrio.aspx 
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https://www.portalsaofrancisco.com.br/saude/pseudomonas#:~:text=Nos%20hospitais%2C%20a%20bact%C3%A9ria%20pode,podem%20causar%20infec
%C3%A7%C3%B5es%20muito%20graves. 
https://www.researchgate.net/profile/Teresa-
Mateus/publication/319234340_PERIGOS_ALIMENTARES_NO_PESCADO_Os_perigos_biologicos_e_fisicos/links/599c993da6fdcc50034c9efe/PERIGO
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https://revista-agroproductividad.org/index.php/agroproductividad/article/view/1501 
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https://www.researchgate.net/profile/Teresa-Mateus/publication/319234340_PERIGOS_ALIMENTARES_NO_PESCADO_Os_perigos_biologicos_e_fisicos/links/599c993da6fdcc50034c9efe/PERIGOS-ALIMENTARES-NO-PESCADO-Os-perigos-biologicos-e-fisicos.pdf
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https://www.researchgate.net/profile/Giselle-Speck/publication/308446542_PRINCIPAIS_ZOONOSES_NA_AQUICULTURA/links/57e47b4408ae25aa0208e119/PRINCIPAIS-ZOONOSES-NA-AQUICULTURA.pdf
http://ri.uaemex.mx/handle/20.500.11799/105478
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