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Introdução 
O presente trabalho tem como tema a Organização das Nações Unidas.
Tenho como objectivo principal fazer uma reflexão em torno do funcionamento da organização das nações unidas, e como objectivo especifico perceber o contexto do surgimento, a sua estrutura bem como algumas acções que desempenha e por conseguinte as críticas que recebe.
Este trabalho está dividido em três partes, onde temos a introdução explicando o que o presente trabalho irá tratar, na sequência vem o desenvolvimento onde de forma detalhada procuro atingir os objectivos por mim traçados, e termino com uma conclusão onde deixo ficar a minha percepção em torno tema.
O método de pesquisa foi baseado em pesquisas em sites da internet (site da ONU), bem como em livros que tratam da matéria.
História das Organizações Internacionais 
A maior parte das organizações internacionais com as quais convivemos hoje foi criada a partir da segunda metade do século XX. Entretanto, para compreendermos o fenómeno, é importante voltarmos para o século anterior, quando foram estabelecidas as bases para as práticas das organizações internacionais intergovernamentais e quando surgiram as primeiras organizações não-governamentais internacionais. 
As organizações internacionais passaram a ter maior relevância na política internacional no século XIX. No entanto, a Liga de Delos (478 a.C.-338 a.C.), criada para facilitar a cooperação militar entre as cidades-Estado gregas e a Liga Hanseática, uma associação de cidades do norte da Europa que facilitou a cooperação no campo comercial entre o século XI e XVII, podem ser consideradas congéneres de períodos anteriores.
As grandes conferências de Estados ocorridas desde o século XVI, e que contribuíram para fixar muitas das normas que definem as relações internacionais modernas, também são precursoras das OIGs. Finalmente, a prática do multilateralismo, desde os primeiros séculos da era moderna, está associada à história das organizações internacionais. 
O estabelecimento do princípio do mar territorial, estendendo a soberania do Estado e definindo o acesso ao alto mar, segundo a proposta de Hugo Grotious, foi um importante marco já que surgia uma regra que deveria ser aplicada a todos os Estados.
As grandes guerras, o desenvolvimento económico, as inovações tecnológicas e o próprio crescimento do número de Estados no sistema internacional, a partir da desagregação dos impérios, favoreceram um enorme crescimento do número de OIGs e ONGIs na segunda metade do século XX. Dentre elas, destacamos a formação da Comunidade Europeia em 1957, fruto de um processo político iniciado ao final da Segunda Guerra Mundial e que viria a constituir um paradigma para futuros processos de integração regional.
O final da Guerra Fria trouxe consigo o crescimento do número de países que compõe as OIGs e um optimismo inicial sobre o papel dessas, deflagrado com a intervenção no Iraque em 1991, sob a bandeira da ONU, e a Conferência sobre o Meio Ambiente no Rio de Janeiro em 1992. A ONU, a OTAN e a Organização para Segurança e Cooperação na Europa, por exemplo, incorporaram um número grande de países sucessores da União Soviética. Outras organizações perderam importância o Pacto de Varsóvia e o Conselho para assistência Económica Recíproca encerraram suas actividades em 1991, um exemplo raro de extinção de organizações internacionais.
Durante as últimas décadas, mudanças importantes na política mundial modificaram drasticamente o ambiente no qual as organizações internacionais operam. A crescente consciência face aos problemas sociais, ambientais e de saúde pública, de natureza global, o desenvolvimento tecnológico, o acesso à internet e a própria proliferação de organizações internacionais compõem esse quadro. As organizações internacionais são, portanto, um tema em constante transformação e que têm gerado um debate cada vez mais intenso entre os especialistas em relações internacionais.
Formação da ONU
A Segunda Guerra Mundial, foi um dos episódios mais trágicos da história da humanidade (estima-se que morreram entre 50 ou 60 milhões de pessoas). As atrocidades cometidas contra uma raça, cor, religião de povos distintos, marcaram negativamente este período. Fez o mundo repensar no que realmente somos e a necessidade de se respeitar as diferenças entre as pessoas. 
Com a idéia de que esta situação nunca mais ocorresse que se estabelecesse uma paz durável, com um sistema permanente de segurança colectiva, que os Estados pensassem em uma organização internacional que tivesse o objectivo de manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos. 
A expressão “Nações Unidas”, cunhada pelo presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt (1882-1945), foi utilizada pela primeira vez na “Declaração das Nações Unidas”, em 1º de Janeiro de 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, quando representantes de 26 nações expressaram a intenção de continuar lutando contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália). Dois anos depois, líderes da China, da União Soviética, do Reino Unido e dos Estados Unidos esboçaram uma proposta de estatuto para uma organização internacional de países.
Foi então que 1945, representantes de 51 países se reuniram para a Conferência de São Francisco. Esta conferência fora denominada “Conferência das Nações Unidas”. 
Os países: EUA, Reino Unido e URSS, negociaram durante a conferência um texto básico, apresentado pelo presidente americano Roosevelt, que se transformou no projecto da “Carta das Nações Unidas”, cuja essência reside na luta pelos direitos humanos; no respeito a autodeterminação dos povos e na solidariedade internacional.
A Carta foi assinada em 26 de Junho de 1945, e ratificada por 51 países em 24 de Outubro de 1945. A partir desta conferência se fundou a Organização das Nações Unidas, por 51 países, o Brasil entre eles. A primeira Assembléia Geral celebrou-se em 10 de Janeiro de 1946 (celebrada em Central Hall Westminster, Londres). A sua sede actual é na cidade de Nova Iorque.
O Sistema de Segurança Colectiva da ONU 
Ainda durante a Segunda Guerra, uma equipe comandada por Leo Pasvolsky e supervisionada pelo secretário de estado Cordell Hull, trabalhava na elaboração de uma proposta para a implementação de um novo sistema de segurança colectiva. Em Dumbarton Oaks, Washington, entre agosto e Outubro de 1944, foi acordado entre a União Soviética, os Estados Unidos, a China e o Reino Unido que uma organização universal, baseada no princípio da igualdade entre Estados soberanos, seria criada, estando impedidos de participar a Alemanha, a Itália, o Japão e a Espanha. 
Embora a formação de uma organização multilateral universal não fosse consenso desde o início das negociações, o tema da segurança colectiva dominou os debates entre as delegações dos Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética. O texto básico foi então examinado pelos participantes da Conferência de São Francisco em Abril de 1945, quando a ONU foi criada por cinquenta países.15 Em 24 de Outubro de mesmo ano, com a ratificação da carta pelos futuros membros do Conselho e pela maioria dos países, a ONU passou a existir oficialmente.
A ONU é uma organização intergovernamental, sendo a arena mais universal para a negociação de normas internacionais, mas também é um actor, assumindo posições e produzindo ideias dentro dos limites estabelecidos pelos Estados que a constituíram. Seu carácter intergovernamental não impediu que as normas produzidas no âmbito do sistema abandonassem o princípio de que o direito internacional se constitui de normas referentes às relações apenas entre Estados. 
Tribunais especiais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, as Convenções sobre Direitos Civis, Políticos e Sociais, de 1966, e o recém-criado Tribunal Penal Internacional têm como princípio que indivíduos, ou grupos, são sujeitos do direito internacional. 
O sistema ONU tem funções sociais e económicas, mas a administração da segurança, a partirdo princípio de que o uso da força contra a integridade territorial ou independência de qualquer Estado está proscrita e de que disputas devem ser resolvidas pacificamente, é a principal função da organização.
A carta das nações unidas 
A Carta é seu documento constitutivo, estabelecendo as obrigações e os direitos dos membros e a estrutura da organização. A ONU é composta por seis órgãos principais: o Conselho de Segurança, a Assembleia Geral, o ECOSOC (Conselho Económico e Social), o Conselho de Tutela, a Corte Internacional de Justiça e o Secretariado (veja a tabela a seguir). O sistema ONU é formado ainda por quinze agências, além de diversos programas específicos, cada qual com orçamentos e mandatos distintos. 
Os Estados normalmente mantêm missões permanentes na organização. Sua sede fica em Nova York. Cabe primordialmente ao Conselho a administração da segurança; entretanto, os outros órgãos também têm funções nesse campo. O Conselho pode enfrentar as ameaças à paz e segurança através da negociação, de decisões que sancionam os agressores, da investigação, da formação de operações de paz ou apenas através do estabelecimento de parâmetros para a resolução de um conflito. Ele é composto por cinco membros permanentes e dez membros não permanentes que exercem um mandado de dois anos. Outros países podem ser convidados a participar dos debates, quando envolvidos em uma disputa.
Os membros permanentes — Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. — Têm o poder de veto sobre as decisões tomadas. O poder de veto é fortalecido pela impossibilidade de ratificar a Carta sem acordo dos membros permanentes e pode ainda ser usado para impedir que uma determinada questão seja declarada processual. Os dez membros não permanentes exercem um mandato de dois anos. A distribuição geográfica confere maior universalidade ao Conselho: cinco membros não permanentes são da África e da Ásia, dois da América Latina, dois da Europa ocidental e um da Europa oriental.
A norma da igualdade entre Estados soberanos é expressa no funcionamento da Assembleia Geral, pois o princípio de um voto para cada Estado é a base do processo decisório e é seu órgão mais representativo. A Assembleia é a grande arena da ONU na qual as mais diversas questões são discutidas.
Muitas vezes ela funciona como o corpo legislativo da ONU, com suas resoluções estabelecendo a base para novas normas do direito internacional e com a produção de tratados multilaterais. A admissão de novos membros, a eleição de membros não permanentes do Conselho, do ECOSOC, do Conselho de Tutela, a designação de juízes da CIJ, a aprovação do orçamento e a participação no processo de revisão da Carta são atribuições da Assembleia. 
A discussão e a análise de conflitos e a elaboração de recomendações sobre questões de segurança que o Conselho não está enfrentando são previstas na Carta. Ademais, uma resolução de 1950 estabelece que a Assembleia pode fazer recomendações para medidas colectivas quando o Conselho está paralisado devido ao uso do veto. 
Principais Objectivos da ONU
O propósito e os princípios da organização são descritos no Estatuto da ONU. De acordo com o documento, os quatro objectivos principais das Nações Unidas são: 
· Manter a paz e a segurança internacionais; 
· Desenvolver relações amigáveis entre as nações; 
· Alcançar a cooperação internacional na solução de problemas internacionais; e 
· Ser um centro para harmonizar as acções das nações na consecução desses fins comuns.
Estrutura da ONU
A Assembleia geral é um espaço privilegiado para a formação de grupos regionais, ou com outro ponto de convergência, que visam a pressionar por determinadas políticas. São coalizões de Estados, comparáveis às coalizões de partidos que se formam em parlamentos nacionais. Os Estados africanos, latino americanos e caribenhos, asiáticos, da Europa oriental e ocidental e outros, o grupo dos 77, movimento não-alinhado, conferência islâmica, grupo nórdico, União Europeia funcionam dessa forma.
Até cerca de 1955, os Estados Unidos tinham controle sobre o processo decisório na Assembleia através do bloco formado por europeus ocidentais, latinos americanos e Estados do Commonwealth britânico. Ao final da década de 1960, o grupo dos 77 havia se tornado uma coalizão dominante. O Secretariado é composto por uma equipe de cerca de 20.000 funcionários, servindo nas sedes da ONU em Nova York, Genebra, Viena e Nairobi, além de outros postos. 
O Conselho de Segurança Tem a responsabilidades sobre a segurança mundial. O órgão tem o poder de autorizar uma intervenção militar em algum país. Todos os conflitos e crises políticas do mundo são tratados pelo conselho, para que haja intervenções militares ou missões de paz. O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, sendo 5 membros permanentes: os Estados Unidos, a França, o Reino Unido, a Rússia e a República Popular da China, sendo que cada um destes membros tem direito de veto. Os outros 10 membros são rotativos e têm mandatos de 2 anos. 
Uma resolução do Conselho de Segurança é aprovada se tiver maioria de 9 dos quinze membros, inclusive os cinco membros permanentes. Um voto negativo de um membro permanente configura um veto à resolução. A abstenção de um membro permanente não configura veto.
O secretário-geral é o administrador chefe da ONU, responsável pela preparação do orçamento da organização, por submeter um relatório anual à Assembleia Geral e pelos estudos sobre diferentes problemas. Ele pode trazer para a agenda do Conselho problemas e temas no campo da segurança, tendo assim um papel crucial na prevenção e limitação de crises. 
A personalidade e a postura dos diferentes secretários, além do momento histórico em que exerceram o cargo, tiveram um impacto sobre sua actuação, tendo secretários como Dag Hammarskjold e Boutros Boutros-Ghali elaborado propostas que, muitas vezes, intervinham no processo político. Seu mandato de cinco anos é renovável apenas uma vez. O secretário exerce uma função de liderança, e suas actividades expressam e simbolizam o lugar da ONU como actor no sistema internacional.
O Conselho Económico e Social é responsável pela coordenação das actividades das agências e programas especializados da ONU, além de fazer recomendações gerais sobre questões económicas, sociais, de saúde pública, culturais, educacionais e aquelas pertinentes ao respeito aos direitos humanos. 
Os membros do ECOSOC são eleitos para um termo de três anos, sendo utilizado o critério de representação geográfica (14 países africanos, 11 asiáticos, 6 europeus orientais, 10 latino-americanos e caribenhos, europeus ocidentais e outros). Embora não haja uma distinção entre membros permanentes e não permanentes, na prática, os membros permanentes do Conselho de Segurança são reeleitos continuamente. 
O funcionamento do ECOSOC reflecte a ideia de que a ONU deve ter um papel no campo económico e social muito maior do que aquele exercido pela Liga. A presença dos Estados Unidos como nova potência hegemónica, fornecendo os contornos da ordem do pós-guerra, e a percepção da associação entre conflito e condições económicas pelos projectistas da organização explicam a mudança em questão. 
A Corte Internacional de Justiça, formada por quinze juízes eleitos para um mandato de nove anos, emite decisões sobre disputas legais entre Estados e opiniões sobre questões legais referidas a ela. A Corte contribui para a resolução pacífica de disputas, particularmente quando a definição de fronteiras terrestres e marítimas é contestada. Os trabalhos foram iniciados em 1946, quando a Corte substituiu a Corte Internacional Permanente de Justiça, em Haia. 
O Conselho de Tutela era responsável por monitorar a administração de territórios sob tutela, ainda de acordo com o sistema criado pela Liga. O Conselho gerou relatórios sobre as condições dos povos e fazia visitas no contexto de suas atribuições de supervisão. A Carta enfatiza a importância de promover o desenvolvimento do autogoverno, ou independência, já indicando uma visão positiva emface do processo de descolonização. 
Devido às dificuldades de emendar a Carta da ONU, o Conselho ainda existe, mas suas actividades foram interrompidas quando a ilha de Palau adquiriu independência em 1994. A proposta de criação de uma nova organização universal e de um novo sistema de segurança colectiva visava a corrigir os erros detectados no sistema anterior. 
Assim, o papel especial das grandes potências foi reconhecido na forma das atribuições específicas do Conselho de Segurança e em um processo decisório que concede prerrogativas de soberania especiais às grandes potências, na forma do poder de veto.
Ações das nações unidas 
Desde o seu início, as Nações Unidas realizaram vários compromissos humanitários, ambientais e de manutenção da paz, incluindo: 
· Fornecimento de alimentos a 90 milhões de pessoas em mais de 75 países
· Assistência a mais de 34 milhões de refugiados 
· Autorização de 71 missões internacionais de manutenção da paz 
· Trabalhando com 140 nações para minimizar a mudança climática 
· Assistindo cerca de 50 países por ano em suas eleições 
· Fornecendo vacinas para 58 por cento das crianças no mundo 
· Ajudando cerca de 30 milhões de mulheres por ano com esforços de saúde materna 
· Protegendo os direitos humanos com 80 tratados e declarações
Principais críticas a ONU
Desde a sua criação, a ONU é frequentemente criticada pelo excesso de burocracia e pouco impacto na vida das pessoas. Na década passada, um relatório avalizado por líderes mundiais afirmava que a organização falhava gravemente em sua tarefa de ajudar aqueles que mais precisam. O documento falava em ineficiência, fragmentação, problemas para levantar recursos e inchaço administrativo.
Em Dezembro de 2018, havia 37,5 mil pessoas empregadas no Secretariado da ONU, responsável por administrar o dia-a-dia, programas e políticas da organização.
Outras críticas miram a concentração em torno dos cinco membros com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, que podem unilateralmente barrar decisões importantes contra países que ataquem seu povo ou seus vizinhos, por exemplo.
Mas as contestações mais ruidosas são voltadas para o Conselho de Direitos Humanos.
Este órgão, ligado ao Secretariado, está entre um dos principais "cães de guarda" dos direitos humanos no mundo, mas ter entre seus integrantes países com governos autoritários como Arábia Saudita, Cuba e Venezuela remete mais à imagem de uma "raposa cuidando do galinheiro".
Essa contradição, somada à politização do tema e à alegada ineficiência, é um problema para a ONU há anos. Em 2006, o então secretário-geral Kofi Annan promoveu uma reforma que substituiu a então Comissão de Direitos Humanos pela estrutura actual do Conselho de Direitos Humanos, com 47 membros (o Brasil entre eles).
Conclusão 
Apos a elaboração do trabalho percebi que a ONU foi criada com a idéia se estabelecer uma paz durável, com um sistema permanente de segurança colectiva, com objectivo de manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos. 
A ONU é uma organização intergovernamental, sendo a arena mais universal para a negociação de normas internacionais, mas também é um actor, assumindo posições e produzindo ideias dentro dos limites estabelecidos pelos Estados que a constituíram.
A Carta é seu documento constitutivo, estabelecendo as obrigações e os direitos dos membros e a estrutura da organização.
Apesar de inúmeras e crescentes criticas que se tem levantado contra a organização, são inegáveis as grandes conquistas que ela tem alcançado.
Lista de referências
BRANT, Leonardo Nemer Caldeira (org.). Comentário à Carta das Nações Unidas. Belo Horizonte: Centro de Direito Internacional (CEDIM), 2008
CERVO, Amado Luiz. As Nações Unidas - ONU. Brasília: FUNAG/ Thesaurus Editora, Coleção Livro na Rua-16, 2009.
Durch, William. The Evolution of UN Peacekeeping, Nova York, St Martin, 1993.
Katzenstein, Peter, Robert Keohane & Stephen Krasner, “Exploration and Contestation in the Study of World Politics”, International Organization, número especial, abril, 1999.
Martin, Lisa & Beth A. Simmons, International Institutions an International Organization Reader, Cambridge, Mass, MIT Press, 2001.
Mingst, Karen & Margaret Karns, The United Nations in the Post-Cold War Era,Westview Press, 2000.
Organização das Nações Unidas, Basic Facts about the United Nations, http://www.un.org/aboutun/ basicfacts/index.html.
Thomas G. Weiss, Collective Security in a Changing World, Boulder Co, Lynne Rienner, 1993.
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