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AULA 1 - ROTEIRO - ENTREVISTA PSICOLÓGICA

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− Entrevista Psicológica −
Aula I:
Introdução Geral ao tópico “Entrevista psicológica”
Definição:
Entrevista: “Conversa entre duas ou mais pessoas a fim de constatar, difundir ou analisar informações”.
Entrevista psicológica: “Balizado por objetivos, instrumentos, saber e manejo ‘psicológicos’”.
Objetivo “basal” (TAVARES): “Avaliar e descrever” certos aspectos pessoais, relacionais e coletivos (casal, família, grupos, etc.);
				 “Levantar informações (experiências, acontecimentos, etc.)”;
				 “Permite inferências e conclusões”.	
				 “Coringa”: “instrumento capaz de se adaptar a diversas situações”.
Adendo (nosso): pressupõe o acolhimento e manejo “éticos” da demanda.
Características:
1) Objetivos: investigação, diagnóstico, tratamento, triagem, etc;
2) Entrevistador treinado (com formação ou sob supervisão [situações limite, crises, etc.]);
3) Conhecimentos psicológicos (enfoque teórico, instrumentos, dispositivos, etc.);
4) Relação profissional (diferença de lugares[papéis] e responsabilidades);
5) Finalidade: intervenção (encaminhamento, recomendação, etc.);
6) Público: paciente, casal, família, grupos, etc.
	Orientação
	Fatores privilegiados
	Psicologia do desenvolvimento
	Desenvolvimento cognitivo, psicossexual, etc.
	Psicopatologia
	Sinais e sintomas
	Psicodinâmica
	Inconsciente, transferência, sintomas, etc.
	Teorias sistêmicas 
	Relação conjugal, familiar, etc.
Proveniência da demanda: questões éticas
Quem demanda?
a) o entrevistado (caso comum de consulta psicológica ou psiquiátrica); 
b) pesquisa (termos de responsabilidade e autorização para uso das informações);
c) terceiros (juízes, empregadores, empresas de seguro, etc.). 
Tipos de entrevista psicológica quanto à forma:
1) Estruturadas :
− Apropriadas para informações quantitativas ou aplicação ostensiva (muitos entrevistados);
(grande contingente de pessoas);
− Em geral não exige experiência clínica do entrevistador;
− Privilegiam a objetividade: a) Respostas específicas para perguntas específicas;
				 b) esquemas classificatórios padronizados.
 
Ex1: entrevistas epidemiológicas (índice de sintomas ou transtorno numa população):
Escala de Ansiedade, Depressão e Stresse para Crianças (EADS-C)
Fonte:
 http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?pid=S1645-00862009000200011&script=sci_arttext
Entrevista estruturada X Uso na clínica
− pouca utilidade clínica;
− raramente considera a demanda do sujeito;
− exige o diálogo, o entrevistado espera uma devolução mais profícua.
 2) Semi-estruturadas:
− Favorece as manifestações individuais e requer habilidades e conhecimentos específicos;
− Compromisso com padronização e fidadignidade;
− Usada para tentar aferir “planejamentos em ações coletivas de saúde”, “fidedignidade de diagnóstico”, etc.;
− usada quando o entrevistador tem: a) clareza de seus objetivos;
b) do tipo de informação e modo de ser obtida.
Ex: Entrevista semi-estruturada do DSM IV
3) Entrevista não-estruturada:
− Toda entrevista tem uma “estrutura” (lógica, objetivo, especificidade, etc.);
− “Etapas Gerais”: 	1) apresentação da demanda;
			2) reconhecimento da questão;
			3) Formulação de alternativas e encaminhamento.
Estratégias variam com o contexto (saúde pública, consultório, etc.) e orientação teórica.
Divisão quanto aos objetivos:
1) Triagem: avaliar a demanda do sujeito e fazer um encaminhamento. Geralmente é utilizada em serviços de saúde pública ou em clínicas sociais;
2) Anamnese: visa o levantamento detalhado da história do desenvolvimento da pessoa, principalmente na infância; é facilmente estruturada cronologicamente.
3) Diagnóstica: examina e analisa cuidadosamente uma condição, de modo a apreendê-la, explicá-la e possivelmente modificá-la;
4) Devolução: tem como objetivo comunicar ao sujeito o resultado da avaliação e permite ao sujeito expressar os seus pensamentos e sentimentos em relação às conclusões do avaliador.

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