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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO SUELEN DE AZEREDO FERREIRA 8097556 FUNDAMENTOS E MÉTODOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA PORTFÓLIO 2 - CICLO 4 RELATÓRIO FINAL SOBRE A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA Caxias do Sul - RS 2022 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise da escrita de uma criança de 4 a 7 (sete) anos, de acordo com os estudos da Psicogênese da Escrita, por Emília Ferreiro e Ana Teberosky, em 1986: Icônica, Garatuja, Pré-silábica, Silábica, Silábica sem valor sonoro, Silábica com valor sonoro, Silábica e Alfabética e, após, elaborar um plano de aula completo: desde a nossa entrada em sala de aula, até a nossa saída e todos os recursos necessários e utilizados; com intuito de aplicarmos os conhecimentos adquiridos na disciplina de Fundamentos e Métodos do Ensino da Língua Portuguesa e Matemática, sobre o tema apresentado. Em seguida, elaborarmos um vídeo explicativo sobre o nosso plano de aula elaborado e a efetividade do mesmo. Por fim, análise do projeto de prática, articulando teoria e prática. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Emília Ferreiro, psicóloga argentina, propôs um novo olhar sobre a alfabetização. Suas ideias constituem uma nova teoria, intitulada Psicogênese da Língua escrita. Suas pesquisas, realizadas na Argentina e no México, juntamente com Ana Teberosky, foram motivadas pelos altos índices de fracasso escolar apresentados por estes países. As pesquisadoras argentinas buscaram, em contato direto com alunos de várias partes do continente, a resposta para esse fracasso escolar. Juntando os conhecimentos da psicolinguística e a teoria psicológica e epistemológica de Jean Piaget, Emília e Ana mostraram como a criança constrói diferentes hipóteses sobre o sistema de escrita, antes mesmo de chegar a compreender o sistema alfabético. Suas ideias chegaram ao Brasil na década de 80 e, a princípio, foram consideradas, erroneamente, como um novo método de alfabetização. Ela afirma que todos os conhecimentos têm uma gênese, explicitando quais são as formas iniciais de conhecimento da língua escrita. Por meio de sua teoria, explica como as crianças chegam a ser leitores, antes de sê-lo. Ao contrapor-se à concepção associacionista da alfabetização, a Psicogênese da Língua Escrita apresenta um suporte teórico construtivista, no qual o conhecimento aparece como algo a ser produzido pelo indivíduo, que passa a ser visto como sujeito e não como objeto do processo de aprendizagem. Processo este dialético, por meio do qual este indivíduo se apropria da escrita e de si mesmo como usuário/produtor da mesma. A partir desta concepção, demonstrou que a aprendizagem da escrita não está vinculada à fala e que, mesmo quando a criança já estabelece a relação entre fala e escrita, esta relação não é do tipo fonema/grafema. Os filhos do analfabetismo são alfabetizáveis; não constituem uma população com uma patologia específica, que deva ser atendida por sistemas especializados de educação; eles têm o direito a serem respeitados, enquanto sujeitos capazes de aprender (EMÍLIA FERREIRO, 1986). Por meio de suas ideias, procura demonstrar que o analfabetismo e o fracasso escolar são problemas de dimensões sociais e não consequências de vontades individuais. Afirma que a desigualdade social e econômica se manifesta, também, na desigualdade de oportunidades educacionais. Classifica a repetência como a repetição do fracasso e a evasão como expulsão encoberta. Propõe, por meio de sua teoria, uma mudança de ponto de vista. Até então, os métodos de alfabetização partiam de uma concepção psicológica, em que a aprendizagem da leitura e da escrita é realizada de forma mecânica: aquisição de técnica para decifrar o texto; resposta sonora a estímulos gráficos. Com as pesquisas na área da psicolinguística, a partir de 1962, há uma nova visão, de que a criança procura ativamente compreender a natureza da língua falada à sua volta, formula hipóteses, busca regularidade, ou seja, reconstrói a linguagem. Há grande influência de Piaget em sua teoria. Ferreiro concebe a teoria de Piaget como uma teoria geral dos processos de aquisição do conhecimento, que é resultado da atividade do próprio sujeito e não de métodos ou pessoas, ou seja, o sujeito é produtor do seu próprio conhecimento. No entender de Weisz, em sua teoria, descobre a "história da aprendizagem", ao fazer perguntas piagetianas sobre as aprendizagens que, acreditava-se, não eram construídas e sim ensinadas, como a aprendizagem da leitura, da escrita, da soma. Com isso, muda o enfoque da pergunta, como observamos na afirmação de WEISZ: Em vez de indagar como se deve ensinar a escrever, ela perguntou como alguém aprende a ler e escrever, independente do ensino. Ela considerou uma coisa que todos sabiam: que muitas crianças chegam à escola, antes do ensino oficial, já alfabetizadas. As crianças leem, mas não estão socialmente autorizadas a fazer isso, antes do professor ensinar. Na verdade, os meninos trabalham muito para construir esse conhecimento, que acaba não reconhecido pela escola (WEISZ, 2000). Logo, no desenvolver deste trabalho, serão apresentadas 10 (dez) amostras de escritas infantis, classificando-as e caracterizando-as em: 1. ICÔNICAS E GARATUJAS; ou 2. PRÉ-SILÁBICO; ou 3. SILÁBICO (COM OU SEM VALOR SONORO); ou 4. SILÁBICO-ALFABÉTICO; ou 5. ALFABÉTICO. Sempre com base no referencial teórico apresentado pela “PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA”, por Ferreiro e Teberosky. 4. DESCRIÇÃO DETALHADA DE TODAS AS ETAPAS DESENVOLVIDAS: A. Discussão dos vídeos da 1ª etapa Alfaletrar - Fases icônica, garatuja e pré-silábica Após assistir o primeiro vídeo que apresenta as explicações sobre as fases: icônica, garatuja e pré-silábica, suas características, como identificá-las, a abordagem que devemos ter com nossos alunos e como nortear este processo de ensino-aprendizagem, pude perceber que: A FASE ICÔNICA (PRÉ FONOLÓGICA): refere-se quando a criança não tem a habilidade da escrita e para associar aquilo que quer transmitir, faz um desenho para representar a sua comunicação achando que assim, faz-se entender. Ou seja, para ela, desenhar é a mesma coisa que escrever. EXEMPLO: A FASE GARATUJA (PRÉ FONOLÓGICA): é o momento onde a criança faz rabiscos para representar a escrita, ou seja, ela tenta reproduzir aquilo que observa no seu dia a dia. Neste momento, ela entende que escrever não é desenhar. Mas ainda não percebeu que a palavra é som. EXEMPLO: A FASE PRÉ-SILÁBICA (PRÉ-FONOLÓGICA): É a fase onde a criança entende que se escreve com letras, contudo, ainda não tem a consciência fonológica e por isso, coloca quaisquer letras para representar a escrita. EXEMPLO: A FASE SILÁBICA SEM VALOR SONORO (FASE FONOLÓGICA): Nesta etapa a criança percebe que escrevemos o som das palavras e que é segmentada, ou seja, para cada entonação de voz, ou parte da sílaba, ela representa com uma letra, contudo, sem valor sonoro. EXEMPLO: A FASE SILÁBICA COM VALOR SONORO (FASE FONOLÓGICA): Aqui, a criança percebe que escrevemos o som das palavras e que é segmentada, ou seja, para cada entonação de voz, ou parte da sílaba, ela representa com uma letra que condiz com o fonema apresentado. EXEMPLO: A FASE SILÁBICO-ALFABÉTICO (FASE FONOLÓGICA): No nível silábico- alfabético, a criança passa a entender que as sílabas possuem mais de uma letra. Todavia, para compreender os fonemas, é de suma importância que ela exercite sílabas apenas com uma letra intercalada com sílabas maiores. EXEMPLO: A FASE ALFABÉTICA (FASE FONOLÓGICA): Nessa fase a criança conhece o valor sonoro de algumas ou todasas letras e consegue agrupá-las formando sílabas. Estando nesse nível, não quer dizer que a criança já saiba ler e escrever corretamente. Porém, espera- se que aos 7 anos ela já domine de maneira razoável a leitura e escrita. EXEMPLO: A FASE ORTOGRÁFICA (FASE FONOLÓGICA): Nesta etapa, a criança já tem total domínio da escrita e sabe construir palavras e frases com clareza e independência. EXEMPLO: B. Análise de todas as amostras de escrita da 2ª etapa O educando Antônio, encontra-se na fase silábico-alfabético. Pois na grande maioria das suas escritas, ele compreende que as sílabas possuem mais de uma letra, contudo, para compreender os fonemas, é necessário que ele exercite sílabas apenas com uma letra intercalada com sílabas maiores. O aluno Odirley, encontra-se na fase garatuja. Ele faz rabiscos para representar a escrita, ou seja, ele tenta reproduzir aquilo que observa no seu dia a dia. Neste momento, entende que escrever não é desenhar. Mas ainda não percebeu que a palavra é som. O aluno Fernando, encontra-se na fase silábico-alfabético. Porque para cada pedaço da sílaba, ele representa com as letras correspondentes fonéticas e percebe também, que elas precisam de acompanhamento (vogais), para estarem de acordo com o sistema de escrita. Mas, ainda, não possui total entendimento da escrita, precisando de mais auxílio docente. O discente Pedro, encontra-se na fase silábico-alfabético. Porque para cada pedaço da sílaba, ele representa com as letras correspondentes fonéticas e percebe também, que elas precisam de acompanhamento (vogais), para estarem de acordo com o sistema de escrita. Mas, ainda, não possui total entendimento da escrita, precisando de mais estudos. A aluna Daiana, encontra-se na fase pré-silábica. Porque para cada palavra apresentada, a mesma representou letras aleatórias e sem nenhum sentido silábico e fonético. Ou seja, a mesma apenas compreende que escrever é composto por letras e não mais por imagens ou rabiscos, como na fase inicial. A discente Talita, encontra-se na fase silábico sem valor sonoro. Este fato ocorre quando a criança compreende que as sílabas são compostas por pedaços e que para cada pedaço da palavra, ela apresenta uma letra, mas que não condiz com o fonema. A aluna Cleonilda, encontra-se na fase silábico com valor sonoro. Ela compreende que as palavras são compostas por letras e sílabas. Em sua escrita, é notório que para cada pedaço da sílaba, ela apresentou parte das letras fonéticas com o intuito de formá-las corretamente. No entanto, precisa de auxílio no seu processo de aprendizagem da escrita. A aluna Taís, encontra-se na fase silábico sem valor sonoro. Este fato ocorre quando a criança compreende que as sílabas são compostas por pedaços e que para cada pedaço da palavra, ela apresenta uma letra, mas que não condiz com o fonema. Na escrita apresentada, percebemos que as duas primeiras escritas são nítidas a representação de letras aleatórias para cada sílaba, assim como na terceira apresentação. Já na última, poderíamos classificar como pré-silábica, porém, ao analisar uma escrita, precisamos nos atentar em sua totalidade. O aluno Ricardo, encontra-se na fase silábico com valor sonoro. Isto é visível quando o aluno apresenta uma letra para cada pedaço da sílaba com valor fonético, tentando representar a palavra com a letra correspondente a sua entonação de voz ou percepção fonética. O discente Fábio, encontra-se na fase pré-silábico. Ou seja, ao analisar a sua escrita, podemos perceber que o mesmo provavelmente decorou como escrever o seu nome, por isso o acerto inicial. Porém, nas demais escritas, ele apresenta letras aleatórias para representar as palavras sem coerência fonética e silábica. Logo, pode notar, que o aluno está iniciando o seu processo de alfabetização. C. Amostra de escrita e análise da sondagem diagnóstica, realizada na 3ª etapa Nome: Leonardo Varella Professora: Tatiane Data de Nascimento: 14/01/2016 Data da Sondagem: 22/05/2022 1. PA NE TO NE 2. PI PO CA 3. CU CA 4. MEL 5. FRASES: 1. NO PA NE TO NE TEM FRU TAS 2. A PI PO CA PU LA NA PA NE LA 3. A CU CA É DO CE 4. O MEL VEM DA A BE LI A No dia 22 de maio de 2022, em um domingo, na parte da tarde, recebi em minha residência na cidade de Caxias do Sul – RS, o menino Leonardo Varella, de 6 anos, para realizar a sondagem diagnóstica de escrita, parte integrante e final do relatório da disciplina de Fundamentos e Métodos do Ensino da Língua Portuguesa e Matemática. A mãe do menino, já havia falado a ele que ele iria me auxiliar em um trabalho da faculdade, que consistia em saber como as crianças escrevem. O mesmo chegou em minha residência muito empolgado e ansioso para saber exatamente o que necessitava fazer. Então, expliquei para ele o que a mãe dele já havia dito, com exatidão da atividade; que se tratava de um trabalho da faculdade, onde eu iria analisar como as crianças escrevem. Logo, meio apreensivo, o mesmo perguntou-me se valia nota, (risos); então, reforcei que seria apenas uma experiência para ver como ele escreve e isso não interferiria em nada nas questões da escola, era apenas uma atividade como ele faz lá. Ficou mais tranquilo e começamos. Entreguei a Leonardo uma folha de ofício branca, uma canetinha de ponta fina preta e pedi que ele escrevesse cada palavra e frase, uma embaixo da outra e que não precisa se preocupar caso não soubesse alguma coisa, apenas escrevesse do jeito que sabia. Perguntei se ele estava pronto e começamos. A cada palavra e frase dita, ele escrevia sempre pronunciando cada sílaba, em voz alta e com muita atenção. Quando chegamos na última na frase: “O MEL VEM DA ABELHA.”, ele pronunciou várias vezes na tentativa de lembrar como se escrevia a palavra “ABELHA” corretamente, sem êxito. Perguntou-me se estava escrito certo e falei que eu não estava ali para corrigi-lo, apenas eu queria ver como ele escrevia. Na palavra “ABELHA”, ditou-a: A- BE-LI-A, contudo, tinha ciência que uma letra estava faltando. Terminamos e ele pediu se tinha mais alguma coisa para fazer, e eu disse que não. Agradeci e ele foi embora. No outro dia, perguntou-me novamente se ele tinha acertado tudo, e explanei que apenas queria saber como ele escrevia, mas que estava evoluindo bem e parabenizei-o. Pude constatar que Leonardo, está alfabetizado, ou seja, encontra-se na fase ORTOGRÁFICA. Possui consciência fonológica, entende que escrever é som, provém de como pronunciamos e tem independência de escrita. No entanto, ainda possui dificuldades com sílabas complexas. Isso se deve pelo fato que a letra “H”, não obtém valor sonoro e nesta fase, é compreensível tal falta. Mas com atividades estratégicas e mais práticas de leitura e escrita, logo Leonardo sanará estas dificuldades e terá total domínio da escrita. D. Elaboração do plano de aula de Alfabetização da 5ª etapa TÍTULO DA AULA: “O meu amigo SOM” TEMPO NECESSÁRIO: 3 horas a 4 horas ETAPA DE ENSINO E ANO: 1º Ano do Ensino Fundamental OBJETIVOS DA AULA: O objetivo da aula é estimular e mostrar aos alunos a importância deusufruírem a consciência fonológica na hora de escreverem palavras, ou seja, toda vez que escreverem uma palavra, elas precisarão falar cada sílaba de acordo com o som escutado. Ao final desta aula, o aluno terá compreendido que cada sílaba possui um valor sonoro e que esse valor sonoro corresponde a uma sílaba. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS: (EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas. PRÁTICAS DE LINGUAGEM/ OBJETOS DO CONHECIMENTO (CONTEÚDOS): Práticas de Linguagem: Escrita (compartilhada e autônoma); Objeto do Conhecimento: Correspondência fonema-grafema. ESTRATÉGIA DE ENSINO: A estratégia de ensino será fazer os alunos falarem cada sílaba, para depois poderem escrever as palavras e frases necessárias. DETALHAMENTO DA AULA: Esta aula será realizada a partir da estratégia de ensino: falar para escrever. Na chegada se apresentar e falar a eles que hoje conhecerão e terão um amigo novo que se chama: “SOM”, que o “SOM”, é craque em ler, escrever e é ele que vai nos ajudar a ler e escrever também. Levar para a sala 5 capinhas de dedo e colocar uma em cada dedo com imagens de rostinhos felizes e falar que o “SOM”, trouxe mais 4 amigos para nos ajudar e cantar a música “deles”: ¶¶ SOM, O MEU AMIGO SOM, QUE VAI ME AJUDAR, A FALAR E TAMBÉM A CONTAR AS SÍLABAS QUE EU PRECISAR...¶¶ Cantar para eles 3 vezes a música COM MUITO ENTUSIAMO e depois fazer uma demonstração de como eles podem nos ajudar: colocar anexado no quadro a imagem de 5 coisas de tamanho médio e colorido: CASA, BOCA, MESA, BONECA e FORMIGA, cantar a música mais uma vez e falar levantando os dedos com as carinhas felizes de acordo com a quantidade de sílabas de cada imagem. Após fazer isso com cada imagem, pintar os dedos da mão que eles não escrevem (cada dedo com uma cor diferente) e esperar secar, trocar as imagens e colocar mais 5 imagens diferentes: REI, BOLA, BALEIA, JANELA e COROA. ar a eles uma folha em branco e dizer para escreverem uma palavra embaixo da outra (de acordo com a imagem), pedindo ajuda do amigo “SOM” através dos auxiliares dedos, igual eu fizera pela primeira vez. Enquanto eles vão fazendo, ir passando na mesa de cada um e observando o desenvolvimento dos alunos, sempre intermediando, quando necessário. Quando todos terminarem, juntos (professor e alunos), escrever o nome de cada imagem através da técnica apresentada. Fazer um ditado com eles com palavras e pequenas frases utilizando nas frases, as mesmas palavras e recolher as atividades dos alunos. Por fim, dar aos discentes 5 imagens pequenas (o docente escolhe) e coloridas, para colarem no caderno de “tema” e realizarem a atividade em casa com a família com a técnica ensinada em aula, para escreverem o nome das figuras e contarem a quantidade de sílabas. Guardar tudo, arrumar a sala de aula e ir embora cantando a música: ¶¶ SOM, O MEU AMIGO SOM, QUE VAI ME AJUDAR, A FALAR E TAMBÉM A CONTAR AS SÍLABAS QUE EU PRECISAR...¶¶ RECURSOS/MATERIAIS: 5 tintas tempera guache de cores diferentes, 10 imagens médias e coloridas, 5 imagens pequenas e coloridas para cada aluno (para a realização da atividade em casa), quadro branco, canetão para o mesmo, apagador para o quadro branco, folha de ofício, lápis, borracha e cola. AVALIAÇÃO: Será por meio da observação em sala de aula e a entrega dos trabalhas dos alunos, acerca do que foi realizado e apresentado. A avaliação será diagnóstica e formativa. Porque por meio das atividades realizadas, será possível analisar a escrita dos alunos, como pensam na hora de escrever e a intervenção necessária. Para tanto, ao diagnosticar, podemos também, confirmar a aprendizagem, processo importante para conhecer as aprendizagens fundamentadas e aquelas que estão ainda em processo de aprendizagem. REFERÊNCIAS: BNCC (Base Nacional Comum Curricular), 2017; https://novaescola.org.br; Conteúdos disponibilizados na SAV (Sistema de Aprendizagem Virtual) do Claretiano, no portal do aluno: 1, 2 e 3 – Na disciplina de Fundamentos e Métodos do Ensino de Língua Portuguesa e Matemática. 6. ANÁLISE DO PROJETO DE PRÁTICA, ARTICULANDO TEORIA E PRÁTICA Com a elaboração do Projeto de Prática, articulando com teoria e prática, é notório que a sondagem de escrita com alunos/pessoas em processo de alfabetização, é de suma importância para termos a exata noção em que fase se encontram: icônica, garatuja, pré- silábica, silábica sem valor sonoro, silábica com valor sonoro, silábica-alfabética, alfabética e ortográfica e as intervenções necessárias para auxiliar neste processo, como também, sabemos que ele não é estático e nem sequencial, ou seja, se hoje, o aluno se encontrar em tal fase, não significa que amanhã ele seguirá uma sequência, pode ser que ele dê um salto e passe para fases mais avançadas, por isso, ele não é estático, porque cada pessoa tem um tempo e uma forma de aprender. Portanto, é importante o docente diversificar as abordagens pedagógicas, proporcionar aulas mais didáticas, acompanhar o processo e avaliar o aluno e sua ação com ele, para dispor de estratégias mais adequadas ao longo do processo e dos objetivos a serem alcançados. Aprender e ensinar, é uma via de mão dupla, cada um possui o seu grau de importância, mas como professores, precisamos entender que o discente é o protagonista de seu aprendizado e o nosso papel é fazê-lo pensar o porquê de cada processo que compõem a construção do seu conhecimento, instiga-lo a buscar as melhores soluções e intervir neste caminho, quando não observarmos êxito na estratégia escolhida ou melhorá-la em prol das habilidades e competências almejadas. https://novaescola.org.br/ 7. LINK DO VÍDEO SOBRE O PLANEJAMENTO DE AULA https://youtu.be/NlnhZ06fzCE 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com os estudos da Psicogênese da Língua Escrita, podemos compreender como funciona o processo de alfabetização de um educando e os níveis que ele percorre até ser ortográfico. É pertinente dizer que este processo é fluido, ou seja, nem sempre é sequencial, afinal, estamos trabalhando com pessoas e cada pessoa possui habilidades e necessidades diferenciadas. Logo, cada aluno (a) se desenvolverá de uma forma única. Nós, como educadores, temos a missão de identificar cada processo da escrita e interferir de tal modo, que a criança reflita e perceba seus erros e acertos. Assim, assumindo o seu papel de protagonista neste processo de desenvolvimento. Emília Ferreiro e Ana Teberosky, ressaltam que é necessário saber em que estágio o aluno está, para que ele possa avançar e com isso desenvolver também aspectos propriamente linguísticos da psicogênese da língua escrita, e esses avanços estão descritos quando o aprendiz está formulando hipóteses a respeito do código. Para tanto, precisamos entender também, que para ensinar alguém sobre algo é preciso ser prazeroso e fazer sentindo para quem aprende, então, focar em aulas dinâmicas e que possuem sentido em seu dia a dia, ajudará neste desenvolvimento acadêmico. Isso não quer dizer que devemos abandonar aulas expositivas e dialogadas, mas, inovar na era tecnológica, auxiliará e facilitará o ato de ensinar e aprender. Conhecimento referencial, aliado com o amor da profissão e criatividade, com certeza, é a medida certa para uma educação efetiva. https://youtu.be/NlnhZ06fzCE
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