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avaliação A2 - prática de enfermagem III SNAPPS

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SUMARIZAR 
Paciente F.J.S., masculino, 59 anos, busca atendimento na emergência com queixa 
principal de “falta de ar” há 3 dias. Paciente com queixa de dispneia progressiva há 
3 dias, agora aos mínimos esforços. Relata tosse seca e febre não aferida no 
período, apetite diminuído, possível perda de peso, nega doenças prévias e uso de 
medicamentos.Nega contato com pessoas apresentando sintomas similares. Exame 
físico: SSVV: PA: 123/70mmHg / FC: 115bpm / FR: 24rpm / SatO2: 92% / Temp: 
38,2°C. Pulsos periféricos palpáveis, Corado, hidratado, acianótico e anictérico. Sist. 
Resp: paciente está, Taquipneico, sem uso de musculatura acessória, com sibilos 
expiratórios difusos e discretos, discreto BAN (batimento de asas do nariz). Sist. 
Cardio. Taquicárdico, Bulhas normofonéticas em 2T s/ sopros, . Sist.Dig. abdome 
normotenso, Ruídos Hidroaéreos presentes. Extremidades bem perfundidas e sem 
edemas. Neurológico: sem sinais meníngeos, sem déficits focais aparentes. Exames 
complementares foram solicitados por suspeita de COVID-19. Exames laboratoriais 
Hb;12,1; Leucograma: 12.300; plaquetas: 156 mil; Ur:45; Cr;1,1; na; 137; K:4,3; 
PCR:1,2. Gasometria arterial: pH 7,44/ pO2:82/ pCO2:32/ HCO2:24/ SatO2:91%/ 
Lactato:1,8. são sugestivos de possível infecção (COVID-19). 
 
NUMERAR 
RISCO DE INFECÇÃO. suscetibilidade a invasão e multiplicação de organismos 
patogênicos que podem comprometer a saúde. evidenciado por Conhecimento 
insuficiente para evitar exposição á patógenos e exposição á surto de doença. 
(NANDA-I -2018-2020) 
 
SOBRECARGA DE ESTRESSE. Excessivas quantidades e tipos de demandas que 
requerem ação. Evidenciado por múltiplos estressores concomitantes (exigências 
sociais), caracterizado por relatar estresse situacional como excessivo. (NANDA-I 
-2009-2011) 
 
INTOLERÂNCIA À ATIVIDADE. Energia fisiológica ou psicológica insuficiente para 
suportar ou completar as atividades requeridas ou desejadas. Evidenciado por estilo 
de vida sedentário, caracterizado por desconforto ao esforço. (NANDA-I 
-2018-2020) 
 
 
 
ANALISAR 
Paciente chegou com queixa de dispneia progressiva há 3 dias, agora aos mínimos 
esforços, relata tosse seca e febre não aferida no período do início dos sintomas. 
Nega outras queixas associadas. Nega contato com pessoas apresentando 
sintomas similares No entanto com o atual surto da COVID-19 e os sintomas e 
comportamentos apresentados pelo paciente (viagem á europa), o torna sugestivo 
á um possível infectado. 
Sendo assim, o RISCO DE INFECÇÃO é suscetível á invasão e multiplicação de 
organismos patogênicos que podem comprometer a sua saúde, pois o paciente 
pode não possuir conhecimento de como evitar sua exposição ao patógeno e 
exposição ao surto de doença. Ademais, o exame de imagem mostra sinais 
sugestivos á um processo inflamatório/infeccioso pulmonar, não sendo possível 
descartar possibilidade de infeção por COVID-19 diante do contexto clínico., já que 
observa-se a necessidade do uso de oxigenoterapia (oxigênio suplementar). Em 
contrapartida, paciente mostra estar com SOBRECARGA DE ESTRESSE, devido 
seus afazeres profissionais e comportamentos relatados (já que chega a fazer uso 
de tabaco em picos de estresse). Como as exigências sociais acabam sendo 
excessivas o paciente tornou-se sedentário e possui uma INTOLERÂNCIA À 
ATIVIDADE pois acredita que tem uma iinsuficiencia para suportar ou completar as 
atividades requeridas ou desejadas. 
 
PERGUNTAR 
- Como foram as formas de higiene e cuidado durante a viagem na europa? 
- Nos últimos 14 dias, você esteve em lugares fechado e com aglomerações de 
pessoas? 
- Você tem conhecimento de alguém que esteve com você nos últimos 14 dias e se 
encontra enfermo? 
- Com quem teve contato após sua chegada no Brasil? 
- Você tem conhecimento do atual surto de infecção da COVID-19? 
- Quem mora com você na sua residência? 
- É portador de alguma doença crônica? Respiratória? (asma / pneumonia) 
- Tem histórico familiar de doenças crônicas respiratórias ou não? 
- Fez uso de alguma medicação nos últimos dias? 
- Como estão as eliminações fisiológicas? Frequência? Aspecto? Odor? 
- Como são seus hábitos alimentares? 
- Como está a questão do sono? Insônia? 
PLANEJAR 
Baseado nos últimos protocolos estabelecidos pelo MS, sabe-se que ao realizar 
atendimentos e/ou qualquer manejo á pacientes, todo e qualquer profissional de 
saúde deve realizar a correta paramentação de EPI´s, afim de garantir não somente 
a sua segurança, mas também a dos futuros pacientes que por eles serão 
atendidos. No caso apresentado, ao realizar a anamnese e investigar o histórico do 
paciente, soube-se que o mesmo se enquadra no grupo de risco, uma vez que 
possui histórico de sintomas característicos e breve histórico de viagem para fora do 
país (especificamente na europa onde há um número muito expressivo de novos 
casos).Sugiro isolamento do paciente para evitar contato com demais pacientes do 
local, e possível contágio dentro da unidade uma vez que no momento do 
atendimento a situação é de surto por contaminação do COVID-19 e estas seriam 
as medidas de prevenção dentro do cenário atual da pandemia. Após realizadas as 
medidas de prevenção, solicito avaliação da equipe médica para que se comece as 
tentativas de estabilizar os sintomas do paciente, e a coleta de materiais biológicos 
para possível diagnóstico. Realizo a oferta de 02. Oriento a equipe a monitorar os 
SSVV. Passo orientação à família para a necessidade do isolamento da paciente, 
esclareço dúvidas dos familiares, me coloco a disposição para dúvidas futuras 
referente aos procedimentos que serão realizados para a melhoria do estado de 
saúde do paciente. 
Principais cuidados da enfermagem: 
- Higienizacao das mãos sempre que realizar algum procedimento no paciente e ou 
administração de medicação. 
-Usar todos epi's 
-Monitorização dos SSVV - diário 
-Controle de vias aéreas - Contínuo 
- Aspiração de vias aéreas nasofaríngeas e orofaríngeas- se necessário 
-Oxigenoterapia -e Monitorização respiratória- Contínuo até nova avaliação 
-Manter a cabeceira elevada de 30% a 40% (podendo mudar o decúbito a cada 
duas horas pelo risco de LPP) 
 
SELECIONAR 
Para lidar com os casos da Covid-19, é importante que o enfermeiro esteja cada vez 
mais preparadoe bem informado, pois a Covid-19 é uma doença desconhecida, 
ainda objeto de muito estudo, com sinais clínicos que podem variar desde sintomas 
leves a até a sintomas graves e muitas vezes ao óbito, até em pacientes jovens. 
Em muitos casos existe condutas que devem ser seguidas á risca, pois a equipe 
necessita conhecer melhor os sintomas de como a doença se apresenta. Estas 
condutas devem ser tomadas, e a evolução da doença quando se agrava deve ser 
conhecida desde os primeiros sintomas de agravamento. 
É importante saber que baseado no que se tem como âmbito, a idéia do 
fornecimento de VNI (ventilação não invasiva) é inapropriada aos pacientes da 
Covid-19, uma vez que ao fornecer VNI á pacientes suspeitos da COVID-19, 
estariam sendo ofertado uma ventilação em sistema aberto e desta forma uma 
possível propagação de aerossóis no ambiente, colocando em risco todos que por 
ali passarem á uma possível infecção já que estariam em contato com o vírus 
provocante dos sintomas do paciente. Em caso de positivação e agravamento do 
paciente, o recomendado seria a intubação orotraqueal por ser um sistema 
fechado. A intubação orotraqueal é o INDICADO, tendo sempre os cuidados 
devidos para implantação, higiene e manutenção desta ventilação, sempre seguindo 
protocolos específicos da COVID-19. Este seria o padrão ouro recomendado (a 
realização da Intubação orotraqueal) pois por ter sistema fechado, evita a 
propagação de aerossóis.

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