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SEMANA 11 QUAL A PROPEDÊUTICA RECOMENDADA (NA PRIMEIRA ETAPA DO TRABALHO DE PARTO) PARA A GESTANTE EM TRABALHO DE PARTO? A GESTANTE NESTA ETAPA PODE SE ALIMENTAR? DEVEMOS UTILIZAR QUIMIOPROFILAXIA COM ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS? EM QUAL SITUAÇÃO? O trabalho de parto compreende os vários processos que ocorrem no corpo da mulher levando a dilatação do colo do útero e a expulsão do bebê para o meio externo. Inicia-se com contrações uterinas que, com o tempo, tornam-se mais frequentes e dolorosas. Essas contrações, responsáveis pela expulsão do bebê e da placenta, ocorrem principalmente, em virtude da ação do hormônio ocitocina. Essas contrações uterinas sequenciais são capazes de gerar mudanças plásticas do colo do útero e a descida da apresentação fetal. Sendo assim, o trabalho de parto ocorre em três fases: a latente, a ativa e a de transição (TRAPANI,2019). Ele começa com a atividade uterina e continua com a dilatação progressiva. O objetivo é a preparação do canal de parto para passagem do feto, por isso acontecem contrações de intensidade e frequência ascendentes até a expulsão fetal. Nessa fase é indicada que o bebê nasça em posição de vértice, entre 37 e 42 semanas completas de gestação, é importante também avaliar cada contração da gestante, se estão rítmicas ou com frequência mínima de duas contrações a cada dez minutos. Com isso é importante avaliar sinais vitais (pressão arterial, pulso, temperatura), da gestante, auscultar o batimento fetal, realizar o exame físico que tem como objetivo determinar se as membranas fetais estão intactas ou rompidas, observar se a sangramento uterino presente, observar o estado cervical, apresentação e posição, determinar o tamanho fetal e capacidade pélvica e o bem-estar fetal e materno, também é importante avaliar exames laboratoriais (Hemoglobina, HIV, Hepatite B e C, Sífilis e entre outros), (VIELLAS,2021). Em questão da alimentação é importante realizar hidratação do paciente para prevenir hipovolemia, em paciente com via aérea adequada e com baixo risco de necessidade de cesariana é permitido que as pacientes consumam líquidos claros e a vontade. Em pacientes com via aérea difícil ou com risco da DISCIPLINA TIC´S IV TURMA T10 ALUNA KATIELLE MASCARENHAS ROCHA necessidade da cesariana, os fluidos intravenosos são geralmente necessários para evitar hipovolemia. Devendo durante o parto evitar alimentos sólidos. O parto vaginal não é uma indicação para profilaxia antibiótica de rotina para benefício materno. Em pacientes em trabalho de parto a termo com PROM imediatamente antes do trabalho de parto ou indução, os antibióticos não reduzem claramente as taxas de corioamnionite ou endometrite e podem ser administradas no momento que a infecção é diagnosticada. A profilaxia antibiótica não é indicada na maioria dos pacientes com lesões cardíacas uma vez que a taxa de bacteremia é baixa. No entanto, a administração materna de profilaxia antibiótica contra GBS é indicada em gestação em que recém-nascido está em risco de doença de GBS de início precoce (MEDEIROS,2018). REFERÊNCIAS TRAPANI JÚNIOR, Alberto. Cuidados no trabalho de parto e parto: recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Femina, p. 34-36, 2019. VIELLAS, Elaine Fernandes et al. Assistência ao parto de adolescentes e mulheres em idade materna avançada em maternidades vinculadas à Rede Cegonha. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p. 847-858, 2021. MEDEIROS, Maxsuênia Queiroz et al. Assistência obstétrica no trabalho de parto e parto em mulheres de risco habitual: revisão narrativa. 2018.
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