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INCLUSÃO ESCOLAR Roger rodrigues menezes INTRODUÇÃO Toda a educação deve ser inclusiva e o sucesso dela dentro das escolas depende da postura dos professores que deverão ver qualquer aluno como parte do sistema educacional. Todo esse trabalho só é possível havendo a colaboração, participação e dedicação de todos os envolvidos principalmente da família, pois a inclusão começa em casa. A inclusão na escola tem como principal objetivo acolher e dar a possibilidade de todas as crianças e adolescentes terem o direito deles garantido, que é a educação desde o ensino base até o ensino médio, independentemente da classe social, condição psicológica ou física. QUESTÃO CENTRAL A segregação ocorre quando os alunos com deficiência são educados em ambientes separados (aulas ou escolas) projetados para alunos com deficiência ou com deficiência particular. A segregação é mais flagrante quando alunos com deficiência são forçados a ir para uma escola apenas para alunos com deficiência, mas também acontece quando os alunos são educados em aulas separadas em uma escola regular. Às vezes são chamadas aulas de recursos. A integração é colocar as pessoas com deficiência na educação convencional existente sem alterar o sistema de entrega da educação QUESTÃO CENTRAL A exclusão acontece quando alunos com deficiência não têm permissão para se matricular em uma escola, ou quando se matriculam, mas são orientados a não ir à escola ou quando há condições colocadas em sua frequência. Às vezes, os alunos são matriculados, mas dizem que receberão sua educação de um professor que irá visitá-los em casa – de modo que efetivamente eles ainda são excluídos da escola. . PÚBLICO DESTINO A Escola escolhida para realizar a pesquisa está localizada na periferia do município de Viamão. É composta por sete salas de aula, com banheiros (conta com banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida), cantina, pátio, sala de AEE, parque infantil e secretaria. O corpo de funcionários da escola conta com 10 professores regentes, cuidador, coordenador de ensino, coordenador pedagógico, diretor, secretária e um coordenador administrativo. A instituição educacional que atende os anos iniciais do Ensino Fundamental. (1º a 5º ano) tem uma clientela de 200 alunos de uma comunidade de baixa renda. A escola recebe alunos com necessidades educacionais especiais, atualmente, tem 3 alunos matriculados. Ambos com autismo. OBJETIVOS Objetivo Geral: Compreender os processos inclusivos de crianças especiais, enfatizando os fatores que interferem no ingresso e permanência destas crianças na escola, principalmente, do ponto de vista da família. Objetivos Específicos: a) Observar os processos de inclusão escolar de crianças com deficiências; b) Verificar junto às famílias os fatores que dificultam a efetivação do direito das crianças de frequentar a escola; c) Identificar junto a equipe escolar as possibilidades de ingresso e permanência de crianças no ensino regular. METODOLOGIA O projeto deste trabalho de inclusão escolar visa estimular todos os alunos a terem uma maior inclusão entre eles, reiterando todos os pontos benéficos que a inclusão pode acarretar já que a educação inclusiva é central para alcançar uma educação de alta qualidade para todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência, e para o desenvolvimento de sociedades inclusivas, pacíficas e justas. As evidências da pesquisa são claras de que quando os professores aprendem a ensinar alunos que aprendem de diferentes maneiras e promovem a cooperação entre os alunos todos se beneficiam. PROCEDIMENTOS O primeiro passo do projeto é a observação dos alunos em aula, no recreio, no refeitório e em atividades físicas, para conhecer e traçar objetivos aos alunos. O segundo passo é um debate sobre o que seria inclusão, segregação, integração e exclusão para eles, todas os comentários seriam anotados no quadro de aula. PROCEDIMENTOS O próximo passo seria a apresentação do filme animado “Cordas”, a animação retrata a amizade entre duas crianças: a amorosa e prestativa Maria e Nicolás, seu novo colega de classe, que tem paralisia cerebral. Após assistir o filme faremos uma roda de conversa sobre quais pontos o filme pode nos ensinar e o que podemos fazer para transformar não apenas a escola e sim um mundo mais inclusivo. O último passa é a confecção de cartazes sobre a importância e a necessidade da inclusão no nosso cotidiano. REFÊRENCIAS AMARAL, Lígia Assunção. Pensar a Diferença: Deficiência. Brasília: CORDE, 1994. BATISTA, C. A. M.; MANTOAN, M. T. E. Educação Inclusiva: atendimento educacional especializado para a deficiência mental. 2. ed. Brasília: MEC, SEESP, 2006. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC, 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial - MEC/SEESP, 2001. MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna. PINHEIRO, Maria do Carmo Lopes. Inclusão Escolar: Um olhar para pessoas com deficiências. 2020. Tcc (Ensino Superior) - Pontificia Universidade Católica de Goiás, [S. l.], 2020.
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