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Psicologia - Educação Inclusiva (Módulo 1 - Respostas)

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21/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/10
MÓDULO 1 
Inclusão escolar: definição e procedimentos de intervenção
 
1.1. Definição de Inclusão
 De acordo com Leny Mrech,[1] o objetivo da educação inclusiva (inclusão) é incluir as crianças
deficientes no ensino regular e romper com preconceitos e estereótipos que envolvem a exclusão
escolar de crianças com qualquer tipo de deficiência.
 A inclusão escolar foi sugerida pela UNESCO em 1968, mas só se concretizou em 1986, nos EUA,
quando crianças com deficiências leves e moderadas foram inseridas nas classes regulares comuns.
Segundo Mrech, pais, professores, especialistas e instituições trabalharam contra todos os tipos de
preconceito para que a educação inclusiva pudesse atingir mais de 5,8 milhões de deficientes
americanos, em todos os níveis de ensino.
 No Brasil, devido às intervenções do MEC, já existem escolas que realizam o mesmo trabalho. No
entanto, ainda há o preconceito de muitos profissionais que afirmam que as crianças devem ser
separadas das demais e colocadas em classes ou escolas especiais. Nesse sentido, os estereótipos
relacionados aos deficientes são muito fortes, contribuindo para a exclusão social e escolar.
 Ainda conforme Mrech, as crianças com deficiências mentais, físicas, visuais, auditivas, com
distúrbios de aprendizagem ou emocionais conseguem inúmeros progressos em classes de ensino
regular. Isso é possível porque elas têm a possibilidade de conviver em um contexto mais amplo,
assimilando novas experiências. Segundo a professora,
(...) vídeos comparativos entre o desenvolvimento de deficientes em escolas especiais e os que estão
em escolas de ensino regular demonstram o alto grau de progresso desses últimos. A linguagem é
acelerada e eles aprendem novos conceitos brincando com as outras crianças.
 
Nosso objetivo é tentar romper com todos os processos de estigmatização, fazendo com que as
crianças não sejam mais avaliadas apenas através dos testes de QI, mas pelo próprio potencial que
elas apresentam. Isto porque esses testes medem o que ela não tem, em vez de lidar com aquilo que
ela poderia utilizar no contexto escolar (Leny Mrech).
 
 A inclusão escolar é prevista pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei nº 9.394 de 20/12/1996, da
Constituição Federal Brasileira. Esse foi um fato histórico, conquistado após muitos anos de
questionamentos sobre o tema. A lei é um instrumento importante para garantir a inclusão, visto que a
mesma delineia a educação brasileira e apresenta um capítulo especialmente dedicado à educação
especial.
 Três aspectos da lei são destacados:
 Educandos com necessidades especiais são aqueles que possuem necessidades incomuns e,
portanto, diferentes dos outros no que diz respeito às aprendizagens curriculares compatíveis com
suas idades. Em razão desta particularidade, estes alunos precisam de recursos pedagógicos
metodológicos próprios (Capítulo III / Artigo 4º).
 Entende-se por educação especial, para efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com necessidades especiais
(Capítulo V / Artigo 58).
 Professores com especialização adequada, em nível médio ou superior, para atendimento
especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para integração desses
educandos nas classes comuns (Capítulo V / Artigo 59).
https://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn1
21/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/10
 De acordo com essa lei, o alunado de educação especial pode ser classificado como:
· portadores de deficiência: alunos que apresentam deficiência mental, física, auditiva, visual ou
múltipla;
· portadores de condutas típicas: alunos com comportamentos típicos de portadores de síndromes e
quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos com repercussão sobre o desenvolvimento e
comprometimento social;
· crianças de alto risco: alunos que têm o desenvolvimento fragilizado em decorrência de fatores
como gestação inadequada, alimentação imprópria, nascimento prematuro, etc.;
· portadores de altas habilidades: alunos também chamados de superdotados, pois apresentam
elevada potencialidade intelectual, aptidão acadêmica específica, capacidade criativa produtiva, alta
performance em liderança, elevada capacidade psicomotora, talento especial para artes.
Sugestão de filmografia:
Sobre alunos portadores de altas habilidades, o filme Mentes que brilham.
 
1.2. Movimentos internacionais e nacionais a favor da inclusão
 Os movimentos internacionais a favor da inclusão são:
 Conferência Mundial Sobre Educação Para Todos, em Jomtiem (Tailândia) em 1990, em defesa da
equidade social nos países mais pobres e populosos.
 Declaração de Nova Delhi, em 1993, em defesa do atendimento à demanda de universalização do
ensino básico.
 Declaração de Salamanca, 1994, quando da realização da Conferência Mundial sobre
Necessidades Educacionais Especiais, na cidade de Salamanca, Espanha.
 Embora o Brasil, apesar de ter sido convidado, não tenha participado, esse documento influenciou
fortemente a política e a gestão da educação, sobretudo da educação especial em nosso país.
 A Linha de Ação Sobre Necessidades Educacionais Especiais, da Declaração de Salamanca,
almeja a definição da política e a inspiração da ação de governos, organizações não governamentais e
outras instituições na implementação de princípios, políticas e práticas em educação especial. Tal linha
de ação representa para a política educacional, em âmbito nacional e internacional, um marco na
definição de diretrizes para o planejamento de ações responsivas a necessidades educacionais
especiais.
 Essa Declaração repercutiu em mudanças significativas nas concepções de educação e,
consequentemente, na compreensão da escola pública e da função social que exerce na sociedade
contemporânea. No cenário educacional brasileiro, a LDB nº 9.394/96, o Plano Nacional de Educação
(Lei nº 10.172/01) e as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
(Resolução CNE/SEB nº 02/01) incorporaram os princípios e as orientações da Declaração de
Salamanca.
 As principais orientações da Declaração são as seguintes:
· a urgência de novas ideias sobre necessidades educacionais especiais;
· a atenção a fatores escolares como a flexibilidade dos programas de estudos, a gestão escolar, a
produção de informação e pesquisa, a formação de pessoal docente, a oferta de serviços externos de
apoio, etc.;
· maior disponibilidade de recursos para a construção de escolas inclusivas;
· maior participação da comunidade escolar – interna e externa.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/10
 Diante dessas proposições, os sistemas de ensino são pressionados a rever muitos dos
paradigmas que deram – e ainda dão – sustentação às suas práticas no atendimento educacional de
grupos historicamente excluídos do acesso à educação e à cultura em geral – as pessoas com
deficiência.
 O termo necessidades educacionais especiais refere-se a todas as crianças ou aos jovens cujas
necessidades vêm da capacidade ou da dificuldade de aprendizagem. Cabe à escola encontrar a
maneira de educar com êxito todas as crianças, incluindo aquelas que possuem desvantagens
severas.
 Dito isso, pode-se afirmar que o desafio dos sistemas de ensino é a construção de uma escola
diferente da que se configura atualmente, ou seja, busca-se um espaço menos segregativo e mais
acolhedor, que procure se adaptar às necessidades dos alunos, e não o contrário; que reconheça as
possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem nos alunos em vez das limitações que eles
encontram em algumas condições temporáriasou permanentes.
 Não se trata de buscar pertencimentos, inserções e estereótipos no campo cultural para categorizar
indivíduos e coletividades, procurando integrá-los à cultura vigente; trata-se de compreender a cultura
da diversidade como questionamento e desafio à cultura hegemônica, como forma de combater os
processos de segregação.
 Reconhecer e valorizar adiferença devem ser os pontos de partida e de chegada para construir uma base
político-pedagógica que garanta uma educação na e para a diversidade. Para isso, faz-se necessário, dentre
outras tantas mudanças, redimensionar as estruturas e a dinâmica dos sistemas de ensino, visandoà construção
de uma escola que contemple e compreenda as diferentes formas de ser, fazer, aprender e conviver que se
manifestam no contexto escolar, como a própria manifestação da diversidade humana.
 
1.3. História da educação especial no Brasil e políticas públicas
 Embora o atendimento educacional a cegos, surdos, deficientes intelectuais e físicos tenha se
iniciado no Brasil por volta do século XIX, somente no século XX, no final dos anos 50 e início da
década de 60, ocorrerá na política educacional brasileira a inclusão da educação especial, da
educação de deficientes ou da educação de excepcionais.
 De acordo com Mazzotta (2001), podemos dividir dois períodos na evolução da educação especial
no Brasil:
· (1º) Período de 1854 a 1956: iniciativas oficiais e particulares isoladas.
· (2º) Período de 1957 a 1993: iniciativas oficiais de âmbito nacional.
 
2.1. Período de 1854 a 1956
12 de setembro de 1854: primeira iniciativa de atendimento escolar especial aos portadores de
deficiência concretizada por D. Pedro II através do Decreto Imperial nº 1.428 na cidade do Rio de
Janeiro com a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Em 17 de maio de 1890, passou a se
chamar Instituto Nacional dos Cegos e, em 24 de janeiro de 1891, a denominar-se de Instituto
Benjamin Constant(IBC). A educação consistia em oficinas de aprendizagem de ofícios: tipografia e
encadernação para meninos cegos e tricôs para as meninas.
 
26 de setembro de 1857: D. Pedro II também irá fundar no Rio de Janeiro o Imperial Instituto dos
Surdos-Mudos, pela Lei nº 839. Cem anos depois, em 6 de julho de 1957, pela Lei nº 3.198, passou a
se chamar Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Desde seu início, caracterizou-se pela
educação literária e pelo ensino profissionalizante de meninos surdos-mudos com idade entre sete a
quatorze anos, por meio de oficinas de sapataria, encadernação, pautação e douração.
 
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Dezembro de 1883: Embora houvesse, na época, 15.848 cegos e 11.595 surdos, somente eram
atendidos no IBC e INES, 35 cegos e 17 surdos. Isso levou à discussão sobre a educação dos
portadores de deficiência no 1º Congresso de Instrução Pública, convocado pelo Imperador D. Pedro
II, sendo então discutida, entre outros temas, a organização de currículo e formação de professores
para cegos e surdos.
 
Em 1874: Hospital Estadual de Salvador, hoje chamado Hospital Juliano Moreira, iniciou o atendimento
médico-pedagógico aos deficientes mentais. No começo do século XX, são publicados trabalhos
científicos e técnicos indicando o interesse pela educação dos portadores de deficiência. Em 1950,
havia cinquenta e quatro estabelecimentos de ensino regular e onze instituições especializadas
mantidos pelo poder público (federal e estadual) que prestavam serviço de atendimento especial a
deficientes mentais, físicos, visuais e auditivos.
De acordo com Mazzotta (2001), algumas Instituições destacaram-se pela sua importância ao longo da
história e por isso estão aqui relacionadas.
 
 
Atendimento a deficientes visuais
· Instituto Benjamin Constant – IBC (Rio de Janeiro)
· Instituto de Cegos Padre Chico (São Paulo)
· Fundação para o Livro do Cego no Brasil (FLCB) ou Fundação Dorina Nowill para Cegos (São
Paulo)
 
Atendimento a deficientes auditivos
· Instituto Santa Terezinha (São Paulo)
· Escola Municipal de Educação Infantil e de 1º Grau para Deficientes Auditivos Helen Keller (São
Paulo)
· Instituto Educacional São Paulo (IESP) ou Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da
Comunicação (DERDIC) – PUC/São Paulo
 
Atendimento a deficientes físicos
· Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (São Paulo)
· Lar-Escola São Francisco – convênio com a Secretaria da Educação do Estado e com a Escola
Paulista de Medicina (UNIFESP) – São Paulo
· Associação de Assistência à Criança Defeituosa (AACD) – São Paulo
 
Atendimento a deficientes mentais
· Instituto Pestalozzi de Canoas (Rio Grande do Sul)
· Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais (Belo Horizonte)
· Sociedade Pestalozzi do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
· Sociedade Pestalozzi de São Paulo (São Paulo)
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· Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
· Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Paulo (São Paulo)
 
2.2. Período de 1957 a 1993
 De acordo com Mazzotta (2001), o atendimento educacional à criança com necessidades especiais iniciou-se em
nível nacional com a criação decampanhas especificamente voltadas para esse fim. Abaixo, estão relacionadas
cada uma delas:
 Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro (CESB):em 03 de dezembro de 1957, instalada no Instituto
Nacional de Educação de Surdos (INES), no Rio de Janeiro, tinha como objetivo promover medidas necessárias à
educação e assistência ao surdo em todo território nacional.
Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes da Visão: em 01 de agosto de 1958, no
Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro.
 Campanha Nacional de Educação de Cegos (CNEC):em 31 de maio de 1960, pelo Gabinete do ministro da
Educação e Cultura e direção da professora Dorina Nowill.
Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais (CADEME):em 22 de setembro de
1960, pelos movimentos liderados pela Sociedade Pestalozzi e pela Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais, ambas no Rio de Janeiro, e com o apoio do Ministério da Educação e Cultura.
 Em 03 de julho de 1973, com a finalidade de promover, em todo o território nacional, a expansão e a
melhoria do atendimento aos excepcionais, foi criado o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP). Com
sua criação, foram extintas a Campanha Nacional de Educação de Cegos e a Campanha Nacional de Educação e
Reabilitação de Deficientes Mentais, além das Campanhas do Instituto Benjamin Constant e Nacional de Educação
de Surdos.
 Em 1983, o CENESP foi transformado em Secretaria de Educação Especial (SESPE),manteve a estrutura
anterior e sua coordenação foi transferida do Rio de Janeiro, onde estava localizada, para Brasília.
 Em 25 de março de 1990 foi extinta a SESPE, e as atribuições relativas à educação especial passaram a ser
da Secretaria Nacional de Educação Básica (SENEB).
 Em 08 de dezembro de 1990, inclui-se como órgão da SENEB o Departamento de Educação Especial
(DESE), com competências específicas em relação à educação especial.
 No final de 1992, após a queda do presidente Fernando Collor de Mello, houve reorganização dos ministérios e
reapareceu a Secretaria de Educação Especial (SEESP), como órgão específico do Ministério da Educação e do
Desporto.
 A partir da reconstrução da trajetória da educação especial no Brasil, Mazzotta (2001) concluiu afirmando que:
 Alguns homens e mulheres, ao longo da história, desempenharam importante papel de impulsionadores do
movimento de organização institucional aoatendimento de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais.
De maneira pessoal ou coletiva, fizeram-se agentes individuais desse processo e que, se fossem outros, muito
provavelmente teria sido outra trajetória da educação especial em nosso país. Vale destacar que suas propostas e
ações políticas estiveram pautadas pelas condições sociais, econômicas e políticas historicamente determinadas.
 Os pais de crianças com necessidades especiais têm sido uma importante força para as mudanças no
atendimento aos portadores de deficiência.
 
[1] Texto extraído da autora no site https: //www.educacaoonline.pro.br.
 Leitura Obrigatória:
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar. O que é? Por quê? Como fazer? 2ª. Ed. São Paulo: Moderna,
2006.
https://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref1
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Leitura para Aprofundamento:
MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 4a. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
Exercício 1:
Assinale abaixo a afirmativa que melhor descreve o que são alunos com “necessidades educacionais 
especiais”.
A)
São aqueles que apresentam deficiências motoras, ou seja, seu desenvolvimento motor realiza-se 
com grande desvantagem em relação a crianças consideradas “normais”.
B)
São aqueles que apresentam habilidades excepcionais.
C)
São aqueles que integram grupos desfavorecidos e apresentam rendimento escolar prejudicado devido
a fatores de ordem social.
D)
São aqueles que têm deficiência mental e por isso apresentam dificuldade acentuada de aprendizagem 
ou limitações em seu desenvolvimento.
E)
São aqueles que apresentam algum tipo de deficiência física, psíquica ou sensorial; que estejam em 
situação de risco ou de desvantagem social, econômica ou cultural.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 2:
O modelo educacional que propõe o atendimento de todos os alunos, independentemente de suas 
peculiaridades 
A)
é um modelo de educação prioritariamente integracionista, que presta serviços em educação especial.
B)
garante o atendimento em estabelecimentos especializados na recuperação de deficientes.
C)
é um modelo de educação que insere alunos com deficiência em classes de ensino regular sem apoio 
para professores e alunos.
D)
é um modelo de educação no qual o pensamento e a ação objetivam inserir na escola todos os
indivíduos, respeitando a diversidade étnica, racial, cultural, de gênero, física e intelectual.
E)
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é uma conquista de determinados setores da sociedade e não um direito pré-estabelecido.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 3:
Fundamentado em seus conhecimentos sobre o enfoque teórico de Mantoan, assinale a afirmativa 
correta:
A)
O processo de inclusão ocorre em uma estrutura educacional que oferece ao aluno a oportunidade de
transitar no sistema escolar – da classe regular ao ensino especial. 
B)
A inclusão tem por objetivo não deixar ninguém fora do ensino regular; propõe um modo de organização
do sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos; as atividades escolares 
são estruturadas em função dessas necessidades.
C)
A escola inclusiva apoia-se em currículos fechados.
D)
Na inclusão escolar ocorre uma junção dos ensinos especial e regular. 
E)
A escola inclusiva tem por princípio fundamental a normalização; já a integração supõe uma mudança 
de perspectiva educacional, como por exemplo, uma reestruturação da escola.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 4:
Sobre os modelos de atendimento em educação especial segundo os paradigmas da educação inclusiva e 
da integração, podemos afirmar que 
 
I houve um tempo em que a integração dependia de um preparo prévio dos alunos com necessidades
educacionais especiais, que deveriam demonstrar condições para acompanhar a turma no ensino regular, 
mediante apoio especializado paralelo. Tal proposta baseava-se no modelo médico de deficiência, que 
centrava o problema nos estudantes e isentava a escola de responsabilidades. À escola caberia tão somente 
educar os alunos que tivessem condições de acompanhar as atividades regulares.
II o conceito de educação inclusiva é abrangente e passível de inúmeras interpretações. No contexto 
educacional brasileiro, refere-se à escolarização de pessoas com necessidades educacionais especiais e,nesse 
caso, pode ser definido como um processo amplo de mudança do sistema escolar para propiciar um ensino de 
qualidade para todos os alunos, independentemente de suas singularidades. Ou seja: a política de educação 
inclusiva prevê que a escola comum adapte-se para receber os alunos com e sem necessidades educacionais 
especiais.
III integração e inclusão são sinônimos e caracterizam-se pela matrícula de alunos com necessidades 
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educacionais especiais em classes comuns do ensino regular, ignorando o fato de haver necessidades específicas. 
 
Está correto o afirmado em
A)
I.
B)
II.
C)
II e III.
D)
I e II.
E)
III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 5:
 
Segundo Mantoan (2006), a escola inclusiva supõe que:
 
I.nem todos os alunos com deficiência podem frequentar as turmas de ensino regular, sendo necessário para estes
alunos os currículos adaptados, as avaliações especiais e a redução dos objetivos educacionais.
II. os serviços educacionais segregados, do tipo escolas especiais, classes especiais em escolas regulares, são
essenciais nesse processo inclusivo.
III. todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular.
 
Está correto o que se afirma em:
A)
Apenas I
B)
Apenas II
C)
Apenas III
D)
Apenas I e II
E)
Apenas II e III
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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A) 
D) 
B) 
E) 
C) 
Exercício 6:
Sobre os paradigmas de atendimento em educação especial, podemos afirmar que 
 
I na integração, o processo de aprendizagem e sucesso escolar é centrado no estudante. 
II a educação inclusiva entende a diversidade entre os estudantes como um desafio positivo. 
III os dois vocábulos — “integração’’ e “inclusão” —, tem significados semelhantes, são empregados para expressar
situações de inserção idênticas e se fundamentam em posicionamentos teóricometodológicos iguais.
 
 
É correto o que se afirma em
A)
I. 
B)
II.
C)
III. 
D)
II e III. 
E)
I e II. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 7:
Leia atentamente as afirmativas abaixo e assinale a correta:
A)
Integração é o processo que possibilita aos alunos com deficiência a oportunidade de transitarem da 
classe regular ao ensino especial no sistema escolar, trata-se de uma concepção de inserção parcial, porque o
sistema prevê serviços educacionais segregados.
B)
Ao processo próprio de escolas que buscam respeitar as diferenças sem preconceitos nem discriminações dá-
se o nome de integração.
C)
Na integração escolar ocorre a separação de ensino especial e regular, com abolição completa dos 
serviços segregados.
D)
O princípio fundamental da integração é a inclusão, que depende de uma mudança de perspectiva 
educacional e de reestruturação da escola.
E)
O objetivo da integração é garantir o acesso regular, total e irrestrito de todos os alunos à escola.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A)

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