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Minhas Disciplinas 221RGR1893A - LITERATURA INGLESA PROVA N2 (A5) N2 (A5) Iniciado em terça, 28 jun 2022, 19:35 Estado Finalizada Concluída em terça, 28 jun 2022, 19:56 Tempo empregado 20 minutos 55 segundos Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%) Questão 1 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Àquele prosaico lar, batizado de Stone Lodge, o sr. Gradgrind dirigia seus passos. Ele estava praticamente aposentado do comércio de ferragens por atacado quando construiu Stone Lodge, e agora procurava uma oportunidade adequada para fazer uma �gura aritmética no Parlamento. Stone Lodge situava-se numa charneca distante uma ou duas milhas de uma grande cidade – que será batizada de Coketown neste �el guia que aqui se apresenta. Stone Lodge era um elemento bastante regular na superfície da região. Nenhuma dissimulação atenuava ou obscurecia aquele intransigente fato da paisagem. Uma casa enorme e quadrada, com um pórtico pesado que obscurecia as janelas principais, assim como as pesadas sobrancelhas de seu dono ensombreavam seus olhos. Uma casa calculada, planejada, equilibrada e testada. Seis janelas de um lado da porta, seis do outro; doze no total numa ala, doze no total na outra ala; vinte e quatro, somando-se as alas de trás. Um gramado, um jardim e uma pequena entrada, todos regrados e medidos como um livro de contabilidade botânica. Gás e ventilação, serviço de água e esgoto, tudo de primeira. Traves e abraçadeiras de ferro, à prova de fogo de cima a baixo; elevadores para as criadas, e todas as suas escovas e vassouras; tudo que o coração poderia desejar. DICKENS, C. Leia um trecho de “Tempos difíceis”, de Charles Dickens. Tradução de José Baltazar Pereira Junior. Portal Folha de S.Paulo (Ilustríssima), São Paulo, 7 dez. 2014. Disponível em: https://m.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/12/1558054-leia-um-trecho-de-tempos- dificeis-de-charles-dickens.shtml. Acesso em: 17 jan. 2021 Ao longo do fragmento de “Tempos Difíceis”, Charles Dickens tece uma ilustração metafórica de como os ricos viviam na Inglaterra romântica. São palavras que quali�cam o modo de vida deles: a. Ostentação, luxúria, falta de acesso, baixo poder econômico. b. Ostentação, fartura, planejamento, alto poder econômico. c. Proeza, pobreza, planejamento, alto poder econômico. d. Beleza, pobreza, detalhe, baixo poder de consumo. e. Proeza, mesquinharia, falta de planejamento, baixo poder de consumo. NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://ambienteacademico.com.br/my/ https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12347 https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=12347§ion=6 https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/view.php?id=346401 https://m.folha.uol.com.br/ilustrissima/2014/12/1558054-leia-um-trecho-de-tempos-dificeis-de-charles-dickens.shtml https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade Questão 2 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Analise os textos abaixo: TEXTO 1 “England had several advantages in being the �rst country to industrialize. It was well supplied with coal and iron, and it was a rich society by premodern standards, with a surplus of capital available for investment and a developed system of capital markets, making it relatively easy to get capital to entrepreneurs through joint-stock companies and other �nancial arrangements” (BURNS, 2010, p. 144). BURNS, W. E. A brief history of Great Britain. New York: Facts on File, 2010. TEXTO 2 “English urban areas, particularly London and the cities of the industrial north, grew at an astounding rate, and by the mid-19th century Britain was the �rst large nation to have a majority of its population living in cities. Thousands of people abandoned the daily and seasonal rhythms of agricultural work in favor of a life regulated by machinery and the clock and subject to the iron rule of factory owners” (BURNS, 2010, p. 145). BURNS, W. E. A brief history of Great Britain. New York: Facts on File, 2010. De acordo com os textos, julgue as alternativas abaixo em verdadeiras e falsas: I. A Inglaterra foi o primeiro país a se industrializar. O poderio sobre recursos como o carvão mineral e o ferro foi favorável para que isso acontecesse. II. A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra possibilitou ao país acumular riquezas e investir em sistemas de capital de mercado e de bolsas de valores. III. As áreas urbanas inglesas cresceram assustadoramente durante a Revolução Industrial, tornando a Inglaterra o país com o maior índice de população urbana no século XIX. IV. No século XIX, milhares de ingleses abandonaram seus ritmos urbanos para se locomoverem para as cidades buscando um reencontro com a natureza. a. I, II, e IV, apenas. b. I, III e IV, apenas. c. III e IV, apenas. d. II e III, apenas. e. I, II e III, apenas. NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade Questão 3 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 “Uma rajada de fogo eliminou a espada de Beowulf, e o jogou ao chão. O monstro se lançou sobre ele e cravou suas presas em seu pescoço, mas não percebeu que Wiglaf, o único dos homens do rei que havia permanecido para ajudar o monarca, se lançou sobre ele e cravou sua espada na cabeça. O dragão caiu morto imediatamente. Porém o dano estava feito. Wiglaf tratou de ajudar Beowulf a levantar-se e levou-o de volta para que fosse socorrido, mas já era inútil. As feridas provocadas pelo dragão eram muito profundas. Beowulf nomeou neste momento Wiglaf como seu sucessor ao trono da Finlândia. Depois morreu. Wiglaf carregou seu corpo de volta à cidade. Ali �zeram um grande funeral em sua honra.” (BEOWULF, [s.d.], [s.p.]) BEOWULF. Portal S4U, [s.l.], [s.d.]. Disponível em: https://www.s4ulanguages.com/beowulf.html. Acesso em: 10 dez. 2020. O texto acima procura fazer uma narrativa próxima do poema Beowulf. Em particular, relata a última batalha do guerrilheiro Beowulf, na qual ele mata o dragão e morre em seguida. O trunfo de Beowulf, ao �nal do poema, funda na história do povo anglo-saxão: a. Um novo olhar sobre o povo anglo-saxão, que era sofrido e inferiorizado no continente europeu, principalmente pelos povos pagãos. b. Tradicionalismos importantes, já que demarca o lugar do homem e da mulher na sociedade anglo-saxã. c. O modelo de sociedade que concebemos hoje, em que matamos um dragão por dia em nome de nossa nação e povo. d. Um mito cultural que centra na imagem de seu povo a identidade de guerreiro desbravador e �el ao reino. e. O Império Britânico, já que, após ser nomeado rei, Wiglaf se casa com Elisabeth e tem novos �lhos, estabelecendo na Bretanha novos condados. NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://www.s4ulanguages.com/beowulf.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade Questão 4 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Leia o texto: “Janekin leu-me depois sobre mulheres mais recentes, como a que havia matado o marido na própria cama e, a seguir, teve relações com o amante a noite inteira, sem se importar com o cadáver deitado de costas no chão; ou como aquela que dera cabo do esposo enquanto dormia, martelando-lhe um prego nos miolos; ou como aquela outra, que misturava veneno na bebida. Falava mais mal das mulheres do que a nossa mente pode imaginar, e conhecia mais provérbios a respeito delas do que há �os de relva neste mundo: ‘É melhor’, dizia, ‘viver com um leão ou com um dragão horrendo do que com uma mulher que ralha o tempo todo’; ou então: ‘É melhor morar sozinho em cima do telhado do que debaixo dele com uma mulherrabugenta, pois elas são tão perversas e contraditórias que odeiam tudo o que os maridos apreciam’; ou então: ‘A mulher se livra da vergonha assim que se livra das roupas’; ou ainda: ‘A beleza em mulher pecadora é como uma argola de ouro no focinho de uma porca’. Ninguém sabe, ou sequer imagina, quanto isso me machucava o coração e me fazia sofrer! “Por isso, quando percebi que ele pretendia passar a noite inteira lendo aquele maldito volume, num impulso repentino arranquei-lhe três folhas do livro, enquanto ele ainda lia, e desferi-lhe tal soco no rosto que ele perdeu o equilíbrio e caiu de costas no fogo. Levantou-se então de um salto, como um leão endoidecido, e, com o punho, bateu-me com tanta violência na cabeça que vim ao chão desfalecida. Ao ver que eu não me mexia, �cou horrorizado, julgando-me morta; e teria fugido dali se eu, �nalmente, não tivesse recobrado os sentidos: ‘Oh, você me matou, ladrão traiçoeiro?’ gemi; ‘foi por causa de minhas terras que você me assassinou? Assim mesmo, antes que eu morra, quero dar-lhe um beijo’. Ao ouvir isso, ele se aproximou e se ajoelhou junto a mim, dizendo: ‘Alice, minha querida, Deus me ajude, nunca mais vou bater em você. Se �z isso, foi por sua culpa. Perdoe-me, eu lhe suplico!’ Aproveitei-me de sua proximidade e dei-lhe outro soco no rosto, gritando: ‘Bandido, estou vingada. Agora posso morrer; não preciso dizer mais nada’.” CHAUCER, G. Os contos de Cantuária. Tradução e apresentação de Paulo Vizioli. São Paulo: Editora 34, 2014. Edição bilíngue. Ao tecermos uma releitura contemporânea do casamento de Alice e Janekin retratado em “O Conto da Mulher de Bath”, no livro “Os Contos de Cantuária”, de Geo�rey Chaucer, os excertos “Ninguém sabe, ou sequer imagina, quanto isso me machucava o coração e me fazia sofrer!”, “e desferi-lhe tal soco no rosto que ele perdeu o equilíbrio e caiu de costas no fogo” e “Aproveitei-me de sua proximidade e dei-lhe outro soco no rosto” nos remontam indícios de que: a. Alice e Janekin viviam em um relacionamento abusivo em que tanto um quanto o outro faziam chantagens e agiam violentamente. b. Alice aceitava as chantagens e assédios de Janekin e não agia em oposição às suas malícias e tentativas de castração da liberdade. c. Alice e Janekin representariam um casal moderno, compreensivo e padrão dos �lmes hollywoodianos. d. O casamento na Era Medieval era uma instituição pací�ca e tranquila, em que homem e mulher se respeitavam. e. Janekin era torturado por Alice e não fazia nada em oposição aos desejos dela, demonstrando hominicídio. NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade Questão 5 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 “No dia do velório de meu quarto marido, eu me lamentava e chorava o tempo todo, como costumam fazer as viúvas, cobrindo o rosto com um véu. Posso assegurar-lhes, porém, que as lágrimas de verdade eram poucas, mesmo porque eu já estava com o próximo casamento em vista. Na manhã seguinte, meu �nado marido foi levado para a igreja, em meio às demonstrações de luto dos vizinhos. E entre eles se achava Janekin. Meu Deus, quando o vi atrás do féretro e bati os olhos naquele par de pernas tão bonitas e bem-feitas, senti que daquela hora em diante meu coração lhe pertencia. Calculo que ele devia ter uns vinte anos; e eu quarenta, se não minto. Mas meu apetite sempre foi de jovem.” CHAUCER, G. Os contos de Cantuária. Tradução e apresentação de Paulo Vizioli. São Paulo: Editora 34, 2014. Edição bilíngue. O fragmento acima explicita uma série de interpretações sobre a personalidade de Alice, entre elas podemos a�rmar que: a. Alice se interessava por rapazes mais velhos. b. Alice foi chantageada por Janekin ainda no velório do seu falecido marido c. Alice se interessou por outro rapaz ainda no velório de seu falecido marido. d. A personagem Alice guardava grandes períodos de luto. e. Alice guardava grandes mágoas do seu falecido marido. NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade Questão 6 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Analise os textos abaixo: Texto 1 Alice: Deus me valha, que sempre fui muito sensual. Além de bonita, rica, jovem, bem situada, e (como não se cansavam de dizer os meus maridos) dona da melhor cônia que existe. A realidade é que, no sentimento, sou toda venusina, enquanto meu coração é marciano; Vênus me deu o desejo, a lascívia; e Marte, a teimosa, persistência. Meu ascendente no horóscopo estava em Touro, com a presença do planeta Marte. Ai, ai, por que o amor tinha que ser pecado? Sempre segui a inclinação imposta por meu signo: por conseguinte, nunca fui capaz de negar minha câmara de vênus a um rapaz atraente. Por outro lado, trago o sinal de Marte impresso em minhas faces – e também em outra parte mais íntima. O resultado, Deus me perdoe, é que nunca amei com moderação, entregando-me completamente a meus impulsos, fosse o homem baixo ou alto, escuro ou claro. Também nunca procurei saber qual a sua fortuna ou posição social; tudo o que importava era que gostasse de mim. CHAUCER, G. Os contos de Cantuária. Tradução e apresentação de Paulo Vizioli. São Paulo: Editora 34, 2014. Edição bilíngue. Texto 2 Perigosa Sei que eu sou bonita e gostosa E sei que você me olha e me quer Eu sou uma fera de pele macia Cuidado, garoto, eu sou perigosa Eu tenho veneno no doce da boca Eu tenho o demônio guardado no peito Eu tenho uma faca no brilho dos olhos Eu tenho uma louca dentro de mim [...] Eu posso te dar um pouco de fogo Eu posso prender você meu escravo Eu faço você feliz e sem medo Eu vou fazer você ficar louco Muito louco, muito louco Dentro de mim Compositores: Rita Lee / Roberto De Carvalho / Nelson Mota LEE, R.; CARVALHO, R.; MOTA, N. Perigosa. Portal Vaga-Lume, [s.l.], [s.d.]. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/rita- lee/perigosa.html. Acesso em: 27 dez. 2020. Após uma análise aprofundada dos textos 1 e 2, é possível perceber uma interseção psicológica do eu lírico que se revela a partir deles. Tanto em “O Conto da Mulher de Bath”, quanto em “Perigosa”, podemos observar: a. Canções que exaltam a beleza da mulher como genitora familiar, inferências que podem ser observadas nos fragmentos “trago o sinal de Marte impresso em minhas faces”[texto 1] e “Eu sou uma fera de pele macia” [texto 2]. b. A contemplação do corpo feminino como objeto de uso dos homens, inferência que pode ser percebida nos fragmentos “além de bonita, rica, jovem, bem situada” [texto 1] e “Eu tenho uma louca dentro de mim” [texto 2]. c. Um eu lírico atento à astrologia, o que se revela nos excertos “Sempre segui a inclinação imposta por meu signo” [texto 1] e “Dentro de mim” [texto 2]. d. A voz de uma personagem feminina altamente marcada pelo teor sensual, sedutor e místico, características reveladas a partir de sentidos metafóricos como em “meu coração é marciano” [texto 1] e “eu tenho o demônio guardado no peito” [texto 2]. e. A voz de um eu lírico feminista e atuante em causas sociais como a homofobia, o que pode ser revelado a partir das metáforas “fosse o homem baixo ou alto, escuro ou claro”[texto 1] e “Eu vou fazer você �car louco” [texto 2]. NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://www.vagalume.com.br/rita-lee/perigosa.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade Questão 7 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Questão 8 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 “Beowulf não se resume no relato da vida de um grande herói e de suas proezas de cavaleiro andante, combatendo monstrose gigantes; é, antes, a saga de um herói na defesa da humanidade contra seus inimigos mortais. Nesse ponto, o poema se estrutura dentro dos moldes do herói arquétipo universal e inclui muitos elementos iniciatórios antigos, tais como: o herói como ‘curandeiro’ (aquele que alivia) e ‘xamã aprendiz’, Grendel como ‘espírito do mal’, a armadura do herói como símbolo de seu elo ‘a um pai mítico iniciador’, e a descida ao lago de Grendel como entrada a um perigoso ‘era uma vez’.” (OLIVEIRA, 2010, p. 118). OLIVEIRA, J. B. Paganismo e Cristianismo no Poema Beowulf. Revista Brathair, São Luis, v. 10, n. 1, 2010. Disponível em: https://ppg.revistas.uema.br/index.php/brathair/article/view/440/381. Acesso em: 10 dez. 2020. Tendo em vista os elementos simbólicos encontrados em Beowulf, marque a alternativa correta: a. Beowulf é uma obra muito rasa em elementos simbólicos, pois pouco aborda a vida humana e as batalhas do homem. Além disso, não se pode encontrar em um dragão, por exemplo, elementos simbólicos do inconsciente humano. b. O personagem Beowulf reúne diversas características de um super-herói de origem pagã. Como em muitas narrativas pagãs, o dragão, Grendel e Beowulf simbolizam a rivalidade entre o Bem e o Mal, por exemplo. c. O poema traz em si muitos elementos simbólicos indiciários da cultura judaico-cristã. Grendel e Beowulf, por exemplo, simbolizam claramente a rivalidade entre Caim e Abel. d. O personagem Beowulf pode ser representado na �gura do "diabo" na cultura cristã, já que atenta, com todas as suas forças, Grendel, um santo dragão que, só por ser tal, é condenado a ser dos infernos. e. Beowulfé um texto antigo e poucos elementos simbólicos daquela época podem ser representados, já que não há mais traços ou pistas de fatos sociais e históricos daquela época. “O século XIV apresenta aos interessados nos estudos da literatura britânica um caminho deveras truncado, inicialmente devido a uma discrepância de linguagem que ocorria entre as classes sociais: aristocracia e clero serviam-se do latim e do francês como forma de expressão, e o povo falava um dialeto parecido com o de hoje. Percebe-se, por esse fato, que o país não possuía uma unidade linguística” (MEDEIROS, 2012, p. 213-237). BURNS, W. E. A Brief History of Great Britain. New York: Facts on File, 2010. MEDEIROS, M. M. de M. A história da literatura e a compreensão dos meandros da sociedade inglesa da Baixa Idade Média. Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade, São Paulo, n. 9, p. 213-237, jul./dez. 2012. A respeito da proposição de Medeiros (2012), marque a alternativa correta: a. Como retratam os textos antigos da literatura inglesa, o inglês surgiu do cruzamento entre o latim e o francês, o que nos demonstra claramente igualdade das gramáticas dessas línguas. Para Medeiros (2012), isso justi�ca a unicidade surpreendente entre essas três línguas, tranquilizando-nos em relação à homogeneidade do inglês. b. O Middle Englishé uma língua heterogênea que se formou a partir do francês e do latim. Esse entrecruzamento deu-se exatamente em virtude da colonização da Bretanha por povos franceses e romanos que implementaram nesses territórios a cultura anglo-saxã, que mais tardiamente se torna o marco da cultura inglesa. c. No século XIV, a população inglesa do baixo clero falava inglês e latim, o que demonstra uma fragilidade linguística e cultural muito grande dos povos anglo-saxões, já que foram dominados indiretamente pela cultura romana e francesa, sem que se dessem conta de um processo de dominação. d. A história da língua inglesa nos revela que ela não é uma língua tão homogênea quanto idealizamos, ou seja, apresenta variações linguísticas e questões sociolinguísticas desde suas origens, o que desmente a ideia de que existe uma língua inglesa una de pronúncia e léxico invariável. e. A literatura inglesa nos revela que, desde as suas origens, a língua inglesa foi pensada a partir de uma unicidade planejada, de modo que todos os povos que fossem conquistados devessem se apropriar do dialeto padrão do inglês que era falado na Bretanha, o que torna o inglês uma língua homogênea. NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://ppg.revistas.uema.br/index.php/brathair/article/view/440/381 https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade Questão 9 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Leia o texto: “Middle English (abbreviated to ME) was a form of the English language spoken after the Norman conquest (1066) until the late 15th century. English underwent distinct variations and developments following the Old English period. Scholarly opinion varies, but the Oxford English Dictionary speci�es the period when Middle English was spoken as being from 1150 to 1500. This stage of the development of the English language roughly followed the High to the Late Middle Ages. Middle English saw signi�cant changes to its vocabulary, grammar, pronunciation, and orthography. Writing conventions during the Middle English period varied widely. Examples of writing from this period that have survived show extensive regional variation. The more standardized Old English language became fragmented, localized, and was, for the most part, being improvised” (MIDDLE, [2020], [ s.p.]). MIDDLE English. Portal Wikipedia, [ s.l.], [última edição em: 22 dez. 2020]. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Middle_English. Acesso em: 26 dez. 2020. O fragmento acima resume várias questões a respeito do surgimento do Middle English, uma língua falada no território britânico aproximadamente entre 1150 e 1500 que deu escopo ao inglês que conhecemos hoje. Tendo em vista as informações presentes no fragmento, julgue as alternativas abaixo: I – A língua inglesa passou por aprimoramento e recebeu variações linguísticas nítidas entre 1150 e 1500, o que consolida o surgimento do Middle English, em oposição ao Old English, momento em que o inglês mais se confundia com uma língua anglo-saxã do que com a língua inglesa propriamente dita. II – Embora o período de emergência do Middle English seja variável, de acordo com a opinião dos pesquisadores, o Oxford English Dictionary especi�ca que a língua foi majoritariamente falada entre 1150 e 1500. III – Ao longo da Idade Média, a língua inglesa sofreu grandes variações de vocabulário, gramática, pronúncia e ortogra�a. Além disso, a língua passou a ter grandes variações regionais, o que pode ser percebido nos diferentes textos escritos naquela época. É correto o que se a�rma em: a. II, apenas. b. III, apenas. c. I e III, apenas. d. I e II, apenas. e. I, II e III. NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://en.wikipedia.org/wiki/Middle_English https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade Questão 10 Completo Atingiu 1,00 de 1,00 Ao contrário do que �cou conhecido por todo o mundo, a famosa fala de Hamlet não acompanha uma caveira e ele também não se encontra sozinho em cena. Na peça de Shakespeare, Hamlet está entrando em cena quando começa o famoso monólogo. Também se encontram escondidos e assistindo à ação o Rei e Polônio. A cena na qual Hamlet segura uma caveira na mão ocorre na primeira cena do quinto ato, quando ele se encontra secretamente com Horácio no cemitério. A caveira que ele segura é do bobo da corte Yorick. Nessa cena, Hamlet está divagando sobre a morte: como no �nal, todos, sejam reis importantes, seja bobo da corte, se tornam uma mera caveira e, depois, cinzas. A caveira foi uma �gura constante nas pinturas “Vanitas” dos séculos dezesseis e dezessete, no norte da Europa. “Vanitas” era uma representação especí�ca da natureza morta, no qual os temas recorrentes eram caveiras, relógios, ampulhetas e frutas em decomposição, tudopara mostrar a efemeridade e o vazio da vida. Apesar de não estarem na mesma parte da tragédia, o monólogo de Hamlet e a cena da caveira são próximas pelo tema: a re�exão sobre a vida e a morte. As duas cenas acabaram se tornando símbolo da peça, sendo muitas vezes representadas como uma só, já que a cena da caveira é a mais marcante da peça e o monólogo do “ser ou não ser” é o mais importante. SER ou não ser, eis a questão. Portal Cultura Genial, [ s.l.], [ s.d.]. Disponível em: https://www.culturagenial.com/ser-ou-nao-ser-eis-a- questao/. Acesso em: 9 jan. 2021. A partir das re�exões propostas no texto, analise as imagens abaixo: IMAGEM 1 Fonte: Sasca, Shutterstock, 2020. IMAGEM 2 Fonte: Ilikeyellow, Shutterstock, 2020. IMAGEM 3 NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://www.culturagenial.com/ser-ou-nao-ser-eis-a-questao/ https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade Fonte: Freeda Michaux, Shutterstock, 2020. Marque a alternativa que contém a(s) imagem(ns) que representa(m) interseção semântica e semiótica com a obra Hamlet, de Shakespeare: a. III, apenas. b. II e III, apenas. c. I e II, apenas. d. I, apenas. e. II, apenas. ◄ Atividade 4 (A4) Seguir para... Revisão Prova N2 (A5) ► NAP CPA Responsabilidade Socioambiental https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/view.php?id=346399&forceview=1 https://ambienteacademico.com.br/mod/quiz/view.php?id=346403&forceview=1 https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/NAP/inicial/nap/fmu/index.html https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/CPA/landing_CPA/index.html https://portal.fmu.br/sustentabilidade
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