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LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS

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Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
Aula 1
1.1 Comunidade, Cultura e Identidade Surda Ferramenta externa
Comunidade, Cultura e Identidade Surda
Apresentação
A Língua Brasileira de Sinais ou LIBRAS é um idioma gesto-visual da comunidade surda, que faz uso das mãos, do corpo e das expressões faciais para produzir a comunicação e a visão como forma de perceber o que está sendo sinalizado dentro de um determinado espaço. Algumas pessoas acreditam que a língua de sinais são apenas gestos ou mímicas que copiam as palavras e expressões da língua oral-auditiva (português). No entanto, como qualquer outro idioma, ela possui regras e uma estrutura de sentenças gramaticalmente peculiares e uma cultura e identidades próprias que moldam a língua com o passar do tempo.
Contudo, apesar das diferenças apresentadas, ela é totalmente capaz de expressar ideias complexas e abstratas segundo suas próprias regras, assim como qualquer outro idioma, o que legitima seu status como língua e não como linguagem.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá sobre comunidade surda, cultura surda e as diferentes identidades entre os falantes da língua.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Perceber a importância da cultura surda.
· Identificar o processo de construção da identidade surda.
· Comparar as diferenças entre a comunidade surda e a ouvinte.
Desafio
Comunidade, cultura e identidade surda são três elementos que geram inúmeros questionamentos para aqueles que não frequentam a comunidade surda, que não entendem sobre a cultura dela nem sobre a identidade que os falantes da língua de sinais assumem.
Você é  irmão de um surdo que participa da comunidade e da cultura surda e é fluente em língua de sinais, e, certo dia, uma pessoa de fora da comunidade e da cultura surda, isto é, que não saiba nada sobre língua de sinais, lhe questiona o seguinte: por que o seu irmão não foi oralizado e por que ele não usa aparelho auditivo ou implante coclear? Esses recursos não são importantes para ele sobreviver em sociedade?
Responda a esses questionamentos em, no mínimo, 15 linhas, explicando, ao mesmo tempo, sobre o valor e a importância da Comunidade, da Cultura e da Identidade Surda para os sujeitos surdos.
Sua resposta:
R: Primeiramente, o surdo não necessita ser oralizado para se integrar à sociedade nem para conseguir sobreviver, pois existem alternativas a essa opção de transformar o sujeito surdo em um sujeito ouvinte. A oralização é uma opção que pode ser trabalhada no sujeito com o auxílio de um profissional fonoaudiólogo. Entretanto, não é um fator que impeça meu irmão de viver em sociedade. Ele tem como se fazer entender por meio da língua de sinais e, quando isso não é possível, ele usa o português escrito. Isso significa que ele não necessita oralizar para se comunicar e se fazer entender.
Aprender a oralizar, para uma pessoa surda, analisando o contexto histórico, é sinônimo de privação linguística e frustração, pois a língua de sinais é deixada de lado na maioria dos tratamentos. Alguns surdos chegam a adotar um discurso mais extremista sobre a oralidade, dizendo que surdo que é surdo de verdade não pode ser oralizado. Eu não concordo com essa visão extremista, pois acredito que a oralidade pode ser mais uma alternativa de comunicação para o sujeito surdo, desde que a língua de sinais não seja excluída no processo de ensino da oralidade. Tudo que circula os extremos é ruim, mas é esse posicionamento que nos dá um bom exemplo de identidade surda militante, a qual busca o reconhecimento da comunidade, da cultura e da identidade surda pelos sujeitos surdos.
Quanto ao uso do aparelho auditivo ou no caso do não uso dele, é uma questão de escolha. Nesse ponto, é importante lembrar que muitos dos elementos que compõem a cultura surda podem ou não ser aderidos à identidade do sujeito surdo. Seria parecido dizer que o Brasil é o país do futebol, e eu dizer que não sou fã desse esporte. Todos vão me questionar "mas como você não gosta de futebol?". Pois é, no caso do aparelho auditivo é igual, embora ele faça parte da cultura surda e seja uma constante em muitos casos, funcionando como um auxílio no processo de comunicação, ainda assim ele pode ser ignorado pelo sujeito surdo que se sente melhor sem ele.
Meu irmão, ao se identificar com a cultura e com a comunidade surda, fez com que assumisse sua identidade como sujeito surdo e, a escolha de não usar o aparelho auditivo é algo natural. Também poderia ter sido o contrário, ele teria escolhido usar o aparelho auditivo, fazer tratamento com um fonoaudiólogo, ser oralizado ou ter feito o implante coclear. Isto é, é tudo uma questão de escolha (você nasce surdo ou fica surdo, mas a decisão de se integrar à comunidade e à cultura surda, se assumindo como sujeito surdo é totalmente subjetiva, ou seja, só depende da pessoa querer ou não). A questão do implante coclear vai na mesma linha de raciocínio. Não havia motivo para fazer a cirurgia se sua identidade não é de uma pessoa ouvinte, e sim de uma pessoa surda a qual percebe o mundo visualmente, que está sempre em contato com a comunidade surda e se aceita assim como é, sendo muito feliz usando língua de sinais e não usando aparelho auditivo.
Infográfico
É importante respeitar as diferenças e em não impor a cultura ouvinte em detrimento da cultura surda. A comunidade surda existe e a cada dia fica mais forte, o que não significa que a cultura ouvinte deixará de existir, mas que a comunidade surda tem direito de espaço em nossa sociedade, o qual foi conquistado com muita luta e sofrimento.
Forçar uma criança a oralizar, a usar aparelho auditivo ou a ser implantado é inicialmente errado, devendo o próprio sujeito surdo decidir se prefere seguir pelo caminho ouvinte ou se acha melhor seguir pelo caminho surdo, assumindo sua identidade como sujeito surdo, integrando a comunidade surda e sendo atuante para perpetuar a cultura surda por outras gerações.
Este infográfico mostra as definições e os conceitos sobre a comunidade, a cultura e a identidade surda de forma clara e sucinta.
Conteúdo do Livro
O capítulo disponibilizado sobre Comunidade, Cultura e Identidade Surdaverá um pouco sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e como ela é fundamental para a comunidade surda, para a manutenção da sua cultura e para a construção da identidade pelo sujeito surdo.
Lembrando, que esse capítulo faz parte dolivro LIBRAS,o qual poderá fornecer maiores saberes sobre o assunto e, também, complementar seus estudos.
Boa leitura.
Dica do Professor
A cultura de um povo nasce das crenças, costumes, práticas construídas através do tempo. Para ela se perpetuar e se desenvolver, precisa que a língua seja usada como canal ou fonte de acesso. Tratando-se da cultura surda, temos um caso bem peculiar, em que o sujeito surdo desenvolve a sua cultura dentro de uma outra cultura dominante: a cultura ouvinte.
Na Dica do Professor, você verá um rápido bate-pronto de perguntas e respostas que irão ajudar no melhor entendimento sobre as temáticas estudas: Comunidade, Cultura e Identidade Surda.
Exercícios
Respostas enviadas em: 28/02/2022 19:44
1. 
O pertencimento a um grupo é de grande importância para o pleno viver de um indivíduo surdo.
Selecione a alternativa que apresenta corretamente o conceito de comunidade surda.
Você acertou!
A. 
Um lugar onde convivem surdos e ouvintes conversando, interagindo e discutindo sobre diversos assuntos por intermédio da Libras. Sendo assim, as comunidades surdas são os locais onde ocorre a interação com outros surdos e com ouvintes que ali frequentam, recriando-se as identidades surdas, as narrativas pessoais, os marcadores culturais, as lutas e os discursos que permeiam os grupos surdos.
As comunidades surdas acolhem também pessoas que não são surdas, como familiares, intérpretes e pessoas interessadas na comunidade e na cultura surda, ou seja, que possuem os mesmos objetivos.
Resposta incorreta.
B. 
Compartilhar experiências em um grupo homogêneo, isto é,somente surdos, sem a interação com pessoas ouvintes.
As comunidades surdas acolhem também pessoas que não são surdas, como familiares, intérpretes e pessoas interessadas na comunidade e na cultura surda, ou seja, que possuem os mesmos objetivos.
Resposta incorreta.
C. 
É uma comunidade seleta, em que somente surdos podem participar da comunidade, pois é a única forma de se proteger da opressão ouvintista.
As comunidades surdas acolhem também pessoas que não são surdas, como familiares, intérpretes e pessoas interessadas na comunidade e na cultura surda, ou seja, que possuem os mesmos objetivos.
Resposta incorreta.
D. 
Grupo de surdos puros unidos por uma série de afinidades e vínculos com Libras, onde ouvintes não são permitidos, apenas pessoas com deficiência auditiva.
As comunidades surdas acolhem também pessoas que não são surdas, como familiares, intérpretes e pessoas interessadas na comunidade e na cultura surda, ou seja, que possuem os mesmos objetivos.
Resposta incorreta.
E. 
A busca pelo semelhante, por segurança, conforto e interlocutores possíveis que compartilham formas de comunicação visual, além de expectativas e projetos comuns, fazem das comunidades surdas espaços exclusivamente de surdos, excluindo qualquer pessoa que não seja surda, até mesmo familiares de surdos.
As comunidades surdas acolhem também pessoas que não são surdas, como familiares, intérpretes e pessoas interessadas na comunidade e na cultura surda, ou seja, que possuem os mesmos objetivos.
2. 
A cultura surda possui semelhanças em relação a cultura ouvinte, no entanto, a cultura surda também tem algumas peculiaridades que a caracterizam. Marque a alternativa correta sobre o conceito de cultura surda.
Resposta incorreta.
A. 
A cultura surda é igual à cultura ouvinte no que diz respeito ao registro escrito de suas histórias.
A cultura surda se manifesta como qualquer outra cultura, destacando seus valores, crenças, língua, lutas e conquistas da comunidade,  e as transmitindo de geração em geração.
Você acertou!
B. 
Por intermédio da cultura, os surdos constituem sua comunidade, valores, crenças, costumes, hábitos e identidade, que são passados de geração para geração, valorizando as experiências visuais e a Libras como meio de comunicação e interação com o outro e com o mundo.
A cultura surda se manifesta como qualquer outra cultura, destacando seus valores, crenças, língua, lutas e conquistas da comunidade,  e as transmitindo de geração em geração.
Resposta incorreta.
C. 
A cultura surda é a cópia fiel da cultura ouvinte, pois os surdos querem ser como as pessoas ouvintes e, por isso, a sua cultura é nada mais que um espelho que reflete a cultura deles.
A cultura surda se manifesta como qualquer outra cultura, destacando seus valores, crenças, língua, lutas e conquistas da comunidade,  e as transmitindo de geração em geração.
Resposta incorreta.
D. 
Por meio da valorização da cultura é que surgem as datas comemorativas dentro da comunidade surda. Por intermédio dela, os surdos constituem sua comunidade, valores, arte, costumes, hábitos e identidade, que são passados de geração para geração por familiares de surdos por meio da fala.
A cultura surda se manifesta como qualquer outra cultura, destacando seus valores, crenças, língua, lutas e conquistas da comunidade,  e as transmitindo de geração em geração.
Resposta incorreta.
E. 
Cultura surda é um conjunto de comportamentos que são aprendidos ao decorrer das gerações de um determinado grupo de pessoas daquela comunidade, que têm uma língua própria, valores, regras, comportamentos e tradições, centralizados no mundo ouvinte e na língua oral-auditiva.
A cultura surda se manifesta como qualquer outra cultura, destacando seus valores, crenças, língua, lutas e conquistas da comunidade,  e as transmitindo de geração em geração.
3. 
Assinale a alternativa correta sobre a identidade surda.
Resposta incorreta.
A. 
O sujeito surdo que assume a sua identidade está inserido na comunidade, ele se enxerga dentro dela e vivencia todas as suas experiências nos espaços culturais ouvintes.
O sujeito surdo tem de vivenciar a cultura surda e interagir com outros surdos para poder construir a sua própria identidade surda.
Resposta incorreta.
B. 
Há surdos que, por fatores sociais ou familiares, têm suas primeiras experiências visuais relacionadas apenas com as referências do mundo ouvinte. Por esse viés, todas as suas memórias e relação com o mundo se dão por intermédio do som, desvinculadas das experiências e perspectivas visuais, o que constitui sua identidade.
O sujeito surdo tem de vivenciar a cultura surda e interagir com outros surdos para poder construir a sua própria identidade surda.
Resposta incorreta.
C. 
A identidade surda é espelhar-se nas representações e manifestações do mundo ouvinte, desvinculada do mundo visual e sem a necessidade de desenvolver as experiências, habilidades e competências dos sinais gesto-visuais e da Libras.
O sujeito surdo tem de vivenciar a cultura surda e interagir com outros surdos para poder construir a sua própria identidade surda.
Resposta incorreta.
D. 
Para que o sujeito surdo construa a sua identidade, ele tem de se apropriar da identidade ouvinte primeiro, isto é, ser oralizado visando facilitar sua adaptação a cultura surda.
O sujeito surdo tem de vivenciar a cultura surda e interagir com outros surdos para poder construir a sua própria identidade surda.
Você acertou!
E. 
O fator cultural está estritamente ligado à construção da identidade surda, isto é, o sujeito precisa ter contato e conhecer a comunidade e sua cultura para, então, poder tomar a decisão de se integrar a ela (assumindo sua identidade como surdo) ou não.
O sujeito surdo tem de vivenciar a cultura surda e interagir com outros surdos para poder construir a sua própria identidade surda.
4. 
A Libras é a língua utilizada para a comunicação surdo com surdo ou entre surdos e os ouvintes que saibem Língua de Sinais. Analise as sentenças a seguir e marque a alternativa correta sobre a língua natural dos surdos (Libras).
Resposta incorreta.
A. 
A língua natural é dispensável para a constituição da identidade surda.
O ponto essencial para a construção da Identidade Surda é usar a língua natural da Comunidade Surda (Libras) na comunicação e na interação com o outro, seguindo as regras e as estruturas gramaticais próprias das línguas de sinas, que conseguem inclusive expressar conceitos abstratos e sem limitações.
Você acertou!
B. 
A Libras é uma língua natural criada pela comunidade surda para se comunicar.
O ponto essencial para a construção da Identidade Surda é usar a língua natural da Comunidade Surda (Libras) na comunicação e na interação com o outro, seguindo as regras e as estruturas gramaticais próprias das línguas de sinas, que conseguem inclusive expressar conceitos abstratos e sem limitações.
Resposta incorreta.
C. 
Na língua natural surda, a construção de sentenças e diálogos são limitados, sendo necessário recorrer à língua adicional (Português) em casos específicos.
O ponto essencial para a construção da Identidade Surda é usar a língua natural da Comunidade Surda (Libras) na comunicação e na interação com o outro, seguindo as regras e as estruturas gramaticais próprias das línguas de sinas, que conseguem inclusive expressar conceitos abstratos e sem limitações.
Resposta incorreta.
D. 
A língua natural do sujeito surdo nada mais é do que sinais soltos no ar, sem sentido algum, incapaz de expressar ideias, sentimentos ou coisas abstratas.
O ponto essencial para a construção da Identidade Surda é usar a língua natural da Comunidade Surda (Libras) na comunicação e na interação com o outro, seguindo as regras e as estruturas gramaticais próprias das línguas de sinas, que conseguem inclusive expressar conceitos abstratos e sem limitações.
Resposta incorreta.
E. 
Língua natural para o sujeito surdo é a língua portuguesa, e a ela estão associados as regras gramaticais e os sons (fonemas).
O ponto essencial para a construção da Identidade Surda é usar a línguanatural da Comunidade Surda (Libras) na comunicação e na interação com o outro, seguindo as regras e as estruturas gramaticais próprias das línguas de sinas, que conseguem inclusive expressar conceitos abstratos e sem limitações.
5. 
Dos itens apresentados a seguir, qual deles se adapta aos fatores de constituição da identidade surda?
Você acertou!
A. 
Usar a língua da comunidade surda, importar-se com a busca por direitos e conquistas que beneficiem a comunidade e fortaleçam a cultura surda. Mas não basta usar a língua natural da comunidade surda e se importar com a manutenção da cultura, é essencial também se considerar um integrante dela e ter orgulho de ser surdo.
No desenvolvimento da identidade surda, é importante saber de onde vem o sujeito surdo, qual a sua trajetória, lutas e conquistas, seus conhecimentos de vida e de mundo, para que, assim, ele possa assumir a sua identidade surda, partindo de suas experiências visuais e da sua língua natural e podendo assim se enxergar dentro da sociedade. Infelizmente, em alguns casos, a transição da cultura ouvinte para a cultura surda não é nada tranquila, visto que a pressão de familiares é muito grande.
Resposta incorreta.
B. 
Convívio com surdos e ouvintes, participando ativamente tanto na cultura ouvinte como na cultura surda. Ao fazer isso, o sujeito cria uma identidade híbrida a qual consegue transitar entre as duas culturas, ouvinte e surda.
No desenvolvimento da identidade surda, é importante saber de onde vem o sujeito surdo, qual a sua trajetória, lutas e conquistas, seus conhecimentos de vida e de mundo, para que, assim, ele possa assumir a sua identidade surda, partindo de suas experiências visuais e da sua língua natural e podendo assim se enxergar dentro da sociedade. Infelizmente, em alguns casos, a transição da cultura ouvinte para a cultura surda não é nada tranquila, visto que a pressão de familiares é muito grande.
Resposta incorreta.
C. 
Grande parte dos surdos são filhos de pais ouvintes e, por isso, eles desenvolvem apenas a identidade ouvinte, sem ter a chance de construir a identidade surda com base em um modelo surdo que só pode ser encontrado no contato com a comunidade surda.
No desenvolvimento da identidade surda, é importante saber de onde vem o sujeito surdo, qual a sua trajetória, lutas e conquistas, seus conhecimentos de vida e de mundo, para que, assim, ele possa assumir a sua identidade surda, partindo de suas experiências visuais e da sua língua natural e podendo assim se enxergar dentro da sociedade. Infelizmente, em alguns casos, a transição da cultura ouvinte para a cultura surda não é nada tranquila, visto que a pressão de familiares é muito grande.
Resposta incorreta.
D. 
Durante o processo de constituição da identidade, os surdos não têm momentos de transição conflituosa; isso ocorre de forma tranquila e natural.
No desenvolvimento da identidade surda, é importante saber de onde vem o sujeito surdo, qual a sua trajetória, lutas e conquistas, seus conhecimentos de vida e de mundo, para que, assim, ele possa assumir a sua identidade surda, partindo de suas experiências visuais e da sua língua natural e podendo assim se enxergar dentro da sociedade. Infelizmente, em alguns casos, a transição da cultura ouvinte para a cultura surda não é nada tranquila, visto que a pressão de familiares é muito grande.
Resposta incorreta.
E. 
A identidade surda se constitui por intermédio do próprio surdo, sem a necessidade de interação com outros surdos, com a comunidade surda ou com elementos da cultura surda.
No desenvolvimento da identidade surda, é importante saber de onde vem o sujeito surdo, qual a sua trajetória, lutas e conquistas, seus conhecimentos de vida e de mundo, para que, assim, ele possa assumir a sua identidade surda, partindo de suas experiências visuais e da sua língua natural e podendo assim se enxergar dentro da sociedade. Infelizmente, em alguns casos, a transição da cultura ouvinte para a cultura surda não é nada tranquila, visto que a pressão de familiares é muito grande.
Na prática
Existem diversos elementos que compõem a cultura da comunidade surda, tipo: Histórias Infantis, como o Feijãozinho Surdoe oPatinho Surdoque auxiliam as crianças surdas a se identificar e criar uma identidade surda. Temos também como elemento da cultura surda a tradição do Batismo de Sinal, em que aqueles que fazem parte da comunidade surda ou que interagem com ela recebem um sinal que irá ser o equivalente ao nome da pessoa em língua de sinais.
Acompanhe no vídeo a seguir, alguns relatos que a professora nos apresenta em LIBRAS.​​​​​​​
1.2 História da Educação de SurdosFerramenta externa
História da Educação de Surdos
Apresentação
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, alunos com necessidades especiais devem ser matriculados no ensino regular. Dessa forma, ocorre que alunos surdos estão sendo incluídos em salas de aula do ensino regular; porém, muitas vezes, o(a) professor(a) que recebe esse aluno desconhece todo o processo de ensino e aprendizagem que envolve as pessoas surdas, principalmente sua história.
Conhecer a história dos surdos através dos tempos e perceber as dificuldades pelas quais o surdo passou, e ainda passa, para constituir-se como sujeito que deve ser respeitado e ter garantido seus direitos à educação é a temática a ser desenvolvida por essa Unidade de Aprendizagem.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá a trajetória histórica e os métodos da educação de surdos, de modo que essa análise possibilite a compreensão dos embates, dúvidas, transformações e divergências que ainda existem em relação ao processo educacional dos surdos. No passado e em algumas situações atuais, exigia-se que os surdos se adaptassem, se adequassem e se sujeitassem à sociedade majoritária, pois eles tinham um "problema" que precisava ser reparado, consertado. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Reconhecer os marcos históricos sobre a Educação de Surdos.
· Diferenciar os principais métodos da Educação de Surdos.
· Identificar os avanços e os desafios da Educação de surdos na atualidade.
Desafio
Atualmente, sabemos que muitas escolas estão recebendo alunos surdos em turmas regulares, devido à necessidade de inclusão.
Você leciona em uma turma de primeiro ano do ensino fundamental, formada de 25 alunos ouvintes em que você está acostumado a trabalhar e desenvolver os conteúdos, de acordo com o planejamento já pré formulado. Certo dia, é matriculado um aluno surdo.
Você terá que fazer adaptações. Com base nas metodologias educacionais estudadas, como você fará para incluir esse aluno e qual estratégia será empregada para ensiná-lo? Descreva de forma clara todos os passos que serão usados. ​​​​​​​
Escreva sua resposta no campo abaixo:
R: Sendo professor, deverei lembrar de incluir esse aluno em todas as atividades propostas em sala de aula, inclusive na interação com os colegas para que se efetive a aprendizagem do aluno de forma acessível e completa. Levarei em consideração a necessidade de trabalhar de forma diferenciada, pois o aluno possui uma língua diferente e sua percepção é viso-espacial; portanto precisarei adaptar a sala de aula, colocar o aluno em frente, nas primeiras classes, preparar os colegas para receber o novo colega surdo, adaptar as atividades para conteúdos mais visuais e utilizar, de preferência, a LIBRAS, para facilitar o conhecimento e desenvolvimento das atividades propostas.
​
Infográfico
A história da educação de surdos foi bastante conturbada, a princípio foram considerados como pessoas incapazes, foram discriminadas e segregadas da sociedade. No decorrer dos tempos, conseguiram provar a sua capacidade e competência de tal forma que puderam opinar e decidir sobre qual seria o melhor método educacional.Em virtude disso, a educação de surdos sofreu muitas alterações, tanto em outros países como no Brasil, de forma muito significativa. 
Você pode identificar, no Infográfico a seguir, uma linha do tempo com os marcos históricose as transformações na vida e educação de surdos até a atualidade.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​
Conteúdo do Livro
Desde os primórdios da Humanidade, há registros de pessoas “diferentes” aquelas que estavam fora dos padrões da sociedade. Eram considerados dentro da normalidade, ou seja, pessoas com estatura similar aos outros, com todos os membros, capacidade de ver, ouvir, falar, pensar e de procriar a espécie. Todos aqueles que não faziam parte desse padrão eram considerados “anormais”.
Leia mais no capítulo História da Educação de Surdos, que faz parte do livro LIBRAS, a base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.​​​​​​​​​​​​​​
Dica do Professor
Segundo a Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 24 do decreto nº 3.298/99 e a Lei nº 7.853/89 "a pessoa com deficiência tem direito à educação pública e gratuita e, preferencialmente, na rede regular de ensino e, ainda, se for o caso, à educação adaptada às suas necessidades educacionais especiais." (BRASIL, 1996).
De acordo com essa Lei, as escolas estão recebendo alunos com diferentes deficiência, inclusive a surdez, assim a escola, funcionários e professores devem estar preparados para essa realidade, procurando qualificação para que esses alunos se sintam realmente incluídos e participantes do processo educacional de forma efetiva e com qualidade.​​​​​​​​​​​​​​
Exercícios
Respostas enviadas em: 28/02/2022 20:18
1. 
Um dos marcos históricos da educação de surdos no Brasil é o decreto _________________ que regulamenta a inclusão do ensino da Língua Brasileira de Sinais como disciplina curricular de acordo com a Lei 10.436 de 24 de abril de 2002. Esse decreto garante os seguintes itens: formação de professores surdos e bilíngues; formação do profissional intérprete de libras; garante a difusão da LIBRAS e da língua portuguesa como direito de educação para os surdos; e ainda garante o acesso à saúde pelo uso da Língua Brasileira de Sinais tanto de surdos como de pessoas com deficiência auditiva. Assinale a alternativa que corresponde ao número desse decreto.
Resposta incorreta.
A. 
Decreto 5.226 de 22 de dezembro de 2005.
O decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005 é primordial para a difusão da LIBRAS no Brasil, pois com ele a comunidade surda e as pessoas com deficiência auditiva têm plenos direitos à educação, à saúde e, principalmente, ao uso do seu idioma como primeira língua.
Resposta incorreta.
B. 
Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2006.
O decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005 é primordial para a difusão da LIBRAS no Brasil, pois com ele a comunidade surda e as pessoas com deficiência auditiva têm plenos direitos à educação, à saúde e, principalmente, ao uso do seu idioma como primeira língua.
Resposta incorreta.
C. 
Decreto 5.665 de 22 de dezembro de 2005.
O decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005 é primordial para a difusão da LIBRAS no Brasil, pois com ele a comunidade surda e as pessoas com deficiência auditiva têm plenos direitos à educação, à saúde e, principalmente, ao uso do seu idioma como primeira língua.
Resposta incorreta.
D. 
Decreto 6.526 de 22 de dezembro de 2005.
O decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005 é primordial para a difusão da LIBRAS no Brasil, pois com ele a comunidade surda e as pessoas com deficiência auditiva têm plenos direitos à educação, à saúde e, principalmente, ao uso do seu idioma como primeira língua.
Você acertou!
E. 
Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005.
O decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005 é primordial para a difusão da LIBRAS no Brasil, pois com ele a comunidade surda e as pessoas com deficiência auditiva têm plenos direitos à educação, à saúde e, principalmente, ao uso do seu idioma como primeira língua.
2. 
Na história educacional dos surdos, há registro de diferentes vertentes de metodologias educacionais aplicadas a pessoas com deficiência auditiva. A trajetória histórica dos surdos foi difícil, sofrida e com muitos percalços. Até chegar à metodologia atual para a educação de surdos, eles foram proibidos de sinalizar e usar suas mãos para se comunicarem.Com isso em mente, marque a alternativa que corresponda à metodologia de ensino para surdos que contempla a prática educacional, que proporciona percepções mentais, cognitivas e visuais e capacidade para analisar os conceitos de modo subjetivo e objetivo em relação às informações recebidas, respeitando as caraterísticas e regras gramaticais do idioma, conforme nos aponta Quadros em seu livro: Educação de Surdos: A aquisição da linguagem p. 29 a 33.
Resposta incorreta.
A. 
Oralismo.
O Bilinguismo é visto como um sistema linguístico de estrutura gesto-visual, com gramática própria e específica, capaz de expressar conceitos complexos, concretos e abstratos. Ainda é capaz de aprimorar e desenvolver mais habilidades para percepções mentais, cognitivas e visuais.
Você acertou!
B. 
Bilinguismo.
O Bilinguismo é visto como um sistema linguístico de estrutura gesto-visual, com gramática própria e específica, capaz de expressar conceitos complexos, concretos e abstratos. Ainda é capaz de aprimorar e desenvolver mais habilidades para percepções mentais, cognitivas e visuais.
Resposta incorreta.
C. 
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
O Bilinguismo é visto como um sistema linguístico de estrutura gesto-visual, com gramática própria e específica, capaz de expressar conceitos complexos, concretos e abstratos. Ainda é capaz de aprimorar e desenvolver mais habilidades para percepções mentais, cognitivas e visuais.
Resposta incorreta.
D. 
Comunicação Total.
O Bilinguismo é visto como um sistema linguístico de estrutura gesto-visual, com gramática própria e específica, capaz de expressar conceitos complexos, concretos e abstratos. Ainda é capaz de aprimorar e desenvolver mais habilidades para percepções mentais, cognitivas e visuais.
Resposta incorreta.
E. 
Métodos Unissensoriais.
O Bilinguismo é visto como um sistema linguístico de estrutura gesto-visual, com gramática própria e específica, capaz de expressar conceitos complexos, concretos e abstratos. Ainda é capaz de aprimorar e desenvolver mais habilidades para percepções mentais, cognitivas e visuais.
3. 
Sabe-se que, na trajetória educacional no Brasil e no mundo, a influência da igreja teve uma forte presença. Sendo assim, não foi diferente na educação de surdos. Há fatos que comprovam que frades, monges e padres entre os séculos XVI, XVII e XVIII tiveram um grande papel no processo educativo de surdos e pessoas com deficiência auditiva. Devido ao preconceito e desinformação da época sobre as pessoas com deficiência auditiva e suas capacidades, eles eram considerados incapazes de aprender e desprovidos da capacidade de pensar. Assim sendo, o clero tinha o intuito de "salvar" ou curar a alma dessas pessoas. Para isso, eles queriam adaptar os surdos à sociedade, de acordo com Salles (2004. p. 50). Assinale a alternativa que corresponde corretamente à prática de intervenção usada pelos frades, monges e padres no período do século XVI, XVII e XVIII.
Resposta incorreta.
A. 
Mediação pessoal.
Nesse período histórico, as pessoas com deficiência auditiva começaram a se integrar socialmente, graças ao trabalho árduo dos frades, monges e padres da época, proporcionando oportunidade de trabalho e educação para os surdos.
Resposta incorreta.
B. 
Mediação da diferença.
Nesse período histórico, as pessoas com deficiência auditiva começaram a se integrar socialmente, graças ao trabalho árduo dos frades, monges e padres da época, proporcionando oportunidade de trabalho e educação para os surdos.
Resposta incorreta.
C. 
Inclusão social.
Nesse período histórico, as pessoas com deficiência auditiva começaram a se integrar socialmente, graças ao trabalho árduo dos frades, monges e padres da época, proporcionando oportunidade de trabalho e educação para os surdos.
Você acertou!
D. 
Integração.
Nesse período histórico, as pessoas com deficiência auditiva começaram a se integrar socialmente, graças ao trabalho árduo dos frades, monges e padres da época, proporcionando oportunidade de trabalhoe educação para os surdos.
Resposta incorreta.
E. 
Exclusão social.
Nesse período histórico, as pessoas com deficiência auditiva começaram a se integrar socialmente, graças ao trabalho árduo dos frades, monges e padres da época, proporcionando oportunidade de trabalho e educação para os surdos.
4. 
A educação de surdos, de acordo com Quadros, 1997, p. 21, passou por três fases, sendo que a última faz parte de um processo de transição. Nas alternativas a seguir, assinale a alternativa que corresponde a elas na ordem que aconteceram.
Resposta incorreta.
A. 
A educação de surdos no Brasil iniciou-se com o bimodamlismo, bilinguismo e oralismo.
É apresentado primeiro a proposta oralista, em seguida a bimodal e a última, de transição, o bilinguismo.
Resposta incorreta.
B. 
A educação de surdos iniciou-se com oralismo, bilinguismo e bimodalismo.
É apresentado primeiro a proposta oralista, em seguida a bimodal e a última, de transição, o bilinguismo.
Você acertou!
C. 
A educação de surdos iniciou-se com oralismo, bimodalismo e bilinguismo.
É apresentado primeiro a proposta oralista, em seguida a bimodal e a última, de transição, o bilinguismo.
Resposta incorreta.
D. 
A educação de surdos iniciou-se com bilinguismo, bimodalismo e oralismo.
É apresentado primeiro a proposta oralista, em seguida a bimodal e a última, de transição, o bilinguismo.
Resposta incorreta.
E. 
A educação de surdos iniciou-se com oralismo, leitura oro-facial e bilinguismo.
É apresentado primeiro a proposta oralista, em seguida a bimodal e a última, de transição, o bilinguismo.
5. 
A história da educação de surdos no Brasil iniciou-se com a criação do Instituto de Surdos-Mudos, que hoje é o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). A criação do INES contou com dois grandes personagens, no Brasil. Marque a alternativa correta sobre quais foram os personagens principais da criação do INES.
Resposta incorreta.
A. 
Gerolamo Cardomo e Eduard Hernest Huet.
Huet e Dom Pedro II criaram o primeiro Instituto Nacional de Educação para surdos no Brasil, no Rio de Janeiro, em 1857. O instituto começou a funcionar nessa mesma época. Huet propôs as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Aritmética, Geografia, História do Brasil, Escrituração Mercantil, Linguagem Articulada, Doutrina Cristã e Leitura sobre os Lábios.
Resposta incorreta.
B. 
Thomas Hopkins Gallaudet e Eduard Hernest Huet.
Huet e Dom Pedro II criaram o primeiro Instituto Nacional de Educação para surdos no Brasil, no Rio de Janeiro, em 1857. O instituto começou a funcionar nessa mesma época. Huet propôs as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Aritmética, Geografia, História do Brasil, Escrituração Mercantil, Linguagem Articulada, Doutrina Cristã e Leitura sobre os Lábios.
Você acertou!
C. 
Eduard Hernest Huet e Dom Pedro II.
Huet e Dom Pedro II criaram o primeiro Instituto Nacional de Educação para surdos no Brasil, no Rio de Janeiro, em 1857. O instituto começou a funcionar nessa mesma época. Huet propôs as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Aritmética, Geografia, História do Brasil, Escrituração Mercantil, Linguagem Articulada, Doutrina Cristã e Leitura sobre os Lábios.
Resposta incorreta.
D. 
Melchor Sánchez de Yebra e Dom Pedro II.
Huet e Dom Pedro II criaram o primeiro Instituto Nacional de Educação para surdos no Brasil, no Rio de Janeiro, em 1857. O instituto começou a funcionar nessa mesma época. Huet propôs as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Aritmética, Geografia, História do Brasil, Escrituração Mercantil, Linguagem Articulada, Doutrina Cristã e Leitura sobre os Lábios.
Resposta incorreta.
E. 
Eduard Hernest Huet e Abad L'epee.
Huet e Dom Pedro II criaram o primeiro Instituto Nacional de Educação para surdos no Brasil, no Rio de Janeiro, em 1857. O instituto começou a funcionar nessa mesma época. Huet propôs as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Aritmética, Geografia, História do Brasil, Escrituração Mercantil, Linguagem Articulada, Doutrina Cristã e Leitura sobre os Lábios.
Na prática
Devemos sempre ter em mente que na cultura surda o visual é de extrema importância para sinalizar diferentes situações, assim a experiência visual significa a utilização da visão em substituição da audição lhe servirá de estímulo para a aprendizagem, conhecer o mundo e se desenvolver plenamente como cidadão.
Acompanhe no vídeo a seguir, alguns relatos que a professora nos apresenta em LIBRAS.
Aula 2
2.1 Língua Brasileira de Sinais: uma conquista histórica Ferramenta externa
Língua Brasileira de Sinais: uma conquista histórica
Apresentação
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é hoje reconhecida como uma língua, contudo, nem sempre foi assim. O passado é repleto de fatos no qual a Língua de Sinais foi proibida e, quando era permitida, servia de apoio para o ensino da língua oral, nesse caso, o português. Por muito tempo, as pessoas acharam que a LIBRAS era apenas uma representação gestual ou mímica que usava como base a língua oral (português). Entretanto, esse pensamento mudou por meio do reconhecimento da LIBRAS como uma Língua natural e independente da comunidade surda, deixando de ser considerada apenas como uma linguagem que tem sua base na língua oral.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá alguns dos principais marcos históricos que culminaram no reconhecimento da LIBRAS como um meio legal de comunicação e expressão, por intermédio da Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002 e do Decreto n.º 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Além disso, você vai perceber que a Língua Brasileira de Sinais não é uma simples representação gestual da Língua Portuguesa e identificar as mudanças ocorridas após o reconhecimento da LIBRAS como língua natural da comunidade surda brasileira.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Reconhecer os marcos históricos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como um meio legal de comunicação e expressão.
· Perceber que a Língua Brasileira de Sinais não é uma simples representação gestual da Língua Portuguesa, por isso foi reconhecida como uma língua natural e independente.
· Identificar as mudanças ocorridas após o reconhecimento da LIBRAS como língua natural da comunidade surda brasileira.
Desafio
Sabemos que a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – foi reconhecida como um meio legal de comunicação e expressão, por intermédio da Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002 e do Decreto n.º 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Por meio dela, a comunidade surda teve finalmente seu meio de comunicação habitual e natural reconhecido como língua. Antes disso, o sujeito surdo não tinha base legal forte para solicitar acessibilidade em diversos contextos educacionais e sociais. Em função disso, a hegemonia ouvintista preponderava.
Com base, nesse contexto inicial, suponha o seguinte:
​​​​​​​Conforme a alteração constitucional, você tem 1 (um) ano para aprender (ou não) o novo idioma oficial (Inglês). Como você se sentiria com essa decisão? Justifique sua resposta com base no contexto inicial.
Sua resposta:
R: Nunca parei para pensar nisso e certamente me sentiria segregado, pois não domino esse idioma. Sei muito bem que, se algo assim fosse feito, seria uma decisão que pouco afetaria as famílias de classe alta, visto que, tradicionalmente eles aprendem esse idioma desde cedo. Ou seja, para eles a mudança seria mais tranquila.
Agora, se analisarmos o restante da população, a maior parte dela não tem a menor noção do idioma, e eu me incluo nesse caso, por isso me sentiria discriminado. Imagino-me entrando em qualquer estabelecimento (cinema, loja, restaurante, etc.) e tudo está escrito em inglês, inclusive os atendentes estão falando em inglês comigo. Eu me sentiria muito mal, pois minha língua natural é o português e não o inglês (faltaria acessibilidade comunicacional), do contrário eu seria excluído socialmente e vários outros integrantes da população mais pobre também.
Nesse contexto, percebo que minha situação seria muito parecida com a experiência vivida todos osdias por pessoas surdas, só que eu apenas estou supondo esse cenário, já o sujeito surdo vive isso diariamente na pele (não é apenas uma suposição). Realmente, se o presidente fizesse isso, eu me sentiria extremamente mal e excluído da sociedade.
Infográfico
A sociedade surda sofreu ao longo da história, tendo seus direitos oprimidos, principalmente o direito linguístico ao uso da Língua de Sinais. Hoje, temos por lei a garantia e o direito de uso da LIBRAS pelo sujeito surdo, que por muito tempo esperou e hoje tem a oportunidade de viver essa realidade que seus antepassados não tiveram chance.
No Infográfico a seguir, veja alguns dos principais marcos históricos, conquistas e reconhecimentos da comunidade surda no Brasil, no que tange a políticas, educação e convívio social.
Conteúdo do Livro
Neste capítulo, serão mostradas algumas informações sobre os surdos no contexto histórico, passando por questões como: opressão, discriminação e perda de direitos.
A leitura do capítulo Língua Brasileira de Sinais: Uma Conquista Histórica,  que faz parte do livro LIBRAS e é base teórica desta Unidade de Aprendizagem,  é de suma importância para o maior entendimento sobre a temática de como foi a trajetória que culminou no reconhecimento da LIBRAS como língua e nas alterações sociais que aconteceram em decorrência dessa mudança de status linguístico.​​​​​​​
Boa leitura.
Dica do Professor
Quando falamos sobre Línguas de Sinais em um contexto histórico, certamente algumas pessoas dirão que elas existem há muito tempo, inclusive, que já existiam antes mesmo da criação de sistemas linguísticos.
A seguir, assista à Dica do Professor e veja com mais detalhes a regulamentação da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – pela Lei n.º 10.436/2002 como língua oficial da comunidade surda.
Exercícios
Respostas enviadas em: 28/02/2022 21:42
1. 
O Decreto n.º 5.626/2005, em seu Art. 13, postula que o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua deve ser incluído na grade curricular dos cursos de formação de professores que atuarão desde a educação infantil até o ensino superior, assim como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa. Dessa forma, assinale a alternativa que condiz com o método que é utilizado na educação de surdos para o ensino da Língua de Sinais como primeira língua (L1) e a Língua Portuguesa como segunda (L2).
Você acertou!
A. 
Bilíngue.
A proposta de ensino bilíngue foca a LIBRAS como língua natural do sujeito surdo e o português como língua adicional. O método Oralista tem como foco apenas estimular a fala na criança surda. Já o método Bimodalista não existe, apenas nos referimos à bimodalidade quando analisamos a troca de código que acontece entre Língua de Sinais com outra língua oral (Tipo, uma tradução/interpretação Português – LIBRAS ou LIBRAS – Português). A Comunicação total representa a metodologia de ensino que fez uso da Língua de Sinais para ensinar o português como L1 para as crianças surdas. A pedagogia surda foca o ensino bilíngue (LIBRAS e Português), mas também se preocupa com questões culturais que fazem parte da comunidade surda e que ajudam a construir a identidade das crianças a partir de uma pedagogia focada no ser surdo.
Resposta incorreta.
B. 
Oralista.
A proposta de ensino bilíngue foca a LIBRAS como língua natural do sujeito surdo e o português como língua adicional. O método Oralista tem como foco apenas estimular a fala na criança surda. Já o método Bimodalista não existe, apenas nos referimos à bimodalidade quando analisamos a troca de código que acontece entre Língua de Sinais com outra língua oral (Tipo, uma tradução/interpretação Português – LIBRAS ou LIBRAS – Português). A Comunicação total representa a metodologia de ensino que fez uso da Língua de Sinais para ensinar o português como L1 para as crianças surdas. A pedagogia surda foca o ensino bilíngue (LIBRAS e Português), mas também se preocupa com questões culturais que fazem parte da comunidade surda e que ajudam a construir a identidade das crianças a partir de uma pedagogia focada no ser surdo.
Resposta incorreta.
C. 
Bimodalista.
A proposta de ensino bilíngue foca a LIBRAS como língua natural do sujeito surdo e o português como língua adicional. O método Oralista tem como foco apenas estimular a fala na criança surda. Já o método Bimodalista não existe, apenas nos referimos à bimodalidade quando analisamos a troca de código que acontece entre Língua de Sinais com outra língua oral (Tipo, uma tradução/interpretação Português – LIBRAS ou LIBRAS – Português). A Comunicação total representa a metodologia de ensino que fez uso da Língua de Sinais para ensinar o português como L1 para as crianças surdas. A pedagogia surda foca o ensino bilíngue (LIBRAS e Português), mas também se preocupa com questões culturais que fazem parte da comunidade surda e que ajudam a construir a identidade das crianças a partir de uma pedagogia focada no ser surdo.
Resposta incorreta.
D. 
Comunicação total.
A proposta de ensino bilíngue foca a LIBRAS como língua natural do sujeito surdo e o português como língua adicional. O método Oralista tem como foco apenas estimular a fala na criança surda. Já o método Bimodalista não existe, apenas nos referimos à bimodalidade quando analisamos a troca de código que acontece entre Língua de Sinais com outra língua oral (Tipo, uma tradução/interpretação Português – LIBRAS ou LIBRAS – Português). A Comunicação total representa a metodologia de ensino que fez uso da Língua de Sinais para ensinar o português como L1 para as crianças surdas. A pedagogia surda foca o ensino bilíngue (LIBRAS e Português), mas também se preocupa com questões culturais que fazem parte da comunidade surda e que ajudam a construir a identidade das crianças a partir de uma pedagogia focada no ser surdo.
Resposta incorreta.
E. 
Pedagogia surda.
A proposta de ensino bilíngue foca a LIBRAS como língua natural do sujeito surdo e o português como língua adicional. O método Oralista tem como foco apenas estimular a fala na criança surda. Já o método Bimodalista não existe, apenas nos referimos à bimodalidade quando analisamos a troca de código que acontece entre Língua de Sinais com outra língua oral (Tipo, uma tradução/interpretação Português – LIBRAS ou LIBRAS – Português). A Comunicação total representa a metodologia de ensino que fez uso da Língua de Sinais para ensinar o português como L1 para as crianças surdas. A pedagogia surda foca o ensino bilíngue (LIBRAS e Português), mas também se preocupa com questões culturais que fazem parte da comunidade surda e que ajudam a construir a identidade das crianças a partir de uma pedagogia focada no ser surdo.
2. 
Na Lei n.º10.436/2002, em seu Art. 1º, diz o seguinte: É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – e outros recursos de expressão a ela associados. Que recursos seriam esses?
Resposta incorreta.
A. 
Leitura labial.
A leitura labial não é considerada como um recurso associado a LIBRAS, embora possa ser utilizada como uma estratégia para facilitar a comunicação do sujeito surdo. O uso de aparelho auditivo, assim como a leitura labial, é considerado como uma estratégia para facilitar a comunicação e, ambas, estão atreladas ao português falado. A terapia da fala tem total associação à comunicação falada, e não à LIBRAS, pois visa construir um surdo que oralize. O português escrito tem relação direta com a Língua Portuguesa oral, entretanto ele também pertence à LIBRAS quando precisamos fazer empréstimos linguísticos de palavras. Contudo, apesar dessa relação existente, não podemos associar o português escrito como um recurso de expressão sob o domínio da LIBRAS, visto que ele também está ligado à língua oral. O SignWriting é um recurso de expressão associado somente à LIBRAS e à sua modalidade gesto-visual ímpar.
Resposta incorreta.
B. 
Uso de aparelho.
A leitura labial não é considerada como um recurso associado a LIBRAS, embora possa ser utilizada como uma estratégia para facilitar a comunicaçãodo sujeito surdo. O uso de aparelho auditivo, assim como a leitura labial, é considerado como uma estratégia para facilitar a comunicação e, ambas, estão atreladas ao português falado. A terapia da fala tem total associação à comunicação falada, e não à LIBRAS, pois visa construir um surdo que oralize. O português escrito tem relação direta com a Língua Portuguesa oral, entretanto ele também pertence à LIBRAS quando precisamos fazer empréstimos linguísticos de palavras. Contudo, apesar dessa relação existente, não podemos associar o português escrito como um recurso de expressão sob o domínio da LIBRAS, visto que ele também está ligado à língua oral. O SignWriting é um recurso de expressão associado somente à LIBRAS e à sua modalidade gesto-visual ímpar.
Você acertou!
C. 
SignWriting.
A leitura labial não é considerada como um recurso associado a LIBRAS, embora possa ser utilizada como uma estratégia para facilitar a comunicação do sujeito surdo. O uso de aparelho auditivo, assim como a leitura labial, é considerado como uma estratégia para facilitar a comunicação e, ambas, estão atreladas ao português falado. A terapia da fala tem total associação à comunicação falada, e não à LIBRAS, pois visa construir um surdo que oralize. O português escrito tem relação direta com a Língua Portuguesa oral, entretanto ele também pertence à LIBRAS quando precisamos fazer empréstimos linguísticos de palavras. Contudo, apesar dessa relação existente, não podemos associar o português escrito como um recurso de expressão sob o domínio da LIBRAS, visto que ele também está ligado à língua oral. O SignWriting é um recurso de expressão associado somente à LIBRAS e à sua modalidade gesto-visual ímpar.
Resposta incorreta.
D. 
Terapia da fala.
A leitura labial não é considerada como um recurso associado a LIBRAS, embora possa ser utilizada como uma estratégia para facilitar a comunicação do sujeito surdo. O uso de aparelho auditivo, assim como a leitura labial, é considerado como uma estratégia para facilitar a comunicação e, ambas, estão atreladas ao português falado. A terapia da fala tem total associação à comunicação falada, e não à LIBRAS, pois visa construir um surdo que oralize. O português escrito tem relação direta com a Língua Portuguesa oral, entretanto ele também pertence à LIBRAS quando precisamos fazer empréstimos linguísticos de palavras. Contudo, apesar dessa relação existente, não podemos associar o português escrito como um recurso de expressão sob o domínio da LIBRAS, visto que ele também está ligado à língua oral. O SignWriting é um recurso de expressão associado somente à LIBRAS e à sua modalidade gesto-visual ímpar.
Resposta incorreta.
E. 
Português escrito.
A leitura labial não é considerada como um recurso associado a LIBRAS, embora possa ser utilizada como uma estratégia para facilitar a comunicação do sujeito surdo. O uso de aparelho auditivo, assim como a leitura labial, é considerado como uma estratégia para facilitar a comunicação e, ambas, estão atreladas ao português falado. A terapia da fala tem total associação à comunicação falada, e não à LIBRAS, pois visa construir um surdo que oralize. O português escrito tem relação direta com a Língua Portuguesa oral, entretanto ele também pertence à LIBRAS quando precisamos fazer empréstimos linguísticos de palavras. Contudo, apesar dessa relação existente, não podemos associar o português escrito como um recurso de expressão sob o domínio da LIBRAS, visto que ele também está ligado à língua oral. O SignWriting é um recurso de expressão associado somente à LIBRAS e à sua modalidade gesto-visual ímpar.
3. 
A Língua de Sinais foi oferecida pela primeira vez na modalidade em vídeo, no Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM – do ano de 2017. Que vantagem essa conquista tem para o sujeito surdo?
Resposta incorreta.
A. 
Possibilita que o sujeito surdo tenha mais tempo para fazer a prova ao usar o recurso do vídeo.
O fato de usar o recurso da prova em vídeo não significa necessariamente que o candidato terá mais tempo para fazer a prova (cada pessoa tem o seu ritmo). O candidato pode assistir à pergunta quantas vezes desejar, assim como, um candidato ouvinte que pode ler a questão inúmeras vezes. A opção de assistir à prova em vídeo não permite que o candidato surdo interaja com a pessoa do vídeo, visto que se trata de uma gravação (a única coisa que ele pode fazer é voltar e assisti-la novamente). Não é possível que a prova de redação seja sinalizada por meio de vídeo, pois a prova é “em Língua Portuguesa”, e o intuito dela ser realizada na modalidade escrita é exclusivamente para testar o nível de proficiência do candidato, o que não seria possível se ele gravasse um vídeo. Uma das maiores vantagens dessa acessibilidade durante a realização da prova é poder oferecer ao candidato surdo uma sinalização de excelência que não gere ambiguidades por ter sido sinalizada de um jeito da primeira vez e depois de outra forma da segunda vez.
Resposta incorreta.
B. 
Possibilita que o candidato assista à pergunta apenas uma vez sem possibilidade de voltar.
O fato de usar o recurso da prova em vídeo não significa necessariamente que o candidato terá mais tempo para fazer a prova (cada pessoa tem o seu ritmo). O candidato pode assistir à pergunta quantas vezes desejar, assim como, um candidato ouvinte que pode ler a questão inúmeras vezes. A opção de assistir à prova em vídeo não permite que o candidato surdo interaja com a pessoa do vídeo, visto que se trata de uma gravação (a única coisa que ele pode fazer é voltar e assisti-la novamente). Não é possível que a prova de redação seja sinalizada por meio de vídeo, pois a prova é “em Língua Portuguesa”, e o intuito dela ser realizada na modalidade escrita é exclusivamente para testar o nível de proficiência do candidato, o que não seria possível se ele gravasse um vídeo. Uma das maiores vantagens dessa acessibilidade durante a realização da prova é poder oferecer ao candidato surdo uma sinalização de excelência que não gere ambiguidades por ter sido sinalizada de um jeito da primeira vez e depois de outra forma da segunda vez.
Resposta incorreta.
C. 
Possibilitaque o sujeito surdo interaja em tempo real com o tradutor/intérprete que está sinalizando a prova em vídeo, podendo inclusive tirar dúvidas mais rapidamente.
O fato de usar o recurso da prova em vídeo não significa necessariamente que o candidato terá mais tempo para fazer a prova (cada pessoa tem o seu ritmo). O candidato pode assistir à pergunta quantas vezes desejar, assim como, um candidato ouvinte que pode ler a questão inúmeras vezes. A opção de assistir à prova em vídeo não permite que o candidato surdo interaja com a pessoa do vídeo, visto que se trata de uma gravação (a única coisa que ele pode fazer é voltar e assisti-la novamente). Não é possível que a prova de redação seja sinalizada por meio de vídeo, pois a prova é “em Língua Portuguesa”, e o intuito dela ser realizada na modalidade escrita é exclusivamente para testar o nível de proficiência do candidato, o que não seria possível se ele gravasse um vídeo. Uma das maiores vantagens dessa acessibilidade durante a realização da prova é poder oferecer ao candidato surdo uma sinalização de excelência que não gere ambiguidades por ter sido sinalizada de um jeito da primeira vez e depois de outra forma da segunda vez.
Resposta incorreta.
D. 
Possibilita que o candidato faça sua prova de redação em Língua Portuguesa, por meio de um vídeo sinalizado em LIBRAS.
O fato de usar o recurso da prova em vídeo não significa necessariamente que o candidato terá mais tempo para fazer a prova (cada pessoa tem o seu ritmo). O candidato pode assistir à pergunta quantas vezes desejar, assim como, um candidato ouvinte que pode ler a questão inúmeras vezes. A opção de assistir à prova em vídeo não permite que o candidato surdo interaja com a pessoa do vídeo, visto que se trata de uma gravação (a única coisa que ele pode fazer é voltar e assisti-la novamente). Não é possível que a prova de redação seja sinalizada pormeio de vídeo, pois a prova é “em Língua Portuguesa”, e o intuito dela ser realizada na modalidade escrita é exclusivamente para testar o nível de proficiência do candidato, o que não seria possível se ele gravasse um vídeo. Uma das maiores vantagens dessa acessibilidade durante a realização da prova é poder oferecer ao candidato surdo uma sinalização de excelência que não gere ambiguidades por ter sido sinalizada de um jeito da primeira vez e depois de outra forma da segunda vez.
Você acertou!
E. 
Possibilita que o sujeito surdo consiga assistir às questões da prova sinalizadas em LIBRAS, que seguem o mesmo padrão de qualidade para todos os candidatos surdos que optarem pelo recurso em vídeo.
O fato de usar o recurso da prova em vídeo não significa necessariamente que o candidato terá mais tempo para fazer a prova (cada pessoa tem o seu ritmo). O candidato pode assistir à pergunta quantas vezes desejar, assim como, um candidato ouvinte que pode ler a questão inúmeras vezes. A opção de assistir à prova em vídeo não permite que o candidato surdo interaja com a pessoa do vídeo, visto que se trata de uma gravação (a única coisa que ele pode fazer é voltar e assisti-la novamente). Não é possível que a prova de redação seja sinalizada por meio de vídeo, pois a prova é “em Língua Portuguesa”, e o intuito dela ser realizada na modalidade escrita é exclusivamente para testar o nível de proficiência do candidato, o que não seria possível se ele gravasse um vídeo. Uma das maiores vantagens dessa acessibilidade durante a realização da prova é poder oferecer ao candidato surdo uma sinalização de excelência que não gere ambiguidades por ter sido sinalizada de um jeito da primeira vez e depois de outra forma da segunda vez.
4. 
O que significa corpus e por que ele é tão importante para a LIBRAS?
Resposta incorreta.
A. 
Significa a situação em que um idioma de pouco crédito tem seu reconhecimento como língua aceito perante a sociedade.
O reconhecimento de um idioma perante a sociedade ocorre por meio de status linguístico, que é conquistado ou aceito naturalmente pelo uso de uma língua ou pela lei que oficializa o uso. O corpus representa todos os vocábulos de uma língua. Ou seja, quanto mais ela produz novos vocábulos, maiores são as chances de ela conquistar mais status diante da comunidade. Por mais que a LIBRAS seja uma língua amplamente utilizada pela comunidade surda e que, muito em breve, aumente consideravelmente seu corpus linguístico, ainda assim, não será possível ela se tornar uma das línguas oficiais do nosso país, a não ser que a Constituição Federal de 1988 seja alterada. Nesse contexto, o objetivo da comunidade surda é que o maior número de pessoas aprenda LIBRAS, contudo seria muito difícil que isso acontecesse (com ou sem lei), pois isso geraria margem para outras línguas pedirem o mesmo (as diversas tribos indígenas que vivem no país poderiam fazer a mesma reivindicação). Perceba que a criação de mais corpus é essencial para uma língua ser mais reconhecida. No caso da LIBRAS, sua força está no movimento surdo e na sua comunidade, porém a falta de corpus em determinadas áreas do saber é uma carência a ser diminuída com o tempo.
Resposta incorreta.
B. 
Representa todos os vocábulos de uma língua. Ou seja, quanto menos ela produz novos vocábulos, maiores são as chances de ela conquistar mais status diante da comunidade.
O reconhecimento de um idioma perante a sociedade ocorre por meio de status linguístico, que é conquistado ou aceito naturalmente pelo uso de uma língua ou pela lei que oficializa o uso. O corpus representa todos os vocábulos de uma língua. Ou seja, quanto mais ela produz novos vocábulos, maiores são as chances de ela conquistar mais status diante da comunidade. Por mais que a LIBRAS seja uma língua amplamente utilizada pela comunidade surda e que, muito em breve, aumente consideravelmente seu corpus linguístico, ainda assim, não será possível ela se tornar uma das línguas oficiais do nosso país, a não ser que a Constituição Federal de 1988 seja alterada. Nesse contexto, o objetivo da comunidade surda é que o maior número de pessoas aprenda LIBRAS, contudo seria muito difícil que isso acontecesse (com ou sem lei), pois isso geraria margem para outras línguas pedirem o mesmo (as diversas tribos indígenas que vivem no país poderiam fazer a mesma reivindicação). Perceba que a criação de mais corpus é essencial para uma língua ser mais reconhecida. No caso da LIBRAS, sua força está no movimento surdo e na sua comunidade, porém a falta de corpus em determinadas áreas do saber é uma carência a ser diminuída com o tempo.
Resposta incorreta.
C. 
O corpus representa a capacidade de uma língua de se mostrar útil para a sociedade. Se a LIBRAS aumentar consideravelmente seu corpus, poderá ganhar mais status linguístico e ser considerada uma das línguas oficiais do Brasil juntamente com a Língua Portuguesa.
O reconhecimento de um idioma perante a sociedade ocorre por meio de status linguístico, que é conquistado ou aceito naturalmente pelo uso de uma língua ou pela lei que oficializa o uso. O corpus representa todos os vocábulos de uma língua. Ou seja, quanto mais ela produz novos vocábulos, maiores são as chances de ela conquistar mais status diante da comunidade. Por mais que a LIBRAS seja uma língua amplamente utilizada pela comunidade surda e que, muito em breve, aumente consideravelmente seu corpus linguístico, ainda assim, não será possível ela se tornar uma das línguas oficiais do nosso país, a não ser que a Constituição Federal de 1988 seja alterada. Nesse contexto, o objetivo da comunidade surda é que o maior número de pessoas aprenda LIBRAS, contudo seria muito difícil que isso acontecesse (com ou sem lei), pois isso geraria margem para outras línguas pedirem o mesmo (as diversas tribos indígenas que vivem no país poderiam fazer a mesma reivindicação). Perceba que a criação de mais corpus é essencial para uma língua ser mais reconhecida. No caso da LIBRAS, sua força está no movimento surdo e na sua comunidade, porém a falta de corpus em determinadas áreas do saber é uma carência a ser diminuída com o tempo.
Você acertou!
D. 
Representa todas palavras de uma língua. Ou seja, quanto mais palavras existirem dentro de diferentes áreas de conhecimento humano, melhor e mais forte será a língua. Para a LIBRAS, quanto mais corpus for gerado melhor, pois ela está em um estágio em que a quantidade de sinais existentes é pouca se comparada a outras línguas orais.
O reconhecimento de um idioma perante a sociedade ocorre por meio de status linguístico, que é conquistado ou aceito naturalmente pelo uso de uma língua ou pela lei que oficializa o uso. O corpus representa todos os vocábulos de uma língua. Ou seja, quanto mais ela produz novos vocábulos, maiores são as chances de ela conquistar mais status diante da comunidade. Por mais que a LIBRAS seja uma língua amplamente utilizada pela comunidade surda e que, muito em breve, aumente consideravelmente seu corpus linguístico, ainda assim, não será possível ela se tornar uma das línguas oficiais do nosso país, a não ser que a Constituição Federal de 1988 seja alterada. Nesse contexto, o objetivo da comunidade surda é que o maior número de pessoas aprenda LIBRAS, contudo seria muito difícil que isso acontecesse (com ou sem lei), pois isso geraria margem para outras línguas pedirem o mesmo (as diversas tribos indígenas que vivem no país poderiam fazer a mesma reivindicação). Perceba que a criação de mais corpus é essencial para uma língua ser mais reconhecida. No caso da LIBRAS, sua força está no movimento surdo e na sua comunidade, porém a falta de corpus em determinadas áreas do saber é uma carência a ser diminuída com o tempo.
Resposta incorreta.
E. 
Significa a situação em que o status linguístico de uma língua se torna conhecido por todos os habitantes de um país. Esse é o principal objetivo da comunidade surda com relação à LIBRAS, já tendo, inclusive, solicitado essa conquista por meio de um projeto de lei.
O reconhecimento de um idiomaperante a sociedade ocorre por meio de status linguístico, que é conquistado ou aceito naturalmente pelo uso de uma língua ou pela lei que oficializa o uso. O corpus representa todos os vocábulos de uma língua. Ou seja, quanto mais ela produz novos vocábulos, maiores são as chances de ela conquistar mais status diante da comunidade. Por mais que a LIBRAS seja uma língua amplamente utilizada pela comunidade surda e que, muito em breve, aumente consideravelmente seu corpus linguístico, ainda assim, não será possível ela se tornar uma das línguas oficiais do nosso país, a não ser que a Constituição Federal de 1988 seja alterada. Nesse contexto, o objetivo da comunidade surda é que o maior número de pessoas aprenda LIBRAS, contudo seria muito difícil que isso acontecesse (com ou sem lei), pois isso geraria margem para outras línguas pedirem o mesmo (as diversas tribos indígenas que vivem no país poderiam fazer a mesma reivindicação). Perceba que a criação de mais corpus é essencial para uma língua ser mais reconhecida. No caso da LIBRAS, sua força está no movimento surdo e na sua comunidade, porém a falta de corpus em determinadas áreas do saber é uma carência a ser diminuída com o tempo.
5. 
O estudo linguístico que foi o começo ou o pontapé inicial para que a Língua de Sinais fosse considerada uma língua e não uma linguagem, pertence a qual pesquisador?
Você acertou!
A. 
William Stokoe.
Ponce de Léon foi um dos primeiros professores para surdos do século XVII, e sua metodologia tinha como foco basicamente a datilologia, a escrita e a oralização, isto é, tinha mais associação com o modelo oralista de educação. Outros educadores defendem o uso da Língua de Sinais, sendo um deles Charles-Michel de l’Épée, considerado um dos primeiros defensores dessa língua. Ele desenvolveu várias pesquisas a respeito da Língua de Sinais, entretanto nenhuma delas tratava da verificação e do reconhecimento dela como uma língua e não como uma linguagem. Já Thomas Gallaudet, juntamente com seu colega, Laurent Clerk, fundou a primeira escola americana para surdos, mas não desenvolveu pesquisas para descobrir se a Língua de Sinais era mesmo uma língua. Para Alexander Graham Bell, que era defensor do oralismo, o surdo não deveria se reunir em uma sociedade de surdos, pois isso impediria que eles se integrassem à sociedade de ouvintes. A pesquisa que William Stokoe fez ao observar a Língua de Sinais utilizada nos Estados Unidos (American Sign Language  – ASL), na década de 1960, é considerada um divisor de águas para os linguistas que estudam Línguas de Sinais.
Resposta incorreta.
B. 
Ponce de Léon.
Ponce de Léon foi um dos primeiros professores para surdos do século XVII, e sua metodologia tinha como foco basicamente a datilologia, a escrita e a oralização, isto é, tinha mais associação com o modelo oralista de educação. Outros educadores defendem o uso da Língua de Sinais, sendo um deles Charles-Michel de l’Épée, considerado um dos primeiros defensores dessa língua. Ele desenvolveu várias pesquisas a respeito da Língua de Sinais, entretanto nenhuma delas tratava da verificação e do reconhecimento dela como uma língua e não como uma linguagem. Já Thomas Gallaudet, juntamente com seu colega, Laurent Clerk, fundou a primeira escola americana para surdos, mas não desenvolveu pesquisas para descobrir se a Língua de Sinais era mesmo uma língua. Para Alexander Graham Bell, que era defensor do oralismo, o surdo não deveria se reunir em uma sociedade de surdos, pois isso impediria que eles se integrassem à sociedade de ouvintes. A pesquisa que William Stokoe fez ao observar a Língua de Sinais utilizada nos Estados Unidos (American Sign Language  – ASL), na década de 1960, é considerada um divisor de águas para os linguistas que estudam Línguas de Sinais.
Resposta incorreta.
C. 
Charles-Michel de l’Épée.
Ponce de Léon foi um dos primeiros professores para surdos do século XVII, e sua metodologia tinha como foco basicamente a datilologia, a escrita e a oralização, isto é, tinha mais associação com o modelo oralista de educação. Outros educadores defendem o uso da Língua de Sinais, sendo um deles Charles-Michel de l’Épée, considerado um dos primeiros defensores dessa língua. Ele desenvolveu várias pesquisas a respeito da Língua de Sinais, entretanto nenhuma delas tratava da verificação e do reconhecimento dela como uma língua e não como uma linguagem. Já Thomas Gallaudet, juntamente com seu colega, Laurent Clerk, fundou a primeira escola americana para surdos, mas não desenvolveu pesquisas para descobrir se a Língua de Sinais era mesmo uma língua. Para Alexander Graham Bell, que era defensor do oralismo, o surdo não deveria se reunir em uma sociedade de surdos, pois isso impediria que eles se integrassem à sociedade de ouvintes. A pesquisa que William Stokoe fez ao observar a Língua de Sinais utilizada nos Estados Unidos (American Sign Language  – ASL), na década de 1960, é considerada um divisor de águas para os linguistas que estudam Línguas de Sinais.
Resposta incorreta.
D. 
Graham Bell.
Ponce de Léon foi um dos primeiros professores para surdos do século XVII, e sua metodologia tinha como foco basicamente a datilologia, a escrita e a oralização, isto é, tinha mais associação com o modelo oralista de educação. Outros educadores defendem o uso da Língua de Sinais, sendo um deles Charles-Michel de l’Épée, considerado um dos primeiros defensores dessa língua. Ele desenvolveu várias pesquisas a respeito da Língua de Sinais, entretanto nenhuma delas tratava da verificação e do reconhecimento dela como uma língua e não como uma linguagem. Já Thomas Gallaudet, juntamente com seu colega, Laurent Clerk, fundou a primeira escola americana para surdos, mas não desenvolveu pesquisas para descobrir se a Língua de Sinais era mesmo uma língua. Para Alexander Graham Bell, que era defensor do oralismo, o surdo não deveria se reunir em uma sociedade de surdos, pois isso impediria que eles se integrassem à sociedade de ouvintes. A pesquisa que William Stokoe fez ao observar a Língua de Sinais utilizada nos Estados Unidos (American Sign Language  – ASL), na década de 1960, é considerada um divisor de águas para os linguistas que estudam Línguas de Sinais.
Resposta incorreta.
E. 
Thomas Gallaudet.
Ponce de Léon foi um dos primeiros professores para surdos do século XVII, e sua metodologia tinha como foco basicamente a datilologia, a escrita e a oralização, isto é, tinha mais associação com o modelo oralista de educação. Outros educadores defendem o uso da Língua de Sinais, sendo um deles Charles-Michel de l’Épée, considerado um dos primeiros defensores dessa língua. Ele desenvolveu várias pesquisas a respeito da Língua de Sinais, entretanto nenhuma delas tratava da verificação e do reconhecimento dela como uma língua e não como uma linguagem. Já Thomas Gallaudet, juntamente com seu colega, Laurent Clerk, fundou a primeira escola americana para surdos, mas não desenvolveu pesquisas para descobrir se a Língua de Sinais era mesmo uma língua. Para Alexander Graham Bell, que era defensor do oralismo, o surdo não deveria se reunir em uma sociedade de surdos, pois isso impediria que eles se integrassem à sociedade de ouvintes. A pesquisa que William Stokoe fez ao observar a Língua de Sinais utilizada nos Estados Unidos (American Sign Language  – ASL), na década de 1960, é considerada um divisor de águas para os linguistas que estudam Línguas de Sinais.
Na prática
No Brasil, a partir da década de 1980, o movimento surdo ganhou força, e após muitos anos de lutas, culminou em 2002 em que a LIBRAS conquistaria seu reconhecimento como língua perante a sociedade.
Acompanhe no vídeo a seguir, alguns relatos que a professora nos apresenta em LIBRAS.
2.2 Características fonológicas Ferramenta externa
Características fonológicas
Apresentação
As características fonológicas trazem a você uma parte da teoria na qual você poderá identificar os tipos de sinais em Libras, além das partes mínimas dos sinais, como os cinco parâmetros em Libras, perpassando pelo processode aquisição desta língua, seja ela como L1 (primeira língua) ou L2 (segunda língua), facilitando, assim, as aplicações nas práticas em língua de sinais, oferendo-lhe  conhecimentos da gramática, assim como toda sua peculiaridade nos movimentos das mãos, da face e do corpo.
A Libras, assim como o português, é composta por um sistema convencional que permite às pessoas com surdez gerarem infinitamente um mapeamento de significados por meio de combinações fonológicas e morfológicas. Este nível de organização linguística distingue a linguagem de outros atos comunicativos, por meio dos sinais e das expressões faciocorporais. Na língua de sinais, as línguas orais são percebidas e articuladas de maneiras muito diferentes, com muitos sinais, mostrando semelhanças de superfície icônica. A aquisição de formas e significados em sinalizadores é, portanto, um processo que demanda envoltura corporal e movimentos das mãos.
Com a gramática será possível lhe auxiliar na compreensão e na construção de vocabulário, assim como nos mais variantes contextos, com o objetivo de conhecer as regras que viabilizam uma ampliação de conhecimento da Libras, propondo embasamento para auxiliar nos encaixes dos diferentes contextos e seus parâmetros com as devidas expressões.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá sobre o campo da fonologia da língua de sinais em uma visão geral seletiva e seus impactos em cada sinal. Além disso, analisará as características individuais que determinam a definição e o tom dos sinais em relação aos cinco parâmetros em Libras: configuração de mãos, ponto de articulação, movimento, orientação e expressão faciocorporal.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Descrever os aspectos fonológicos da Libras.
· Identificar a estrutura fonética e fonológica da Libras.
· Explicar o processo de aquisição da Libras.
Desafio
A composição das palavras na Língua Brasileira de Sinais está regida por uma estrutura gramatical particular, visto que apresenta características lexicais específicas. Os parâmetros são as partes menores que compõem os sinais da Libras. Se um falante da língua de sinais articular um sinal de forma inadequada, é possível dizer que ele se equivocou quanto ao uso da configuração de mão.
​​​​​​​Imagine que você está em um seminário sobre as características fonológicas da Libras e precisa passar um exemplo aos presentes no evento. 
Explique:
a) A configuração de mão.
b) O ponto de articulação.
c) O movimento.​​​​​​​
Sua resposta:
a) De acordo com os cinco parâmetros em Libras, o sinal da palavra pedra tem como configuração de mão as letras P, K ou H. 
b) O ponto de articulação do sinal é “mão”. 
c) De acordo com a seta apresentada na imagem, o sinal tem movimento para cima e para baixo. 
Infográfico
Identificando os cinco parâmetros em Libras fica mais fácil a compreensão de cada sinal, além de permitir a descrição de cada unidade lexical destas palavras. Sendo assim, é possível traçar sinais icônicos para facilitar o entendimento individual de alguns sinais e, ainda, seus diferentes modelos fonológicos, os quais têm sido propostos para explicar a representação dos sinais. Estes podem ser entendidos com referência à história da teoria fonológica em geral.
Neste Infográfico, você vai ver como funciona a estrutura fonética e fonológica da Libras.
Conteúdo do Livro
A Língua Brasileira de Sinais foi criada a partir de uma lista finita de elementos sem sentido que combinam e recombinam, fornecendo a prova mais clara de que os sinais, assim como as palavras oralizadas, são caracterizados pela dualidade de padrões. Essencialmente, a fonologia é onde o corpo encontra a gramática. O sinal é moldado por estes articuladores da língua de sinais.
Partes visualmente perceptíveis e móveis do corpo, como as mãos, a face, a cabeça e os membros, são os articuladores próprios da Libras. É por meio desses articuladores que as palavras são formadas.
No capítulo Características fonológicas, da obra Língua Brasileira de Sinais, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender sobre o campo da fonologia da língua de sinais em uma visão geral seletiva e seus impactos em cada sinal. Além disso, vai analisar as características individuais que determinam a definição e o tom dos sinais em relação aos cinco parâmetros em Libras: configuração de mãos, ponto de articulação, movimento, orientação e expressão faciocorporal.
Boa leitura.
Dica do Professor
O sinal é composto por cinco parâmetros e sem a correta utilização de algum deles pode ocasionar a não compreensão do sinal ou até mesmo colocar em dúvida seu significado. O parâmetro usado separadamente não apresenta significado, porém quando em conjunto com os outros torna o sinal compreensível e a mensagem terá seu verdadeiro significado.
No vídeo da Dica do Professor você conhecerá sobre cada um dos cinco parâmetros da composição do sinal: configuração de mão, movimento, locação, orientação da mão e expressões não-manuais.
Exercícios
Respostas enviadas em: 28/02/2022 23:05
1. 
A gramática da Libras apresenta algumas características lexicais específicas. Os parâmetros são as partes mínimas que compõem os sinais da Libras. Se um falante da língua articular um sinal em local diferente do descrito na gramática, é possível dizer que ele se equivocou quanto ao ponto de articulação (PA).
Tendo como base o contexto apresentado, quando o falante não faz o desenho (formato) da mão de forma correta, é possível dizer que ele:
Resposta incorreta.
A. 
equivocou-se quanto ao direcionamento, uma vez que este é responsável por apontar os sujeitos da oração.
Caso não faça o formato da mão adequadamente, o sinalizador estará cometendo um erro grave, pois poderá contradizer aquilo que gostaria de dizer, afinal, a configuração da mão (CM), seja ela oriunda ou não do alfabeto ou dos números, irá indicar o verdadeiro formato que a mão deverá tomar no momento de idealizar o sinal.
Resposta incorreta.
B. 
equivocou-se quanto ao movimento, pois a mão do sinalizador representa o objeto, enquanto o espaço é a área de articulação.
Caso não faça o formato da mão adequadamente, o sinalizador estará cometendo um erro grave, pois poderá contradizer aquilo que gostaria de dizer, afinal, a configuração da mão (CM), seja ela oriunda ou não do alfabeto ou dos números, irá indicar o verdadeiro formato que a mão deverá tomar no momento de idealizar o sinal.
Você acertou!
C. 
equivocou-se quanto à configuração de mão, pois esta indica o verdadeiro formato que a mão deverá tomar no momento de idealizar o sinal.
Caso não faça o formato da mão adequadamente, o sinalizador estará cometendo um erro grave, pois poderá contradizer aquilo que gostaria de dizer, afinal, a configuração da mão (CM), seja ela oriunda ou não do alfabeto ou dos números, irá indicar o verdadeiro formato que a mão deverá tomar no momento de idealizar o sinal.
Resposta incorreta.
D. 
equivocou-se quanto à orientação, pois esta é responsável por concordar com os significantes da oração ou do período.
Caso não faça o formato da mão adequadamente, o sinalizador estará cometendo um erro grave, pois poderá contradizer aquilo que gostaria de dizer, afinal, a configuração da mão (CM), seja ela oriunda ou não do alfabeto ou dos números, irá indicar o verdadeiro formato que a mão deverá tomar no momento de idealizar o sinal.
Resposta incorreta.
E. 
equivocou-se quanto às expressões corporais e faciais, pois estas funcionam como meio visual de reforçar uma ideia que está sendo transmitida.
Caso não faça o formato da mão adequadamente, o sinalizador estará cometendo um erro grave, pois poderá contradizer aquilo que gostaria de dizer, afinal, a configuração da mão (CM), seja ela oriunda ou não do alfabeto ou dos números, irá indicar o verdadeiro formato que a mão deverá tomar no momento de idealizar o sinal.
2. 
Em uma conversa informal entre um frentista que não conhece Libras e um surdo sinalizador, foram utilizados diversos sinais. Sabe-se que o ideal seria o frentista,

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