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Corpos Estranhos

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Corpos Estranhos - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 1
Corpos Estranhos 
- BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO
Todo material orgânico ou inorgânico introduzido no organismo, por vias naturais ou não, de maneira acidental ou consequente a 
doenças e/ou procedimentos cirúrgicos
REAÇÃO AO CORPO ESTRANHO
Reação inflamatória varia
Destruir
Isolar
Expulsar
Fibrose
Mais tardiamente
Fístula com material purulento
TIPOS
Ingeridos por via oral
Aspirados para árvore respiratória
Introduzidos por via anal
Penetrados pela pele
Esquecidos durante ato cirúrgico
CORPOS ESTRANHOS NO OLHO
SINAIS E SINTOMAS
Lacrimejamento
Pestanejar
Prurido
Edema
Redução da acuidade visual
Dor local
Eritema
Ardência 
Hiperemia
Fotofobia
CLASSIFICAÇÃO
MÓVEL
Exemplos
Cílios
Grão de areia
Ciscos
Líquidos
Insetos
Conduta
Lavagem copiosa
Eversão palpebral
Corpos Estranhos - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 2
Retirada com gaze umedecida ou cotonete
IMÓVEL
Estabilizar a lesão a partir da fixação do objeto com curativo oclusivo
Não everter a pálpebra
Imobilize e encaminhe ao especialista
CORPOS ESTRANHOS NO CONDUTO AUDITIVO EXTERNO
SINAIS E SINTOMAS
Hipoacusia
Otalgia
Otite
Zumbidos
Otorreia
Otorragia
Edema
Eritema
Cefaleia
Tontura
CLASSIFICAÇÃO
ANIMADO
Não utilizar a pinça
Colocar foco de luz
Colocar 4 gotas de óleo mineral
Inclinar a cabeça da vítima
Retificar o conduto auditivo externo
Encaminhar ao especialista
INANIMADO
Não utilizar pinça
Inclinar a cabeça
Retificar o conduto auditivo externo
Corpo estranho não-intumescente
Pedrinhas
Peças de brinquedos
Injetar água
Corpo estranho intumescente
Grão de feijão
Milho
Arroz
Injetar álcool
FIXO
Não retirar
Fazer hemostasia
Curativo oclusivo
Encaminhar ao especialista
CORPOS ESTRANHOS NO NARIZ
SINAIS E SINTOMAS
Corpos Estranhos - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 3
Espirros
Dor
Obstrução nasal
Coriza
Epistaxe
Rinorreia
CONDUTA
ADULTO
1. Acalmar a vítima
2. Indicar respiração pela boca
3. Ocluir narina contralateral
4. Posicionar a cabeça para baixo
5. Assoar sem força
CRIANÇAS
1. Acalmar a vítima
2. Orientar respiração pela boca
3. Encaminhar ao especialista
BEBÊS
1. Tranquilizar os pais
2. Encaminhar com urgência ao especialista
CORPOS ESTRANHOS NAS VIAS AÉREAS
SINAIS E SINTOMAS
Tosse
Rouquidão
Respiração ruidosa
Dispneia
Postura de sufocação
Afonia
Cianose
MANOBRA DE HEIMLICH
CORPOS ESTRANHOS NA DERME
DEFINIÇÃO
Orifício de entrada de maior frequência de corpos estranhos pontiagudos e/ou projéteis
DESCRIÇÃO DA LESÃO
PERFURANTES
Produzidas por objetos pontiagudos com bordas cortantes
PERFUROCONTUSAS
Produzidas por penetração de pedregulhos ou de fragmentos de objeto contundente
Corpos Estranhos - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 4
REAÇÕES AO CORPO ESTRANHO
OBJETIVO
Expulsar, destruir ou isolar o corpo estranho
PROCESSO
1. Isolamento do corpo estranho no organismo
2. Origina-se massa pseudotumoral
3. Transforma-se em fístula
4. Eliminação de secreções purulentas
DIAGNÓSTICO
RADIOGRAFIA SIMPLES
Para que um objeto incluído na intimidade de um órgão produza imagem radiográfica é essencial (mas não suficiente) que 
absorva mais ou menos radiação em relação aos tecidos que o envolvem
Indicação
Ossos
Algumas espinhas de peixe
Vidro
Pedras
Metais
Grafite
Alguns plásticos
Madeira
ULTRASSONOGRAFIA
Equipamentos de ultrassonografia de alta resolução são capazes de detectar CE de praticamente qualquer composição
Indicação
Vidros
Metais
Grafite
Alguns plásticos
Pedras
Madeira
Corpos Estranhos - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 5
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Indicada apenas quando há falha dos outros métodos ou CE profundos ou infecção
CONDUTA TERAPÊUTICA
MÉTODO DE REES
CLÍNICO
Analgésicos
AAS
Antibióticos
A antibioticoterapia não impede a infecção na presença de tecidos desvitalizados ou de coleções líquidas (hematomas etc.) 
em neocavidades fechadas e, consequentemente, também não as cura (abscessos)
Antitetânicos
Repouso do segmento acometido
Drenagem postural para diminuição do edema
CIRÚRGICO
Se a operação que se propõe fazer pode potencialmente ser mais lesiva do que a presença do CE, o melhor é deixá-lo ficar
NORMAS E PROCEDIMENTOS GERAIS
1. Utilizar sistematicamente anestesia segmentar (troncular, bloqueio regional etc.) ou geral
a. Anestesia por infiltração direta é prejudicial
2. Impedir previamente o sangramento
a. A utilização de manguito pneumático, colocado na raiz do membro após elevação deste por 3 min, ou de uma faixa de 
Esmarch é extremamente útil
b. A anestesia regional com vasoconstritor (quando observada a indicação de uso correto e a região topográfica) promove 
anestesia satisfatória e presta-se particularmente à intervenção sobre os membros
3. Programar a operação
NORMAS E PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
Corpos Estranhos - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 6
1. Agulhas
a. Agulha não palpável = RX
b. Remoção imediata
c. Transfixação da unha
i. Ressecção em forma de triângulo para expor a agulha
d. Diminui complicação infecciosa
2. Espinhos
a. USG melhor que RX
b. Risco de infecção grande e tétano
i. Pequeno orifício de entrada
ii. Condições de anaerobiose
iii. Retirar o espinho ou, pelo menos, desbridar e limpar a ferida, deixando-a aberta
c. Suspeitar em caso de supuração crônica
3. Fragmentos de madeira
a. Detecção mais fácil ao exame físico
b. Complicação supurativa
c. Risco comum de permanência de fragmentos secundários quando retirados por tração
d. Remoção imediata + tecidos que o envolvem
e. Farpas subungueais
i. Remoção em cunha de fragmento da unha e do CE subjacente
4. Ouriço-do-mar
a. 50% dos acidentes por animais marinhos
b. Espinhos com alto poder de penetração e difícil de retirar
c. Métodos de REES
5. Projéteis
a. Maior interesse = lesões do trajeto
i. A não ser quando se aloja em mãos, na região dos punhos, nos pés, na região dos tornozelos ou intra-articular
b. Orifício de entrada e saída
c. Exames de imagem
d. Reconstruir o trajeto para identificar lesões
i. Risco à vida
6. Anzóis
a. Fixa firmemente
b. Atenção à técnica de remoção
i. Avança e corta
7. Vidro
a. Visualização muito difícil devido sangramento
Corpos Estranhos - BEATRIZ TIANEZE DE CASTRO 7
b. Comum promover + sensação de corpo estranho que os outros materiais
c. Investigação em toda a profundidade do corte
8. Outros
a. Metais
i. Palhas de aço
ii. Indústria metalúrgica = comportamento semelhante ao de arma de fogo
b. Grafite
i. Facilmente visível e palpável
c. Fios de sutura
i. Pode ocorrer supuração crônica necessitando retirada

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