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Vanusio- relatório pratica luta 2


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GRUPO SER EDUCACIONAL 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU (UNINASSAU)
 Metodologia das Lutas - T.20221.A
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: METODOLOGIA DAS LUTAS– AULA 1
VANUSIO DE SOUZA BARBOSA
01361652
Licenciatura Educação Física
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Marcos
TEMA DE AULA: HISTÓRIA DAS LUTAS
A origem das lutas continua sendo uma incógnita, mas o homem primitivo já lutava para sobreviver, caçar e garantir seu espaço. Observamos seu aparecimento em diversas nações do mundo e com diversos objetivos. Os gregos tinham uma forma de lutar conhecida como pancrácio, modalidade presente nos primeiros jogos olímpicos da era antiga. Como exemplo pode-se citar os gladiadores romanos que naquela época faziam o uso de técnicas corporais de luta dois a dois e a utilização de armas e táticas severas de treinamento. (MAZZONI; OLIVEIRA JUNIOR, 2012).
Na Índia e na China, surgiram os primeiros indícios de formas organizadas de combate, informações relatam que os sistemas de lutas chegaram à China e à Índia, no século V A.C. Muitos artistas marciais consideram a China como o berço desta cultura. Países europeus após o século XIV começaram suas expansões e descobertas de territórios, tendo contato com a cultura de outros países, assim conseguiram trazer desses locais alguns tipos de lutas, onde reproduziram as mesmas no seu continente e em alguns casos adaptaram técnicas que pudessem sem melhoradas. (ARAÚJO; ALVARENGA, 2010).
A filosofia do budismo influenciou profundamente os sistemas de lutas de todo o oriente, principalmente na China, na Coréia, no Japão, na Índia e nos países do Sudeste Asiático. Assim, as técnicas de luta se proliferaram pelo oriente. Neste período, surgem os lutadores sábios e suas estratégias militares, sendo exemplos Sun Tzu, um general de guerra chinês, e Miyamoto Musashi, o mais famoso dos samurais do antigo Japão. Ambos escreveram clássicos da arte da guerra, utilizados até os dias de hoje por empresários e empreendedores.
Atualmente existem várias modalidades de lutas espalhadas pelo mundo, como por exemplo: Judô, Jiu-Jitsu, Tae-Kwon-Do, Kung Fu, Boxe, Luta livre, Karatê, a Capoeira, dentre outras, que vem se destacando e conquistando seu espaço no cenário mundial, Os esportes de combates integram os jogos olímpicos desde seu início.
O principal objetivo do ensino de lutas nas escolas não está ligado aos aspectos técnicos e táticos, e sim ao ensino da essência e os valores priorizados pelas lutas abordadas de forma correta. Destacamos, por exemplo, que no Brasil a capoeira por ter surgido como parte de manifestações da cultura dos escravos. A capoeira é privilegiada quando se diz respeito ao ensino do conteúdo “lutas nas escolas”, pois apresenta em sua essência aspectos como a música, o ritmo e a expressão corporal. Pode ser ainda compreendida como uma forma de expressão do anseio de liberdade do povo brasileiro colonial, mas também nasceu pela necessidade de cultivar, enraizar e propagar sua cultura. A capoeira surgiu no Brasil como luta de resistência de uma comunidade que trazia uma imensa bagagem cultural de sua terra de origem.
O ensino de lutas nas aulas de Educação Física, as lutas podem ser inseridas no contexto escolar não somente como outra modalidade como as tradicionais (futsal, basquetebol, voleibol e handebol), mas também a partir de atividades que possuem elementos da luta, como por exemplo, as brincadeiras de cabo-de-guerra, braço de ferro e outras. Sendo assim, o conteúdo lutas pode contribuir para o esporte competitivo e de alto rendimento, como, no caso da escola, colaborar na formação de um indivíduo cooperativo, disciplinado e que utilize os seus ensinamentos e fundamentos de forma positiva junto da sociedade em que vive.
 Ao se propor e defender uma educação física voltada para a cultura corporal, para a prática das lutas, é imprescindível que se compreenda que será somente por meio da cultura que o esporte possuirá significados. A relação corpo-educação, por intermédio da aprendizagem significa aprendizagem da cultura, dando ênfase aos sentidos dos acontecimentos e a aprendizagem da história, ressaltando assim a relevância das ações humanas. Corpo que se educa é corpo humano que aprende a fazer história, fazendo cultura. Vale destacar ainda que o conteúdo de lutas não se resume apenas ao ensino das modalidades tidas como tradicionais (Judô, Karatê, Kung Fu, dentre outras), mas, também, a prática da luta informal, visto que existe uma gama de atividades inerentes à luta que despertam o interesse das crianças.
Dessa forma é importante que o professor de educação física ensine as diferenças entre lutas e brigas para seus alunos, independente da modalidade. Enquanto a primeira trata-se de uma pratica esportiva ou alternativa de atividade física com regras determinadas, a segunda é vista como uma forma de provocar confusões, desrespeito ao próximo, gerando violência excessiva. Por isso é muito importante que o professor esclareça a seus alunos essas diferenças. As lutas podem ser trabalhadas de modo dinâmico, não como treinamento de potencialidades físicas, seguindo os exemplos de alto rendimento, como nas academias. Desta forma não podemos apenas reproduzi-la enfatizando o caráter violento, competitivo e individualista. A escola é um local de expectativas educacionais, não é um local para se treinar o aluno, mas para ensina-lo de forma significativa e prazerosa
Além de todos os benefícios sociais, afetivos e cognitivos, as lutas trazem inúmeros benefícios motores para os educandos. Tanto que observamos grande evolução no desenvolvimento da lateralidade, controle do tônus muscular, a melhoria do equilíbrio e da coordenação global, aprimoramento da ideia de tempo e espaço, bem como noção de corpo. No aspecto cognitivo, as lutas favorecem a percepção, raciocínio, a formulação de estratégias e a atenção. Já no que se refere a aspectos afetivo e social, pode-se observar reação a determinadas atitudes, postura social, a socialização, a perseverança, o respeito e a determinação. 
TEMA DE AULA: A IMPORTÂNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL DAS LUTAS
É importante dizer que as lutas são um conteúdo oficial da disciplina de Educação Física, apresentado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Esse documento não apenas mostra as lutas como um conteúdo a ser trabalhado, como também aponta alguns caminhos para que o professor leve essa proposta ao aluno.
Entretanto, existem alguns argumentos que impedem que o professor incite essa prática. O primeiro deles é a falta de vivência da maioria dos professores com as lutas, ou seja, são poucos os que já lutaram antes; o segundo é a preocupação com a violência que se imagina que as lutas possam gerar. Uma coisa que alunos e professores precisam tomar consciência, é que o professor não precisa saber fazer para saber ensinar. Existem meios para que o professor possa trabalhar as lutas com os alunos sem tê-las praticado antes.
É disso que falaremos agora: em primeiro lugar, é interessante citar alguns tipos de lutas: judô, sumô, caratê, greco-romana, jiu-jitsu e capoeira. É claro que existem outras lutas que não estão listadas aqui, mas optei por restringir a lista apenas com o intuito de exemplificar. Para o olhar mais leigo, como já disse, todas parecem iguais, mas se analisarmos cada uma delas, perceberemos que elas têm objetivos diferentes. Enquanto algumas pretendem derrubar o adversário, outras procuram a imobilização e umas até o deslocamento do oponente de uma área delimitada. Ou seja, você pode perceber que nenhuma delas tem a violência como finalidade.
Ao pesquisar as informações sobre suas origens, as principais diferenças entre suas raízes, A origem do Jiu-Jitsu se perde na noite dos tempos, acredita-se que no primeiro ataque ou defesa de um ser humano - estaria caracterizado - “A luta em si”.
Há três vertentes para a origem da arte suave, mas a mais difundida conta que o jiu jitsu surgiu no Japão.  Outra versão fala que surgiu na Índia, onde era praticado pelos monges budistas, sendo levado para a China e depois para o Japão,acompanhando a expansão do Budismo. A terceira vertente sustenta que surgiu na China. Apesar das divergências quanto à origem, há consenso que foi no Japão, através das escolas de samurais, que as técnicas e golpes foram desenvolvidas
Mas o jiu jitsu (também chamados de jiujitsuoka, de modo mais formal, e jiujiteiro, de maneira mais coloquial) é derrubar e dominar o oponente através de golpes caracterizados por torções, pressões e alavancas. Utilizado também nesse esporte o movimento denominado de projeção, mais conhecido como queda. Essa agilidade tem como intuito desequilibrar o adversário para trazê-lo ao solo. O oponente pode ser finalizado ao cair de costas, sentado ou de lado. É necessário também manter a posição por três segundos.
As características básicas das lutas olímpicas.  Atualmente, existem dois tipos de luta olímpica: a greco-romana, que estreou na primeira Olimpíada Moderna em Atenas 1896, e a livre, incluída no programa Olímpico em Saint Louis 1904.
As lutas apresentam duas modalidades divididas em sete categorias cada. A greco-romana difere da livre por um aspecto simples: na primeira só se pode usar os braços e o tronco, enquanto na segunda o uso das pernas também é permitido. Nas duas, porém, o objetivo é imobilizar o adversário de costas para o chão. Golpes baixos, estrangulamento, dedo no olho e puxões de cabelo são proibidos. Os combates são disputados em dois rounds de três minutos cada. Caso nenhum dos atletas consiga imobilizar seu oponente, a luta é decidida por pontos, que variam de acordo com os golpes e punições aplicados.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA DE AULA: O JUDÔ
Judô é uma arte marcial praticada como esporte. Criada por Jigoro Kano em 1882, o judô é uma adaptação do jiu-jitsu, que tem por objetivo desenvolver técnicas de defesa pessoal, fortalecer o corpo, o físico e a mente de forma integrada. Foi considerado esporte oficial no Japão no final do século XIX.
O primeiro clube judoca na Europa foi o londrino Budokway. A vestimenta usada no judô é o judogi, de cor branca ou azul, sendo que o azul é mais utilizado em encontros importantes.
O judô tem grande aceitação em todo o mundo, um dos esportes mais praticados, e uma das únicas artes marciais disputadas nas Olimpíadas. Sua prática não é restrita somente a homens com vigor físico, estendendo-se também a mulheres, crianças e idosos.
Esse novo estilo de luta foi levado para a América e Europa pelos imigrantes japoneses a bordo dos navios. Anos mais tarde, em 1924, o Judô começou a ser muito praticado em São Paulo sobre o domínio do mestre Takaharu Saigo, e a partir disso o Judô passou a ser expandido para todo o Brasil.
O judô estreou no programa olímpico nos Jogos de Tóquio-1964, apenas como demonstração, e passou a valer medalha a partir de Munique, em 1972. Somente 20 anos mais tarde, em Barcelona, as mulheres foram aceitas e começaram a competir.
Os fundamentos básicos centram-se em cinco categorias: 1. Postura corporal (shinsei) – Baseia-se em dois tipos: a postura normal do corpo e a postura defensiva (jigotai). Em torno da cintura o judoca usa a faixa (Obi) amarrada com um nó direto. básicas (SHIZEN), deslocamento (SHINTAI) e pegadas (KUMIKATA). básicas utilizadas no Judô , ou seja, postura natural do corpo (shizentai) e postura defensiva (Jigotai). refere à forma de se movimentar sobre o tatame
Nas palavras de seu criador:
“Arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual.”
TEMA DE AULA: A CAPOEIRA
A origem da capoeira data da época da escravidão no Brasil. Muitos negros foram trazidos da África para o Brasil para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar, nas fazendas de café, nas roças ou nas casas dos senhores. A capoeira era uma forma de luta e de resistência. Quando os europeus aqui chegaram, necessitaram encontrar mão-de-obra barata para a exploração das terras. Os indígenas, de imediato capturados, reagiram à escravidão e não suportaram os maus-tratos a que foram submetidos. Os colonizadores precisaram, então, buscar nova mão-de-obra escrava, e para isso trouxeram negros da África. 
Qualquer pessoa que já tenha assistido a uma roda de capoeira sabe a importância e a força que a música possui. Normalmente, vem acompanhada de cantos (solos ou em coro), palmas e instrumentos. Os principais são o berimbau, pandeiros e atabaque.
Apesar de existirem muitos estilos de capoeira, são dois os mais conhecidos:
Capoeira Regional: este estilo foi criado pelo Mestre Bimba, originalmente com o nome “luta regional baiana”. A capoeira regional tem fortes elementos de artes marciais nos seus movimentos. É um jogo mais rápido, cheio de fundamentos próprios e ordens de aprendizado, a famosa “sequência de ensino”
Capoeira Angola: estudos indicam que o nome vem do porto de Angola, principal ponto de embarque dos escravos africanos. Para os portugueses, todos os escravos trazidos da África eram chamados de angolanos. É uma estilo mais lento, com movimentos praticados perto do solo, muito sutis. O mestre mais famoso da capoeira angola é Pastinha, que em 1941 fundou o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), no Largo do Pelourinho, em Salvador.
A música é composta de instrumentos e de canções, podendo o ritmo variar de acordo com o Toque de Capoeira de bem lento (Angola) a bastante acelerado (São Bento Grande). Muitas canções são na forma de pequenas estrofes intercaladas por um refrão, enquanto outras vêm na forma de longas narrativas (ladainhas).
A capoeira é jogada em roda, formada por todos os participantes da dinâmica e guiada pelo ritmo do berimbau, geralmente tocado por mestres. Além disso, a prática se dá sob acompanhamento de palmas, cantos e outros instrumentos. Assim, ao centro da roda, dois capoeiristas realizam os movimentos de combate, que, em vez de violência, caracterizam-se por movimentações complementares e harmoniosas que simulam um enfrentamento.
A dinâmica dançante do jogo pode terminar ao comando do capoeirista no berimbau ou por intervenção de um terceiro capoeirista, que entra na roda e inicia um novo jogo com um dos praticantes. Nessa dinâmica, no entanto, algumas regras são estabelecidas para a harmonia da prática
Fundamentos e regras da Capoeira: Respeitar o mestre e agir com disciplina; Obedecer ao comando do berimbau durante a prática; Estar sempre vigilante e manter a calma em toda e qualquer situação; Não perder os movimentos do parceiro de vista; Zelar pela segurança de todos os colegas participantes;
Vale ressaltar traços característicos da capoeira, como a resistência e a transformação cultural. Se você gostou de conhecê-las e quer saber mais sobre as características dessa manifestação, bem como sobre aspectos de sua história.
Referências Bibliográficas 
ARAÚJO, P.M.; ALVARENGA, R. Lutas e questões de gênero: construções histórico-sócio-culturais. Rio de Janeiro, dez 2010. Disponível em:< congressos. cbce.org. br/index.php/cbcesudeste/iiicbcesudeste/paper/view/2372/1905>. Acesso em: 24 de março de 2022
MAZZONI, V. A; OLIVEIRA JUNIOR, L. J. Lutas: da pré – história á pós-modernidade. 2012. Disponível em:< www2. fe.usp.br/~gpef/teses/agenda_2011_04.pdf>. Acesso em: 24 de março de 2022.
MANZINI FILHO, L. M.; SIMÕES, R. M.; VENTURINI, O. R. G.; SAVÓIA, P. R.; MATTOS, G. D.; AIDAR, J. F.; COSTA, P. S. O ensino de lutas nas aulas de educação física escolar. v.15, n. 4, dez. 2014. Disponível em: <https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/download/5264/3965>. Acesso em: 24 de março de 2022.
RUFINO, B. G. L.; DARIDO, C. S. Pedagogia do esporte e das lutas: em busca de aproximações. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. São Paulo, v. 26, n. 2, p. 283 – 300 jun. 2012. Disponível em: <www.revistas.usp.br/refez/article/view/45899/49502>. Acesso em: 24 de março de 2022.
Acesso do link abaixo 24 de março de 2022
https://www.efdeportes.com/efd148/influencias-do-esporte-espetaculo-sobre-as-lutas.htm
https://super.abril.com.br/historia/como-surgiu-o-jiu-jitsu-brasileiro-e-quais-suas-inovacoes/
https://www.todamateria.com.br/cultura-material-e-imaterial/
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/educacao-fisica/capoeirahttps://www.efdeportes.com/efd180/ensino-de-lutas-na-escola.htm

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