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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências e Tecnologia - CCT Departamento de Física Disciplina: Física Experimental I Professor: Josyl Aluna: Camila Barata Cavalcanti Matrícula: 112150857 OSCILADOR MASSA-MOLA 6º Relatório Campina Grande - PB 11 de agosto de 2013 Introdução O objetivo desse experimento é fazer um estudo que leve a previsão teórica do comportamento do período de um oscilador massa-mola em função da massa pendurada na mola e, através dessa previsão determinar a constante elástica da mola. Utilizando os seguintes objetos: corpo básico, armadores, manivela, balança, bandeja, conjunto de massas padronizadas, suporte para suspensões diversas, cronômetro, mola, cordão. Montagem Procedimento e Análises Iniciamos o experimento com o corpo básico armado na posição vertical de trabalho, foi identificada a mola a ser estudada e pendurou-a no gancho central da lingueta graduada. Na sua extremidade livre, colocamos a bandeja de massa conhecida. Adicionou-se uma massa de 160g à bandeja e abandonou-a na posição de equilíbrio. Em seguida um pequeno impulso vertical à bandeja foi feito, de forma que o sistema oscilasse nessa direção. Medimos o intervalo de tempo gasto para que o sistema massa-mola completasse dez oscilações, dividindo o intervalo de tempo medido por dez (número de oscilações do conjunto), obtendo dessa forma, o período T de oscilação do sistema massa-mola, foi diminuída a massa da bandeja, de 20 em 20g, repetindo o procedimento descrito anteriormente mais sete vezes. Os dados coletados são mostrados a seguir. Medidas / Tabela Massa da bandeja: Massa da mola: Mola identificada pela letra: R Tabela I 1 2 3 4 5 6 7 8 (g) 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 T (s) 0,553 0,737 0,817 0,887 0,978 1,047 1,145 1,346 Com os dados da Tabela I, a Tabela II foi preenchida, relacionando a massa total suspensa (massa adicional somada à massa da bandeja) com o período T. Tabela II 1 2 3 4 5 6 7 8 (g) 26,969 46,969 66,969 86,969 106,969 126,969 146,969 166,969 T (s) 0,553 0,737 0,817 0,887 0,978 1,047 1,145 1,346 Com os dados da Tabela I, em papel milimetrado foi traçado o gráfico da massa total suspensa no pêndulo versus o período de oscilação. Como a função gerada representa uma curva, a linearizamos em papel dilog e determinamos as constantes A e B () que representam esta função. Em anexo seguem os gráficos em papel milimetrado e dilog. A função que obtivemos foi: A seguir o diagrama de corpo livre para massa total suspensa numa posição qualquer x em relação a posição de equilíbrio. Aplicando-se a 2° Lei de Newton () ao movimento do corpo, obtém-se a equação que dá a sua aceleração: Resolvendo a equação diferencial para o sistema massa-mola, obtemos: onde é a amplitude das oscilações, e é o ângulo de fase. Observando que é a frequência angular do sistema, dada por , implica dizer que quanto maior for sua frequência angular menor será o seu período. Então quanto maior a massa total do pêndulo, menor será a frequência angular e maior será o seu período. Ao final obtivemos: Nesse estudo, a massa da mola foi considerada desprezível. Conclusão Ao final dessa experiência podemos comparar a expressão experimental obtida para com a teórica, ambas determinada anteriormente. Então observamos que Como já temos A, então substituímos na equação anterior e encontramos a aceleração da gravidade experimental como sendo: A partir da função que encontramos experimentalmente podemos comparar o erro percentual do experimento cometido na determinação do expoente B. Concluímos que não podemos confiar nos dados experimentais para achar a constante elástica da mola, porque o erro percentual no experimento foi acima de 15%. Podemos citar alguns possíveis erros sistemáticos da experiência que foram a desconsideração da forca de atrito do ar, a falta de precisão na contagem do período do pêndulo etc. As variáveis dependentes são a constante elástica da mola (K) que depende do parâmetro , a massa total () que depende da gravidade e do período e a variável independente é o (T) que não depende de nada. Concluímos também que podemos calcular o comprimento de um cordão com apenas um cronômetro, bastando só medir o tempo para que ele complete um ciclo e colocar este dado na fórmula:
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