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Próteses Adesivas Diretas e Indiretas

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Próteses Adesivas Diretas e Indiretas 
(Prof. Marcelo Giannini – Cárie V)
Indicações (prova)
· Reabilitação de um dente perdido, com maior longevidade nos casos de perda de incisivo inferior ou do incisivo lateral superior. (são dentes com carga oclusal menor)
· Importante para restauração provisória
· Nos casos de dentes posteriores, a indicação é restrita e às vezes perigosas, porque a forma de conter é complexa. (planejamento severo, para que haja longevidade)
· Splintagem ou contenção de dentes afetados por doença periodontal e pós-tratamento ortodôntico, com necessidade de contenção.
Classificação e tipos
· Diretas (extração e faz o dente no mesmo dia, no consultório):
· Pôntico com o dente natural
· Pôntico com dente em resina
· Indiretas (extração, moldagem, no laboratório):
· Estrutura metálica + resina (desuso)
· Estrutura metálica + porcelana (desuso)
· Estrutura em fibra + resina
· Estrutura em porcelana pura
Vantagens (prova):
· Estética (o dente) 
· Custo e tempo 
· Preparos:
· Conservadores
· Supre-gengivais
· “Reversíveis”
· Fácil execução. 
Contra-indicações (prova):
· Amplo espaço protético
· Dentes pilares: com ocoroa clínica curta, com ampla lesão cariosa, muito restaurados ou inclinados
· Desvantagem em relação ao implante (menor desgaste)
· Casos que apresentam oclusão desfavorável:
· Bruxismo
· Apertamento
· Sobrepasse vertical
· Intensa função incisiva
Desvantagens (prova):
· Estética satisfatória: estrutura metálica ou espessura da união dente-pôntico
· Erros de planejamento e diagnóstico
· Deslocamento da prótese ou fratura do pôntico
Materiais e Instrumentais
· Instrumentos rotatórios (brocas, pontas diamantadas e canetas alta e baixa rotação) e recortadores de margem
· Materiais para isolamento absolutos e relativo
· Materiais restauradores adesivos (resina composta, sistema adesivo)
· Espátula para inserção de compósito
· Fitas e fibras
· Aparelho fotoativador
· Materiais para acabamento e polimento
· Materiais de moldagem e cimento “resinoso” (só para as indiretas)
Prótese Adesiva Direta
· Indicada para dentes anteriores
· Dois dentes contíguos anteriores inferiores
· Mantenedor de espaço, tratamento imediato para a perda acidental ou patológica do dente
· Contenção temporária (tratamento ortodôntico, exemplo)
· Quando a prótese fixa convencional ou adesiva indireta forem adiadas (como provisória)
· Caso 1: extração dental, com “colagem” dele. Foi feita uma restauração apicalmente na vestibular, caneleta na lingual. Na parte da caneleta, foi feita uma “restauração indireta” com resina composta, utilizando uma fita (de por exemplo: ribbond – fibra de polietileno), que é “colada” na lingual dos dentes vizinhos (por desgate ou deixando hígido, a desvantagem do hígido é que o paciente irá sentir uma elevação). 
Fita é cortada com tesoura específica e não pode usar luva de látex, porque reage. Isolamento absoluto pode às vezes atrapalhar o procedimento, por não haver visualização completa da gengiva (gengiva apertada fica com aspecto esbranquiçado).
· Caso 2: dente extraído por razão periodontal. Houve remoção das restaurações dos dentes vizinhos, o que favoreceu a colocação da fita, porque não ficou elevada, melhorando a oclusão. Ao final foi feita a prótese adevisa.
Prótese adesiva indireta
· Indicada para dentes anteriores e posteriores.
· Preparo dos pilares.
· Obtenção de modelos de trabalho e estruturas (metálicas, de fibras + compósito ou cerâmicas)
· Tratamento das superfícies envolvidas na fixação da peça (dente e peça protética) – cimentação ou fixação adesiva.
· Redução da indicação clínica devidos aos implantes odontológicos. (menor desgaste).
· Casos de insucesso: falta de planejamento.
· Caso 1: com estrutura metálica. Apoio no cíngulo com aprofundamento na palatina. Desgaste no pré-molar (MOD) de 1mm e término chanfrado. Estrutura metalocerâmica, aplicação da cerâmica no pôntico, glaze. 
Cimentação da prótese adesiva metalocerâmica: jateamento com óxido de alumínio, aplicação de primer para metal, uso de cimento resino (Panavia – Kuraray).
· Caso 2: erro de preparo – não houve a extensão para distal com a angulação de 108°.
· Caso 2.1: retentores muito pequenos. Melhor opção é a colocação de implante, tem papila.
· Caso 3: com estrutura de fibra + compósito. Pôntico mais 2 classes II nos dentes vizinhos. Não é tão indicado hoje em dia, bem restrito, melhor seria implante.
Tratamento da peça de resina composta: jateamento com óxido de alumínio, aplicação de silano, aplicação de adesivo. 
· Caso 4: com estrutura de fibra + compósito. No dente vizinho mesial foi feito uma coroa total e no outro (distal) uma classe II. Sempre com as fibras, que torna o elemento menos rígido, com menor chance de fratura (?).
· Caso 5: com estrutura de fibra + compósito. 2 dentes de apoio à distal, “segurando” o dente suspenso (cantiléver, não pôntico igual aos casos anteriores). Preparo quartos quintos (não se usa mais). Foi feita coroa total sozinha, uma restauração só da palatina, o pôntico e o apoio do dente da mesial ao pôntico (quanto mais para anterior, melhor porque a higienização fica mais fácil).
· Caso 6: com estrutura em cerâmica. Dissilicato de Lítio e Zircônia. Empress II ou e-max (Ivoclar Vivadent)
Tratamento da peça de cerâmica (cimentação): condicionamento com ácido hidrofluorídrico (8 a 10%) por 20 segundos, aplicação de silano, aplicação de adesivo.
· Caso 7: com estrutura em cerâmica. Prótese adesiva + faceta + coroa total.
Acabamento e Polimento
· Discos de óxido de alumínio (suflex)
· Borrachas abrasivas 
· Borrachas aspirais
· Borrachas de silicone
· Pontas diamantadas FF (vermelha e amarela)
· Polidores de carbeto de silício 
· Pastas diamantadas usadas com o feltro
· Para cerâmica: cerapol e ceragloss (edenta – sequência foto: desgaste, acabamento, polimento) associada com pastas diamantadas, baixa rotação e disco de feltro ao final.
· Acabamento: tirar algum defeito, mas vai ficar rugoso.
· Polimento: devolve lisura e brilho.

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