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73415_Resumo-Aula5P3_Direito-Civil

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Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
1 
www.cursoenfase.com.br 
Sumário 
2.3.5 Função social do contrato ........................................................................... 2 
2.3.6 Boa-fé objetiva ............................................................................................. 2 
2.4 Fases da relação contratual .............................................................................. 3 
2.4.1 Tratativas ..................................................................................................... 3 
2.4.2 Proposta ou oferta ....................................................................................... 3 
2.4.3 Formação do contrato ................................................................................. 4 
2.4.4 Cumprimento do contrato ........................................................................... 4 
2.4.5 Pós-contratual ............................................................................................. 4 
2.5 Contrato preliminar .......................................................................................... 4 
 
 
 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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2.3.5 Função social do contrato 
Observação: Diferença entre boa-fé e função social: A boa-fé objetiva tem natureza 
interna. O papel dela é regular a relação entre as partes. A função social do contrato regula a 
relação contratual em relação a terceiros e a postura de terceiros frente a essa relação 
contratual. 
A função social está disciplinada no art. 421, CC, e mitiga o princípio da relatividade 
contratual, ampliando o conceito de parte e obrigando a terceiros estranhos à relação 
contratual a concorrerem para o seu adimplemento. 
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social 
do contrato. 
 
Exemplo: Zeca Pagodinho tinha um contrato de exclusividade de propaganda com a 
Schincariol, de 300 mil reais. Ocorre que a Ambev ofereceu para o Zeca o valor de 300 mil 
por mês para que ele fizesse a propaganda da Brama, e o Zeca aceitou. Então, o Zeca 
descumpriu a boa-fé objetiva e a Ambev descumpriu a função social do contrato. Observe o 
art. 608, CC: 
Art. 608. Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a 
outrem pagará a este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, 
houvesse de caber durante dois anos. 
 
2.3.6 Boa-fé objetiva 
Os negócios jurídicos serão interpretados de acordo com a boa-fé. É um dever geral 
na interpretação das cláusulas contratuais ou pode ser um dever jurídico. 
O art. 187, CC traz a ideia do abuso de direito. Esse artigo equipara o exercício de um 
abuso de direito a um ato abusivo. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes. 
Em relação à boa-fé como um dever jurídico, de acordo com art. 422, CC a boa-fé 
impõe deveres jurídicos anexos a toda relação contratual, cujo seu não cumprimento gera o 
inadimplemento do contrato. Os deveres anexos são tantos quantos a doutrina e a 
jurisprudência quiserem criar. Exemplos: dever anexo de informação, transparência, 
segurança, cooperação, probidade e lealdade. A violação positiva do contrato (ou 
adimplemento ruim) é o inadimplemento que decorre do não cumprimento dos deveres 
anexos, da boa-fé do art. 422, CC. 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, 
como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. 
 
2.4 Fases da relação contratual 
2.4.1 Tratativas 
São negociações preliminares que antecedem a formalização de uma proposta ou 
oferta. 
Tratativa não tem força vinculativa, mas é admitida a responsabilidade civil na fase 
das tratativas. 
 
2.4.2 Proposta ou oferta 
A proposta é individualizada, tem um destinatário certo, determinado. Já a oferta é 
difusa, é pública, os destinatários são incertos, indeterminados. A proposta está prevista nos 
arts 427 e 428, CC. A oferta está no art. 429, CC. 
Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos 
termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. 
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta: 
I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se 
também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação 
semelhante; 
II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a 
resposta ao conhecimento do proponente; 
III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado; 
IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a 
retratação do proponente. 
Art. 429. A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais 
ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos. 
Parágrafo único. Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que 
ressalvada esta faculdade na oferta realizada. 
A proposta e a oferta vinculam. O art. 428 traz as hipóteses em que a proposta deixa 
de ser obrigatória. 
A proposta e a oferta estão na fase pré-contratual e para entrar na fase contratual é 
necessária a aceitação (art. 430 a 433, CC). 
Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do 
proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por 
perdas e danos. 
Direito Civil 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
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doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará 
nova proposta. 
Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o 
proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a 
tempo a recusa. 
Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao 
proponente a retratação do aceitante. 
 
2.4.3 Formação do contrato 
A formação pode se dar de modo paritário ou por adesão. 
A formação paritária é aquela em que ambas as partes elaboram as cláusulas 
contratuais. A por adesão é quando apenas uma das partes elabora as cláusulas do contrato. 
É comum nas relações de consumo. 
O s artigos 423 e 424 estabelecem formas de proteção do aderente na contratação 
por adesão. 
Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, 
dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente. 
Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia 
antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. 
 
2.4.4 Cumprimento do contrato 
 
2.4.5 Pós-contratualÉ admitida a responsabilidade civil na fase pós-contratual. Exemplo: art. 10, §1º, CDC. 
Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço 
que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde 
ou segurança. 
 § 1° O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no 
mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá 
comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, 
mediante anúncios publicitários. 
(...) 
 
2.5 Contrato preliminar 
Próxima aula.

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