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AULAS DE FISCALIDADE 2022 BASE DE TESTE

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UNIVERSIDADE 
EDUARDO 
MOLDANE 
FISCACLIDADE 
 
 
Apresentação: 
Caríssimos, Bem-vindos ao módulo de Fiscalidade! Informa que as aulas de chat irão decorrer 
nesta plataforma, nas quartas e sextas - feiras no horário seguinte: Quarta - feira 15 -17h Sexta - 
feira 16 - 18h Caso haja ´dúvidas poderão contactar 824159850 Dr. Hernâni Ruface (Regente) 
84 5114140 Dr. Ivo Mabilane (Assistente) Saudações Académicas! 
 
 
 
 
ANO 
2022 
 
 
 
18 De marco de 2022 16:00 
Primeira aula de Fiscalidade 
Docente: Ivo 
16:03 Ivo: 
BOA TARDE CARÍSSIMOS ESTUDANTES 
16:06 Ivo: 
SEJAM TODOS Bem-vindos A ESTA AULA 
TEMA: 
 CONFORME ANUNCIEI NO FORUM HOJE IREMOS ABORDAR A 
TEMÁTICA SOBRE A ACTIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO 
 BEM COMO O DIREITO FINANCEIRO 
 
Oque entendem por actividade? 
Actividade 
É uma Acão que se exerce sobre uma pessoa ou uma empresa. 
É uma Acão efetuada, como um objectivo de sustentar algo, e que pode ser remunerada ou não 
Oque é actividade financeira? 
Actividade financeira é uma Acão que é feita com dinheiro. Entrando, saindo, investindo 
Quais são as despesas que uma empresa pode suportar? 
 As despesas que o estado geralmente suporta são as de salario, ajudas de custo material 
de escritório 
 Escolas, estradas, hospitais, etc 
Onde o estado vai buscar o dinheiro para realizar essas despesas? 
https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71061
Para realizar essas despesas o Estado busca dinheiro nas receitas de Impostos como também nos 
Capitais alheios. 
Quais são essas receitas? 
Como IRN (Imposto de Reconstrução Nacional), IRPS, IRPC, IVA. 
Qual é o interesse do estado em buscar dinheiro para realizar essas despesas? 
 Para o desenvolvimento do mesmo, das infraestrutura 
 Ao buscar dinheiro para realizar tais despesas, o Estado esta a cumprir seu direito de criar 
satisfação das necessidades dos residentes 
Dentro deste em que consiste a actividade financeira do estado? 
 A atividade financeira consiste, em síntese, na criação, obtenção, gestão e dis- pêndio do 
dinheiro público para a execução de serviços afetos ao Estado. 
 A actividade financeira do Estado consiste em obter as receitas, gerir e aplicar estes 
recursos financeiros para o atendimento das necessidades públicas. 
 Qual é o ramo do direito que regula actividade financeira do estado? 
Direito Financeiro 
O que nos apresenta este conceito? 
Direito financeiro é o ramo do direito público que estuda e regula a atividade financeira do 
estado, ou seja, o conjunto de atividades que permitem a obtenção de rendimentos de capital. 
Resumo do Docente 
CONCEITO DE DIREITO FINANCEIRO 
A ACTIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO 
É DOS DEMAIS ENTES PÚBLICOS NÃO SE EXERCE DE FORMA ARBITRÁRIA, 
SUBORDINA-SE AO DIREITO, 
https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71061
A UM CONJUNTO DE NORMAS QUE DISCIPLINAM AS FORMAS JURÍDICAS DE 
COMO O ESTADO DEVE PROCEDER NA OBTENÇÃO DE RECEITAS PÚBLICAS E NA 
REALIZAÇÃO DE DESPESAS. 
EXEMPLO: O TRIBUNAL ADMINISTRATIVO É UM DOS ORGÃOS DENTRO DO 
DIREEITO FINANCEIRO QUE EXECUTA A INSPECÇÃO DESTA MESMA ACTIVIDADE. 
AO CONJUNTO DE NORMAS JURÍDICAS REGULADORAS DA ACTIVIDADE 
FINANCEIRA DO ESTADO DESIGNADAMENTE A OBTENÇÃO DE RECEITAS E A 
REALIZAÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS, BEM COMO A ORGANIZAÇÃO E O 
FUNCIONAMENTO DOS ORGÃOS PÚBLICOS CRIADOS PARA COORDENAR UMAS E 
OUTRAS DESIGNA-SE DIREITO FINANCEIRO. 
NOÇÃO DO DIREITO FISCAL NO DIREITO FINANCEIRO DAS RECEITAS 
AUTONOMIZOU-SE O DIREITO TRIBUTÁRIO E NESTE O DIREITO FISCAL. 
NA GENERALIDADE DA DOUTRINA A EXPRESSÃO DIREITO FISCAL É EMPREGUE 
COMO SINÓNIMO DE DIREITO TRIBUTÁRIO, TRATANDO AMBOS DO ESTUDO DE 
DIREITO RELATIVO AOS IMPOSTOS, SENDO CERTO PORÉM QUE A EXPRESSÃO 
DIREITO TRIBUTÁRIO É PARA ALGUNS AUTORES MAIS AMPLA QUE O DIREITO 
FISCAL. 
 
CERTO. COMO TPC PEÇO QUE ME TRGAM A DISTRINÇA ENTRE O DIREITO FISCAL 
E O DIREITO TRIBUTÁRIO. 
POR HOJE FICAMOS POR AQUI. OBRIGADO PELA VOSSA ACTIVA PARTICIPAÇÃO. 
ATÉ A PRÓXIMA. 
 
 
 
 
 
https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71061
https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71061
https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181
https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181
https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181
https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181
https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181
https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181
 23 De Março de 20122 
Aula 3 
Qual é o conceito do direito fiscal? 
Estabelece a diferença entre o direito fiscal e direito tributário 
 O direito fiscal é o conjunto de normas jurídicas que disciplina as relações entre o estado e os 
outros entre os públicos. 
A diferença entre o direito fiscal e o direito tributário são: 
Direito fiscal é o conjunto de normas que regulam o nascimento, desenvolvimento e extinção das 
relações jurídicas a que a percepção (recebimento) do imposto dá lugar, o Direito tributário trata 
também das taxas e contribuições especiais e o direito fiscal so trata do tributo imposto, enquanto 
o direito fiscal regula os impostos que estão dentro dos tributos. 
Noção do direito fiscal 
No direito financeiro das receitas autonomizou-se o Direito tributário e neste o Direito Fiscal. 
Na generalidade da doutrina a expressão Direito Fiscal, é empregue como sinonimo de Direito 
tributário, tratando ambos do estudo relativo aos impostos, sendo certo porem que a expressão 
direito tributário alguns autores mas amplas que o direito fiscal. 
O direito tributário é o direito relativo aos tributos e receitas coativas (unilaterais e bilaterais) e 
este conceito abrange além dos impostos, as taxas, as contribuições especiais de demais 
contribuições financeiras estabelecidas por lei a favor de entidade pública. 
Por outro lado o direito fiscal as receitas coativas unilaterais, isto é, sem nenhuma contrapartida 
directa, especifica e imediata. Dai afirma-se o direito tributário é genérico o direito fiscal é 
especial. 
O direito fiscal – é constituído pelo conjunto de normas que regulam a actividade ou função 
tributária do estado e de mais entidades públicas. 
O direito fiscal regula ainda as infrações normas fiscais e consequentes penalidades, assim 
podemos definir o direito fiscal como sendo o conjunto de normas que disciplinam as relações as 
relações de impostos e definem os meios e processos pelos quais se realizam os direitos 
emergentes daquelas relações. 
Autonomia do direito fiscal 
O direito fiscal é autónomo, ou não? 
Primeiro autonomia significa independente. 
O direito fiscal é autónomo pois possui leis e princípios que lhe conferem essa autonomia pese 
embora não seja um compartimento estanque, precisa manter uma multiplicidade de contactos 
com outros ramos de direito. 
 25 De Março de 2022 
Aula 4 
Autonomia do direito fiscal e a sua relação com outros ramos 
De facto é notário a relação entre o direito fiscal e os vários ramos de direito no nosso 
ordenamento jurídico. 
Entendemos que mesmo na vida social mesmo que tenhamos autonomia, precisamos dos outros 
para alcançarmos os nossos objectivos. 
Natureza do direito fiscal 
Primeiro: Quando se fala da natureza de alguém refere-se a sua originalidade, progenitores 
Qual é a natureza do direito fiscal? 
Direito público? 
Direito privado? 
Desde que se admite entre o direito publico e o direito privado, o direito fiscal integrado no 
direito financeiro, a de situa-se no direito público independentemente do critério adaptado para a 
referida destrinça. 
De acordo com o critério dos interesses, o direito fiscal se enquadra no direito público porque 
asa suas normas visam titular e interesse da coletividade. 
A receita resultante de arrecadação de imposto destina-se a satisfação das necessidades públicas. 
Pelo critério do sujeito da relação jurídica e atendendo a posição dos sujeitos da relação jurídica, 
fiscal em que, por um lado, temos o estado ou outros entre públicos, epor outro os cidadãos. 
Concluímos que o direito fiscal é sem dúvida, direito público, medida em que um dos sujeitos da 
relação – o estado ou outro entre – publico se situa num plano superior ao de outro. 
O estado actua, na relação do imposto, revestido de um poder especial, superiores que permite a 
execução do património do devedor para garantir as dívidas fiscais, que não orem 
voluntariamente satisfeitas, sem necessidade de declaração prévia do seu direito. 
É chamado benefício de execução prévia ou benefício da executoridade. 
 30 De Março de 2022 
Aula 5 
Teoria geral do imposto 
 - Definição 
-características do imposto 
Oque é imposto? 
Definir imposto é distingui – lo das demais receitas publicas tem de ponto de vista a constituição 
da república um interesse fundamental. É que a disciplina constitucional aplicável aos impostos 
impõe a estas prestações, regras destinadas das que cabem as outras receitas públicas. Assim, o 
imposto, corresponde as prestações obrigatórias avaliáveis em dinheiro, exigidas por uma 
entidade publica a prossecução de fins públicos, sem contracepção individualizada, e cujo 
facto tributário assenta em manifestações de capacidade contributiva, devendo estar 
previsto na lei. 
Podemos destacar desta definição os seguintes elemento objectivo (prestação a favor do estado) 
– elemento subjetivo (destina – se a satisfação de finalidades publicas.) 
Depois de abordagem feita é possível também anotar algumas características do imposto: 
 Prestação (dar); 
 Pecuniária (dinheiro); 
 Coactiva (obrigatório); 
 Definitiva (sem reembolso); 
 Unilateral (sem contrapartida se caracter); 
 Sem caracter de sanção (não é uma penalização); 
 Exigido pelo estado (o estado é que cobra); 
 Realização de fins públicos (satisfação das necessidades publicas). 
As taxas são prestações avaliáveis em dinheiro, exigidas por uma entidade individualizada pela 
utilização de um bem de domínio publico, ou pela remoção de um limite jurídico, a actividades 
dos particulares, desde que prevista na lei. 
 
1 De Abril de 2022 
Aula 6 
Continuação a Matéria relativa aos impostos 
Porque o imposto é unilateral e a taxa é bilateral? 
O imposto é uma prestação unilateral (sem caracter sinalagmático), não havendo por isso 
reciprocidade (ou contrapartida imediata e especifica a favor do contribuinte), enquanto a 
Taxa em direito fiscal pretende corresponder à prestação de uma actividade pública (utilizações 
de bens de domínio publico ou gozo de algum serviço por este prestado). 
Com efeito ao contrário do imposto, que não confere a quem paga o direito a nenhuma 
contrapartida direta e imediata sinalagmaticamente ligada a esse pagamento, a taxa é sempre 
contrapartida individualizada de algo que se recebe em troca, seja um serviço concretamente 
prestado, seja pela utilização de um bem do domínio publico, seja a remoção de um limite legal 
ao exercício de determinada actividade. 
Em termos essências pode-se dizer, que o imposto se distingue da taxa, porque aquele é 
unilateral e este é bilateral, a taxa não se distingue do imposto por ser voluntario distingue se 
por ser bilateral. 
Quais são os objectivos de imposto? 
Tendo em conta que existe 3 grupos específicos: 
Como já é sabido, os impostos são criados para a satisfação de fins públicos, expressão que 
engloba objectivos fiscais. 
Obtenção de receitas públicas Extras-fiscais (sociais e económicos). 
 Assim podemos distinguir os seguintes objectivos do imposto: 
 Objectivos Fiscais – os impostos visam a obtenção de receitas para o financiamento das 
despesas públicas, ou seja, pra o financiamento dos gastos públicos do estado. 
 Objectivos sociais – visam a repartição justa da riqueza e dos rendimentos, a diminuição 
das desigualdades. Tendo em conta as necessidades os rendimentos do agregado social, 
operando se assim uma verdadeira redistribuição da riqueza; 
 Objectivos económicos – podem combater a inflação (reduzindo o rendimento 
disponível e consequentemente, o consumo), obter a seletividade do consumo 
(tributando mais pensadamente os consumos nocivos e supérfluos, como: tabaco, certas 
bebidas, o jogo, as antiguidades, etc.). 
Proteger a indústria nacional (estabelecendo direitos aduaneiros protetores durante certo 
período) incentivar a poupança e investimento (indiretamente através do desagravamentos 
fiscais). 
Elementos essências do imposto 
 Incidência; 
 Benefícios fiscais; 
 Taxa; 
 Garantia dos contribuintes. 
Para alem de definir o imposto, a lei também define elementos essências do mesmo, 
Uma vez que estes não são possíveis de interpretação analógica nem extensiva devendo somente 
serem buscados a partir da leitura da letra da lei. 
 Incidência – é universo resultante da definição legal do de conjunto dos factos sujeitos a 
atribuição 
 Benefícios fiscais – são todas as excepções à tributação que se traduzem num regime de 
tributação mais favoráveis para o contribuinte, ou seja, é a redução ou eliminação direta 
ou indirecta do respetivo ônus tributário, oriundo da lei ou norma específica. 
 Taxa – em rega, a taxa do imposto é a percentagem ou o valor que aplica a matéria 
coletável nos dá a colecta do tributo. 
 Garantia das contribuições – são todas as normas que consagram meios de defesas dos 
particulares em face da prática ou da omissão de factos de admistração fiscal que, lesam 
direitos ou interesses legítimos, bem como as prerrogativas gerais contidas aos 
particulares em material fiscal. 
O imposto assim como o ser humano possuem fases da vida cite-as…… 
Os diversos momentos de imposto passam necessariamente por 4 fases 
 Incidência; 
 Lançamento; 
 Liquidação; 
 Cobrança. 
Essas fases compreende – se no processo administrativo do imposto. 
 Incidência – é universo resultante da definição legal do conjunto dos factos sujeitos a 
atribuição. Esta pode ser objectiva-oque é tributado, subjetiva-quem é tributado. 
 Lançamento – momento de início da aplicação da lei. Se passa do geral e abstrato da 
incidência, se passa ao individual e concreto, se identifica o sujeito passivo e determina a 
matéria coletável e a taxa. 
 Liquidação – consiste na aplicação da taxa do imposto à matéria coletável apurada na 
fase na fase de lançamento exato do imposto devido pelo sujeito passivo. 
 Cobrança e pagamentos – expressões que traduzem mesma realidade jurídica. É a fase 
final da divida do imposto, a finalidade é arrecadar o imposto, para o cofre do estado; é 
com isso a relação jurídica fiscal, normalmente extinguir-se-á. 
 
 06 De Abril de 2022 
Aula 7 
Factor extintivo do imposto 
Vimos que o pagamento é a forma normal da extinção de imposto, mas para além do pagamento 
existem outras formas 
Quais as outras formas de extinção de imposto? 
O pagamento é a forma normal de extinção da obrigação de imposto, para alem da obrigação de 
imposto pode verificar – se pela compensação, dação em cumprimento, confusão, falência ou 
insolvência 
 Nos termos do artigo 43 da LGT o pagamento da divida tributaria constitui a principal 
obrigação do sujeito passivo. 
 O pagamento pode efectuado pela contribuinte ou por terceiro, neste caso verifica – se 
sub-rogação, 
O pagamento do imposto pode ser; 
 Por conta (pagamento parcial antecipado); 
 Pagamento pronto (pagamento único) 
 Pagamento a prestação (pagamento fracionado) 
As outras formas de extinção da obrigação do imposto são: 
 Compensação; 
 Dação em cumprimento; 
 Confusão; 
 Falência ou insolência; 
 Prescrição. 
Quando o sujeito passivo, e o estado sejam reciprocamente credor e devedor, pode o sujeito 
passivo livrar – se da sua obrigação por meio de compensação, nos termos estabelecidos na 
legislação tributaria, e em relação a créditos reconhecidos por actos administrativo ou decisão 
judicial aqui tenha o direito o sujeito passivo em razão de pagamento indivíduos de tributos.A compensação de dívidas de tributos pode ocorrer por iniciativa do contribuinte, a lei geral 
tributaria artigo 45 prevê também a dação em comprimento como uma das formas de extinção 
da divida tributaria, 
Esta verifica – se quando o devedor de tributo realiza a prestação com caixas (bens moveis e 
imoveis) diversa da que for devida (dinheiro). Segundo artigo 46 da LGT a divida tributaria 
também pode extinguir – se pela confusão, que se verifica quando se reúne as qualidades de 
credores de devedores da mesma obrigação tributaria na mesma entidade pública. 
Decorrido certo tempo sem que a admistração tributaria faca valer seu credito a divida tributaria 
extingue – se pela prescrição. Segundo o artigo 47 da LGT o período de prescrição é de 10 anos 
e começa a contar desde o início do ano civil seguinte ao de vencimento da prescrição. Contudo 
existe causas de suspensão e interrupção de prazo de prescrição que podem determinar a não 
coincidência entre o tempo cronológico e a data da prescrição. 
Por forca do artigo 47 do LGT a a falência ou insolvência do devedor também determina a 
existência da divida tributaria, a existência sera definitiva se a falência ou insolvência se 
mantiver durante o prazo de prescrição. 
 Classificação do sistema tributário moçambicano 
O sistema moçambicano é composto por: 
 Impostos Nacionais; 
 Impostos Autárquicos. 
Os impostos nacionais encontram-se previstos na lei nº 15/2022, 26 de junho e lei nº 5/2009, de 
12 de janeiro estes dividem – se em: 
 Impostos diretos ou sobre rendimentos (artigos 56 nº 3 e 57 e 66 seguintes) 
 Outros impostos (artigo 70) impostos diretos ou sobre rendimentos das pessoas 
colectivas (IRPC); 
 Impostos sobre o rendimento das pessoas singulares (IRPS) 
 Imposto simplificado para pequenos contribuintes (ISPC) 
 Imposto sobre valor acrescentado (IVA) 
 Imposto sobre sucessões e doações 
 Imposto sobre consumos específicos, 
 Direitos aduaneiros e outros impostos 
 Imposto de selo 
 SISA 
 Imposto especial sobre o jogo 
 Imposto de reconstrução nacional 
 Imposto sobre veículos automóveis 
 Outros impostos estabelecidos por lei (exemplo: imposto sobre a produção, imposto 
sobre superfície, actividades minerais e petrolíferas). 
 Impostos autárquicos encontram se previstos na lei nº 1/2008, de 16 de janeiro de. 
 Imposto pessoal Autárquico pessoal 
 Imposto predial autárquico 
 Imposto autárquico de veículos 
 Imposto autárquico da sisa (artigo 51 da lei nº 1 /2008, de 16 de janeiro). 
 Aula 8 
IRPS 
Oque é IRPS? 
IRPS é um imposto que faz parte do grupo dos impostos nacionais, e incide sobre os 
rendimentos globais das pessoas singulares. 
Primeiro precisamos saber para que haja imposto é necessário que haja rendimento. E este 
rendimento em sede de IRPS é encontrado nos agregados familiares de acordo com o artigo 18 
ARTIGO 18 
(Liquidação adicional) 
1. Proceder-se a liquidação adicional sempre que, depois de liquidado o imposto, se verifique ser 
de exigir em virtude de correções efetuadas nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 20 deste 
Regulamento ou de fixação do rendimento tributável, nos casos previstos no Código do IRPS, 
imposto superior ao liquidado. 
2. Proceder-se ainda a liquidação adicional, sendo caso disso, em consequência de: 
a) Exame à contabilidade do sujeito passivo; 
b) Erros de facto ou de direito ou omissões verificadas em qualquer liquidação, de que haja 
resultado prejuízo para o Estado. 
Quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar 
O agregado familiar é constituído por cada um dos cônjuges e os dependentes ao seu cargo. 
Artigo 18 nº 3 
3. O agregado familiar é constituído por: 
a) Cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens e seus dependentes; 
b) Cada um dos cônjuges ou ex-cônjuges, respetivamente. Nos casos de separação judicial de 
pessoas e bens ou de declaração de nulidade. Anulação ou dissolução do casamento e os 
dependentes a seu cargo; 
c) O pai ou a mãe solteiros e Os dependentes a seu cargo; c/) o adoptante solteiro e os 
dependentes a seu cargo. 
Para trabalharmos com os dependentes precisamos a aprendermos a distribui – los para cada 
agregado que tiver maior rendimento assim quando dependentes ao agregado que tiver maior 
rendimento 
Se forem pares repartimos igual, no caso que tivermos um ascendente neste caso mãe do 
sujeito passivo, primeiro colocamos o ascendente no agregado do descendente. Neste caso 
filho ou filha e repartimos o remanescente dos dependentes 
O artigo 18 nº 4 
Quem são as pessoas que são considerados dependentes? 
O artigo 18 nº 4 
4. Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se dependentes: 
 b) Os filhos. Adoptados e enteados, maiores, que, não tendo mais de 25 anos nem auferindo 
anualmente rendimentos superiores ao equivalente a 12 salários mínimos do salário mínimo 
nacional mais elevado; tenham frequentado no ano a que o imposto respeita a 12.' Classe. 
Estabelecimento de ensino médio ou superior ou cumprido serviço militar efetivo normal 
Exercício 
Mudebane e Chaipa são casados cada um deles aufere 50.000 e 100.000 respetivamente. Com 
eles vive o seu filho Tonga Wa Tonga de 17 anos que frequenta a 7ª classe. 
Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? 
Resolução so Exercício 
Porque os dois sujeitos cônjuges auferem rendimento estamos perante a 2 agregados familiares 
Agregado 1 – Mudebane artigo 18 nº 3 
3. O agregado familiar é constituído por: 
a) Cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens e seus dependentes; b) cada um dos 
cônjuges ou ex-cônjuges, respetivamente. Nos casos de separação judicial de pessoas e bens ou 
de declaração de nulidade. Anulação ou dissolução do casamento e os dependentes a seu cargo; 
c) o pai ou a mãe solteiros e. Os dependentes a seu cargo; c/) o adoptante solteiro e os 
dependentes a seu cargo. 
Agregado 2 – Chaipa artigo 18 nº seu dependente Tonga Wa Tonga artiga 18 nº 4 
Percebemos que a Chaipa ficou com Tonga Wa Tonga, porque o dependente é impar a Chaipa 
possuía maior rendimento. E Tonga Wa Tonga é dependente porque é menor, ou seja, te abaixo 
de 21 anos de idade. 
Exercício 2 
Mudebane e Chaipa são casados cada um deles aufere 50.000 e 100.000 respetivamente. Com 
eles vive o seu filho Tonga Wa Tonga de 17 anos que frequenta a 7ª classe, Mamidje estudante 
de curso de gestão de negócios, Nhembete de 3º ano de economia. Diga quem são as pessoas que 
fazem parte do agregado familiar? 
Resposta; porque os dois sujeitos cônjuges auferem rendimento, estaremos perante 2 agregados 
familiares. 
Agregado1: Mudebane artigo 18 nº 3 a) e o seu dependente Nhembete artigo 18 nº 4 E) 
Agregado 2: Chaipa artigo 18 nº 3 A e o seu dependente Tonga Wa Tonga artigo 18 nº 4 A, 
primeiro colocamos ascendente no agregado do Mudebane, e os outros que restam porque são 
pares repartimos por igual. 
É preciso saber que se forma agregado quando há rendimento, se os dois auferem salários 
teremos dois agregados, e se for somente 1 teremos um agregado. 
Tendo 1 agregado todos dependentes passam para esse agregado, havendo dois agregados 
repartem se os dependentes, 
 
AULA 9 
Incidência objectiva 
Para tal consultamos o artigo 2 do IRPS primeira categoria. 
Quais são os rendimentos que compõe a primeira categoria? 
Resposta: Todos os rendimentos do trabalho dependente, 
 Pensões 
 Rendas vitalícias 
 
20 De Abril de 2022 
Aula 10 
Artigo 3 Remunerações acessórios 
Exercícios Sobre Remunerações Assessorias 
 Oque são remunerações acessórias? 
Para tal iremos olhar para o subsídio de refeição. Só se considera a remuneração acessória a parte 
que excede o salario mínimo, neste caso o salario mínimo esta fixado em 4.467,75 
Exemplo: 
Suponhamos que temos como subsídio de refeição 10.000 qual seria a parte considerada como 
remuneração acessória? 
Resposta: 10.000 – 4.467,75= 5.532,25 
Determine o valor sujeita a retenção na fonte se o Sr. Tapera auferir 60.000 de remuneração e 
6.000 de subsídio de refeição? 
Resposta: 
60.000 + (6.000 – 4467,75) 
= 60.000 + 1.532.25 
= 61.532,25 
Temos também o subsídio de residência que pode ser em dinheiro ou espécie. Por exemplo o Sr. 
Tapera aufere 60.000 e recebe um subsídio de residência de 10.000. Qual seria o valor sujeito a 
retenção na fonte? 
Temos o salario de 60.000 e temos o subsídio de 10.000, apenas somamos os dois valores, neste 
caso teríamos, 70.000. 
Exercício 
Como faríamos se o Sr. Tapera se estivesse a usar uma casa fornecida pela entidade patronal e que 
o valor da renda estimada fosse 15.000 e a sua remuneração total fosse 80.000? Para tal temos que 
olhar para o artigo 28 número 2 alínea B) consultem e representem a solução. 
Primeiro: 
 
 
 
 
ARTIGO 28 
(Retenção sobre rendimentos de outras categorias) 
2. Tratando-se de rendimentos sujeitos a tributação pelas taxas liberatórias, previstas no artigo 57 
do Código do IRPS: 
b) As entidades que paguem ou coloquem à disposição dos respetivos titulares, residentes em 
território moçambicano, por conta de entidades que não tenham aqui residência, sede, direção 
efectiva ou estabelecimento estável a que possa imputar-se o pagamento, rendimentos de títulos 
nominativos ou ao portador, deduzem a importância correspondente à taxa de 20%. 
Nota: não havendo renda o valor de uso é igual ao valor da renda determinada. Segundo o valor 
do mercado, em condições de coocorrência, não havendo porem, exceder um certo de total das 
remunerações auferidas pelo beneficiário. 
Resolução do Exercício 
 Não havendo renda o subsídio de residência que é uma remuneração acessória nos termos de 
artigo 3 do CIRPS, é tratado segundo o artigo 28 nº 2 B), assim primeiro determinamos um 
sexto (1/6), pois o artigo diz que o valor da renda estimada 15.000 não pode ser superior a 1/6 do 
total das remunerações do sujeito passivo. Temos 80.000/6 = 13.333,33 percebemos que os 
15.000 estão acima do limite previsto no artigo, sendo assim não podemos usar os 15.000 mas 
sim os 13.333,33 que é o máximo que ele pode suportar como o valor do uso da casa. 
Assim temos: 80.000 + 13.333,33 = 93.333,33. Este é o valor sujeito a retenção na fonte 
Exercício 2 
Uso de viatura artigo 3 e 28 nº 4 
O Sr. Cangologondo aufere um rendimento de 90.000 e usa uma viatura fornecida pela entidade 
patronal resultante de um acordo escrito, cujo valor de aquisição é de 1. 500.000. Calcule o valor 
sujeito a retenção na fonte. 
Notem que so se calcula o uso de viatura apenas se existir escrito entre o trabalhador e a 
entidade patronal. 
Resposta: o artigo 28 nº4 indica – nos que o valor de uso sera igual a 0.25% de valor de 
aquisição assim temos: 0,25% * 1.500.000 = 3750 adicionado ao salario temos; 
90.000 + 3750 = 93.750 
Usando o mesmo exemplo temos: Calcule a retenção na fonte. 
Primeiro, devemos a tabela de retenção na fonte patente no artigo 65 A), disponível na última 
página do CRIPS depois seguimos os seguintes passos que também estão no regulamento do 
CIRPS Dec. 51/2018 No artigo 26. 
 Passo 1: Enquadrar a referida remuneração no intervalo de salario bruto constante na tabela, 
assim temos: 93.333,33 (60.750 – 144.749,99) 
Passo 2: extrair o valor de IRPS tendo em conta o intervalo de salario bruto e nº de dependente, 
neste caso o dependente assim temos. 7.375 
Passo 3: fazer a diferença entre a referida remuneração e o limite inferior de intervalo de salario 
bruto, assim temos: 93.333,33 – 60.750 = 32.583,67 
Passo 4: identificar o coeficiente de intervalo e multiplica – lo com o resultado do passo 3 assim 
termos: 0.25 * 32.583,67 = 8.1459175 
Passo 5: adicionar o valor do passo 2 e o valor de passo 4 assim temos: 
7.375 + 8.1459175 = 821966,75 
Portanto, este valor da retenção na fonte mensal, multiplicando por 12 meses taremos a retenção 
anual. 
22 De Abril de 2022 
Aula 11 
Resolução do TPC 
USO DE CASA DE HABITAÇÃO ART.3 E 28 NR 2.B) O SR NHUNDO AUFERE UM 
RENDIMENTO DE 80.000, E USA UMA CASA FORNECIDA PELA ENTIDADE 
PATRONAL, CUJO VALOR DA RENDA ESTIMADA É DE 15.000. 
CALCULE O VALOR SUJEITO A RETENÇÃO NA FONTE? 
RESPOSTA: NÃO HAVENDO RENDA O SUBSIDIO DE RESIDENCIA QUE É UMA 
REMUNERAÇÃO ACESSORIA NOS TERMOS DO ART 3 DO CIRPS, É TRATADO 
SEGUNDO O ART. 28 NR 2 B), ASSIM PRIMEIRO DETERMINAMOS 1/6, POIS O 
ARTIGO DIZ QUE O VALOR DA RENDA ESTIMADA 15.000 NÃO PODE SER SUPERIOR 
A 1/6 DO TOTAL DAS REMUNERAÇÕE DO SUJEITO PASSIVO. 
TEMOS: 80.000/6 = 13.333.33 PERCEBEMOS QUE OS 15.000 ESTÃO ACIMA DO LIMITE 
PREVISTO NO ARTIGO, SENDO ASSIM NÃO PODEREMOS USAR OS 15.000 MAS SIM 
OS 13.333.33 QUE É O MÁXIMO QUE ELE PODE SUPORTAR COMO VALOR DE USO 
DA CASA. 
ASSIM TEMOS: 80.000 13.333.33 = 93.333.33, ESTE É O VALOR SUJEITO A RETENÇÃO 
NA FONTE. 
 
USO DE VIATURA ART. 3 E 28 NR 4 O SR CANGOLOGONDO AUFERE UM 
RENDIMENTO DE 90.000, E USA UMA VIATURA FORNECIDA PELA ENTIDADE 
PATRONAL RESULTANTE DE UM ACORDO ESCRITO, CUJO VALOR DE AQUISIÇÃO 
É DE 1.500.000. CALCULE O VALOR SUJEITO A RETENÇÃO NA FONTE? 
Nota: NOTEM QUE SÓ SE CALCULA O USO DE VIATURA APENAS SE EXISTIR 
ACORDO ESCRITO ENTRE O TRABALHADOR E A ENTIDADE PATRONAL 
Resolução: 
RESPOSTA O ARTIGO 28 NR 4 INDICA-NOS QUE O VALOR DE USO SERÁ IGUAL A 
0.25% DO VALOR DE AQUISIÇÃO, 
ASSIM, TEMOS: 0.25% * 1.500.000 = 3750 ADICIONANDO AO SALÁRIO TEREMOS = 
90.000 + 3.750 = 93.750 
USANDO O MESMO EXEMPLO CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE 
PRIMEIRO DEVEMOS IDENTIFICAR A TABELA DE RETENÇÃO NA FONTE PATENTE 
NO ARTIGO 65-A, DISPONIVEL NA ULTIMA PAGINA DO CIRPS. 
DEPOIS SEGUIMOS OS SEGUINTES PASSOS QUE TAMBEM ESTÃO NO 
REGULAMENTO DO CIRPS DEC.51/2018 NO ARTIGO 26 
PASSO 1 ENQUADRAR A REFERIDA REMUNERAÇÃO NO INTERVALO DE SALARIOS 
BRUTOS CONSTANTES NA TABELA, ASSIM TEMOS: 93.333.33 (60.750 – 144.749.99) 
 PASSO 2 EXTRAIR O VALOR DE IRPS TENDO EM CONTA O INTERVALO DE 
SALÁRIO BRUTO E O NR DE DEPENDENTES, NESTE CASO 0 DEPENDENTES ASSIM 
TEMOS 7.375 
PASSO 3 FAZER A DIFERENÇA ENTRE A REFERIDA REMUNERAÇÃO E O LIMITE 
INFERIOR DE INTERVALO DE SALARIO BRUTO, 
ASSIM TEMOS: 93.333.33 – 60.750 = 51.416.67 
PASSO 4 IDENTIFICAR O COEFICIENTE DO INTERVALO E MULTIPLICA-LO COM O 
RESULTADO DO PASSO 3, 
ASSIM TEMOS: 0.25 * 51416.67 = 12.854.17 
PASSO 5 ADICIONAR O VALOR DO PASSO 2 E O VALOR DO PASSO 4, 
ASSIM TEMOS: 7.375 + 12.854.17 = 20.229.17, PORTANTO ESTE É O VALOR DA 
RETENÇÃO NA FONTE MENSAL, MULTIPLICANDO POR 12 MESES TEREMOS A 
RETENÇÃO ANUAL DE 242.750.04 
 
Resumo da Aula 12 Fiscalidade 
O SR CANGOLOGONDO AUFERE UM RENDIMENTO DE 70.000 E AUFERIU UM 
SUBSÍDIO DE FÉRIAS DE 50.000. CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE MENSAL E 
ANUAL. 
 
Rendimento 70.000 
PASSO 1 ENQUADRAR A REFERIDA REMUNERAÇÃO NO INTERVALO DE SALARIOS 
BRUTOS CONSTANTES NA TABELA, ASSIM TEMOS: 70.000 (60.750 – 144.749.99) 
 PASSO 2 EXTRAIR O VALOR DE IRPS TENDO EM CONTA O INTERVALO DE 
SALÁRIO BRUTO E O NR DE DEPENDENTES, NESTE CASO 0 DEPENDENTES ASSIM 
TEMOS 7.375 
PASSO 3 FAZER A DIFERENÇA ENTRE A REFERIDA REMUNERAÇÃO E O LIMITE 
INFERIOR DE INTERVALO DE SALARIO BRUTO, 
ASSIM TEMOS: 70.000 – 60.750 = 9.250 
PASSO 4 IDENTIFICAR O COEFICIENTE DO INTERVALO E MULTIPLICA-LO COM O 
RESULTADO DO PASSO 3, 
ASSIM TEMOS: 0.25 * 9.250 = 2.312,5 
PASSO 5 ADICIONAR O VALOR DO PASSO 2 E O VALOR DO PASSO 4, 
ASSIM TEMOS: 7.375 + 2.312,5 = 9687,5 , PORTANTO ESTE É O VALOR DA RETENÇÃO 
NA FONTE MENSAL, MULTIPLICANDO POR 12 MESES TEREMOS A RETENÇÃO 
ANUAL DE 116.250. 
 
 
Resumo da Aula 13 Fiscalidade 
TIVERAM ALGUMA DUVIDA NA RESOLUCAO DO EXERCICIO? 
Sim Dr. a minha dúvida está no tratamento de subsídio de férias ou melhor na interpretação do 
Art65-A número 5 
Resposta 
EXACTO, O SUBSIDIO DE FERIAS, 13º, 14º SALÁRIO TEM UM TRATAMENTO 
ESPECIAL EM RELAÇÃO AO CALCULO DA RETENÇÃO NA FONTE. Este SÃO 
OBJECTO DE RETENÇÃO NA FONTE AUTONOMA, SIGNIFICAQUE NÃO PODEM SER 
ADICIONADOS A REMUNERAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO, OU SEJA AS SUAS 
RETENÇÕES NA FONTE SÃO CALCULADAS DE FORMA ISOLADA E A PARTE. 
Exercício 
O SR. CANGOLOONDO POSSUE 1 DEPENDENTE E AUFERE UMA REMUNERAÇÃO 
DE 85.000 E RECEBEU UM SUBSIDIO DE FERIAS DE 50.000. CALCULE A RETENÇÃO 
NA FONTE. 
Resposta 
O SR. CANGOLOONDO POSSUE 1 DEPENDENTE E AUFERE UMA REMUNERAÇÃO 
DE 85.000 E RECEBEU UM SUBSIDIO DE FERIAS DE 50.000. 
CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE. 
 
SOLUÇÃO REMUNERAÇÃO 
85.000 
Passo 1: Enquadrar a referida remuneração no intervalo de salários brutos constante na tabela. 
85.000 (60.750 – 144.749.99) 
Passo 2: Extrair o valor de IRPS tendo em conta o valor de salario bruto e número de 
dependentes, 7.325 
Passo 3: Fazer a diferença entre a referida remuneração e o limite inferior de intervalo de salario 
bruto, 85.000 – 60.750 = 24.250 
Passo 4 Identificar o coeficiente de intervalo e multiplica – lo com o resultado do passo 3 assim 
temos; 24.250 * 0.25 = 6.062.05 
Passo 5: Adicionar o valor do passo 2 e o valor de passo 4 
7.325 + 6.062.5 = 13.387.5 
RETENÇÃO MENSAL*12= 160.650 
RETENCAO DOS 12 MESES SUBSÍDIO DE FÉRIAS 
50.000 
Passo 1 Enquadrar a referida remuneração no intervalo de salários brutos constante na tabela 
50.000 (32.750 – 60.749.99) 
Passo 2 Extrair o valor de IRPS tendo em conta o valor de salario bruto e número de 
dependentes, 
1.725 
Passo 3: Fazer a diferença entre a referida remuneração e o limite inferior de intervalo de salario 
bruto, 
50.000 – 32.750 = 17.250 
Passo4 Identificar o coeficiente de intervalo e multiplica – lo com o resultado do passo 3 assim 
temos; 
0.20 * 17.250 = 3.450 
Passo5 Adicionar o valor do passo 2 e o valor de passo 4 
3.450 + 1.725 = 5.175 
RETENCAO DO SUBSIDIO DE FERIAS RETENCAO ANUAL =RETENCAO DOS 12 
MESES (160.650) + RETENCAO DO SUBSIDIO DE FERIAS (5.175) = 165.825 
 
EXERCICIO 
MUDEBANE DURANTE O EXERCICIO DE 2021 RECEBEU OS SEGUINTES 
RENDIMENTOS MENSAIS: -100.000 DE REMUNERACAO COMO TRABALHADOR DA 
EMPRESA I LDA - NOS MESES DE JANEIRO, AGOSTO E OUTUBRO RECEBEU 
EMOLUMENTOS NO VALOR DE 10.000 - EM DEZEMBRO RECEBEU O 13º SALARIO 
NO VALOR DE 80.000. 
CHAIPA DURANTE O EXERCICIO DE 2021 RECEBEU OS SEGUINTES RENDIMENTOS 
MENSAIS: -50.000 DE REMUNERACAO COMO TRABALHADORA DA EMPRESA C 
LDA - 8.000 DE SUBSIDIO DE REFEIÇÃO - USOU UMA CASA FORNECIDA PELA 
ENTIDADE PATRONAL Cujo VALOR DA RENDA ESTIMADA É DE 10.000 -USOU UMA 
VIATURA RESULTANTE DE UM ACORDO ESCRITO ENTRE ELE E A EMPRESA CUJO 
VALOR DE AQUISICÃO É DE 2.300.000 
A. DIGA QUEM SÃO AS PESSOAS QUE FAZEM PARTE DO AGREGADO FAMILIAR? 
B. CLASSIFIQUE OS RENDIMENTOS DO AGREGADO FAMILIAR. 
C. CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE MENSAL E ANUAL. 
D. DETERMINE O RENDIMENTO BRUTO 
04 De Maio de 2022 
Aula 14 
Resolução de exercícios 
MUDEBANE E CHAIPA SÃO CASADOS E COM ELES VIVEM O SEU FILHO TONGA 
WA TONGA DE 17 ANOS QUE FREQUENTA A 7A CLASSE, MAMIDJE DE 22 ANOS 
ESTUDANTE DO CURSO DE GESTÃO DE NEGÓCIOS, NHEMBETE DE 79 ANOS MÃE 
DE MUDEBANE, NHUNDO DE 26 ANOS ESTUDANTE DO 3 ANO DE ECONOMIA. 
MUDEBANE DURANTE O EXERCICIO DE 2021 RECEBEU OS SEGUINTES 
RENDIMENTOS MENSAIS: -100.000 DE REMUNERACAO COMO TRABALHADOR DA 
EMPRESA I LDA - NOS MESES DE JANEIRO, AGOSTO E OUTUBRO RECEBEU 
EMOLUMENTOS NO VALOR DE 10.000 - EM DEZEMBRO RECEBEU O 13º SALARIO 
NO VALOR DE 80.000 CHAIPA DURANTE O EXERCICIO DE 2021 RECEBEU OS 
SEGUINTES RENDIMENTOS MENSAIS: -50.000 DE REMUNERACAO COMO 
TRABALHADORA DA EMPRESA C LDA - 8.000 DE Subsídio DE REFEIÇÃO - USOU 
UMA CASA FORNECIDA PELA ENTIDADE PATRONAL Cujo VALOR DA RENDA 
ESTIMADA É DE 10.000 -USOU UMA VIATURA RESULTANTE DE UM ACORDO ESCRITO 
ENTRE ELE E A EMPRESA CUJO VALOR DE AQUISICÃO É DE 2.300.000 
A. DIGA QUEM SÃO AS PESSOAS QUE FAZEM PARTE DO AGREGADO FAMILIAR? 
B. CLASSIFIQUE OS RENDIMENTOS DO AGREGADO FAMILIAR. 
C. CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE MENSAL E ANUAL. 
D. DETERMINE O RENDIMENTO BRUTO SOLUÇÃO 
Resposta 
A. AS PESSOAS QUE FAZEM PARTE DO AGREGADO FAMILAR SÃO: AGREGADO 
1 – MUDEBANE ART. 18 NR 3A E OS SEUS DEPENDENTES: - NHEMBETE ART. 
18 4 E, - MAMIDJE ART. 18 NR 4 B, 
AGREAGADO 2 – CHAIPA ART. 18 NR 3A E O SEU DEPENDENTE: - TONGA WA 
TONGA ART. 18 NR 4 A 
B. ESTES RENDIMENTOS CLASSIFICAM-SE COMO RENDIMENTOS DA 1ª 
CATEGORIA – RENDIMENTOS DE TRABALHO DEPENDENTE ART.2 
C. RETENÇÃO NA FONTE MUDEBANE COM EMOLUMENTOS 
= 100.000 + 10.000 = 110.000 
A. 110.000 (60.750 – 144.749.99) 
B. 7.300 C. 110.000 – 60.750 = 49.250 
D. 0.25*49.250 = 12312.5 
E. 7.300 + 12.312.5 = 19.612.5 * 3 MESES = 58.837.5 
SEM EMOLUMENTOS = 100.000 
A. 100.000 (60.750 – 144.749.99) 
B. 7.300 C. 100.000 – 60.750 = 39.250 
D. 0.25*39.250 = 9.812.5 
E. 7.300 + 9.812.5 = 17.112.5 * 9 MESES = 154.012.5 
13º SALÁRIO = 80.000 
A. 80.000 (60.750 - 144.749.99) 
 B. 7.300 
C. 80.000 – 60.750 = 19.250 
D. 19250 * 0.25 = 4.812.5 
E. 7.300 + 4.812.5 = 12.112.5 RETENÇÃO ANUAL = 58.837.5 +154.012.5 + 12.112.5 = 
224.962.5 
CHAIPA REMUNERAÇÃO = 50.000 + (8.000 – 4.467.75) + (2.300.000*0.25%) + 
(59.282.25/6) = 69.162.63 
A. 69.162.63 (60.750 – 144.749.99) 
B. 7.325 
C. 69.162.63 – 60.750 = 8.412.63 
D. 0.25*8.412.63 = 2.103.16 
E. 2.103.16 + 7.325 = 9.428.16 RETENÇÃO MENSAL * 12 MESES = RETENÇÃO 
ANUAL = 113.137.92 D. RENDIMENTO BRUTO MUDEBANE = 110.000*3 + 
100.000*9 + 80.000 = 1.310.000 CHAIPA = 69.162.63*12 = 829.951.56 
Aula 15 foi uma aula dedicada a apresentação de dúvidas para o teste único 
 
06 De Maio de 2022 
Resumo da aula 15 
Apresentação das dúvidas Vs preparação para o teste 
18 de Maio de 2022 
Resumo da Aula 16 
Tema: Introdução a 4ª categoria 
Primeiro para o desenvolvimento do mesmo devemos olhar para os artigos 15, 48, 65 
numero 2 e 4 do CIRPS 
ARTIGO 15 
(Quarta Categoria) 
I. Ficam compreendidas nesta categoria de rendimentos prediais, as rendas dos prédios 
rústicos. Urbanos, pagas ou colocadas à disposição dos respectivos titulares, bem como 
as provenientes da cessão de exploração de estabelecimentos comerciais ou industriais, 
incluindo a dos bens móveis naqueles existentes. 
2. São havidas como rendas: 
a) As importâncias relativas à cedência do uso do prédio ou de parte dele e aos serviços 
relacionados com aquela cedência; 
b) As importâncias relativas ao aluguer de máquinas e mobiliários instalados no imóvel 
locado: 
c) A diferença, auferida pelo sublocador, entre a renda recebida do subarrendatário e a paga 
ao senhorio; 
c/) as importâncias relativas à cedência do uso. Total ou parcial, de bens imóveis, para 
publicidade ou outros fins especiais; 
e) As importâncias relativas à cedência do uso de partes comuns de prédios em regime de 
propriedade horizontal; 
j) As importâncias relativas a constituição. Ao título oneroso. De direitos reais de gozo 
temporários, ainda que vitalícios, sobre prédios rústicos ou urbanos. 
Artigo 48 
(Determinação dos rendimentos prediais) 
1. Aos rendimentos brutos referidos no artigo 15 deduzem-se as despesas de manutenção e de 
conservação que incumbam ao sujeito passivo, e por ele sejam suportadas, presumindo-se 
que as mesmas correspondam a 30% do rendimento, excepto se, sendo superiores, o sujeito 
passivo provar documentalmente, bem como. Os juros pagos a instituições de crédito 
moçambicanas. Devidamente documentadas, resultantes de empréstimos para a construção 
de habitação própria, desde que englobado o valor das respetivas rendas e até à concorrência 
deste montante. 
2. Deduz-se ainda o imposto predial autárquico que incide sobre o valor dos prédios ou parte 
de prédios cujo rendimento tenha sido englobado. 
3. No caso de fracção autónoma de prédio em regime de propriedade horizontal. Deduz-se 
também os encargos de conservação, fruição e outros, que, nos termos da lei civil, o 
condómino deva obrigatoriamente suportar, por ele sejam suportados, e.se encontrem 
documentalmente provados.4. Na sublocação,' a diferença entre a renda recebida pelo sublocador e a paga por este não 
beneficia de qualquer dedução, 
ARTIGO65 
(Retenção na fonte) 
1. Nos casos previstos nos números seguintes e noutros estabelecidos na lei a entidade 
devedora dos rendimentos sujeitos a retenção na fonte é obrigada, no acto do pagamento, do 
vencimento. Ainda que presumido. Da sua colocação à disposição. Da sua liquidação ou do 
apuramento do respectivo quantitativo. Consoante os casos, ou, tratando-se de comissões, 
pela intermediação na celebração de quaisquer contratos, no acto do seu pagamento ou 
colocação à disposição, a deduzir-lhes as importâncias correspondentes à aplicação das taxas 
nele previstas por conta do imposto respeitante ao ano em que esses actos ocorrem. 
2. As entidades devedoras de rendimentos de trabalho dependente. Fixos ou variáveis são 
obrigadas a reter o imposto no momento do seu pagamento ou colocação à disposição dos 
respectivos titulares, com excepção dos rendimentos previstos nas alíneas c) e d) do n.· I do 
artigo 3. Deste Código que não sejam certas e regulares e os da alínea g) do artigo 4, deste 
Código. 
3. As entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada são obrigadas a 
reter o imposto, mediante aplicação aos rendimentos líquidos de que sejam devedoras, das 
taxas de 20%, tratando-se de rendimentos de capitais e da Quarta Categoria. de rendimentos 
provenientes da propriedade intelectual ou industrial ou da prestação de informações 
respeitantes a uma experiência no sector industrial, comercial ou cientifico, auferidos por 
titulares originários, bem com,? dos rendimentos do trabalho independente ou de comissões 
pela intermediação na celebração de quaisquer contratos, sem prejuízo do disposto no 
número seguinte. 
4. Tratando-se de rendimentos sujeitos à tributação pelas taxas Liberatórias previstas no 
artigo 57: 
a) As entidades devedoras dos rendimentos deduzem a importância" correspondente às taxas 
nelas fixadas: 
b) As entidades que paguem ou coloquem à disposição dos respectivos titulares, residentes 
em território moçambicano, por conta de entidades que não tenham aqui residência, sede, 
direção efectiva ou estabelecimento estável a que possa imputar-se o pagamento, 
rendimentos de títulos nominativos ou ao portador, deduzem a importância correspondente à 
taxa de 20%. 
5. Para aplicação da taxa de 20% prevista no n." 3, aos rendimentos da Quarta Categoria é 
tomado em consideração a dedução de 30% a título de despesas de manutenção e 
conservação a que se refere O n." I do artigo 48 deste Código. 
6. Consideram-se rendimentos de trabalho independente. Para efeitos do n." 3, os 
correspondentes a pagamentos que tenham lugar em remuneração de trabalho técnico ou 
científico, exercido em regime livre. Incluindo serviço de consultorias, estudos, pareceres e 
outros trabalhos ou actividades da mesma natureza. Sempre que no seu desempenho 
predomine carácter científico • técnico ou artístico da respectiva profissão. 
Oque são rendimentos prediais? 
Rendimento prediais artigo. 15 Suponhamos que o Sr. ZICUZACUENDA vive com seu 
filho TAPERA, arrendou o seu imóvel a uma empresa que esta no regime de contabilidade 
organizada a um valor 100.000. teve os seguintes encargos: - despesas de manutenção e 
conservação - 400.000 – despesas mensais de condomínio 1.500 – juros mensais - 2.000 – 
imposto predial 10.000. 
1. Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? 
2. Classifique os rendimentos. 
3. Determine o valor da retenção na fonte. 
4. Determine o rendimento líquido. Visitando o artigo 15, 65 numero 2 e 4, e 48 podemos 
chegar a seguinte solução: 
Resolução 
1. Portanto temos o agregado do Sr. ZICUZACUENDA artigo 18 numero 3 alínea B) e seu 
dependente TAPERA artigo 18 numero 4 alínea A). 
2. Estamos perante rendimento da quarta categoria rendimentos prediais artigo 15 
numero3. 
3. Cálculo da retenção na fonte quarta categoria primeiro deduzimos 30% do valor da renda 
100.000*30%=30.000 100.000-30.000=70.000 
Depois aplicamos 20% ao resultado anterior. 
70.000*20%=14.000 
Valor de retenção mensal 14.000*12 meses = 168.000 retenção na fonte anual esta é a regra 
de calculo, o que varia ai é o valor da renda somente artigo 65 numero 2 e 4. 
A retenção so é calculada somente quando estamos no regime de contabilidade organizada. 
 4. Agora podemos determinar o rendimento líquido. Primeiro vamos assumir que todas as 
despesas do exercício estão documentadas. Determinando o rendimento bruto teremos 
100.000*12 = 1.200.000 deduzimos todas as despesas - despesas de manutenção 400.000 – 
despesas de condomínio 1.500*12= 18.000 - juros 2000*12= 24.000 – imposto predial 
10.000 teremos um rendimento liquido de 748.000 assumindo as despesas não estão 
devidamente documentadas. Termos o seguinte rendimento líquido 100.000*12=1.200.00 
deduzimos somente as despesas de manutenção e conservação que se presume que seja de 
30%. Assim temos: 
1.200.000*30%=360.000 1.200.000-360.000=840.000 Rendimento liquido = 840.000 nota 
se que so deduziu se 30% das despesas de manutenção e conservação porque estas despesas 
não estão devidamente documentadas. 
 
20 de maio de 2022 
Resumo da AULA 17 
Esclarecimento das dúvidas. 
Regime de contabilidade organizada aplica-se a empresas comum volume de negócio 
superior a 2.500.000, estas são obrigadas a possuir uma contabilidade que obedece as normas 
internacionais de relato financeiro e a possuir mapas de demostração de resultados de fluxo 
de caixa, balanco e outros dispositivos que permite de o controlo de rendimento apurado. 
Despesas documentadas são aquelas despesas que podem ser provadas por via de recibos, 
Factura e outros documentos comprovativos, indica de facto que o sujeito passivo suporta 
as tais despesas. 
Os 30% podem se verificar quando apuramos o rendimento líquido, estas despesas podem 
aumentar se forem provadas documentalmente. Mas também podem verificar 30% no artigo 
65 numero 2 quando calculamos a retenção na fonte. Esta percentagem não varia. 
 
 
Exercícios 
EXERCÍCIO 1 O Sr. SALICUCHEPA vive com seu filho NHUNDO, arrendou o seu 
imóvel a uma empresa que esta no regime de contabilidade organizada a um valor de 90.000. 
teve os seguintes encargo: - despesas de manutenção e conservação 300.000 – despesas 
mensais de condomínio 1.800 – juros mensais 3.000 – imposto predial 8.000 estas 
despesas estão devidamente documentadas 
1. Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? 
2. Classifique os rendimentos. 
3. Determine o valor de retenção na fonte. 
4.determine o rendimento liquido 
Resolução de exercício 
1. Portanto temos o agregado do Sr. SALICUCHEPA artigo 18 numero 3 alínea B) e seu 
dependente NHUNDO ART 18 numero 4 alínea A). 
2. Estamos perante rendimento da quarta categoria rendimentos prediais artigos 15 
3. Cálculo da retenção na fonte 4ª categoria primeiro deduzimos 30% do valor da renda 
90.000*30%=27.000 90.000-27.000=63.000 
Depois aplicamos 20% ao resultado. 63.000*20%=12.600 Valor de retenção mensal 
12.600*12 meses = 151.200 retenção na fonte anual 
4. Determinando o rendimento liquido. Assumindo que todas as despesas do exercício estão 
documentadas. Determinando o rendimento bruto teremos 90.000*12 = 1.080.000 deduzindo 
todas as despesas - despesas de manutenção 324.000 (30% do rendimento bruto) – despesas 
de condominio1.800*12= 21.600 - juros 3000*12= 36.000 – imposto predial 8.000 
teremos um rendimento líquido de 702.400 notem que se usou 324.000 e não 300.000 
porque a lei dá a prerrogativa do sujeito passivo usar 30% a título de despesas de manutenção 
e conservação. 
5. Determinação do IRPS a pagar ou a recuperar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENGLOBAMENTO DE RENDIMENTOS LÍQUIDOS E CALCULO DOIMPOSTO 
 SUJEITO PASSIVO A SUJEITO PASSIVO B RETENÇÃO NA 
FONTE/PAG.POR CONTA 
4ª cat.690.400 151.200 
ª cat. 
ª cat. 
ª cat. 
TOTAIS 690.400 151.200 
A – RENDIMENTO LÍQUIDO TOTAL 690.400 
B – ABATIMENTOS 
Mínimo não tributável 225.000 
TOTAL DE ABATIMENTOS (B) 225.000 
C-RENDIMENTO COLECTÁVEL (C=A-B) 465.400 
E-CÁLCULO DO IMPOSTO = C X Taxa – Parcela a abater ART. 54 82.580 
F – COLECTA = E 82.580 
 G1 - Deduções relativas à situação pessoal e familiar ART. 60 2.400 
 G2 - Deduções das retenções na fonte e pagamento por conta 151.200 
H – LÍQUIDAÇÃO DO IRPS = F – G1 80.180 
I – IRPS A PAGAR = H – G2>0 
 
 
 
 01 De junho de 2022 
Resumo da aula 20 
 Resolução de exercício de 4ª categoria 
 Estudo da matéria de 2ª categoria 
Chimaço Maço e Mboi são casados, com eles vivem os seus filhos Gomadzololo de 25 anos é 
estudante da faculdade de Geologia, Cassicai de 23 anos é estudante de 2 ano da faculdade de 
Biologia aufere um rendimento mensal no valor de 18.000, 00MT, Zicuzacuenda de 22 anos 
frequenta a 10ª classe 
Chimaço Maço ao longo do exercício de 2021 arrendou o seu imóvel localizado no Bairro de 
Guava a um valor mensal de 108.000,00MT, a empresa KANJANE Lda., que no âmbito da sua 
actividade se encontra registada para efeitos fiscais no regime de Contabilidade Organizada. 
Tendo tido os seguintes encargos: 
a) Despesas de manutenção e conservação no valor de 262.000,00MT; 
b) Despesas mensais com o condomínio no valor de 1.400,00 MT 
Estas despesas estão devidamente documentadas 
Responda as seguintes questões: 
a) Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? 
Fazem parte do agregado familiar: Chimaço Maço segundo a alínea a) do nº. 3 Do artigo 
18 do CIRPS; e seus dependentes Gomadzololo segundo a alínea b) do nº. 4 Do artigo 18 
do CIRPS. Importa referir que a Sra. Mboi para efeitos fiscais não faz parte do agregado 
familiar segundo o artigo 18 do número 4 pois não faz parte do agregado familiar porque não 
detém rendimento. 
b) Classifique os rendimentos do agregado familiar? 
J – IRPS A RECUPERAR = H – G2<0 71.020 
 
https://ensino.uem.mz/mod/resource/view.php?id=75554
Trata-se de rendimentos de 4ª categoria nos termos do artigo 15 do código do IRPS. 
c) Determine o valor da retenção mensal e anual. 
 108.000, 00 x 30% = 32.400, 00 
108.000 – 32.400, 00 = 75.600, 00 
75.600, 00 x 20% = 15.120, 00 Retenção mensal 
15.120, 00 x 12 = 181.440, 00 Retenção anual 
d) Determine o rendimento bruto líquido e o IRPS a pagar ou a recuperar? 
 Despesas de manutenção e conservação no valor de 262.000,00MT; 
 Despesas mensais com o condomínio no valor de 1.400,00 MT 
Estas despesas estão devidamente documentadas 
108.000, 00 x 12 = 1.296.000, 00 
1.296.000, 00 x 30% = 388.800, 00 
1.400,00 x 12 = 16.800, 00 
Apuramento do rendimento líquido de 4ª categoria 
Rendimento liquido 1.296.000,00 - 388.800,00 - 16.800,00 = 890.400 
e) Preenchimento da tabela de englobamento 
Englobamento 
4ª Categoria = 890.400, 00 
Retenção na fonte =181.440, 00 
A – rendimento liquido total = 890.400 
B – abatimentos = 225.000, 00 
C-rendimento coletável (C=A-B) = 665.400, 00 
D -calculo do imposto (2) = C x Taxa – Parcela a abater = 130.650, 00 
F – colecta = E = 130.650, 00 
G1 - Deduções relativas à situação pessoal e familiar (art. 60) =2.700, 00 
G2 - Deduções das retenções na fonte e pagamento por conta = 181.440, 00 
H – liquidação do IRPS = F – G1= 127.950, 00 
I – IRPS a pagar = H – G2, se maior que zero 
J – IRPS a recuperar = H – G2, se menor que zero = -53.490, 00 
03 De JUNHO de 2022 
Resumo da AULA 21 
ESTUDO DA SEGUNDA CATEGORIA 
Rendimentos Empresarias e profissionais 
(art° 7 e 8) 
São os decorrentes do exercício de qualquer actividade: 
1. Comercial, industrial (n.º 2, al. a)) ----------------------- Elenco do n.º 1 do art° 8 
2. Agrícola, silvícola ou pecuária (n.º 2, al. a)) ---------------- Elenco do n.º 2 do art° 8 
3. Por conta própria, de prestação de serviços (n.º 2, al. b)) 
4. De propriedade intelectual ou industrial, ou prestação de informações, auferidos pelo 
titular originário (n.º 2, al. c) e n.º 5) 
5. Actividades artísticas, desportivas e culturais (n.º 2, al. d)) 
E ainda os seguintes rendimentos imputáveis ou conexos: prediais, capitais, mais-
valias, indemnizações, cessão temporária de estabelecimento, subsídios ou subvenções 
(nº3), bem com de actos isolados (nº4) 
Facto gerador: Contabilidade organizada – lógica económica – especialização dos 
exercícios (art° 17 do IRPC). Sem Contabilidade organizada - lógica de caixa - 
Pagamento ou colocação à disposição. 
Determinação do rendimento coletável 
As formas de determinação dos rendimentos colectáveis da 2.ª Categoria, 
estão previstas no artigo 30 do CIRPS, 
Faz-se com base: 
a) Contabilidade organizada – Regras IRPC (art.33) Obrigatório para 
contribuintes com volume de negócios ano anterior> 2.500.000, 00 MT 
(art.101). 
 
Opção para restantes contribuintes no início de actividade ou Março do ano 
respectivo (alínea b) do nº 4 do art.33). 
Proveitos (receitas) – Custos = Lucro tributável 
 
b) Regime de escrituração simplificada – Com base nos valores constantes 
dos livros do art. 73. 
 
c) Regime simplificado de determinação do rendimento (art.33) 
-Para contribuintes não abrangidos nas situações anteriores. 
Coeficientes: 
a) (0,20 x Vendas de mercadorias e de produtos) ou 
b) (0,30 x Outros proveitos), 
c) (0,20 alojamento, restauração e bebidas). 
 
 – Prestação de serviços a uma única entidade. Opção por 3 anos. (nº2 do artº29) 
 •Regras do trabalho dependente. 
Lucro tributável = ao rendimento líquido da 2ª categoria 
 
POR EXEMPLO: 
Tauzene, é empresário em nome individual e no âmbito da sua actividade 
comercial, teve no ano de 2019 um volume de negócio de 2.300.000, 00MT. Não 
exerceu qualquer opção por outro regime em 2020, e ao longo do exercício de 
2021, efetuou um pagamento por conta no montante de 120.000,00MT. 
Durante o exercício de 2021 teve os seguintes proveitos: 
- Venda de mercadorias: 2.800.000,00MT; 
- Reparação de eletrodomésticos: 1.650.000,00MT. 
 
2.800.000, 00 x 0,20 = 560.000, 00 
1.650.000, 00 x 0,30 = 330.000, 00 
 890.000, 00 …. Rendimento coletável da 2ª categoria 
CÁLCULO DO IRPS: 
Pagamento por conta: 120.000, 00 
A - Rendimento Líquido Total = 890.000Mts 
B - Mínimo não Tributável = 225.000Mts 
C - Rendimento Coletável = 665.000Mts 
D - Cálculo do Imposto (2): 665.000Mts X 25% - 35.700Mts = 130.550Mts 
F - Colecta: 130.550Mts 
G1 - Deduções relativas à situação Pessoal e Familiar (conforme o Artigo 60): 1.800Mts. 
G2 - Deduções das Retenções na Fonte e Pagamento por conta: 120.000, 00 
H – LÍQUIDAÇÃO DO IRPS = F – G1: 128.750, 00 
I – IRPS A PAGAR = H – G2, se maior que zero: 8.750, 00 
J – IRPS A RECUPERAR = H – G2, se menor que zero: 60.500, 00 
A segunda categoria é dos rendimentos empresariais e profissionais onde encontramos a sua 
descrição nos artigos 7 e 8 e as mesmas são decorrentes do exercício de actividade nelas descritas 
em que temos o factor gerados: contabilidade organizada – logica económica – especialização 
do exercício (artigo 17 do IRPC), sem contabilidade organizada – logica de caixa – pagamentos 
colocados a disposição. 
No âmbito da determinação de rendimento coletável da 2ª categoria faz –se com base nos seguintes 
regime: 
1. Contabilidade organizada 
2. Regime de escrituração simplificada 
3. Regime simplificado de determinação do rendimento 
Para tal vamos abordar a matéria relativa ao regime simplificado de determinação do rendimento 
previsto no artigo 33 do código do IRPC. 
ARTIGO 33 
(Cobrança coerciva) 
1. Findos os prazos de pagamento previstos neste Regulamento sem que o mesmo se mostre 
efectuado, é extraída pelos serviços da Administração Tributária certidão de relaxe com base nos 
elementos de que disponha para efeitos de cobrança coerciva. 
2. Nos casos de substituição tributária,bem como nos casos em que o imposto deva ser 
autonomamente liquidado e entregue nos cofres do Estado, a Administração Tributária, 
independentemente do procedimento contravencional ou criminal que no caso couber, notifica as 
entidades devedoras para efetuarem o pagamento do imposto e juros compensatórios devidos, no 
prazo de 30 dias a contar da notificação, com as consequências previstas no número anterior para 
a falta de pagamento. 
Ficam obrigados a estar neste regime os sujeitos passivos que não tendo optado pelo regime de 
contabilidade organizada ou pelo regime de contabilidade organizada ou pelo regime 
simplificado de escrituração e apresentem no exercício anterior ao da aplicação um volume de 
negócio total anual que não seja superior a 2.500.000,00 MT. 
Para estar no regime de contabilidade organizada se o sujeito passivo na sua declaração de início 
de actividade declarar que terá um volume de negócio superior a 2.500.000,00 MT ele 
automaticamente é enquadrado no regime de contabilidade organizada. 
Mas se prever que terá um volume de negócio inferior a 2.500.000,00MT e pretender estar no 
regime de contabilidade organizada ele tem que exercer essa opção na sua declaração de início 
de actividade. 
Para estar no regime simplificado de escrituração é preciso exercer essa opção na sua declaração 
de início de actividade isto é para sujeitos passivos prever ter um volume de negócio inferior a 
2.500.000,00 MT e para estar neste regime ele exerce essa opção na sua declaração de início de 
actividade 
Se o sujeito passivo estimar um volume de negócio inferior a 2.500.000,00 MT e não exercer a 
opção pelo regime de contabilidade organizada e nem pelo regime simplificado de escrituração a 
administração fiscal ira o enquadrar no regime simplificado de determinação de rendimento 
coletável 
Para a aplicação do rendimento coletável são aplicados os coeficientes descritos no número 3 do 
artigo 33 
0,20 Ao valor das vendas de mercadorias e de produtos 
0,20 Ao valor das vendas e prestação de serviços de alojamento, restauração e bebidas. 
0,30 Para os restantes proveitos. 
O número 4 do artigo 33 nos diz que esta é exercida da declaração de início de actividade ou 
caso o sujeito passivo estando no regime simplificado de determinação de rendimento coletável 
e pretenda mudar para o regime de contabilidade organizada ou para o regime simplificado 
de determinação de escrituração ele pode exercer essa opção ate ao fim do mês de Marco do 
ano que pretender estar num desses regimes. 
Por exemplo: o Sr. ZECUZACUENDA tem um estabelecimento de venda de sapatos – esta é a 
sua actividade principal. Mas tem uma actividade acessória que consiste na reparação de sapatos. 
08 De junho de 2022 
Resumo da aula 22 
Bongisse e Chipossi são casados, com eles vivem os seus filhos Tapera de 27 anos é estudante 
da faculdade de Geologia, Musawizi de 24 anos é estudante de 3 ano da faculdade de Biologia 
aufere um rendimento mensal no valor de 14.950, 00MT, Xinonaquila de 17 anos frequenta a 12ª 
classe, Kaliane neto do casal de 2 anos e Mamidje mãe da Chipossi que aufere uma pensão 
mensal de 16.900,00MT. Bongisse durante o exercício de 2021 auferiu mensalmente os seguintes 
rendimentos: 
- 80.300,00MT de remuneração como trabalhador da empresa B consultores; 
- 15.500,00MT de subsídio de refeição; 
- Ao longo deste exercício utilizou uma casa de habitação fornecida pela entidade patronal 
localizada no Bairro de Godlhoza (o valor de mercado da flat esta estimada em 
19.000,00MT); 
Chipossi, é empresária em nome individual e no âmbito da sua actividade comercial, teve no ano 
de 2019 um volume de negócio de 2.300.000, 00MT. Não exerceu qualquer opção por outro regime 
e, em 2020, efetuou um pagamento por conta no montante de 89.000,00MT. 
Durante o exercício de 2021 teve os seguintes proveitos: 
- Venda de mercadorias: 2.900.000,00MT; 
- Reparação de eletrodomésticos: 890.000,00MT. 
 
 
Bongisse e Chipossi pediram um empréstimo bancário para a construção de um imóvel localizado 
no bairro de Guava, onde vieram a arrendar a um valor mensal de 115.000,00MT, a empresa 
KANJANE Lda., que no âmbito da sua actividade se encontra registada para efeitos fiscais no 
regime de contabilidade organizada. 
Bongisse e Chipossi pagaram ao banco as prestações mensais resultantes do empréstimo no valor 
de 12.000,00MT, dos quais 5.800,00MT são referentes a juros. 
Tendo tido os seguintes encargos: 
 a) Despesas de manutenção e conservação no valor de 120.000,00MT; 
 c) Despesas com o condomínio no valor de 1.300,00 MT 
 Estas despesas estão devidamente documentadas 
Responda as seguintes questões: 
a) Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? 
R: estamos perante dois agregados familiares uma vez que os ambos auferem rendimentos 
Agregado 1: é constituído pelo Sr. BONGISSE segundo alínea A) do numero 3 artigo 18 do 
CIRPS, O MUSAWISI segundo alínea B) do numero 4 artigo 18 CIRPS 
 
Agregado 2 : é constituído pela Sra. CHIPOSSE segundo alínea A) do número 3 artigo 18 do 
CIRPS e seus dependentes XINONAQUILA segundo alínea A) do numero 4 artigo 18 do 
CIRPS e MAMIDJE segundo alia E) do numero 4 do artigo 18 do CIRPS 
 
KALIANE não faz parte do agregado familiar porque nos termos da alínea D) número 4 diz 
que estes so podem ser considerados dependentes caso estejam sob tutela oque não é o caso do 
nosso exercício. Estar a viver com os avos não significa que este esteja sob tutela mas sim esta 
sob a sua responsabilidade. A tutela quem confere é o tribunal e o exercício tem que assim 
dizer caso não dizer significa que este esta sob a responsabilidade dos mesmos. 
Quanto a tapera esta não faz parte porque não reúne requisitos estabelecidos na alínea B) do 
número 4 do artigo 18 do CIRPS. 
 
b) Classifique os rendimentos do agregado familiar? 
Classificam – se em: rendimento da 1ª categoria nos termos do artigo 2 do código do 
IRPS; rendimentos da 2ª categoria nos termos do artigo 7 do IRPS; rendimentos da 4ª categoria 
nos termos do artigo 15 código IRPS 
 
c) Diga em que regime de tributação se enquadra a actividade da Chipossi? 
A actividade da CHIPOSSE se enquadra no regime simplificado de determinação do rendimento 
coletável nos termos do número 2 do artigo 33 do CIRPS. 
 
d) Determine o valor da retenção mensal e anual. 
Bongisse 1ª cat. Remuneração = 80.300,00 
Subsídio de refeição = 15.500,00 – 4.467, 75 = 11.032, 25 
Total de rendimentos auferidos = 80.300, 00 + 11.032, 25 = 91.332, 25 91.332, 25/6 = 15.222, 
04 
e) Determine o rendimento líquido de cada categoria e o IRPS a pagar ou a recuperar? 
a) Primeiro: 106.554, 29 (60.750.00 - 144.750,00); 
b) Segundo 7.325,00; 
c) Terceiro: 106.554, 29 - 60.750.00 = 45.804, 29; 
d) Quarto: 45.804, 29 x 0,25 = 11.451,07; 
e) Quinto:7.325,00 + 11.451,07 = 18.776. 07 retenção mensal. 18.776. 07 x 12 = 225.312, 84 
retenção anual 
Bongisse e Chipossi…….4ª cat. 
Cálculo da retenção na fonte 115.000,00MT x 30% = 34.500, 00 115.000 – 34.400, 00 = 80.500, 
00 80.500, 00 x 20% = 16.100, 00 Retenção mensal 16.100, 00 x 12 = 193.200, 00 Retenção 
anual 
Chipossi……. 2ª cat. 2.900.000, 00 x 0,20 = 580.000, 00 890.000, 00 x 0,30 = 267.000, 00 
847.000, 00 …. Rendimento coletável da 2ª categoria NB: Pagamento por conta: 89.000,00MT 
Bongisse e Chipossi 4ª cat. 
a) Despesas de manutenção e conservação no valor de 120.000,00MT; c) Despesas com o 
condomínio no valor de 1.300,00 MT; d) Juros mensais de 5.800, 00 
115.000, 00 x 12 = 1.380.000, 00 
1.380.000, 00 x 30% = 414.000, 00 
https://ensino.uem.mz/mod/resource/view.php?id=75554
1.300,00 x 12 = 15.600, 00 
5.800,00 x 12 = 69.600, 00 
1.380.000 - 414.000 - 15.600 - 69.600 = 880.800 Rendimento líquido da 4ª categoria 
Nos termos do artigo 23 do CIRPS teremos: 880.000/2= 440.000 para cada um dos cônjuges 
Nos termos do artigo 23 do CIRPS valor da retenção na fonte 193.200/2=96.600 para cada um 
dos cônjuges. 
Cálculo do IRPS. 
CHIPOSSI 
847.000, 00 - Rendimento coletável da 2ª categoria 
880.800, 00 - Rendimento líquido da 4ª categoria 
 880.800, 00: 2 = 440.000, 00 
847.000, 00 +440.000, 00 = 1.287. 000,00 
Pagamento por conta: 89.000, 00 
A - Rendimento Líquido Total = 1.287.000, 00 
B - Mínimo não Tributável = 225.000, 00 
C - Rendimento Coletável = 1.062.000, 00 
D - Cálculo do Imposto (2): 1.062.000, 00 X 25% - 35.700Mts = 130.550Mts 
F - Colecta: 130.550Mts 
G1 - Deduções relativas à situação Pessoal e Familiar (conforme o Artigo 60): 1.800Mts 
G2 - Deduções das Retenções na Fonte e Pagamento por conta: 120.000, 00 
H – liquidação do IRPS = F – G1: 128.750, 00 
 
No caso de estarmos perante os dois agregados familiar que é o caso do nosso exercício 1 faz-se 
englobamento onde preenchemos para a Sra. CHAIPA os rendimento da 2ª e 4ª categoria. 
Em relação ao Sr. BONGISSE que para o efeito de englobamento so tem rendimento da 4ª 
categoria vai-se preencher a outra tabela para o cálculo de imposto. 
Apresentação do cálculo de englobamento do nosso exercício 
847.000, 00 - Rendimento coletável da 2ª categoria 
880.800, 00 – rendimento líquido da 4ª categoria 
880.800, 00/2 = 440.000, 00 
847.000, 00 +440.000, 00 = 1.287. 000,00 
Pagamento por conta: 89.000, 00 
A - Rendimento Líquido Total = 1.287.000, 00 
B - Mínimo não Tributável = 225.000, 00 
C - Rendimento Coletável = 1.062.000, 00 
D - Cálculo do Imposto (2): 1.062.000, 00 X 25% - 35.700Mts = 229.800Mts 
F - Colecta: 229.800Mts 
G1 - Deduções relativas à situação Pessoal e Familiar (conforme o Artigo 60): 2.700Mts. 
G2 - Deduções das Retenções na Fonte e Pagamento por conta: 185.600, 00 
H – Liquidação do IRPS = F – G1: 227.100, 00 
I – IRPS a pagar = H – G2, se maior que zero: 41.500, 00 
Tomando em canta de resolução acima apresentado vamos tomar por base o presente exercício 
no cálculo de pagamento por conta. 
Regras de pagamento por conta em sede de IRPS. 
Artigo 66 de CIRPS 
(Pagamento por conta) 
A titularidade de rendimentos da Segunda Categoria determina; para os respectivos sujeitos 
passivos, a obrigatoriedade de efetuarem três pagamentos por conta do imposto devido a final, de 
montantes iguais. Arredondados por excesso. Cuja totalidade dos pagamentos por conta é igual a 
80% do montante resultante da aplicação da percentagem resultante da participação dos 
rendimentos da Segunda Categoria no total dos rendimentos englobados, ao IRPS do exercício 
anterior, nos termos a regulamentar. 
ARTIGO 29 
(Pagamentos por conta) 
1. A titularidade de rendimentos da Segunda Categoria determina, para os respectivos sujeitos 
passivos, a obrigatoriedade de efetuarem três pagamentos por conta do imposto devido a final, de 
montantes iguais, arredondados por excesso, para milhar de meticais até ao dia 20 de cada um 
dos meses de Junho, Setembro e Novembro. 
2. A totalidade dos pagamentos por conta é igual a 80% do montante resultante da aplicação da 
percentagem resultante da participação dos rendimentos da Segunda Categoria no total dos 
rendimentos englobados, ao IRPS do exercício anterior, liquidado nos termos dos artigos 20 e 
seguintes do Regulamento. 
O artigo 66 manda nos apurar do valor de rendimento englobado qual é a percentagem 
correspondente a 2ª categoria assim teremos: 
1287.000 ------------- 100% 
847 --------------------- X. 
X= 847.000 X 100 / 1.287.000 
= 65,81% 
Isto significa que a participação total do rendimento englobado os rendimentos da 2ª categoria 
perfazem 65,81%. A totalidade dos pagamentos por conta é igual a 80% do montante resultante 
da aplicação da percentagem resultante da participação dos rendimentos da 2ª categoria no total 
dos rendimentos englobados. 
Ao IRPS do exercício anterior, liquidado nos termos do artigo 20 e seguintes do regulamento 
Colecta 
= 229.800 
= 229.800 X 65,81% 
= 151.231, 38 
 A titularidade de rendimento de 2ª categoria determina, para o respetivo sujeito, a 
obrigatoriedade de efectuar três pagamentos por conta do imposto devido a final, de 
montantes iguais, arredondado por excesso, cuja totalidades dos pagamentos por conta são 
igual a 80% de montante resultante da aplicação da percentagem resultante da participação 
dos rendimentos da segunda categoria no total dos rendimentos englobados ao IRPS do 
exercício anterior. 
151.231, 38 X 80% 
= 120. 986 
 Montantes iguais arredondados por excesso, para milhar de meticais ate dia 20 de cada um 
dos meses de Junho, Setembro e Novembro. 
 
17 De JUNHO de 2022 
Resumo da AULA 25 
1. Zicuzacuenda e Tapera são casados, com eles vivem os seus filhos Bongisse de 25 anos é 
estudante da faculdade de Letras, Mudebane de 23 anos é estudante de 3º ano da faculdade de 
Biologia aufere um rendimento mensal no valor de 3.322, 00MT, Tonga wa Tonga de 22 anos é 
estudante da 10ª Classe, Kaliane de 19 anos frequenta a 12ª classe, Xinonaquila de 9 anos é 
estudante da 4ª Classe e Chipossi de 78 anos mãe de Zicuzacuenda que aufere uma pensão 
mensal de 19.600, 00MT. 
Zicuzacuenda durante o exercício de 2021 auferiu mensalmente os seguintes rendimentos: 
- 72.000,00MT de remuneração como trabalhador da empresa ABC construções; 
- 8.000,00MT de subsídio de refeição; 
- Ao longo deste exercício utilizou uma casa de habitação fornecida pela entidade patronal 
localizada no Bairro de Muhalaze (o valor de mercado da flat esta estimada em 12.000,00MT); 
 
Tapera durante o exercício de 2021 auferiu mensalmente os seguintes rendimentos: 
- 87.900,00MT de remuneração como trabalhador da empresa KJS consultores; 
- Nos meses de Maio, Julho e Agosto recebeu (mensalmente) senhas de presença no valor 
de 19.000,00MT; 
- Ao longo deste período utilizou uma viatura que gerou encargos para entidade patronal 
que teve o valor de aquisição de 1.987.600,00MT. 
Zicuzacuenda, é empresário em nome individual e no âmbito da sua actividade comercial, teve 
no ano de 2019 um volume de negócio de 2.400.000, 00MT. Não exerceu qualquer opção por 
outro regime e em 2020, tendo neste período efectuado um pagamento por conta de 129.000, 
00MT. 
Durante o exercício de 2021 teve os seguintes proveitos: 
- Venda de mercadorias: 2.700.000,00MT; 
- Reparação de eletrodomésticos: 1.900.000,00MT. 
Tapera pediu um empréstimo bancário para a construção de um imóvel localizado no bairro 
Mukatine, onde nos finais de 2020 passaram a viver. Tendo em 2021 arrendado o seu imóvel 
onde vivia localizado no bairro Mathemele, onde no primeiro semestre (de Janeiro a Junho), 
arrendaram a um valor mensal de 160.000,00mt, a empresa Kanjane Lda., que no âmbito da sua 
actividade se encontra registada para efeitos fiscais no Regime Simplificado de Escrituração, e 
(de Julho a Dezembro), arrendaram ao Sr. Tendai a um valor mensal de 95.000,00Mt. 
Tapera pagou ao banco prestações mensais resultantes do empréstimo no valor de 
15.000,00MT, dos quais 6.000,00MT são referentes a juros. 
Tendo tido os seguintes encargos: 
 a) Despesas de manutenção e conservação no valor de 230.000,00MT; 
 c) Despesas mensais com o condomínio no valor de 1.200,00 MT. 
Responda as seguintes questões: 
a) Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? 
b) Classifique os rendimentos do agregado familiar? 
c) Diga em que regime de tributação se enquadra a actividade do Sr. Zicuzacuenda? 
d) Diga em que regime esta actividade deve-se enquadrar em 2017? Porque? 
e) Determine o valor da retenção mensal e anual. 
f) Determine o rendimento líquido de cada categoria e o IRPS a pagar ou a recuperar? 
g) Calcule o montante do pagamento por conta que o Sr.ª Zicuzacuenda deve efectuar em 
2017 no âmbito do exercício da sua actividade. 
Resposta 
a) As pessoas que fazem parte do agregado familiar são: 
Agregado 1: ZICUZACUENDA, segundo o artigo 18 numero 3 A) do CIRPS; e sus 
dependentes: BONGISSE, segundo o artigo 18 numero 4 B) do CIRPS;MUDEBANE, segundo 
o artigo 18 numero 4 B) do CIRPS 
Agregado 2: TAPERA segundo o artigo 18 numero 3 A) do CIRPS; e seus dependentes: 
XINONAQUILA, segundo o artigo 18 numero 4 A) do CIRPS; KALIANE, segundo o artigo 
18 numero 4 A) do CIRPS 
b) Os rendimentos do agregado familiar são:- primeira categoria rendimentos de trabalho 
dependente artigo 2, 2ª categoria rendimentos empresariais e profissionais artigo 8; 4ª 
categoria rendimentos prediais artigo 15; 
 
c) A actividade do Sr. ZICUZACUENDA enquadra se no regime simplificado de 
determinação de rendimento coletável segundo o numero 1 do artigo 33 CIRPS 
 
d) Diga em que regime esta actividade deve-se enquadrar em 2017? Porque? 
Em 2022 esta actividade ira se enquadra no regime de contabilidade organizada segundo 
o número 5 do artigo 33 CIRPS 
 
e) Determine o valor da retenção mensal e anual. 
Primeira categoria 
Remuneração = 72.000 
Subsídio de refeição = 8.000 – 4.467, 75 = 3.532, 25 
Total da remuneração mensal = 72.000 + 3.532, 25 = 75.532, 25 
75.532, 25/6 = 12.588, 70 
Toma-se em consideração os 12.000, 00 
Da remuneração mensal = 72.000 + 3.532, 25 + 12.000, 00 = 87.532, 25 
a) 87.532, 25 (60.750 – 144.749,99); 
b) 7300 
c) 87.532, 25 – 60.750 = 26.782, 25 
d) 0.25 * 26.782, 25 = 6.695, 56 
e) 7300 + 6.695, 56 = 13.995,56 mensal *12 = 167.946, 72 
Viatura = 1.987.600, 00 X0,25% = 4.969, 00 
 
Remuneração mensal = 87.900 + 19.000 + 4.969, 00 = 111.869, 00 
a) 111.869, 00 (60750 ate 144749.99) 
b) 7.300 
c) 111.869, 00 – 60.750 = 51.119, 00 
 d) 0.25 * 51.119, 00 = 12.779,75 
e) 7.300 + 12.779,75 = 20.079, 75 mensal *9 = 180.717, 75 
Sem senhas 
Remuneração = 87.900 
Viatura = 1.987.600, 00 X0,25% = 4.969, 00 
Remuneração mensal = 87.900 + 4.969, 00 = 92.869, 00 
a) 92.869, 00 (60750 até 144749.99) 
b) 7.300 
c) 92.869, 00 – 60.750 = 32.119 
d) 0.25 * 32.119= 32.119 
e) 7.300 + 32.119 = 15.329, 75 mensal *3 = 45.989, 25 
Retenção anual = 180.717, 75 + 45.989, 25 = 226.707 
22 De Junho de 2022 
Resumo da AULA 26 
Introdução a IRPC lei 34/2007 
Oque é IRPC? 
IRPC é um imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas 
Oque seriam actos ilícitos? 
Os actos ilícitos em sede de IRPC são todas as situações que ferem oque vem plasmado pelo 
código. Exemplo: omissão de informações contabilísticas, despesas não devidamente 
documentadas e outras situações com fuga ao fisco. 
Quais são os sujeitos passivos do IRPC 
Lei 34/2007 artigo 2 são sujeitos passivos do IRPC: 
A) As sociedades comercias ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas 
e as demais pessoas colectivas do direito público ou privado com sede ou direção efectiva em 
território moçambicano; 
B) As entidades desprovidas de personalidade jurídica, com sede ou direção efectiva em 
território moçambicano, cujos rendimentos não seja tributáveis em imposto sobre o rendimento 
das pessoas singulares (IRPS) ou em imposto sobre rendimento de pessoas colectivas (IRPC) 
diretamente da titularidade de pessoas singulares e colectivas. 
Oque é Incidência Objectivo? 
O objecto que ira dar lugar a cobrança do imposto exemplo: o Rendimento 
Em sede de IRPC oque será alvo de tributação? 
O Lucro é o alvo de tributação em sede do IRPC 
Oque é o lucro 
Lucro = Proveitos – Custos 
Artigo 9 
(Estado, Autarquias Locais e Instituições de Segurança Social) 
1. Ficam isentos deste imposto: 
a) O Estado; 
b) As autarquias locais e as associações ou federações de municípios, quando exerçam 
actividades cujo objecto não vise a obtenção do lucro; 
c) As instituições de segurança social legalmente reconhecidas e bem assim as instituições de 
previdência social. 
2. A isenção referida nas alíneas a) e b) do n.º 1 não abrange as empresas públicas e estatais, as 
quais são sujeitas a imposto nos termos regulados neste Código. 
ARTIGO 17 
(Determinação do lucro tributável) 
1. O lucro tributável das pessoas colectivas e outras entidades mencionadas na alínea a) do n.º 1 
do artigo 4 é constituído pela soma algébrica do resultado líquido do exercício e das variações 
patrimoniais positivas e negativas verificadas no mesmo período e não refletidas naquele 
resultado, determinados com base na contabilidade e eventualmente corrigidos nos termos deste 
Código. 
2. Para efeitos do disposto no número anterior, os excedentes líquidos das cooperativas 
consideram-se como resultado líquido do exercício. 
3. Para o apuramento do resultado líquido a que se refere o n.º 1, a contabilidade deve: 
a) Estar organizada de acordo com o Plano Geral de Contabilidade e outras disposições legais em 
vigor para o respectivo sector de actividade, sem prejuízo da observância das disposições deste 
Código; 
b) Refletir todas as operações realizadas pelo sujeito passivo; 
c) Ser organizada de modo a que os resultados das operações e variações patrimoniais sujeitas ao 
regime geral do IRPC possam claramente distinguir-se dos das restantes. 
4. O disposto neste artigo não é aplicado aos sujeitos passivos enquadrados no regime 
simplificado de determinação do lucro tributável previsto no artigo 47. 
5. Os sujeitos passivos que não estando obrigados a possuir contabilidade organizada e que 
optem pelo regime simplificado de escrituração, determinam o lucro tributável na base dos 
registos e regras estabelecidos para este regime. 
ARTIGO 20 
(Proveitos ou ganhos) 
Consideram-se proveitos ou ganhos os derivados de operações de qualquer natureza em 
consequência de uma Acão normal ou ocasional, básica ou meramente acessória, e 
designadamente os resultantes de: 
a) Vendas ou prestações de serviços, descontos, bónus e abatimentos, comissões e corretagens; 
b) rendimentos de imóveis; 
c) Rendimentos de carácter financeiro, tais como juros, dividendos e outras participações em 
lucros, descontos, ágios, transferências, diferenças de câmbio e prémios de emissão de 
obrigações; 
d) Remunerações auferidas pelo exercício de cargos sociais; 
e) Rendimentos de bens ou valores mantidos como reserva ou para fruição; 
f) Rendimentos da propriedade industrial ou outros análogos; 
g) Prestações de serviços de carácter científico ou técnico; 
h) Mais-valias realizadas; 
i) Indemnizações auferidas, seja a que título for; 
j) Subsídios ou subvenções de exploração 
ARTIGO 22 
(Custos ou perdas) 
Consideram-se custos ou perdas os que comprovadamente forem indispensáveis para a 
realização dos proveitos ou ganhos sujeitos a imposto ou para a manutenção da fonte produtora, 
nomeadamente, os seguintes: 
a) Encargos relativos à produção ou aquisição de quaisquer bens ou serviços, tais como os 
respeitantes às matérias utilizadas, mão-de-obra, energia e outros gastos gerais de fabricação, 
conservação e reparação; 
b) Encargos de distribuição e venda, abrangendo os de transportes, publicidade e colocação de 
mercadorias; 
c) Encargos de natureza financeira, tais como juros de capitais alheios aplicados na exploração, 
descontos, ágios, transferências, diferenças de câmbio, gastos com operações de crédito, 
cobrança de dívidas e emissão de acções, obrigações e outros títulos, e prémios de reembolso; 
d) Encargos de natureza administrativa, tais como remunerações, ajudas de custo, pensões ou 
complementos de reforma, material de consumo corrente, transportes e comunicações, rendas, 
contencioso, seguros, incluindo os de vida e operações do ramo «Vida», contribuições para 
perdas de poupança-reforma, contribuições para fundos de pensões e para quaisquer regimes 
complementares da segurança social; 
e) Encargos com análises, racionalização, investigação e consulta; 
f) Encargos fiscais e parafiscais a que estiver sujeito o contribuinte, sem prejuízo do disposto no 
artigo 36; 
g) Reintegrações e amortizações; 
h) Provisões; 
 i) Menos-valias realizadas; 
j) Indemnizações resultantes de eventos cujo risco não seja segurável 
ARTIGO 23 
(Custos não dedutíveis)

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