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UNIVERSIDADE EDUARDO MOLDANE FISCACLIDADE Apresentação: Caríssimos, Bem-vindos ao módulo de Fiscalidade! Informa que as aulas de chat irão decorrer nesta plataforma, nas quartas e sextas - feiras no horário seguinte: Quarta - feira 15 -17h Sexta - feira 16 - 18h Caso haja ´dúvidas poderão contactar 824159850 Dr. Hernâni Ruface (Regente) 84 5114140 Dr. Ivo Mabilane (Assistente) Saudações Académicas! ANO 2022 18 De marco de 2022 16:00 Primeira aula de Fiscalidade Docente: Ivo 16:03 Ivo: BOA TARDE CARÍSSIMOS ESTUDANTES 16:06 Ivo: SEJAM TODOS Bem-vindos A ESTA AULA TEMA: CONFORME ANUNCIEI NO FORUM HOJE IREMOS ABORDAR A TEMÁTICA SOBRE A ACTIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO BEM COMO O DIREITO FINANCEIRO Oque entendem por actividade? Actividade É uma Acão que se exerce sobre uma pessoa ou uma empresa. É uma Acão efetuada, como um objectivo de sustentar algo, e que pode ser remunerada ou não Oque é actividade financeira? Actividade financeira é uma Acão que é feita com dinheiro. Entrando, saindo, investindo Quais são as despesas que uma empresa pode suportar? As despesas que o estado geralmente suporta são as de salario, ajudas de custo material de escritório Escolas, estradas, hospitais, etc Onde o estado vai buscar o dinheiro para realizar essas despesas? https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71061 Para realizar essas despesas o Estado busca dinheiro nas receitas de Impostos como também nos Capitais alheios. Quais são essas receitas? Como IRN (Imposto de Reconstrução Nacional), IRPS, IRPC, IVA. Qual é o interesse do estado em buscar dinheiro para realizar essas despesas? Para o desenvolvimento do mesmo, das infraestrutura Ao buscar dinheiro para realizar tais despesas, o Estado esta a cumprir seu direito de criar satisfação das necessidades dos residentes Dentro deste em que consiste a actividade financeira do estado? A atividade financeira consiste, em síntese, na criação, obtenção, gestão e dis- pêndio do dinheiro público para a execução de serviços afetos ao Estado. A actividade financeira do Estado consiste em obter as receitas, gerir e aplicar estes recursos financeiros para o atendimento das necessidades públicas. Qual é o ramo do direito que regula actividade financeira do estado? Direito Financeiro O que nos apresenta este conceito? Direito financeiro é o ramo do direito público que estuda e regula a atividade financeira do estado, ou seja, o conjunto de atividades que permitem a obtenção de rendimentos de capital. Resumo do Docente CONCEITO DE DIREITO FINANCEIRO A ACTIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO É DOS DEMAIS ENTES PÚBLICOS NÃO SE EXERCE DE FORMA ARBITRÁRIA, SUBORDINA-SE AO DIREITO, https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71061 A UM CONJUNTO DE NORMAS QUE DISCIPLINAM AS FORMAS JURÍDICAS DE COMO O ESTADO DEVE PROCEDER NA OBTENÇÃO DE RECEITAS PÚBLICAS E NA REALIZAÇÃO DE DESPESAS. EXEMPLO: O TRIBUNAL ADMINISTRATIVO É UM DOS ORGÃOS DENTRO DO DIREEITO FINANCEIRO QUE EXECUTA A INSPECÇÃO DESTA MESMA ACTIVIDADE. AO CONJUNTO DE NORMAS JURÍDICAS REGULADORAS DA ACTIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO DESIGNADAMENTE A OBTENÇÃO DE RECEITAS E A REALIZAÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS, BEM COMO A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DOS ORGÃOS PÚBLICOS CRIADOS PARA COORDENAR UMAS E OUTRAS DESIGNA-SE DIREITO FINANCEIRO. NOÇÃO DO DIREITO FISCAL NO DIREITO FINANCEIRO DAS RECEITAS AUTONOMIZOU-SE O DIREITO TRIBUTÁRIO E NESTE O DIREITO FISCAL. NA GENERALIDADE DA DOUTRINA A EXPRESSÃO DIREITO FISCAL É EMPREGUE COMO SINÓNIMO DE DIREITO TRIBUTÁRIO, TRATANDO AMBOS DO ESTUDO DE DIREITO RELATIVO AOS IMPOSTOS, SENDO CERTO PORÉM QUE A EXPRESSÃO DIREITO TRIBUTÁRIO É PARA ALGUNS AUTORES MAIS AMPLA QUE O DIREITO FISCAL. CERTO. COMO TPC PEÇO QUE ME TRGAM A DISTRINÇA ENTRE O DIREITO FISCAL E O DIREITO TRIBUTÁRIO. POR HOJE FICAMOS POR AQUI. OBRIGADO PELA VOSSA ACTIVA PARTICIPAÇÃO. ATÉ A PRÓXIMA. https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71061 https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71061 https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181 https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181 https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181 https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181 https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181 https://ensino.uem.mz/mod/forum/view.php?id=71181 23 De Março de 20122 Aula 3 Qual é o conceito do direito fiscal? Estabelece a diferença entre o direito fiscal e direito tributário O direito fiscal é o conjunto de normas jurídicas que disciplina as relações entre o estado e os outros entre os públicos. A diferença entre o direito fiscal e o direito tributário são: Direito fiscal é o conjunto de normas que regulam o nascimento, desenvolvimento e extinção das relações jurídicas a que a percepção (recebimento) do imposto dá lugar, o Direito tributário trata também das taxas e contribuições especiais e o direito fiscal so trata do tributo imposto, enquanto o direito fiscal regula os impostos que estão dentro dos tributos. Noção do direito fiscal No direito financeiro das receitas autonomizou-se o Direito tributário e neste o Direito Fiscal. Na generalidade da doutrina a expressão Direito Fiscal, é empregue como sinonimo de Direito tributário, tratando ambos do estudo relativo aos impostos, sendo certo porem que a expressão direito tributário alguns autores mas amplas que o direito fiscal. O direito tributário é o direito relativo aos tributos e receitas coativas (unilaterais e bilaterais) e este conceito abrange além dos impostos, as taxas, as contribuições especiais de demais contribuições financeiras estabelecidas por lei a favor de entidade pública. Por outro lado o direito fiscal as receitas coativas unilaterais, isto é, sem nenhuma contrapartida directa, especifica e imediata. Dai afirma-se o direito tributário é genérico o direito fiscal é especial. O direito fiscal – é constituído pelo conjunto de normas que regulam a actividade ou função tributária do estado e de mais entidades públicas. O direito fiscal regula ainda as infrações normas fiscais e consequentes penalidades, assim podemos definir o direito fiscal como sendo o conjunto de normas que disciplinam as relações as relações de impostos e definem os meios e processos pelos quais se realizam os direitos emergentes daquelas relações. Autonomia do direito fiscal O direito fiscal é autónomo, ou não? Primeiro autonomia significa independente. O direito fiscal é autónomo pois possui leis e princípios que lhe conferem essa autonomia pese embora não seja um compartimento estanque, precisa manter uma multiplicidade de contactos com outros ramos de direito. 25 De Março de 2022 Aula 4 Autonomia do direito fiscal e a sua relação com outros ramos De facto é notário a relação entre o direito fiscal e os vários ramos de direito no nosso ordenamento jurídico. Entendemos que mesmo na vida social mesmo que tenhamos autonomia, precisamos dos outros para alcançarmos os nossos objectivos. Natureza do direito fiscal Primeiro: Quando se fala da natureza de alguém refere-se a sua originalidade, progenitores Qual é a natureza do direito fiscal? Direito público? Direito privado? Desde que se admite entre o direito publico e o direito privado, o direito fiscal integrado no direito financeiro, a de situa-se no direito público independentemente do critério adaptado para a referida destrinça. De acordo com o critério dos interesses, o direito fiscal se enquadra no direito público porque asa suas normas visam titular e interesse da coletividade. A receita resultante de arrecadação de imposto destina-se a satisfação das necessidades públicas. Pelo critério do sujeito da relação jurídica e atendendo a posição dos sujeitos da relação jurídica, fiscal em que, por um lado, temos o estado ou outros entre públicos, epor outro os cidadãos. Concluímos que o direito fiscal é sem dúvida, direito público, medida em que um dos sujeitos da relação – o estado ou outro entre – publico se situa num plano superior ao de outro. O estado actua, na relação do imposto, revestido de um poder especial, superiores que permite a execução do património do devedor para garantir as dívidas fiscais, que não orem voluntariamente satisfeitas, sem necessidade de declaração prévia do seu direito. É chamado benefício de execução prévia ou benefício da executoridade. 30 De Março de 2022 Aula 5 Teoria geral do imposto - Definição -características do imposto Oque é imposto? Definir imposto é distingui – lo das demais receitas publicas tem de ponto de vista a constituição da república um interesse fundamental. É que a disciplina constitucional aplicável aos impostos impõe a estas prestações, regras destinadas das que cabem as outras receitas públicas. Assim, o imposto, corresponde as prestações obrigatórias avaliáveis em dinheiro, exigidas por uma entidade publica a prossecução de fins públicos, sem contracepção individualizada, e cujo facto tributário assenta em manifestações de capacidade contributiva, devendo estar previsto na lei. Podemos destacar desta definição os seguintes elemento objectivo (prestação a favor do estado) – elemento subjetivo (destina – se a satisfação de finalidades publicas.) Depois de abordagem feita é possível também anotar algumas características do imposto: Prestação (dar); Pecuniária (dinheiro); Coactiva (obrigatório); Definitiva (sem reembolso); Unilateral (sem contrapartida se caracter); Sem caracter de sanção (não é uma penalização); Exigido pelo estado (o estado é que cobra); Realização de fins públicos (satisfação das necessidades publicas). As taxas são prestações avaliáveis em dinheiro, exigidas por uma entidade individualizada pela utilização de um bem de domínio publico, ou pela remoção de um limite jurídico, a actividades dos particulares, desde que prevista na lei. 1 De Abril de 2022 Aula 6 Continuação a Matéria relativa aos impostos Porque o imposto é unilateral e a taxa é bilateral? O imposto é uma prestação unilateral (sem caracter sinalagmático), não havendo por isso reciprocidade (ou contrapartida imediata e especifica a favor do contribuinte), enquanto a Taxa em direito fiscal pretende corresponder à prestação de uma actividade pública (utilizações de bens de domínio publico ou gozo de algum serviço por este prestado). Com efeito ao contrário do imposto, que não confere a quem paga o direito a nenhuma contrapartida direta e imediata sinalagmaticamente ligada a esse pagamento, a taxa é sempre contrapartida individualizada de algo que se recebe em troca, seja um serviço concretamente prestado, seja pela utilização de um bem do domínio publico, seja a remoção de um limite legal ao exercício de determinada actividade. Em termos essências pode-se dizer, que o imposto se distingue da taxa, porque aquele é unilateral e este é bilateral, a taxa não se distingue do imposto por ser voluntario distingue se por ser bilateral. Quais são os objectivos de imposto? Tendo em conta que existe 3 grupos específicos: Como já é sabido, os impostos são criados para a satisfação de fins públicos, expressão que engloba objectivos fiscais. Obtenção de receitas públicas Extras-fiscais (sociais e económicos). Assim podemos distinguir os seguintes objectivos do imposto: Objectivos Fiscais – os impostos visam a obtenção de receitas para o financiamento das despesas públicas, ou seja, pra o financiamento dos gastos públicos do estado. Objectivos sociais – visam a repartição justa da riqueza e dos rendimentos, a diminuição das desigualdades. Tendo em conta as necessidades os rendimentos do agregado social, operando se assim uma verdadeira redistribuição da riqueza; Objectivos económicos – podem combater a inflação (reduzindo o rendimento disponível e consequentemente, o consumo), obter a seletividade do consumo (tributando mais pensadamente os consumos nocivos e supérfluos, como: tabaco, certas bebidas, o jogo, as antiguidades, etc.). Proteger a indústria nacional (estabelecendo direitos aduaneiros protetores durante certo período) incentivar a poupança e investimento (indiretamente através do desagravamentos fiscais). Elementos essências do imposto Incidência; Benefícios fiscais; Taxa; Garantia dos contribuintes. Para alem de definir o imposto, a lei também define elementos essências do mesmo, Uma vez que estes não são possíveis de interpretação analógica nem extensiva devendo somente serem buscados a partir da leitura da letra da lei. Incidência – é universo resultante da definição legal do de conjunto dos factos sujeitos a atribuição Benefícios fiscais – são todas as excepções à tributação que se traduzem num regime de tributação mais favoráveis para o contribuinte, ou seja, é a redução ou eliminação direta ou indirecta do respetivo ônus tributário, oriundo da lei ou norma específica. Taxa – em rega, a taxa do imposto é a percentagem ou o valor que aplica a matéria coletável nos dá a colecta do tributo. Garantia das contribuições – são todas as normas que consagram meios de defesas dos particulares em face da prática ou da omissão de factos de admistração fiscal que, lesam direitos ou interesses legítimos, bem como as prerrogativas gerais contidas aos particulares em material fiscal. O imposto assim como o ser humano possuem fases da vida cite-as…… Os diversos momentos de imposto passam necessariamente por 4 fases Incidência; Lançamento; Liquidação; Cobrança. Essas fases compreende – se no processo administrativo do imposto. Incidência – é universo resultante da definição legal do conjunto dos factos sujeitos a atribuição. Esta pode ser objectiva-oque é tributado, subjetiva-quem é tributado. Lançamento – momento de início da aplicação da lei. Se passa do geral e abstrato da incidência, se passa ao individual e concreto, se identifica o sujeito passivo e determina a matéria coletável e a taxa. Liquidação – consiste na aplicação da taxa do imposto à matéria coletável apurada na fase na fase de lançamento exato do imposto devido pelo sujeito passivo. Cobrança e pagamentos – expressões que traduzem mesma realidade jurídica. É a fase final da divida do imposto, a finalidade é arrecadar o imposto, para o cofre do estado; é com isso a relação jurídica fiscal, normalmente extinguir-se-á. 06 De Abril de 2022 Aula 7 Factor extintivo do imposto Vimos que o pagamento é a forma normal da extinção de imposto, mas para além do pagamento existem outras formas Quais as outras formas de extinção de imposto? O pagamento é a forma normal de extinção da obrigação de imposto, para alem da obrigação de imposto pode verificar – se pela compensação, dação em cumprimento, confusão, falência ou insolvência Nos termos do artigo 43 da LGT o pagamento da divida tributaria constitui a principal obrigação do sujeito passivo. O pagamento pode efectuado pela contribuinte ou por terceiro, neste caso verifica – se sub-rogação, O pagamento do imposto pode ser; Por conta (pagamento parcial antecipado); Pagamento pronto (pagamento único) Pagamento a prestação (pagamento fracionado) As outras formas de extinção da obrigação do imposto são: Compensação; Dação em cumprimento; Confusão; Falência ou insolência; Prescrição. Quando o sujeito passivo, e o estado sejam reciprocamente credor e devedor, pode o sujeito passivo livrar – se da sua obrigação por meio de compensação, nos termos estabelecidos na legislação tributaria, e em relação a créditos reconhecidos por actos administrativo ou decisão judicial aqui tenha o direito o sujeito passivo em razão de pagamento indivíduos de tributos.A compensação de dívidas de tributos pode ocorrer por iniciativa do contribuinte, a lei geral tributaria artigo 45 prevê também a dação em comprimento como uma das formas de extinção da divida tributaria, Esta verifica – se quando o devedor de tributo realiza a prestação com caixas (bens moveis e imoveis) diversa da que for devida (dinheiro). Segundo artigo 46 da LGT a divida tributaria também pode extinguir – se pela confusão, que se verifica quando se reúne as qualidades de credores de devedores da mesma obrigação tributaria na mesma entidade pública. Decorrido certo tempo sem que a admistração tributaria faca valer seu credito a divida tributaria extingue – se pela prescrição. Segundo o artigo 47 da LGT o período de prescrição é de 10 anos e começa a contar desde o início do ano civil seguinte ao de vencimento da prescrição. Contudo existe causas de suspensão e interrupção de prazo de prescrição que podem determinar a não coincidência entre o tempo cronológico e a data da prescrição. Por forca do artigo 47 do LGT a a falência ou insolvência do devedor também determina a existência da divida tributaria, a existência sera definitiva se a falência ou insolvência se mantiver durante o prazo de prescrição. Classificação do sistema tributário moçambicano O sistema moçambicano é composto por: Impostos Nacionais; Impostos Autárquicos. Os impostos nacionais encontram-se previstos na lei nº 15/2022, 26 de junho e lei nº 5/2009, de 12 de janeiro estes dividem – se em: Impostos diretos ou sobre rendimentos (artigos 56 nº 3 e 57 e 66 seguintes) Outros impostos (artigo 70) impostos diretos ou sobre rendimentos das pessoas colectivas (IRPC); Impostos sobre o rendimento das pessoas singulares (IRPS) Imposto simplificado para pequenos contribuintes (ISPC) Imposto sobre valor acrescentado (IVA) Imposto sobre sucessões e doações Imposto sobre consumos específicos, Direitos aduaneiros e outros impostos Imposto de selo SISA Imposto especial sobre o jogo Imposto de reconstrução nacional Imposto sobre veículos automóveis Outros impostos estabelecidos por lei (exemplo: imposto sobre a produção, imposto sobre superfície, actividades minerais e petrolíferas). Impostos autárquicos encontram se previstos na lei nº 1/2008, de 16 de janeiro de. Imposto pessoal Autárquico pessoal Imposto predial autárquico Imposto autárquico de veículos Imposto autárquico da sisa (artigo 51 da lei nº 1 /2008, de 16 de janeiro). Aula 8 IRPS Oque é IRPS? IRPS é um imposto que faz parte do grupo dos impostos nacionais, e incide sobre os rendimentos globais das pessoas singulares. Primeiro precisamos saber para que haja imposto é necessário que haja rendimento. E este rendimento em sede de IRPS é encontrado nos agregados familiares de acordo com o artigo 18 ARTIGO 18 (Liquidação adicional) 1. Proceder-se a liquidação adicional sempre que, depois de liquidado o imposto, se verifique ser de exigir em virtude de correções efetuadas nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 20 deste Regulamento ou de fixação do rendimento tributável, nos casos previstos no Código do IRPS, imposto superior ao liquidado. 2. Proceder-se ainda a liquidação adicional, sendo caso disso, em consequência de: a) Exame à contabilidade do sujeito passivo; b) Erros de facto ou de direito ou omissões verificadas em qualquer liquidação, de que haja resultado prejuízo para o Estado. Quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar O agregado familiar é constituído por cada um dos cônjuges e os dependentes ao seu cargo. Artigo 18 nº 3 3. O agregado familiar é constituído por: a) Cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens e seus dependentes; b) Cada um dos cônjuges ou ex-cônjuges, respetivamente. Nos casos de separação judicial de pessoas e bens ou de declaração de nulidade. Anulação ou dissolução do casamento e os dependentes a seu cargo; c) O pai ou a mãe solteiros e Os dependentes a seu cargo; c/) o adoptante solteiro e os dependentes a seu cargo. Para trabalharmos com os dependentes precisamos a aprendermos a distribui – los para cada agregado que tiver maior rendimento assim quando dependentes ao agregado que tiver maior rendimento Se forem pares repartimos igual, no caso que tivermos um ascendente neste caso mãe do sujeito passivo, primeiro colocamos o ascendente no agregado do descendente. Neste caso filho ou filha e repartimos o remanescente dos dependentes O artigo 18 nº 4 Quem são as pessoas que são considerados dependentes? O artigo 18 nº 4 4. Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se dependentes: b) Os filhos. Adoptados e enteados, maiores, que, não tendo mais de 25 anos nem auferindo anualmente rendimentos superiores ao equivalente a 12 salários mínimos do salário mínimo nacional mais elevado; tenham frequentado no ano a que o imposto respeita a 12.' Classe. Estabelecimento de ensino médio ou superior ou cumprido serviço militar efetivo normal Exercício Mudebane e Chaipa são casados cada um deles aufere 50.000 e 100.000 respetivamente. Com eles vive o seu filho Tonga Wa Tonga de 17 anos que frequenta a 7ª classe. Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? Resolução so Exercício Porque os dois sujeitos cônjuges auferem rendimento estamos perante a 2 agregados familiares Agregado 1 – Mudebane artigo 18 nº 3 3. O agregado familiar é constituído por: a) Cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens e seus dependentes; b) cada um dos cônjuges ou ex-cônjuges, respetivamente. Nos casos de separação judicial de pessoas e bens ou de declaração de nulidade. Anulação ou dissolução do casamento e os dependentes a seu cargo; c) o pai ou a mãe solteiros e. Os dependentes a seu cargo; c/) o adoptante solteiro e os dependentes a seu cargo. Agregado 2 – Chaipa artigo 18 nº seu dependente Tonga Wa Tonga artiga 18 nº 4 Percebemos que a Chaipa ficou com Tonga Wa Tonga, porque o dependente é impar a Chaipa possuía maior rendimento. E Tonga Wa Tonga é dependente porque é menor, ou seja, te abaixo de 21 anos de idade. Exercício 2 Mudebane e Chaipa são casados cada um deles aufere 50.000 e 100.000 respetivamente. Com eles vive o seu filho Tonga Wa Tonga de 17 anos que frequenta a 7ª classe, Mamidje estudante de curso de gestão de negócios, Nhembete de 3º ano de economia. Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? Resposta; porque os dois sujeitos cônjuges auferem rendimento, estaremos perante 2 agregados familiares. Agregado1: Mudebane artigo 18 nº 3 a) e o seu dependente Nhembete artigo 18 nº 4 E) Agregado 2: Chaipa artigo 18 nº 3 A e o seu dependente Tonga Wa Tonga artigo 18 nº 4 A, primeiro colocamos ascendente no agregado do Mudebane, e os outros que restam porque são pares repartimos por igual. É preciso saber que se forma agregado quando há rendimento, se os dois auferem salários teremos dois agregados, e se for somente 1 teremos um agregado. Tendo 1 agregado todos dependentes passam para esse agregado, havendo dois agregados repartem se os dependentes, AULA 9 Incidência objectiva Para tal consultamos o artigo 2 do IRPS primeira categoria. Quais são os rendimentos que compõe a primeira categoria? Resposta: Todos os rendimentos do trabalho dependente, Pensões Rendas vitalícias 20 De Abril de 2022 Aula 10 Artigo 3 Remunerações acessórios Exercícios Sobre Remunerações Assessorias Oque são remunerações acessórias? Para tal iremos olhar para o subsídio de refeição. Só se considera a remuneração acessória a parte que excede o salario mínimo, neste caso o salario mínimo esta fixado em 4.467,75 Exemplo: Suponhamos que temos como subsídio de refeição 10.000 qual seria a parte considerada como remuneração acessória? Resposta: 10.000 – 4.467,75= 5.532,25 Determine o valor sujeita a retenção na fonte se o Sr. Tapera auferir 60.000 de remuneração e 6.000 de subsídio de refeição? Resposta: 60.000 + (6.000 – 4467,75) = 60.000 + 1.532.25 = 61.532,25 Temos também o subsídio de residência que pode ser em dinheiro ou espécie. Por exemplo o Sr. Tapera aufere 60.000 e recebe um subsídio de residência de 10.000. Qual seria o valor sujeito a retenção na fonte? Temos o salario de 60.000 e temos o subsídio de 10.000, apenas somamos os dois valores, neste caso teríamos, 70.000. Exercício Como faríamos se o Sr. Tapera se estivesse a usar uma casa fornecida pela entidade patronal e que o valor da renda estimada fosse 15.000 e a sua remuneração total fosse 80.000? Para tal temos que olhar para o artigo 28 número 2 alínea B) consultem e representem a solução. Primeiro: ARTIGO 28 (Retenção sobre rendimentos de outras categorias) 2. Tratando-se de rendimentos sujeitos a tributação pelas taxas liberatórias, previstas no artigo 57 do Código do IRPS: b) As entidades que paguem ou coloquem à disposição dos respetivos titulares, residentes em território moçambicano, por conta de entidades que não tenham aqui residência, sede, direção efectiva ou estabelecimento estável a que possa imputar-se o pagamento, rendimentos de títulos nominativos ou ao portador, deduzem a importância correspondente à taxa de 20%. Nota: não havendo renda o valor de uso é igual ao valor da renda determinada. Segundo o valor do mercado, em condições de coocorrência, não havendo porem, exceder um certo de total das remunerações auferidas pelo beneficiário. Resolução do Exercício Não havendo renda o subsídio de residência que é uma remuneração acessória nos termos de artigo 3 do CIRPS, é tratado segundo o artigo 28 nº 2 B), assim primeiro determinamos um sexto (1/6), pois o artigo diz que o valor da renda estimada 15.000 não pode ser superior a 1/6 do total das remunerações do sujeito passivo. Temos 80.000/6 = 13.333,33 percebemos que os 15.000 estão acima do limite previsto no artigo, sendo assim não podemos usar os 15.000 mas sim os 13.333,33 que é o máximo que ele pode suportar como o valor do uso da casa. Assim temos: 80.000 + 13.333,33 = 93.333,33. Este é o valor sujeito a retenção na fonte Exercício 2 Uso de viatura artigo 3 e 28 nº 4 O Sr. Cangologondo aufere um rendimento de 90.000 e usa uma viatura fornecida pela entidade patronal resultante de um acordo escrito, cujo valor de aquisição é de 1. 500.000. Calcule o valor sujeito a retenção na fonte. Notem que so se calcula o uso de viatura apenas se existir escrito entre o trabalhador e a entidade patronal. Resposta: o artigo 28 nº4 indica – nos que o valor de uso sera igual a 0.25% de valor de aquisição assim temos: 0,25% * 1.500.000 = 3750 adicionado ao salario temos; 90.000 + 3750 = 93.750 Usando o mesmo exemplo temos: Calcule a retenção na fonte. Primeiro, devemos a tabela de retenção na fonte patente no artigo 65 A), disponível na última página do CRIPS depois seguimos os seguintes passos que também estão no regulamento do CIRPS Dec. 51/2018 No artigo 26. Passo 1: Enquadrar a referida remuneração no intervalo de salario bruto constante na tabela, assim temos: 93.333,33 (60.750 – 144.749,99) Passo 2: extrair o valor de IRPS tendo em conta o intervalo de salario bruto e nº de dependente, neste caso o dependente assim temos. 7.375 Passo 3: fazer a diferença entre a referida remuneração e o limite inferior de intervalo de salario bruto, assim temos: 93.333,33 – 60.750 = 32.583,67 Passo 4: identificar o coeficiente de intervalo e multiplica – lo com o resultado do passo 3 assim termos: 0.25 * 32.583,67 = 8.1459175 Passo 5: adicionar o valor do passo 2 e o valor de passo 4 assim temos: 7.375 + 8.1459175 = 821966,75 Portanto, este valor da retenção na fonte mensal, multiplicando por 12 meses taremos a retenção anual. 22 De Abril de 2022 Aula 11 Resolução do TPC USO DE CASA DE HABITAÇÃO ART.3 E 28 NR 2.B) O SR NHUNDO AUFERE UM RENDIMENTO DE 80.000, E USA UMA CASA FORNECIDA PELA ENTIDADE PATRONAL, CUJO VALOR DA RENDA ESTIMADA É DE 15.000. CALCULE O VALOR SUJEITO A RETENÇÃO NA FONTE? RESPOSTA: NÃO HAVENDO RENDA O SUBSIDIO DE RESIDENCIA QUE É UMA REMUNERAÇÃO ACESSORIA NOS TERMOS DO ART 3 DO CIRPS, É TRATADO SEGUNDO O ART. 28 NR 2 B), ASSIM PRIMEIRO DETERMINAMOS 1/6, POIS O ARTIGO DIZ QUE O VALOR DA RENDA ESTIMADA 15.000 NÃO PODE SER SUPERIOR A 1/6 DO TOTAL DAS REMUNERAÇÕE DO SUJEITO PASSIVO. TEMOS: 80.000/6 = 13.333.33 PERCEBEMOS QUE OS 15.000 ESTÃO ACIMA DO LIMITE PREVISTO NO ARTIGO, SENDO ASSIM NÃO PODEREMOS USAR OS 15.000 MAS SIM OS 13.333.33 QUE É O MÁXIMO QUE ELE PODE SUPORTAR COMO VALOR DE USO DA CASA. ASSIM TEMOS: 80.000 13.333.33 = 93.333.33, ESTE É O VALOR SUJEITO A RETENÇÃO NA FONTE. USO DE VIATURA ART. 3 E 28 NR 4 O SR CANGOLOGONDO AUFERE UM RENDIMENTO DE 90.000, E USA UMA VIATURA FORNECIDA PELA ENTIDADE PATRONAL RESULTANTE DE UM ACORDO ESCRITO, CUJO VALOR DE AQUISIÇÃO É DE 1.500.000. CALCULE O VALOR SUJEITO A RETENÇÃO NA FONTE? Nota: NOTEM QUE SÓ SE CALCULA O USO DE VIATURA APENAS SE EXISTIR ACORDO ESCRITO ENTRE O TRABALHADOR E A ENTIDADE PATRONAL Resolução: RESPOSTA O ARTIGO 28 NR 4 INDICA-NOS QUE O VALOR DE USO SERÁ IGUAL A 0.25% DO VALOR DE AQUISIÇÃO, ASSIM, TEMOS: 0.25% * 1.500.000 = 3750 ADICIONANDO AO SALÁRIO TEREMOS = 90.000 + 3.750 = 93.750 USANDO O MESMO EXEMPLO CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE PRIMEIRO DEVEMOS IDENTIFICAR A TABELA DE RETENÇÃO NA FONTE PATENTE NO ARTIGO 65-A, DISPONIVEL NA ULTIMA PAGINA DO CIRPS. DEPOIS SEGUIMOS OS SEGUINTES PASSOS QUE TAMBEM ESTÃO NO REGULAMENTO DO CIRPS DEC.51/2018 NO ARTIGO 26 PASSO 1 ENQUADRAR A REFERIDA REMUNERAÇÃO NO INTERVALO DE SALARIOS BRUTOS CONSTANTES NA TABELA, ASSIM TEMOS: 93.333.33 (60.750 – 144.749.99) PASSO 2 EXTRAIR O VALOR DE IRPS TENDO EM CONTA O INTERVALO DE SALÁRIO BRUTO E O NR DE DEPENDENTES, NESTE CASO 0 DEPENDENTES ASSIM TEMOS 7.375 PASSO 3 FAZER A DIFERENÇA ENTRE A REFERIDA REMUNERAÇÃO E O LIMITE INFERIOR DE INTERVALO DE SALARIO BRUTO, ASSIM TEMOS: 93.333.33 – 60.750 = 51.416.67 PASSO 4 IDENTIFICAR O COEFICIENTE DO INTERVALO E MULTIPLICA-LO COM O RESULTADO DO PASSO 3, ASSIM TEMOS: 0.25 * 51416.67 = 12.854.17 PASSO 5 ADICIONAR O VALOR DO PASSO 2 E O VALOR DO PASSO 4, ASSIM TEMOS: 7.375 + 12.854.17 = 20.229.17, PORTANTO ESTE É O VALOR DA RETENÇÃO NA FONTE MENSAL, MULTIPLICANDO POR 12 MESES TEREMOS A RETENÇÃO ANUAL DE 242.750.04 Resumo da Aula 12 Fiscalidade O SR CANGOLOGONDO AUFERE UM RENDIMENTO DE 70.000 E AUFERIU UM SUBSÍDIO DE FÉRIAS DE 50.000. CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE MENSAL E ANUAL. Rendimento 70.000 PASSO 1 ENQUADRAR A REFERIDA REMUNERAÇÃO NO INTERVALO DE SALARIOS BRUTOS CONSTANTES NA TABELA, ASSIM TEMOS: 70.000 (60.750 – 144.749.99) PASSO 2 EXTRAIR O VALOR DE IRPS TENDO EM CONTA O INTERVALO DE SALÁRIO BRUTO E O NR DE DEPENDENTES, NESTE CASO 0 DEPENDENTES ASSIM TEMOS 7.375 PASSO 3 FAZER A DIFERENÇA ENTRE A REFERIDA REMUNERAÇÃO E O LIMITE INFERIOR DE INTERVALO DE SALARIO BRUTO, ASSIM TEMOS: 70.000 – 60.750 = 9.250 PASSO 4 IDENTIFICAR O COEFICIENTE DO INTERVALO E MULTIPLICA-LO COM O RESULTADO DO PASSO 3, ASSIM TEMOS: 0.25 * 9.250 = 2.312,5 PASSO 5 ADICIONAR O VALOR DO PASSO 2 E O VALOR DO PASSO 4, ASSIM TEMOS: 7.375 + 2.312,5 = 9687,5 , PORTANTO ESTE É O VALOR DA RETENÇÃO NA FONTE MENSAL, MULTIPLICANDO POR 12 MESES TEREMOS A RETENÇÃO ANUAL DE 116.250. Resumo da Aula 13 Fiscalidade TIVERAM ALGUMA DUVIDA NA RESOLUCAO DO EXERCICIO? Sim Dr. a minha dúvida está no tratamento de subsídio de férias ou melhor na interpretação do Art65-A número 5 Resposta EXACTO, O SUBSIDIO DE FERIAS, 13º, 14º SALÁRIO TEM UM TRATAMENTO ESPECIAL EM RELAÇÃO AO CALCULO DA RETENÇÃO NA FONTE. Este SÃO OBJECTO DE RETENÇÃO NA FONTE AUTONOMA, SIGNIFICAQUE NÃO PODEM SER ADICIONADOS A REMUNERAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO, OU SEJA AS SUAS RETENÇÕES NA FONTE SÃO CALCULADAS DE FORMA ISOLADA E A PARTE. Exercício O SR. CANGOLOONDO POSSUE 1 DEPENDENTE E AUFERE UMA REMUNERAÇÃO DE 85.000 E RECEBEU UM SUBSIDIO DE FERIAS DE 50.000. CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE. Resposta O SR. CANGOLOONDO POSSUE 1 DEPENDENTE E AUFERE UMA REMUNERAÇÃO DE 85.000 E RECEBEU UM SUBSIDIO DE FERIAS DE 50.000. CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE. SOLUÇÃO REMUNERAÇÃO 85.000 Passo 1: Enquadrar a referida remuneração no intervalo de salários brutos constante na tabela. 85.000 (60.750 – 144.749.99) Passo 2: Extrair o valor de IRPS tendo em conta o valor de salario bruto e número de dependentes, 7.325 Passo 3: Fazer a diferença entre a referida remuneração e o limite inferior de intervalo de salario bruto, 85.000 – 60.750 = 24.250 Passo 4 Identificar o coeficiente de intervalo e multiplica – lo com o resultado do passo 3 assim temos; 24.250 * 0.25 = 6.062.05 Passo 5: Adicionar o valor do passo 2 e o valor de passo 4 7.325 + 6.062.5 = 13.387.5 RETENÇÃO MENSAL*12= 160.650 RETENCAO DOS 12 MESES SUBSÍDIO DE FÉRIAS 50.000 Passo 1 Enquadrar a referida remuneração no intervalo de salários brutos constante na tabela 50.000 (32.750 – 60.749.99) Passo 2 Extrair o valor de IRPS tendo em conta o valor de salario bruto e número de dependentes, 1.725 Passo 3: Fazer a diferença entre a referida remuneração e o limite inferior de intervalo de salario bruto, 50.000 – 32.750 = 17.250 Passo4 Identificar o coeficiente de intervalo e multiplica – lo com o resultado do passo 3 assim temos; 0.20 * 17.250 = 3.450 Passo5 Adicionar o valor do passo 2 e o valor de passo 4 3.450 + 1.725 = 5.175 RETENCAO DO SUBSIDIO DE FERIAS RETENCAO ANUAL =RETENCAO DOS 12 MESES (160.650) + RETENCAO DO SUBSIDIO DE FERIAS (5.175) = 165.825 EXERCICIO MUDEBANE DURANTE O EXERCICIO DE 2021 RECEBEU OS SEGUINTES RENDIMENTOS MENSAIS: -100.000 DE REMUNERACAO COMO TRABALHADOR DA EMPRESA I LDA - NOS MESES DE JANEIRO, AGOSTO E OUTUBRO RECEBEU EMOLUMENTOS NO VALOR DE 10.000 - EM DEZEMBRO RECEBEU O 13º SALARIO NO VALOR DE 80.000. CHAIPA DURANTE O EXERCICIO DE 2021 RECEBEU OS SEGUINTES RENDIMENTOS MENSAIS: -50.000 DE REMUNERACAO COMO TRABALHADORA DA EMPRESA C LDA - 8.000 DE SUBSIDIO DE REFEIÇÃO - USOU UMA CASA FORNECIDA PELA ENTIDADE PATRONAL Cujo VALOR DA RENDA ESTIMADA É DE 10.000 -USOU UMA VIATURA RESULTANTE DE UM ACORDO ESCRITO ENTRE ELE E A EMPRESA CUJO VALOR DE AQUISICÃO É DE 2.300.000 A. DIGA QUEM SÃO AS PESSOAS QUE FAZEM PARTE DO AGREGADO FAMILIAR? B. CLASSIFIQUE OS RENDIMENTOS DO AGREGADO FAMILIAR. C. CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE MENSAL E ANUAL. D. DETERMINE O RENDIMENTO BRUTO 04 De Maio de 2022 Aula 14 Resolução de exercícios MUDEBANE E CHAIPA SÃO CASADOS E COM ELES VIVEM O SEU FILHO TONGA WA TONGA DE 17 ANOS QUE FREQUENTA A 7A CLASSE, MAMIDJE DE 22 ANOS ESTUDANTE DO CURSO DE GESTÃO DE NEGÓCIOS, NHEMBETE DE 79 ANOS MÃE DE MUDEBANE, NHUNDO DE 26 ANOS ESTUDANTE DO 3 ANO DE ECONOMIA. MUDEBANE DURANTE O EXERCICIO DE 2021 RECEBEU OS SEGUINTES RENDIMENTOS MENSAIS: -100.000 DE REMUNERACAO COMO TRABALHADOR DA EMPRESA I LDA - NOS MESES DE JANEIRO, AGOSTO E OUTUBRO RECEBEU EMOLUMENTOS NO VALOR DE 10.000 - EM DEZEMBRO RECEBEU O 13º SALARIO NO VALOR DE 80.000 CHAIPA DURANTE O EXERCICIO DE 2021 RECEBEU OS SEGUINTES RENDIMENTOS MENSAIS: -50.000 DE REMUNERACAO COMO TRABALHADORA DA EMPRESA C LDA - 8.000 DE Subsídio DE REFEIÇÃO - USOU UMA CASA FORNECIDA PELA ENTIDADE PATRONAL Cujo VALOR DA RENDA ESTIMADA É DE 10.000 -USOU UMA VIATURA RESULTANTE DE UM ACORDO ESCRITO ENTRE ELE E A EMPRESA CUJO VALOR DE AQUISICÃO É DE 2.300.000 A. DIGA QUEM SÃO AS PESSOAS QUE FAZEM PARTE DO AGREGADO FAMILIAR? B. CLASSIFIQUE OS RENDIMENTOS DO AGREGADO FAMILIAR. C. CALCULE A RETENÇÃO NA FONTE MENSAL E ANUAL. D. DETERMINE O RENDIMENTO BRUTO SOLUÇÃO Resposta A. AS PESSOAS QUE FAZEM PARTE DO AGREGADO FAMILAR SÃO: AGREGADO 1 – MUDEBANE ART. 18 NR 3A E OS SEUS DEPENDENTES: - NHEMBETE ART. 18 4 E, - MAMIDJE ART. 18 NR 4 B, AGREAGADO 2 – CHAIPA ART. 18 NR 3A E O SEU DEPENDENTE: - TONGA WA TONGA ART. 18 NR 4 A B. ESTES RENDIMENTOS CLASSIFICAM-SE COMO RENDIMENTOS DA 1ª CATEGORIA – RENDIMENTOS DE TRABALHO DEPENDENTE ART.2 C. RETENÇÃO NA FONTE MUDEBANE COM EMOLUMENTOS = 100.000 + 10.000 = 110.000 A. 110.000 (60.750 – 144.749.99) B. 7.300 C. 110.000 – 60.750 = 49.250 D. 0.25*49.250 = 12312.5 E. 7.300 + 12.312.5 = 19.612.5 * 3 MESES = 58.837.5 SEM EMOLUMENTOS = 100.000 A. 100.000 (60.750 – 144.749.99) B. 7.300 C. 100.000 – 60.750 = 39.250 D. 0.25*39.250 = 9.812.5 E. 7.300 + 9.812.5 = 17.112.5 * 9 MESES = 154.012.5 13º SALÁRIO = 80.000 A. 80.000 (60.750 - 144.749.99) B. 7.300 C. 80.000 – 60.750 = 19.250 D. 19250 * 0.25 = 4.812.5 E. 7.300 + 4.812.5 = 12.112.5 RETENÇÃO ANUAL = 58.837.5 +154.012.5 + 12.112.5 = 224.962.5 CHAIPA REMUNERAÇÃO = 50.000 + (8.000 – 4.467.75) + (2.300.000*0.25%) + (59.282.25/6) = 69.162.63 A. 69.162.63 (60.750 – 144.749.99) B. 7.325 C. 69.162.63 – 60.750 = 8.412.63 D. 0.25*8.412.63 = 2.103.16 E. 2.103.16 + 7.325 = 9.428.16 RETENÇÃO MENSAL * 12 MESES = RETENÇÃO ANUAL = 113.137.92 D. RENDIMENTO BRUTO MUDEBANE = 110.000*3 + 100.000*9 + 80.000 = 1.310.000 CHAIPA = 69.162.63*12 = 829.951.56 Aula 15 foi uma aula dedicada a apresentação de dúvidas para o teste único 06 De Maio de 2022 Resumo da aula 15 Apresentação das dúvidas Vs preparação para o teste 18 de Maio de 2022 Resumo da Aula 16 Tema: Introdução a 4ª categoria Primeiro para o desenvolvimento do mesmo devemos olhar para os artigos 15, 48, 65 numero 2 e 4 do CIRPS ARTIGO 15 (Quarta Categoria) I. Ficam compreendidas nesta categoria de rendimentos prediais, as rendas dos prédios rústicos. Urbanos, pagas ou colocadas à disposição dos respectivos titulares, bem como as provenientes da cessão de exploração de estabelecimentos comerciais ou industriais, incluindo a dos bens móveis naqueles existentes. 2. São havidas como rendas: a) As importâncias relativas à cedência do uso do prédio ou de parte dele e aos serviços relacionados com aquela cedência; b) As importâncias relativas ao aluguer de máquinas e mobiliários instalados no imóvel locado: c) A diferença, auferida pelo sublocador, entre a renda recebida do subarrendatário e a paga ao senhorio; c/) as importâncias relativas à cedência do uso. Total ou parcial, de bens imóveis, para publicidade ou outros fins especiais; e) As importâncias relativas à cedência do uso de partes comuns de prédios em regime de propriedade horizontal; j) As importâncias relativas a constituição. Ao título oneroso. De direitos reais de gozo temporários, ainda que vitalícios, sobre prédios rústicos ou urbanos. Artigo 48 (Determinação dos rendimentos prediais) 1. Aos rendimentos brutos referidos no artigo 15 deduzem-se as despesas de manutenção e de conservação que incumbam ao sujeito passivo, e por ele sejam suportadas, presumindo-se que as mesmas correspondam a 30% do rendimento, excepto se, sendo superiores, o sujeito passivo provar documentalmente, bem como. Os juros pagos a instituições de crédito moçambicanas. Devidamente documentadas, resultantes de empréstimos para a construção de habitação própria, desde que englobado o valor das respetivas rendas e até à concorrência deste montante. 2. Deduz-se ainda o imposto predial autárquico que incide sobre o valor dos prédios ou parte de prédios cujo rendimento tenha sido englobado. 3. No caso de fracção autónoma de prédio em regime de propriedade horizontal. Deduz-se também os encargos de conservação, fruição e outros, que, nos termos da lei civil, o condómino deva obrigatoriamente suportar, por ele sejam suportados, e.se encontrem documentalmente provados.4. Na sublocação,' a diferença entre a renda recebida pelo sublocador e a paga por este não beneficia de qualquer dedução, ARTIGO65 (Retenção na fonte) 1. Nos casos previstos nos números seguintes e noutros estabelecidos na lei a entidade devedora dos rendimentos sujeitos a retenção na fonte é obrigada, no acto do pagamento, do vencimento. Ainda que presumido. Da sua colocação à disposição. Da sua liquidação ou do apuramento do respectivo quantitativo. Consoante os casos, ou, tratando-se de comissões, pela intermediação na celebração de quaisquer contratos, no acto do seu pagamento ou colocação à disposição, a deduzir-lhes as importâncias correspondentes à aplicação das taxas nele previstas por conta do imposto respeitante ao ano em que esses actos ocorrem. 2. As entidades devedoras de rendimentos de trabalho dependente. Fixos ou variáveis são obrigadas a reter o imposto no momento do seu pagamento ou colocação à disposição dos respectivos titulares, com excepção dos rendimentos previstos nas alíneas c) e d) do n.· I do artigo 3. Deste Código que não sejam certas e regulares e os da alínea g) do artigo 4, deste Código. 3. As entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada são obrigadas a reter o imposto, mediante aplicação aos rendimentos líquidos de que sejam devedoras, das taxas de 20%, tratando-se de rendimentos de capitais e da Quarta Categoria. de rendimentos provenientes da propriedade intelectual ou industrial ou da prestação de informações respeitantes a uma experiência no sector industrial, comercial ou cientifico, auferidos por titulares originários, bem com,? dos rendimentos do trabalho independente ou de comissões pela intermediação na celebração de quaisquer contratos, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 4. Tratando-se de rendimentos sujeitos à tributação pelas taxas Liberatórias previstas no artigo 57: a) As entidades devedoras dos rendimentos deduzem a importância" correspondente às taxas nelas fixadas: b) As entidades que paguem ou coloquem à disposição dos respectivos titulares, residentes em território moçambicano, por conta de entidades que não tenham aqui residência, sede, direção efectiva ou estabelecimento estável a que possa imputar-se o pagamento, rendimentos de títulos nominativos ou ao portador, deduzem a importância correspondente à taxa de 20%. 5. Para aplicação da taxa de 20% prevista no n." 3, aos rendimentos da Quarta Categoria é tomado em consideração a dedução de 30% a título de despesas de manutenção e conservação a que se refere O n." I do artigo 48 deste Código. 6. Consideram-se rendimentos de trabalho independente. Para efeitos do n." 3, os correspondentes a pagamentos que tenham lugar em remuneração de trabalho técnico ou científico, exercido em regime livre. Incluindo serviço de consultorias, estudos, pareceres e outros trabalhos ou actividades da mesma natureza. Sempre que no seu desempenho predomine carácter científico • técnico ou artístico da respectiva profissão. Oque são rendimentos prediais? Rendimento prediais artigo. 15 Suponhamos que o Sr. ZICUZACUENDA vive com seu filho TAPERA, arrendou o seu imóvel a uma empresa que esta no regime de contabilidade organizada a um valor 100.000. teve os seguintes encargos: - despesas de manutenção e conservação - 400.000 – despesas mensais de condomínio 1.500 – juros mensais - 2.000 – imposto predial 10.000. 1. Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? 2. Classifique os rendimentos. 3. Determine o valor da retenção na fonte. 4. Determine o rendimento líquido. Visitando o artigo 15, 65 numero 2 e 4, e 48 podemos chegar a seguinte solução: Resolução 1. Portanto temos o agregado do Sr. ZICUZACUENDA artigo 18 numero 3 alínea B) e seu dependente TAPERA artigo 18 numero 4 alínea A). 2. Estamos perante rendimento da quarta categoria rendimentos prediais artigo 15 numero3. 3. Cálculo da retenção na fonte quarta categoria primeiro deduzimos 30% do valor da renda 100.000*30%=30.000 100.000-30.000=70.000 Depois aplicamos 20% ao resultado anterior. 70.000*20%=14.000 Valor de retenção mensal 14.000*12 meses = 168.000 retenção na fonte anual esta é a regra de calculo, o que varia ai é o valor da renda somente artigo 65 numero 2 e 4. A retenção so é calculada somente quando estamos no regime de contabilidade organizada. 4. Agora podemos determinar o rendimento líquido. Primeiro vamos assumir que todas as despesas do exercício estão documentadas. Determinando o rendimento bruto teremos 100.000*12 = 1.200.000 deduzimos todas as despesas - despesas de manutenção 400.000 – despesas de condomínio 1.500*12= 18.000 - juros 2000*12= 24.000 – imposto predial 10.000 teremos um rendimento liquido de 748.000 assumindo as despesas não estão devidamente documentadas. Termos o seguinte rendimento líquido 100.000*12=1.200.00 deduzimos somente as despesas de manutenção e conservação que se presume que seja de 30%. Assim temos: 1.200.000*30%=360.000 1.200.000-360.000=840.000 Rendimento liquido = 840.000 nota se que so deduziu se 30% das despesas de manutenção e conservação porque estas despesas não estão devidamente documentadas. 20 de maio de 2022 Resumo da AULA 17 Esclarecimento das dúvidas. Regime de contabilidade organizada aplica-se a empresas comum volume de negócio superior a 2.500.000, estas são obrigadas a possuir uma contabilidade que obedece as normas internacionais de relato financeiro e a possuir mapas de demostração de resultados de fluxo de caixa, balanco e outros dispositivos que permite de o controlo de rendimento apurado. Despesas documentadas são aquelas despesas que podem ser provadas por via de recibos, Factura e outros documentos comprovativos, indica de facto que o sujeito passivo suporta as tais despesas. Os 30% podem se verificar quando apuramos o rendimento líquido, estas despesas podem aumentar se forem provadas documentalmente. Mas também podem verificar 30% no artigo 65 numero 2 quando calculamos a retenção na fonte. Esta percentagem não varia. Exercícios EXERCÍCIO 1 O Sr. SALICUCHEPA vive com seu filho NHUNDO, arrendou o seu imóvel a uma empresa que esta no regime de contabilidade organizada a um valor de 90.000. teve os seguintes encargo: - despesas de manutenção e conservação 300.000 – despesas mensais de condomínio 1.800 – juros mensais 3.000 – imposto predial 8.000 estas despesas estão devidamente documentadas 1. Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? 2. Classifique os rendimentos. 3. Determine o valor de retenção na fonte. 4.determine o rendimento liquido Resolução de exercício 1. Portanto temos o agregado do Sr. SALICUCHEPA artigo 18 numero 3 alínea B) e seu dependente NHUNDO ART 18 numero 4 alínea A). 2. Estamos perante rendimento da quarta categoria rendimentos prediais artigos 15 3. Cálculo da retenção na fonte 4ª categoria primeiro deduzimos 30% do valor da renda 90.000*30%=27.000 90.000-27.000=63.000 Depois aplicamos 20% ao resultado. 63.000*20%=12.600 Valor de retenção mensal 12.600*12 meses = 151.200 retenção na fonte anual 4. Determinando o rendimento liquido. Assumindo que todas as despesas do exercício estão documentadas. Determinando o rendimento bruto teremos 90.000*12 = 1.080.000 deduzindo todas as despesas - despesas de manutenção 324.000 (30% do rendimento bruto) – despesas de condominio1.800*12= 21.600 - juros 3000*12= 36.000 – imposto predial 8.000 teremos um rendimento líquido de 702.400 notem que se usou 324.000 e não 300.000 porque a lei dá a prerrogativa do sujeito passivo usar 30% a título de despesas de manutenção e conservação. 5. Determinação do IRPS a pagar ou a recuperar. ENGLOBAMENTO DE RENDIMENTOS LÍQUIDOS E CALCULO DOIMPOSTO SUJEITO PASSIVO A SUJEITO PASSIVO B RETENÇÃO NA FONTE/PAG.POR CONTA 4ª cat.690.400 151.200 ª cat. ª cat. ª cat. TOTAIS 690.400 151.200 A – RENDIMENTO LÍQUIDO TOTAL 690.400 B – ABATIMENTOS Mínimo não tributável 225.000 TOTAL DE ABATIMENTOS (B) 225.000 C-RENDIMENTO COLECTÁVEL (C=A-B) 465.400 E-CÁLCULO DO IMPOSTO = C X Taxa – Parcela a abater ART. 54 82.580 F – COLECTA = E 82.580 G1 - Deduções relativas à situação pessoal e familiar ART. 60 2.400 G2 - Deduções das retenções na fonte e pagamento por conta 151.200 H – LÍQUIDAÇÃO DO IRPS = F – G1 80.180 I – IRPS A PAGAR = H – G2>0 01 De junho de 2022 Resumo da aula 20 Resolução de exercício de 4ª categoria Estudo da matéria de 2ª categoria Chimaço Maço e Mboi são casados, com eles vivem os seus filhos Gomadzololo de 25 anos é estudante da faculdade de Geologia, Cassicai de 23 anos é estudante de 2 ano da faculdade de Biologia aufere um rendimento mensal no valor de 18.000, 00MT, Zicuzacuenda de 22 anos frequenta a 10ª classe Chimaço Maço ao longo do exercício de 2021 arrendou o seu imóvel localizado no Bairro de Guava a um valor mensal de 108.000,00MT, a empresa KANJANE Lda., que no âmbito da sua actividade se encontra registada para efeitos fiscais no regime de Contabilidade Organizada. Tendo tido os seguintes encargos: a) Despesas de manutenção e conservação no valor de 262.000,00MT; b) Despesas mensais com o condomínio no valor de 1.400,00 MT Estas despesas estão devidamente documentadas Responda as seguintes questões: a) Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? Fazem parte do agregado familiar: Chimaço Maço segundo a alínea a) do nº. 3 Do artigo 18 do CIRPS; e seus dependentes Gomadzololo segundo a alínea b) do nº. 4 Do artigo 18 do CIRPS. Importa referir que a Sra. Mboi para efeitos fiscais não faz parte do agregado familiar segundo o artigo 18 do número 4 pois não faz parte do agregado familiar porque não detém rendimento. b) Classifique os rendimentos do agregado familiar? J – IRPS A RECUPERAR = H – G2<0 71.020 https://ensino.uem.mz/mod/resource/view.php?id=75554 Trata-se de rendimentos de 4ª categoria nos termos do artigo 15 do código do IRPS. c) Determine o valor da retenção mensal e anual. 108.000, 00 x 30% = 32.400, 00 108.000 – 32.400, 00 = 75.600, 00 75.600, 00 x 20% = 15.120, 00 Retenção mensal 15.120, 00 x 12 = 181.440, 00 Retenção anual d) Determine o rendimento bruto líquido e o IRPS a pagar ou a recuperar? Despesas de manutenção e conservação no valor de 262.000,00MT; Despesas mensais com o condomínio no valor de 1.400,00 MT Estas despesas estão devidamente documentadas 108.000, 00 x 12 = 1.296.000, 00 1.296.000, 00 x 30% = 388.800, 00 1.400,00 x 12 = 16.800, 00 Apuramento do rendimento líquido de 4ª categoria Rendimento liquido 1.296.000,00 - 388.800,00 - 16.800,00 = 890.400 e) Preenchimento da tabela de englobamento Englobamento 4ª Categoria = 890.400, 00 Retenção na fonte =181.440, 00 A – rendimento liquido total = 890.400 B – abatimentos = 225.000, 00 C-rendimento coletável (C=A-B) = 665.400, 00 D -calculo do imposto (2) = C x Taxa – Parcela a abater = 130.650, 00 F – colecta = E = 130.650, 00 G1 - Deduções relativas à situação pessoal e familiar (art. 60) =2.700, 00 G2 - Deduções das retenções na fonte e pagamento por conta = 181.440, 00 H – liquidação do IRPS = F – G1= 127.950, 00 I – IRPS a pagar = H – G2, se maior que zero J – IRPS a recuperar = H – G2, se menor que zero = -53.490, 00 03 De JUNHO de 2022 Resumo da AULA 21 ESTUDO DA SEGUNDA CATEGORIA Rendimentos Empresarias e profissionais (art° 7 e 8) São os decorrentes do exercício de qualquer actividade: 1. Comercial, industrial (n.º 2, al. a)) ----------------------- Elenco do n.º 1 do art° 8 2. Agrícola, silvícola ou pecuária (n.º 2, al. a)) ---------------- Elenco do n.º 2 do art° 8 3. Por conta própria, de prestação de serviços (n.º 2, al. b)) 4. De propriedade intelectual ou industrial, ou prestação de informações, auferidos pelo titular originário (n.º 2, al. c) e n.º 5) 5. Actividades artísticas, desportivas e culturais (n.º 2, al. d)) E ainda os seguintes rendimentos imputáveis ou conexos: prediais, capitais, mais- valias, indemnizações, cessão temporária de estabelecimento, subsídios ou subvenções (nº3), bem com de actos isolados (nº4) Facto gerador: Contabilidade organizada – lógica económica – especialização dos exercícios (art° 17 do IRPC). Sem Contabilidade organizada - lógica de caixa - Pagamento ou colocação à disposição. Determinação do rendimento coletável As formas de determinação dos rendimentos colectáveis da 2.ª Categoria, estão previstas no artigo 30 do CIRPS, Faz-se com base: a) Contabilidade organizada – Regras IRPC (art.33) Obrigatório para contribuintes com volume de negócios ano anterior> 2.500.000, 00 MT (art.101). Opção para restantes contribuintes no início de actividade ou Março do ano respectivo (alínea b) do nº 4 do art.33). Proveitos (receitas) – Custos = Lucro tributável b) Regime de escrituração simplificada – Com base nos valores constantes dos livros do art. 73. c) Regime simplificado de determinação do rendimento (art.33) -Para contribuintes não abrangidos nas situações anteriores. Coeficientes: a) (0,20 x Vendas de mercadorias e de produtos) ou b) (0,30 x Outros proveitos), c) (0,20 alojamento, restauração e bebidas). – Prestação de serviços a uma única entidade. Opção por 3 anos. (nº2 do artº29) •Regras do trabalho dependente. Lucro tributável = ao rendimento líquido da 2ª categoria POR EXEMPLO: Tauzene, é empresário em nome individual e no âmbito da sua actividade comercial, teve no ano de 2019 um volume de negócio de 2.300.000, 00MT. Não exerceu qualquer opção por outro regime em 2020, e ao longo do exercício de 2021, efetuou um pagamento por conta no montante de 120.000,00MT. Durante o exercício de 2021 teve os seguintes proveitos: - Venda de mercadorias: 2.800.000,00MT; - Reparação de eletrodomésticos: 1.650.000,00MT. 2.800.000, 00 x 0,20 = 560.000, 00 1.650.000, 00 x 0,30 = 330.000, 00 890.000, 00 …. Rendimento coletável da 2ª categoria CÁLCULO DO IRPS: Pagamento por conta: 120.000, 00 A - Rendimento Líquido Total = 890.000Mts B - Mínimo não Tributável = 225.000Mts C - Rendimento Coletável = 665.000Mts D - Cálculo do Imposto (2): 665.000Mts X 25% - 35.700Mts = 130.550Mts F - Colecta: 130.550Mts G1 - Deduções relativas à situação Pessoal e Familiar (conforme o Artigo 60): 1.800Mts. G2 - Deduções das Retenções na Fonte e Pagamento por conta: 120.000, 00 H – LÍQUIDAÇÃO DO IRPS = F – G1: 128.750, 00 I – IRPS A PAGAR = H – G2, se maior que zero: 8.750, 00 J – IRPS A RECUPERAR = H – G2, se menor que zero: 60.500, 00 A segunda categoria é dos rendimentos empresariais e profissionais onde encontramos a sua descrição nos artigos 7 e 8 e as mesmas são decorrentes do exercício de actividade nelas descritas em que temos o factor gerados: contabilidade organizada – logica económica – especialização do exercício (artigo 17 do IRPC), sem contabilidade organizada – logica de caixa – pagamentos colocados a disposição. No âmbito da determinação de rendimento coletável da 2ª categoria faz –se com base nos seguintes regime: 1. Contabilidade organizada 2. Regime de escrituração simplificada 3. Regime simplificado de determinação do rendimento Para tal vamos abordar a matéria relativa ao regime simplificado de determinação do rendimento previsto no artigo 33 do código do IRPC. ARTIGO 33 (Cobrança coerciva) 1. Findos os prazos de pagamento previstos neste Regulamento sem que o mesmo se mostre efectuado, é extraída pelos serviços da Administração Tributária certidão de relaxe com base nos elementos de que disponha para efeitos de cobrança coerciva. 2. Nos casos de substituição tributária,bem como nos casos em que o imposto deva ser autonomamente liquidado e entregue nos cofres do Estado, a Administração Tributária, independentemente do procedimento contravencional ou criminal que no caso couber, notifica as entidades devedoras para efetuarem o pagamento do imposto e juros compensatórios devidos, no prazo de 30 dias a contar da notificação, com as consequências previstas no número anterior para a falta de pagamento. Ficam obrigados a estar neste regime os sujeitos passivos que não tendo optado pelo regime de contabilidade organizada ou pelo regime de contabilidade organizada ou pelo regime simplificado de escrituração e apresentem no exercício anterior ao da aplicação um volume de negócio total anual que não seja superior a 2.500.000,00 MT. Para estar no regime de contabilidade organizada se o sujeito passivo na sua declaração de início de actividade declarar que terá um volume de negócio superior a 2.500.000,00 MT ele automaticamente é enquadrado no regime de contabilidade organizada. Mas se prever que terá um volume de negócio inferior a 2.500.000,00MT e pretender estar no regime de contabilidade organizada ele tem que exercer essa opção na sua declaração de início de actividade. Para estar no regime simplificado de escrituração é preciso exercer essa opção na sua declaração de início de actividade isto é para sujeitos passivos prever ter um volume de negócio inferior a 2.500.000,00 MT e para estar neste regime ele exerce essa opção na sua declaração de início de actividade Se o sujeito passivo estimar um volume de negócio inferior a 2.500.000,00 MT e não exercer a opção pelo regime de contabilidade organizada e nem pelo regime simplificado de escrituração a administração fiscal ira o enquadrar no regime simplificado de determinação de rendimento coletável Para a aplicação do rendimento coletável são aplicados os coeficientes descritos no número 3 do artigo 33 0,20 Ao valor das vendas de mercadorias e de produtos 0,20 Ao valor das vendas e prestação de serviços de alojamento, restauração e bebidas. 0,30 Para os restantes proveitos. O número 4 do artigo 33 nos diz que esta é exercida da declaração de início de actividade ou caso o sujeito passivo estando no regime simplificado de determinação de rendimento coletável e pretenda mudar para o regime de contabilidade organizada ou para o regime simplificado de determinação de escrituração ele pode exercer essa opção ate ao fim do mês de Marco do ano que pretender estar num desses regimes. Por exemplo: o Sr. ZECUZACUENDA tem um estabelecimento de venda de sapatos – esta é a sua actividade principal. Mas tem uma actividade acessória que consiste na reparação de sapatos. 08 De junho de 2022 Resumo da aula 22 Bongisse e Chipossi são casados, com eles vivem os seus filhos Tapera de 27 anos é estudante da faculdade de Geologia, Musawizi de 24 anos é estudante de 3 ano da faculdade de Biologia aufere um rendimento mensal no valor de 14.950, 00MT, Xinonaquila de 17 anos frequenta a 12ª classe, Kaliane neto do casal de 2 anos e Mamidje mãe da Chipossi que aufere uma pensão mensal de 16.900,00MT. Bongisse durante o exercício de 2021 auferiu mensalmente os seguintes rendimentos: - 80.300,00MT de remuneração como trabalhador da empresa B consultores; - 15.500,00MT de subsídio de refeição; - Ao longo deste exercício utilizou uma casa de habitação fornecida pela entidade patronal localizada no Bairro de Godlhoza (o valor de mercado da flat esta estimada em 19.000,00MT); Chipossi, é empresária em nome individual e no âmbito da sua actividade comercial, teve no ano de 2019 um volume de negócio de 2.300.000, 00MT. Não exerceu qualquer opção por outro regime e, em 2020, efetuou um pagamento por conta no montante de 89.000,00MT. Durante o exercício de 2021 teve os seguintes proveitos: - Venda de mercadorias: 2.900.000,00MT; - Reparação de eletrodomésticos: 890.000,00MT. Bongisse e Chipossi pediram um empréstimo bancário para a construção de um imóvel localizado no bairro de Guava, onde vieram a arrendar a um valor mensal de 115.000,00MT, a empresa KANJANE Lda., que no âmbito da sua actividade se encontra registada para efeitos fiscais no regime de contabilidade organizada. Bongisse e Chipossi pagaram ao banco as prestações mensais resultantes do empréstimo no valor de 12.000,00MT, dos quais 5.800,00MT são referentes a juros. Tendo tido os seguintes encargos: a) Despesas de manutenção e conservação no valor de 120.000,00MT; c) Despesas com o condomínio no valor de 1.300,00 MT Estas despesas estão devidamente documentadas Responda as seguintes questões: a) Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? R: estamos perante dois agregados familiares uma vez que os ambos auferem rendimentos Agregado 1: é constituído pelo Sr. BONGISSE segundo alínea A) do numero 3 artigo 18 do CIRPS, O MUSAWISI segundo alínea B) do numero 4 artigo 18 CIRPS Agregado 2 : é constituído pela Sra. CHIPOSSE segundo alínea A) do número 3 artigo 18 do CIRPS e seus dependentes XINONAQUILA segundo alínea A) do numero 4 artigo 18 do CIRPS e MAMIDJE segundo alia E) do numero 4 do artigo 18 do CIRPS KALIANE não faz parte do agregado familiar porque nos termos da alínea D) número 4 diz que estes so podem ser considerados dependentes caso estejam sob tutela oque não é o caso do nosso exercício. Estar a viver com os avos não significa que este esteja sob tutela mas sim esta sob a sua responsabilidade. A tutela quem confere é o tribunal e o exercício tem que assim dizer caso não dizer significa que este esta sob a responsabilidade dos mesmos. Quanto a tapera esta não faz parte porque não reúne requisitos estabelecidos na alínea B) do número 4 do artigo 18 do CIRPS. b) Classifique os rendimentos do agregado familiar? Classificam – se em: rendimento da 1ª categoria nos termos do artigo 2 do código do IRPS; rendimentos da 2ª categoria nos termos do artigo 7 do IRPS; rendimentos da 4ª categoria nos termos do artigo 15 código IRPS c) Diga em que regime de tributação se enquadra a actividade da Chipossi? A actividade da CHIPOSSE se enquadra no regime simplificado de determinação do rendimento coletável nos termos do número 2 do artigo 33 do CIRPS. d) Determine o valor da retenção mensal e anual. Bongisse 1ª cat. Remuneração = 80.300,00 Subsídio de refeição = 15.500,00 – 4.467, 75 = 11.032, 25 Total de rendimentos auferidos = 80.300, 00 + 11.032, 25 = 91.332, 25 91.332, 25/6 = 15.222, 04 e) Determine o rendimento líquido de cada categoria e o IRPS a pagar ou a recuperar? a) Primeiro: 106.554, 29 (60.750.00 - 144.750,00); b) Segundo 7.325,00; c) Terceiro: 106.554, 29 - 60.750.00 = 45.804, 29; d) Quarto: 45.804, 29 x 0,25 = 11.451,07; e) Quinto:7.325,00 + 11.451,07 = 18.776. 07 retenção mensal. 18.776. 07 x 12 = 225.312, 84 retenção anual Bongisse e Chipossi…….4ª cat. Cálculo da retenção na fonte 115.000,00MT x 30% = 34.500, 00 115.000 – 34.400, 00 = 80.500, 00 80.500, 00 x 20% = 16.100, 00 Retenção mensal 16.100, 00 x 12 = 193.200, 00 Retenção anual Chipossi……. 2ª cat. 2.900.000, 00 x 0,20 = 580.000, 00 890.000, 00 x 0,30 = 267.000, 00 847.000, 00 …. Rendimento coletável da 2ª categoria NB: Pagamento por conta: 89.000,00MT Bongisse e Chipossi 4ª cat. a) Despesas de manutenção e conservação no valor de 120.000,00MT; c) Despesas com o condomínio no valor de 1.300,00 MT; d) Juros mensais de 5.800, 00 115.000, 00 x 12 = 1.380.000, 00 1.380.000, 00 x 30% = 414.000, 00 https://ensino.uem.mz/mod/resource/view.php?id=75554 1.300,00 x 12 = 15.600, 00 5.800,00 x 12 = 69.600, 00 1.380.000 - 414.000 - 15.600 - 69.600 = 880.800 Rendimento líquido da 4ª categoria Nos termos do artigo 23 do CIRPS teremos: 880.000/2= 440.000 para cada um dos cônjuges Nos termos do artigo 23 do CIRPS valor da retenção na fonte 193.200/2=96.600 para cada um dos cônjuges. Cálculo do IRPS. CHIPOSSI 847.000, 00 - Rendimento coletável da 2ª categoria 880.800, 00 - Rendimento líquido da 4ª categoria 880.800, 00: 2 = 440.000, 00 847.000, 00 +440.000, 00 = 1.287. 000,00 Pagamento por conta: 89.000, 00 A - Rendimento Líquido Total = 1.287.000, 00 B - Mínimo não Tributável = 225.000, 00 C - Rendimento Coletável = 1.062.000, 00 D - Cálculo do Imposto (2): 1.062.000, 00 X 25% - 35.700Mts = 130.550Mts F - Colecta: 130.550Mts G1 - Deduções relativas à situação Pessoal e Familiar (conforme o Artigo 60): 1.800Mts G2 - Deduções das Retenções na Fonte e Pagamento por conta: 120.000, 00 H – liquidação do IRPS = F – G1: 128.750, 00 No caso de estarmos perante os dois agregados familiar que é o caso do nosso exercício 1 faz-se englobamento onde preenchemos para a Sra. CHAIPA os rendimento da 2ª e 4ª categoria. Em relação ao Sr. BONGISSE que para o efeito de englobamento so tem rendimento da 4ª categoria vai-se preencher a outra tabela para o cálculo de imposto. Apresentação do cálculo de englobamento do nosso exercício 847.000, 00 - Rendimento coletável da 2ª categoria 880.800, 00 – rendimento líquido da 4ª categoria 880.800, 00/2 = 440.000, 00 847.000, 00 +440.000, 00 = 1.287. 000,00 Pagamento por conta: 89.000, 00 A - Rendimento Líquido Total = 1.287.000, 00 B - Mínimo não Tributável = 225.000, 00 C - Rendimento Coletável = 1.062.000, 00 D - Cálculo do Imposto (2): 1.062.000, 00 X 25% - 35.700Mts = 229.800Mts F - Colecta: 229.800Mts G1 - Deduções relativas à situação Pessoal e Familiar (conforme o Artigo 60): 2.700Mts. G2 - Deduções das Retenções na Fonte e Pagamento por conta: 185.600, 00 H – Liquidação do IRPS = F – G1: 227.100, 00 I – IRPS a pagar = H – G2, se maior que zero: 41.500, 00 Tomando em canta de resolução acima apresentado vamos tomar por base o presente exercício no cálculo de pagamento por conta. Regras de pagamento por conta em sede de IRPS. Artigo 66 de CIRPS (Pagamento por conta) A titularidade de rendimentos da Segunda Categoria determina; para os respectivos sujeitos passivos, a obrigatoriedade de efetuarem três pagamentos por conta do imposto devido a final, de montantes iguais. Arredondados por excesso. Cuja totalidade dos pagamentos por conta é igual a 80% do montante resultante da aplicação da percentagem resultante da participação dos rendimentos da Segunda Categoria no total dos rendimentos englobados, ao IRPS do exercício anterior, nos termos a regulamentar. ARTIGO 29 (Pagamentos por conta) 1. A titularidade de rendimentos da Segunda Categoria determina, para os respectivos sujeitos passivos, a obrigatoriedade de efetuarem três pagamentos por conta do imposto devido a final, de montantes iguais, arredondados por excesso, para milhar de meticais até ao dia 20 de cada um dos meses de Junho, Setembro e Novembro. 2. A totalidade dos pagamentos por conta é igual a 80% do montante resultante da aplicação da percentagem resultante da participação dos rendimentos da Segunda Categoria no total dos rendimentos englobados, ao IRPS do exercício anterior, liquidado nos termos dos artigos 20 e seguintes do Regulamento. O artigo 66 manda nos apurar do valor de rendimento englobado qual é a percentagem correspondente a 2ª categoria assim teremos: 1287.000 ------------- 100% 847 --------------------- X. X= 847.000 X 100 / 1.287.000 = 65,81% Isto significa que a participação total do rendimento englobado os rendimentos da 2ª categoria perfazem 65,81%. A totalidade dos pagamentos por conta é igual a 80% do montante resultante da aplicação da percentagem resultante da participação dos rendimentos da 2ª categoria no total dos rendimentos englobados. Ao IRPS do exercício anterior, liquidado nos termos do artigo 20 e seguintes do regulamento Colecta = 229.800 = 229.800 X 65,81% = 151.231, 38 A titularidade de rendimento de 2ª categoria determina, para o respetivo sujeito, a obrigatoriedade de efectuar três pagamentos por conta do imposto devido a final, de montantes iguais, arredondado por excesso, cuja totalidades dos pagamentos por conta são igual a 80% de montante resultante da aplicação da percentagem resultante da participação dos rendimentos da segunda categoria no total dos rendimentos englobados ao IRPS do exercício anterior. 151.231, 38 X 80% = 120. 986 Montantes iguais arredondados por excesso, para milhar de meticais ate dia 20 de cada um dos meses de Junho, Setembro e Novembro. 17 De JUNHO de 2022 Resumo da AULA 25 1. Zicuzacuenda e Tapera são casados, com eles vivem os seus filhos Bongisse de 25 anos é estudante da faculdade de Letras, Mudebane de 23 anos é estudante de 3º ano da faculdade de Biologia aufere um rendimento mensal no valor de 3.322, 00MT, Tonga wa Tonga de 22 anos é estudante da 10ª Classe, Kaliane de 19 anos frequenta a 12ª classe, Xinonaquila de 9 anos é estudante da 4ª Classe e Chipossi de 78 anos mãe de Zicuzacuenda que aufere uma pensão mensal de 19.600, 00MT. Zicuzacuenda durante o exercício de 2021 auferiu mensalmente os seguintes rendimentos: - 72.000,00MT de remuneração como trabalhador da empresa ABC construções; - 8.000,00MT de subsídio de refeição; - Ao longo deste exercício utilizou uma casa de habitação fornecida pela entidade patronal localizada no Bairro de Muhalaze (o valor de mercado da flat esta estimada em 12.000,00MT); Tapera durante o exercício de 2021 auferiu mensalmente os seguintes rendimentos: - 87.900,00MT de remuneração como trabalhador da empresa KJS consultores; - Nos meses de Maio, Julho e Agosto recebeu (mensalmente) senhas de presença no valor de 19.000,00MT; - Ao longo deste período utilizou uma viatura que gerou encargos para entidade patronal que teve o valor de aquisição de 1.987.600,00MT. Zicuzacuenda, é empresário em nome individual e no âmbito da sua actividade comercial, teve no ano de 2019 um volume de negócio de 2.400.000, 00MT. Não exerceu qualquer opção por outro regime e em 2020, tendo neste período efectuado um pagamento por conta de 129.000, 00MT. Durante o exercício de 2021 teve os seguintes proveitos: - Venda de mercadorias: 2.700.000,00MT; - Reparação de eletrodomésticos: 1.900.000,00MT. Tapera pediu um empréstimo bancário para a construção de um imóvel localizado no bairro Mukatine, onde nos finais de 2020 passaram a viver. Tendo em 2021 arrendado o seu imóvel onde vivia localizado no bairro Mathemele, onde no primeiro semestre (de Janeiro a Junho), arrendaram a um valor mensal de 160.000,00mt, a empresa Kanjane Lda., que no âmbito da sua actividade se encontra registada para efeitos fiscais no Regime Simplificado de Escrituração, e (de Julho a Dezembro), arrendaram ao Sr. Tendai a um valor mensal de 95.000,00Mt. Tapera pagou ao banco prestações mensais resultantes do empréstimo no valor de 15.000,00MT, dos quais 6.000,00MT são referentes a juros. Tendo tido os seguintes encargos: a) Despesas de manutenção e conservação no valor de 230.000,00MT; c) Despesas mensais com o condomínio no valor de 1.200,00 MT. Responda as seguintes questões: a) Diga quem são as pessoas que fazem parte do agregado familiar? b) Classifique os rendimentos do agregado familiar? c) Diga em que regime de tributação se enquadra a actividade do Sr. Zicuzacuenda? d) Diga em que regime esta actividade deve-se enquadrar em 2017? Porque? e) Determine o valor da retenção mensal e anual. f) Determine o rendimento líquido de cada categoria e o IRPS a pagar ou a recuperar? g) Calcule o montante do pagamento por conta que o Sr.ª Zicuzacuenda deve efectuar em 2017 no âmbito do exercício da sua actividade. Resposta a) As pessoas que fazem parte do agregado familiar são: Agregado 1: ZICUZACUENDA, segundo o artigo 18 numero 3 A) do CIRPS; e sus dependentes: BONGISSE, segundo o artigo 18 numero 4 B) do CIRPS;MUDEBANE, segundo o artigo 18 numero 4 B) do CIRPS Agregado 2: TAPERA segundo o artigo 18 numero 3 A) do CIRPS; e seus dependentes: XINONAQUILA, segundo o artigo 18 numero 4 A) do CIRPS; KALIANE, segundo o artigo 18 numero 4 A) do CIRPS b) Os rendimentos do agregado familiar são:- primeira categoria rendimentos de trabalho dependente artigo 2, 2ª categoria rendimentos empresariais e profissionais artigo 8; 4ª categoria rendimentos prediais artigo 15; c) A actividade do Sr. ZICUZACUENDA enquadra se no regime simplificado de determinação de rendimento coletável segundo o numero 1 do artigo 33 CIRPS d) Diga em que regime esta actividade deve-se enquadrar em 2017? Porque? Em 2022 esta actividade ira se enquadra no regime de contabilidade organizada segundo o número 5 do artigo 33 CIRPS e) Determine o valor da retenção mensal e anual. Primeira categoria Remuneração = 72.000 Subsídio de refeição = 8.000 – 4.467, 75 = 3.532, 25 Total da remuneração mensal = 72.000 + 3.532, 25 = 75.532, 25 75.532, 25/6 = 12.588, 70 Toma-se em consideração os 12.000, 00 Da remuneração mensal = 72.000 + 3.532, 25 + 12.000, 00 = 87.532, 25 a) 87.532, 25 (60.750 – 144.749,99); b) 7300 c) 87.532, 25 – 60.750 = 26.782, 25 d) 0.25 * 26.782, 25 = 6.695, 56 e) 7300 + 6.695, 56 = 13.995,56 mensal *12 = 167.946, 72 Viatura = 1.987.600, 00 X0,25% = 4.969, 00 Remuneração mensal = 87.900 + 19.000 + 4.969, 00 = 111.869, 00 a) 111.869, 00 (60750 ate 144749.99) b) 7.300 c) 111.869, 00 – 60.750 = 51.119, 00 d) 0.25 * 51.119, 00 = 12.779,75 e) 7.300 + 12.779,75 = 20.079, 75 mensal *9 = 180.717, 75 Sem senhas Remuneração = 87.900 Viatura = 1.987.600, 00 X0,25% = 4.969, 00 Remuneração mensal = 87.900 + 4.969, 00 = 92.869, 00 a) 92.869, 00 (60750 até 144749.99) b) 7.300 c) 92.869, 00 – 60.750 = 32.119 d) 0.25 * 32.119= 32.119 e) 7.300 + 32.119 = 15.329, 75 mensal *3 = 45.989, 25 Retenção anual = 180.717, 75 + 45.989, 25 = 226.707 22 De Junho de 2022 Resumo da AULA 26 Introdução a IRPC lei 34/2007 Oque é IRPC? IRPC é um imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Oque seriam actos ilícitos? Os actos ilícitos em sede de IRPC são todas as situações que ferem oque vem plasmado pelo código. Exemplo: omissão de informações contabilísticas, despesas não devidamente documentadas e outras situações com fuga ao fisco. Quais são os sujeitos passivos do IRPC Lei 34/2007 artigo 2 são sujeitos passivos do IRPC: A) As sociedades comercias ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas e as demais pessoas colectivas do direito público ou privado com sede ou direção efectiva em território moçambicano; B) As entidades desprovidas de personalidade jurídica, com sede ou direção efectiva em território moçambicano, cujos rendimentos não seja tributáveis em imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRPS) ou em imposto sobre rendimento de pessoas colectivas (IRPC) diretamente da titularidade de pessoas singulares e colectivas. Oque é Incidência Objectivo? O objecto que ira dar lugar a cobrança do imposto exemplo: o Rendimento Em sede de IRPC oque será alvo de tributação? O Lucro é o alvo de tributação em sede do IRPC Oque é o lucro Lucro = Proveitos – Custos Artigo 9 (Estado, Autarquias Locais e Instituições de Segurança Social) 1. Ficam isentos deste imposto: a) O Estado; b) As autarquias locais e as associações ou federações de municípios, quando exerçam actividades cujo objecto não vise a obtenção do lucro; c) As instituições de segurança social legalmente reconhecidas e bem assim as instituições de previdência social. 2. A isenção referida nas alíneas a) e b) do n.º 1 não abrange as empresas públicas e estatais, as quais são sujeitas a imposto nos termos regulados neste Código. ARTIGO 17 (Determinação do lucro tributável) 1. O lucro tributável das pessoas colectivas e outras entidades mencionadas na alínea a) do n.º 1 do artigo 4 é constituído pela soma algébrica do resultado líquido do exercício e das variações patrimoniais positivas e negativas verificadas no mesmo período e não refletidas naquele resultado, determinados com base na contabilidade e eventualmente corrigidos nos termos deste Código. 2. Para efeitos do disposto no número anterior, os excedentes líquidos das cooperativas consideram-se como resultado líquido do exercício. 3. Para o apuramento do resultado líquido a que se refere o n.º 1, a contabilidade deve: a) Estar organizada de acordo com o Plano Geral de Contabilidade e outras disposições legais em vigor para o respectivo sector de actividade, sem prejuízo da observância das disposições deste Código; b) Refletir todas as operações realizadas pelo sujeito passivo; c) Ser organizada de modo a que os resultados das operações e variações patrimoniais sujeitas ao regime geral do IRPC possam claramente distinguir-se dos das restantes. 4. O disposto neste artigo não é aplicado aos sujeitos passivos enquadrados no regime simplificado de determinação do lucro tributável previsto no artigo 47. 5. Os sujeitos passivos que não estando obrigados a possuir contabilidade organizada e que optem pelo regime simplificado de escrituração, determinam o lucro tributável na base dos registos e regras estabelecidos para este regime. ARTIGO 20 (Proveitos ou ganhos) Consideram-se proveitos ou ganhos os derivados de operações de qualquer natureza em consequência de uma Acão normal ou ocasional, básica ou meramente acessória, e designadamente os resultantes de: a) Vendas ou prestações de serviços, descontos, bónus e abatimentos, comissões e corretagens; b) rendimentos de imóveis; c) Rendimentos de carácter financeiro, tais como juros, dividendos e outras participações em lucros, descontos, ágios, transferências, diferenças de câmbio e prémios de emissão de obrigações; d) Remunerações auferidas pelo exercício de cargos sociais; e) Rendimentos de bens ou valores mantidos como reserva ou para fruição; f) Rendimentos da propriedade industrial ou outros análogos; g) Prestações de serviços de carácter científico ou técnico; h) Mais-valias realizadas; i) Indemnizações auferidas, seja a que título for; j) Subsídios ou subvenções de exploração ARTIGO 22 (Custos ou perdas) Consideram-se custos ou perdas os que comprovadamente forem indispensáveis para a realização dos proveitos ou ganhos sujeitos a imposto ou para a manutenção da fonte produtora, nomeadamente, os seguintes: a) Encargos relativos à produção ou aquisição de quaisquer bens ou serviços, tais como os respeitantes às matérias utilizadas, mão-de-obra, energia e outros gastos gerais de fabricação, conservação e reparação; b) Encargos de distribuição e venda, abrangendo os de transportes, publicidade e colocação de mercadorias; c) Encargos de natureza financeira, tais como juros de capitais alheios aplicados na exploração, descontos, ágios, transferências, diferenças de câmbio, gastos com operações de crédito, cobrança de dívidas e emissão de acções, obrigações e outros títulos, e prémios de reembolso; d) Encargos de natureza administrativa, tais como remunerações, ajudas de custo, pensões ou complementos de reforma, material de consumo corrente, transportes e comunicações, rendas, contencioso, seguros, incluindo os de vida e operações do ramo «Vida», contribuições para perdas de poupança-reforma, contribuições para fundos de pensões e para quaisquer regimes complementares da segurança social; e) Encargos com análises, racionalização, investigação e consulta; f) Encargos fiscais e parafiscais a que estiver sujeito o contribuinte, sem prejuízo do disposto no artigo 36; g) Reintegrações e amortizações; h) Provisões; i) Menos-valias realizadas; j) Indemnizações resultantes de eventos cujo risco não seja segurável ARTIGO 23 (Custos não dedutíveis)
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