Buscar

07 JUL 2022-EXERCÍCIOS sobre verbos-Ajuda poderosa para estudantes que prestarão exames em suas faculdades, concursos, ENEM, ETC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Exercícios baixados da internet com objetivo de 
ajudar à todos que precisem deles para seus estu-
dos. 
Página 1 de 10
Assinale a alternativa que corresponde corretamente 
às lacunas do texto. 
 
a) fosse – tinha – teria – era – completa – faria. 
b) fosse – teria – era – tinha – faria – completa. 
c) fosse – era – teria – faria – tinha – completa. 
d) era – tinha – teria – fosse – faria – completa. 
e) era – teria – tinha – fosse – completa – faria. 
 
Questão 08) 
Se, na frase “Quando a encontrar, dê o seguinte recado 
a ela: seu marido acreditou que se prendesse o animal, 
este não desejaria mais ficar com a família”, os verbos 
destacados fossem substituídos, respectivamente por 
“ver”, “crer”, “deter” e “querer”, mantendo o tempo 
verbal, teríamos: 
 
a) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu 
marido crêu que se detesse o animal, este não 
quereria mais ficar com a família. 
b) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu 
marido creu que se detivesse o animal, este não 
quereria mais ficar com a família. 
c) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu 
marido creu que se detivesse o animal, este não 
quereria mais ficar com a família. 
d) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu 
marido creou que se detesse o animal, este não 
queria mais ficar com a família. 
e) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu 
marido crêu que se detivesse o animal, este não 
queria mais ficar com a família. 
 
Questão 09) 
Analise a charge. 
 
 
(Gazeta do Povo, 06.10.2012.) 
 
Na fala da personagem, há um erro que se corrige com 
a substituição de 
 
a) ver por vir. 
b) tem por têm. 
c) que por cujo. 
d) mexa por mexe. 
e) esta por essa. 
 
 
 
 
Questão 10) 
Leia o fragmento do poema. 
 
Profundamente 
 
Estavam todos dormindo 
Estavam todos deitados 
Dormindo 
Profundamente 
Quando eu tinha seis anos 
Não pude ver o fim da festa de São João 
Porque adormeci 
Bandeira. Manuel. Profundamente. 
 
Assinale a alternativa CORRETA em que as três formas 
verbais em negrito são, respectivamente, 
 
a) gerúndio, infinitivo, particípio. 
b) gerúndio, particípio, infinitivo. 
c) Infinitivo, particípio, gerúndio. 
d) Infinitivo, gerúndio, particípio. 
 
Questão 11) 
O elemento destacado NÃO é vogal temática em: 
a) está (L. 1) 
b) coalhou (L. 6) 
c) beber (L. 10) 
d) poupei (L. 17) 
e) calço (L. 18) 
 
TEXTO: 2 - Comum à questão: 12 
 
 
TEXTO I 
 
 
 
TEXTO II 
 
 
 
(MENEZES, Philadelpho. Poesia concreta e visual. São 
Paulo: Ática, 1998.) 
 
Questão 12) 
Na construção do TEXTO II, deu-se ênfase aos recursos 
morfológicos. Em relação a esses recursos, assinale a 
afirmativa correta. 
Página 2 de 10
a) A palavra mental é formada pela junção do sufixo 
al ao substantivo menta. 
b) Goma de mascar é uma expressão formada pelo 
substantivo goma acrescido da locução substantiva 
de mascar. 
c) A flexão de número dos substantivos sabor e goma 
é feita da mesma maneira: acréscimo de s, que é a 
regra geral da formação do plural em português. 
d) Mascarar é um verbo formado a partir do 
substantivo máscara e tem como radical mascar. 
e) Em ele é um doente mental, a palavra mental 
classifica-se, morfologicamente, de forma diferente 
de mental no TEXTO II. 
 
TEXTO: 3 - Comum à questão: 13 
 
TEXTO II 
 
Os sonhos também envelhecem 
 
Os sonhos! Esses companheiros que movem a vida, 
que vêm de mãos dadas à existência! 
Sonhos que se realizam, sonhos possíveis, 
impossíveis sonhos, fáceis e difíceis, alavanca de cada 
dia. 5Sonhos dormidos, sonhos bem acordados. 
Li em algum lugar que os “sonhos são os primeiros 
passos para as realizações”. Verdade, porque se realiza 
o que se pensa, se pensa o que se sonha. 
Engatinhamos em pensamento, damos os primeiros 
passos, andamos 10rumo à vitória, pelo menos deveria 
ser assim. 
Estava pensando que os sonhos, assim como tudo, 
ficam velhos. Feio isso, não é? 
Sonhos velhos, velhos sonhos, que se cansaram de 
sonhar, que enrugaram a cara, a esperança, a vontade. 
15Pergunto-me se os sonhos ficam velhos ou se 
erramos nas projeções de realização. 
Seguimos com tantos sonhos e vejo que alguns 
passam do sonho ao desafio a si mesmo. 
Muitas vezes, quando se chega ao pé do sonho, 
20quando o temos nas mãos, não é mais importante, 
apenas vencemos um desafio, não alcançamos o sonho 
bonito, digladiamos com a força de fazer, quer se 
queira ainda ou não. 
A dialética da vida, essa pressa de mudar tudo, faz 
25as óticas mudarem também. Muitas vezes não 
percebemos e continuamos a trilhar na mesma 
estrada, como se as árvores que a enfeitam não fossem 
outras, à medida que se evolui... Como se o tempo não 
passasse pela metamorfose de dia e noite, de chuva e 
sol. 
30Continuamos as mesmas velhas pessoas, com os 
mesmos sonhos. 
Os sonhos também envelhecem, mas podem 
passar pela plástica da visão ampla e serem novos, 
novos sonhos, com cara de menino, com cara de vida, 
na nossa 35cara de vencedor... 
Importante se faz tirar o véu que cobre a 
jovialidade do sonho, identificar sua velhice, vê-lo 
deitado e cansado de ser sonhado, interromper o 
desafio, fazer renascer, melhor, moderno e possível... 
LAGARES, Jane (adaptado). 
Disponível em: http://prosaepoesia.com.br/cronicas/ 
sonhos_envelhecem.asp. 
Acesso em: 12 nov. 2006. 
 
Questão 13) 
Tendo em vista os comentários gramaticais, assinale a 
afirmativa correta. 
a) Flexionando-se na primeira pessoa do plural do 
presente do indicativo a forma verbal destacada 
em “que vêm de mãos dadas à existência!” (l. 2) 
tem-se: viemos. 
b) Assim como “digladiamos” (l. 22), grafam-se com i 
as palavras impecilho e cadiado. 
c) Em “digladiamos com a força de fazer,” (l. 22) e 
“continuamos a trilhar na mesma estrada,” (l. 26), 
a classe das palavras destacadas é a mesma. 
d) No vocábulo “metamorfose” (l. 29) temos dois 
radicais gregos. 
e) O vocábulo “envelhecem” (l. 32) é um exemplo de 
derivação prefixal e sufixal. 
 
TEXTO: 4 - Comum à questão: 14 
 
Considere um fragmento do livro Comunicação e 
folclore, de Luiz Beltrão (1918-1986). 
 
O Bumba-Meu-Boi 
 
 Entre os autos populares conhecidos e praticados 
no Brasil – pastoril, fandango, chegança, reisado, 
congada, etc. – aquele em que melhor o povo exprime 
a sua crítica, aquele que tem maior conteúdo 
jornalístico, é, realmente, o bumba-meu-boi, ou 
simplesmente boi. 
 Para Renato Almeida, é o “bailado mais notável do 
Brasil, o folguedo brasileiro de maior significação 
estética e social”. Luís da Câmara Cascudo, por seu 
turno, observou a sua superioridade porque “enquanto 
os outros autos cristalizaram, imóveis, no elenco de 
outrora, o bumba-meu-boi é sempre atual, incluindo 
soluções modernas, figuras de agora, vocabulário, 
sensação, percepção contemporânea. Na época da 
escravidão mostrava os vaqueiros escravos vencendo 
pela inteligência, astúcia e cinismo. Chibateava a 
cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, 
padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que 
eram confissões estertóricas. O capitão-do-mato, 
preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono 
dos negrinhos, vai ‘caçar’ os negros que fugiram, 
depois da morte do Boi, e em vez de trazê-los é trazido 
amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valentão 
mestiço, capoeira, apanha pancada e é mais mofino 
que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra, 
Página 3 de 10
vendo e ouvindo essa sublimação aberta, franca, na 
porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da 
fazenda, nos pátios das vilas, diante do adro da igreja! 
A figura dos padres, os padres do interior, vinha 
arrastada com a violência de um ajuste de contas. O 
doutor, o curioso, metido a entender de tudo, o 
delegado autoritário, valente com a patrulha e 
covarde sem ela, toda a galeria perpassa, expondo 
suas mazelas, vícios, manias, cacoetes, olhada por 
uma assistência onde estavam muitas vítimas dos 
personagens reais, ali subalternizados pela virulência 
do desabafo”. 
 Como algumas outrasmanifestações folclóricas, o 
bumbameu-boi utiliza uma forma antiga, tradicional; 
entretanto, fá-la revestir-se de novos aspectos, 
atualiza o entrecho, recompõe a trama. Daí “o 
interesse do tipo solidário que desperta nas camadas 
populares”, como o assinala Édison Carneiro. Interesse 
que só pode manter-se porque o que no auto se 
apresenta não reflete apenas situações do passado, 
“mas porque têm importância para o futuro”. Com 
efeito, tendo por tema central a morte e a ressurreição 
do boi, “cerca-se de episódios acessórios, não 
essenciais, muito desligados da ação principal, que 
variam de região para região... em cada lugar, novos 
personagens são enxertados, aparentemente sem 
outro objetivo senão o de prolongar e variar a 
brincadeira”. Contudo, dentre esses personagens, os 
que representam as classes superiores são 
caricaturados, cobrindo-se de ridículo, o que torna “o 
folguedo, em si mesmo, uma reivindicação”. 
 Sílvio Romero recolheu os versos de um bumba-
meu-boi, através dos quais se constata a intenção 
caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o 
Padre, que recita: 
 Não sou padre, não sou nada 
 “Quem me ver estar dançando 
 Não julgue que estou louco; 
 Secular sou como os outros”. 
 Ou como o Capitão-do-Mato que, dando com o 
negro Fidélis, vai prendê-lo: 
 “CAPITÃO – Eu te atiro, negro 
 Eu te amarro, ladrão, 
 Eu te acabo, cão.” 
 Mas, ao contrário, quem vai sobre o Capitão e o 
amarra é o Fidélis: 
 “CORO – Capitão de campo 
 Veja que o mundo virou 
 Foi ao mato pegar negro 
 Mas o negro lhe amarrou. 
 CAPITÃO – Sou valente afamado 
 Como eu não pode haver; 
 Qualquer susto que me fazem 
 Logo me ponho a correr”. 
(Luiz Beltrão. Comunicação e folclore. São Paulo: 
Edições Melhoramentos, 1971.) 
 
 
Questão 14) 
Quem me ver estar dançando. – Mas o negro lhe 
amarrou. 
 
Nos dois versos acima, do exemplo de estrofes de um 
bumbameu-boi recolhidas por Sívio Romero, as formas 
ver e lhe caracterizam um uso popular. Se se tratasse 
de um discurso obediente à construção formal em 
Língua Portuguesa, tais formas seriam substituídas, 
respectivamente, por 
 
a) vir, o. 
b) vir, a. 
c) vesse, a. 
d) visse, te. 
e) vier, o. 
 
TEXTO: 5 - Comum à questão: 15 
 
 
 O físico britânico Stephen Hawking (…) já não 
duvida que aliens existem. 
(Planeta, julho de 2010.) 
 
 O que se imagina que circula no nosso Congresso 
agora se torna um fato: deputados assinam projetos 
sem saber do que se tratam. Depois de 
desmascarados, nossos representantes cometem, 
ainda, a ousadia de mostrarem-se dispostos a cercear 
o direito de a sociedade se manifestar na “casa do 
povo”. 
(IstoÉ, 14.07.2010.) 
 
Questão 15) 
A construção não duvida que aliens existem exige, de 
acordo com a norma-padrão da língua, o uso de um 
modo verbal distinto do utilizado em existem. O modo 
verbal adequado para essa construção e a forma 
devidamente flexionada são, respectivamente, 
 
a) imperativo – existissem. 
b) subjuntivo – existam. 
c) indicativo – existiriam. 
d) subjuntivo – existirão. 
e) imperativo – existam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 4 de 10
TEXTO: 6 - Comum à questão: 16 
 
 
 
Disponível em: 
<www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/ 
465/artigo220627-1.htm> Acesso em: 14 jul. 2011. 
[Adaptado] 
 
Questão 16) 
O texto é uma capa da revista Planeta. Em sua 
chamada principal, cujo tema é o crescimento 
populacional, 
 
a) o emprego dos tempos verbais presente e futuro 
estabelece uma relação de projeção entre a 
realidade atual e os desafios a serem 
enfrentados. 
b) os termos “água”, “ar” e “combustíveis” mantêm 
uma relação de sinonímia com a expressão 
“recursos naturais”. 
c) os termos “estudos” e “desafios” mantêm uma 
relação de oposição com o conteúdo 
probabilístico da matéria. 
d) o emprego dos verbos nascer e ser, no tempo 
futuro, estabelece uma relação de contradição 
com a afirmativa “Somos 7 bilhões”. 
 
TEXTO: 7 - Comum à questão: 17 
 
 
Meu desejo 
 
Meu desejo? era ser a luva branca 
Que essa tua gentil mãozinha aperta: 
A camélia que murcha no teu seio, 
O anjo que por te ver do céu deserta.... 
 
Meu desejo? era ser o sapatinho 
Que teu mimoso pé no baile encerra.... 
A esperança que sonhas no futuro, 
As saudades que tens aqui na terra.... 
 
Meu desejo? era ser o cortinado 
Que não conta os mistérios do teu leito; 
Era de teu colar de negra seda 
Ser a cruz com que dormes sobre o peito. 
 
Meu desejo? era ser o teu espelho 
Que mais bela te vê quando deslaças 
Do baile as roupas de escomilha e flores 
E mira-te amoroso as nuas graças! 
 
Meu desejo? era ser desse teu leito 
De cambraia o lençol, o travesseiro 
Com que velas o seio, onde repousas, 
Solto o cabelo, o rosto feiticeiro.... 
 
Meu desejo? era ser a voz da terra 
Que da estrela do céu ouvisse amor! 
Ser o amante que sonhas, que desejas 
Nas cismas encantadas de languor! 
 
Vocabulário: 
Langor – languidez, moleza, prostração. 
(BUENO, A. (Org.). Obra Completa de Álvares de Azevedo. Nova 
Aguilar, 2000.) 
 
Questão 17) 
O primeiro verso de cada estrofe traz sempre o verbo 
ser no pretérito imperfeito do indicativo relacionando-
se ao substantivo “desejo”, o que produz um sentido 
de que o desejo: 
 
a) já foi realizado; 
b) irá se realizar; 
c) está se realizando; 
d) pode ocorrer a qualquer momento; 
e) é apenas uma aspiração não realizável. 
 
TEXTO: 8 - Comum à questão: 18 
 
 
RECEITA DE MULHER 
 
As muito feias que me perdoem 
Mas beleza é fundamental. É preciso 
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso 
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de 
 [haute couture* 
Em tudo isso (ou então 
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, 
 [como na República Popular Chinesa). 
Não há meio-termo possível. É preciso 
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito 
Página 5 de 10
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas 
 [pousada e que um rosto 
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no 
 [terceiro minuto da aurora. 
Vinicius de Moraes. 
* “haute couture”: alta costura. 
 
Questão 18) 
Tendo em vista o contexto, o modo verbal 
predominante no excerto e a razão desse uso são: 
 
a) indicativo; expressar verdades universais. 
b) imperativo; traduzir ordens ou exortações. 
c) subjuntivo; indicar vontade ou desejo. 
d) indicativo; relacionar ações habituais. 
e) subjuntivo; sugerir condições hipotéticas. 
 
TEXTO: 9 - Comum à questão: 19 
 
Transplante inédito 
 
Médicos espanhóis realizaram o primeiro transplante 
de duas pernas em um paciente. O procedimento é 
inédito em todo mundo. Agora será necessário que se 
aguarde no mínimo oito meses para se saber se nervos 
e musculatura das pernas recebidas irão de fato se 
mover naturalmente. 
ISTOÉ, São Paulo: Três, ed. 2175, jul. 2011, p. 24. 
 
Questão 19) 
Os eventos narrados no texto estão localizados, 
respectivamente, no 
 
a) presente, passado, passado. 
b) passado, presente, futuro. 
c) futuro, passado, presente. 
d) presente, futuro, presente. 
e) futuro, futuro, passado. 
 
TEXTO: 10 - Comum à questão: 20 
 
O mestre Hipócrates (século IV a.C.) dominou as 
escolas médicas e os médicos de seu tempo. Elevou-se 
acima da medicina sacerdotal e reuniu em sua pessoa, 
idealizada através dos séculos, todos os 
conhecimentos do passado. Caminhando para novas 
investigações e conceitos, por meio de seus métodos 
e doutrina, ele se impôs como o pensamento médico 
mais complexo da civilização ocidental. Com o fulgor 
de uma estrela, semprefez jus ao título de “pai da 
medicina.” 
(Revista Ser Médico, março de 2003. Adaptado) 
 
Questão 20) 
Predomina nesse trecho o tempo verbal empregado 
no 
 
a) presente, como em – A grande reputação de 
Hipócrates deve-se às sua obras, reunidas pelos 
seus discípulos. 
b) pretérito perfeito, como em – A crítica histórica 
pôde, nas últimas décadas, distinguir autores de 
escritos médicos de épocas e escolas diversas. 
c) subjuntivo, como em – Na história da 
Antiguidade, é impossível separar a medicina dos 
outros ramos do pensamento. 
d) pretérito imperfeito, como em – No período 
áureo da Grécia, a medicina também surgia 
amalgamada na grande renovação filosófica. 
e) futuro, como em – Seria a medicina de hoje 
devedora do grande pensamento hipocrático? 
 
Questão 21) 
Assinale a alternativa em que o elemento mórfico em 
destaque está incorretamente analisado. 
 
a) desmataram (Ref.22) - radical 
b) aprovação (Ref.46) - prefixo 
c) ficam (Ref. 25) - tema 
d) afirmam (Ref. 1-2) - desinência número-pessoal 
e) provocar (Ref. 14) - vogal temática 
 
Questão 22) 
São Paulo seria ideal com calçadas largas que _______ 
uma ciclovia e árvores e bueiros que _______ vazão às 
águas da chuva e, ainda, um povo que não ________ 
as folhas para dentro dos bueiros. 
 
As lacunas do texto serão, correta e respectivamente, 
preenchidas, quanto à flexão e à coerência do tempo 
verbal, por: 
 
a) contivessem – dessem – varresse. 
b) contiveram – dessem – varrerá. 
c) contivessem – dariam – varreu. 
d) contesse – davam – varriam. 
e) contenham – dessem – varreu. 
 
TEXTO: 13 - Comum à questão: 23 
 
 
Brasil em alta impulsiona ensino de português no 
mundo 
 
Até alguns anos atrás, quando algum estrangeiro 
decidia aprender português, de duas uma: ou tinha 
um relacionamento amoroso com um brasileiro ou se 
interessava por algum aspecto da cultura do País, 
como a música. Nos últimos anos, universidades e 
escolas de idiomas de diversos países têm registrado 
não só um aumento da procura pelos cursos que 
ensinam o be-a-bá da língua de Camões, mas também 
uma mudança no perfil dos alunos. “Saber português 
hoje é bom para o currículo”, resume a brasileira 
Roberta Mallows, que ajudou a criar um recém-
Página 6 de 10
lançado curso de língua portuguesa e cultura brasileira 
no King's College London e, antes disso, dava aulas de 
português na Suíça. "Há muito mais gente tentando 
aprender o idioma por questões pragmáticas e, em 
especial, para ampliar suas oportunidades no mercado 
de trabalho e fazer negócios com o Brasil". 
Roberta nunca planejou ser professora de 
português. Terminou no ramo ao perceber a enorme 
demanda do mercado. A mudança na rotina da 
professora Claudia Padoan, que há mais de uma 
década ensina português em Londres, também dá a 
medida de como o entusiasmo com os negócios com o 
Brasil ampliou o interesse pelo português mundo 
afora. "Comecei dando aulas esporádicas, para poucos 
alunos indicados por conhecidos enquanto trabalhava 
em uma companhia aérea e como intérprete", conta. 
Hoje, ela tem seis turmas de português que podem 
chegar a 12 estudantes. Dá aulas em duas escolas, em 
uma agência contratada por empresas e em uma ONG, 
além de ter aluno particular. "A grande virada ocorreu 
mesmo nos últimos dois anos", diz. 
Desde 2008, o português vem sendo listado como 
um dos idiomas prioritários na pesquisa feita pela 
Confederação Britânica da Indústria (CBI), maior lobby 
empresarial britânico, para identificar quais 
habilidades dos trabalhadores podem ser úteis para os 
negócios. Entre as escolas que se entusiasmaram com 
a nova demanda na Grã-Bretanha, está a United 
International College London, na qual Claudia trabalha. 
A escola abriu um curso de português há um ano e já 
matriculou 86 estudantes, segundo Javier Zamudio, 
diretor da área de línguas estrangeiras. "Entre eles, há 
europeus de diversos países e também alguns latino-
americanos", diz Zamudio, calculando que "cerca de 
95% dos alunos" estão interessados no português "do 
Brasil". 
O King's College já tem cerca de 100 alunos 
aprendendo português e as aulas do curso que alia o 
ensino da língua a lições sobre outros aspectos da 
cultura brasileira começaram na segunda-feira. A rede 
de ensino de idioma Cactus, que oferece aulas de 
português em 13 unidades, também viu o número de 
estudantes nesses cursos crescer 107% nos últimos 
cinco anos, segundo Tinka Carrick, a diretora de 
marketing. O número de treinamentos oferecidos às 
empresas quadruplicou, tendo o aumento mais 
acentuado ocorrido nos últimos dois anos (63% e 77% 
respectivamente). 
Nos EUA, a revista especializada em Educação 
Language Magazine notou, em um artigo recente, 
como o boom na procura pelo português em 
universidades americanas gerou uma demanda ainda 
não atendida por mais professores, livros didáticos 
avançados e dicionários especializados – por exemplo, 
no vocabulário corporativo. Lá, há mais de 10 mil 
alunos matriculados em cursos de português, segundo 
a Modern Language Association. Os últimos dados da 
organização, divulgados em 2010, mostravam um 
crescimento anual de cerca de 10% na procura pelo 
idioma desde 2006, e a estimativa é que essa 
tendência tenha se acentuado desde então. 
Na China, até alguns anos atrás apenas 4 
universidades ofereciam aulas de português. Hoje são 
15 e a ideia de autoridades chinesas é chegar a 30 nos 
próximos anos. Além disso, também tem aumentado a 
procura de jovens estrangeiros por cursos de imersão 
no Brasil – oferecidos por universidades, instituições e 
escolas de idioma em cidades brasileiras como Rio de 
Janeiro, São Paulo e Maceió. [...] 
 (Disponível em: 
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/ 
2012-10-10/brasil-em-alta-impulsiona-ensino-de-
portugues-no- 
mundo.html. Acesso em16/10/2012. Adaptado.) 
 
Questão 23) 
Acerca do uso de algumas formas verbais, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) No trecho: “Nos últimos anos, universidades e 
escolas de idiomas de diversos países têm 
registrado não só um aumento da procura pelos 
cursos *...+” (1º §), a forma verbal destacada 
indica que a ação ocorreu no passado e está, 
hoje, totalmente concluída. 
b) No trecho: “Há muito mais gente tentando 
aprender o idioma por questões pragmáticas” (1º 
§), as formas verbais utilizadas indicam que a 
ação de ‘aprender’ ocorreu em um passado bem 
próximo. 
c) No trecho: “Desde 2008, o português vem sendo 
listado como um dos idiomas prioritários” (3º §), a 
forma verbal utilizada indica que a ação começou 
no passado, durou certo período de tempo e foi 
finalmente concluída. 
d) No trecho: “A escola abriu um curso de português 
há um ano e já matriculou 86 estudantes” (3º §), 
a forma verbal destacada indica tempo 
transcorrido, e poderia ser substituída por “faz”. 
e) No trecho: “e a estimativa é que essa tendência 
tenha se acentuado desde então.” (5º §), a forma 
verbal destacada indica que a ação foi finalizada 
em um passado anterior à fala do locutor. 
 
TEXTO: 14 - Comum à questão: 24 
 
 
O TRAPICHE 
 
SOB A LUA, NUM VELHO TRAPICHE ABANDONADO, as 
crianças dormem. 
Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras 
pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se 
rebentavam fragorosas, ora vinham se bater 
mansamente. A água passava por baixo da ponte sob a 
qual muitas crianças repousam agora, iluminadas por 
Página 7 de 10
uma réstia amarela de lua. Desta ponte saíram 
inúmeros veleiros carregados, alguns eram enormes e 
pintados de estranhas cores, para a aventura das 
travessias marítimas. Aqui vinham encher os porões e 
atracavam nesta ponte de tábuas, hoje comidas. 
Antigamente diante do trapiche se estendia o mistério 
do mar oceano, as noites diante dele eram de um 
verde escuro, quase negras, daquela cor misteriosa 
que é a cor do mar à noite. 
 
Hoje a noite é alva em frente ao trapiche. É que na sua 
frente se estende agora o areal do cais do porto. Por 
baixo da ponte não há mais rumor de ondas. A areia 
invadiutudo, fez o mar recuar de muitos metros. Aos 
poucos, lentamente, a areia foi conquistando a frente 
do trapiche. Não mais atracaram na sua ponte os 
veleiros que iam partir carregados. Não mais 
trabalharam ali os negros musculosos que vieram da 
escravatura. Não mais cantou na velha ponte uma 
canção um marinheiro nostálgico. A areia se estendeu 
muito alva em frente ao trapiche. E nunca mais 
encheram de fardos, de sacos, de caixões, o imenso 
casarão. Ficou abandonado em meio ao areal, mancha 
negra na brancura do cais. 
AMADO, Jorge. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia 
das Letras, 2009. p. 25. 
 
Questão 24) 
Em relação aos tempos verbais presentes no 
fragmento, o narrador emprega 
 
a) o pretérito perfeito e o presente, tempos básicos 
da narração, para simular a presença do leitor na 
realidade degradante do trapiche. 
b) o pretérito imperfeito e o presente nos trechos 
narrativos, para construir uma imagem decadente 
do trapiche. 
c) o pretérito perfeito e o presente, tempos básicos 
da descrição, para relatar o processo contínuo, do 
passado até o presente, de invasão da areia no 
trapiche. 
d) o pretérito imperfeito e o presente nos trechos 
descritivos, para construir duas imagens do 
trapiche contrastantes entre si. 
 
Questão 25) 
Considere: “Longe de mim propor que o poeta, eu e o 
leitor comecemos a dizer ‘nós vai’...”. Se na formação 
do sujeito composto substituíssemos o pronome “eu” 
por “tu”, a forma verbal seria: 
 
a) começas 
b) comecem 
c) comeceis 
d) comeces 
e) começais 
 
 
TEXTO: 16 - Comum à questão: 26 
 
 
 
 
Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a 
expansão de duas formas, pode determinar a 
supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há 
morte, há vida, porque a supressão de uma é a 
condição da sobrevivência da outra e a destruição não 
atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter 
conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo 
de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas 
chegam para alimentar uma das tribos, que assim 
adquire forças para transpor a montanha e ir à outra 
vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as 
duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, 
não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de 
inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é 
a conservação. Uma das tribos extermina a outra e 
recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, 
aclamações, recompensas públicas e todos os demais 
efeitos das ações bélicas. (...) Ao vencido, ódio ou 
compaixão; ao vencedor, as batatas. 
 
(Machado de Assis, Quincas Borba) 
 
Questão 26) 
No trecho: “onde há batatas em abundância”, se a 
forma verbal em destaque traduzisse ideia de ação 
contínua ou repetitiva no passado, teríamos: 
 
a) havia 
b) haveria 
c) houve 
d) houvesse 
e) houvera 
 
TEXTO: 17 - Comum à questão: 27 
 
Os pesquisadores Roberta Faria, Alan Vendrame, 
Rebeca Silva e Ilana Pinsky, do Departamento de 
Psiquiatria e Psicologia Médica da Universidade 
Federal de São Paulo, analisaram a associação entre 
propaganda de álcool e consumo de cerveja por 
adolescentes. Foram entrevistados 1 115 estudantes 
de sétima e oitava séries de três escolas públicas de 
São Bernardo do Campo, SP, em 2006. As variáveis 
independentes foram: atenção prestada às 
propagandas de álcool, crença na veracidade das 
propagandas, resposta afetiva às propagandas, uso 
Página 8 de 10
prévio de cigarro, entre outras. A variável dependente 
foi consumo de cerveja nos últimos 30 dias. Idade, 
importância dada à religião e ter banheiro em casa 
foram utilizadas como controle. O consumo de cerveja 
nos últimos 30 dias esteve associado ao uso de cigarro, 
a ter uma marca preferida de bebida alcoólica, a não 
ser monitorado pelos pais, a achar que as festas que 
frequentam parecem-se com as de comerciais, a 
prestar muita atenção aos comerciais, acreditando 
que eles falam a verdade. Essa associação manteve-se 
mesmo na presença de outras variáveis associadas ao 
seu consumo. A conclusão do artigo “Propaganda de 
álcool e associação ao consumo de cerveja por 
adolescentes” foi: as propagandas de bebidas 
alcoólicas associam-se positivamente ao consumo 
recente de cerveja por remeterem os adolescentes à 
própria realidade ou por fazê-los acreditar em sua 
veracidade. Limitar a veiculação de propagandas de 
bebidas alcoólicas pode ser um dos caminhos para a 
prevenção do uso e abuso de álcool por adolescentes. 
(Pesquisa FAPESP, agosto de 2011. Adaptado.) 
 
Questão 27) 
Analise a reescrita de trechos do texto e assinale a 
alternativa em que o verbo em destaque se encontra 
no modo subjuntivo e está corretamente flexionado, 
de acordo com a norma-padrão. 
 
a) Os pesquisadores predispuseram-se a estudar a 
relação propaganda/álcool. 
b) Os pesquisadores propõem que exista limites na 
veiculação de propagandas. 
c) Na pesquisa em escolas públicas paulistas, 
entrevistou-se 1 115 estudantes. 
d) A fim de que não haja abuso do álcool, é preciso 
uma urgente prevenção. 
e) O consumo de bebida alcoólica por jovens foram 
associados à publicidade. 
 
TEXTO: 18 - Comum à questão: 28 
 
1 O americano William Ludwig acaba de comprar 2 
um trailer para viajar com a mulher e o neto à caça 3 
dos melhores campos de golfe. Ele diz nunca ter se 4 
sentido tão bem ao caminhar pelo gramado, 
aprimorando 5 a precisão de suas tacadas. Há um ano, 
a cena 6 era improvável. Um Ludwig quase 20 quilos 
mais magro 7 era o que os médicos chamam de 
paciente terminal. 8 A equipe que o atendia esgotara 
todas as opções 9 de tratamento para tentar curar sua 
leucemia, um tipo 10 de câncer que atinge as células de 
defesa do corpo. 11 Nenhuma quimioterapia surtira 
efeito. Ludwig aceitou 12 participar, então, de um 
tratamento experimental, em 13 desenvolvimento na 
Universidade da Pensilvânia, 14 sob risco de morrer. 
Achava que seu sacrifício contribuiria 15 para uma 
possível cura no futuro. [...] 
BUSCATO, Marcela. Mais perto da cura pelos genes. 
Época. n. 698. 3 out. 2011, p. 80. Adaptado. 
 
Questão 28) 
Se os verbos contidos no último período do texto 
forem passados para o pretérito perfeito do indicativo 
e para o pretérito imperfeito do indicativo, 
respectivamente, o texto será reescrito da seguinte 
forma: 
 
a) Achara que seu sacrifício contribuíra para uma 
possível cura no futuro. 
b) Achara que seu sacrifício contribuirá para uma 
possível cura no futuro. 
c) Achou que seu sacrifício contribuía para uma 
possível cura no futuro. 
d) Achasse que seu sacrifício contribuía para uma 
possível cura no futuro. 
e) Acharia que seu sacrifício contribuiria para uma 
possível cura no futuro. 
 
TEXTO: 19 - Comum à questão: 29 
 Conversar pressupõe um diálogo produtivo entre as 
pessoas. Significa dizer que conversar é um processo 
cooperativo entre interlocutores. 
 
Leia o texto, que representa uma conversa. 
 
 
 
(QUINO. Toda a Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993). 
 
Questão 29) 
No trecho “a gente pode ter conversas literárias”, 
substituindo-se o sujeito por outro de primeira pessoa 
do plural, no tempo pretérito perfeito, o resultado é o 
seguinte: 
a) podemos ter conversas literárias. 
b) podíamos ter conversas literárias. 
c) poderíamos ter conversas literárias. 
d) pudemos ter conversas literárias. 
e) pudéssemos ter conversas literárias. 
 
Página 9 de 10
TEXTO: 20 - Comum à questão: 30 
 
Esse texto do século XVI reflete um momento de 
expansão portuguesa por vias marítimas, o que 
demandava a apropriação de alguns gêneros 
discursivos, dentre os quais a carta. Um exemplo 
dessa produção é a Carta de Caminha a D. Manuel. 
Considere a seguinte parte dessa carta. 
 
Nela [na terra] até agora não pudemos saber que haja 
ouro nem prata... porém a terra em si é de muito bons 
ares assim frios e temperados como os de Entre- 
Doiro-e-Minho. Águas são muitas e infindas. E em tal 
maneira é graciosa que querendo-a aproveitar, darse- 
á nela tudo por bem daságuas que tem, porém o 
melhor fruto que nela se pode fazer me parece que 
será salvar esta gente e esta deve ser a principal 
semente que vossa alteza em ela deve lançar. 
 
Questão 30) 
O verbo sob destaque no trecho – ... até agora não 
pudemos saber que haja ouro nem prata ... – sinaliza a 
seguinte intenção do escrevente: 
 
a) por meio do modo subjuntivo, evidenciar uma 
constatação. 
b) por meio do modo subjuntivo, evidenciar uma 
insatisfação. 
c) por meio do modo subjuntivo, evidenciar uma 
incerteza. 
d) por meio do modo indicativo, evidenciar uma 
convicção. 
e) por meio do modo indicativo, evidenciar uma 
hipótese. 
 
GABARITO: 
 
1) Gab: B 
 
2) Gab: A 
 
3) Gab: A 
 
4) Gab: A 
 
5) Gab: C 
 
6) Gab: D 
 
7) Gab: B 
 
8) Gab: C 
 
9) Gab: A 
 
10) Gab: B 
 
11) Gab: E 
 
12) Gab: D 
 
13) Gab: D 
 
14) Gab: A 
 
15) Gab: B 
 
16) Gab: A 
 
17) Gab: E 
 
18) Gab: C 
 
19) Gab: B 
 
20) Gab: B 
 
21) Gab: B 
 
22) Gab: A 
 
23) Gab: D 
 
24) Gab: D 
 
25) Gab: C 
 
26) Gab: A 
 
27) Gab: D 
 
28) Gab: C 
 
29) Gab: A 
 
30) Gab: C 
 
 
Página 10 de 10

Mais conteúdos dessa disciplina