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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS - LITERATURAS
ANA CLARA SPAGNOL BAHIA
LÍDIA COELHO DIAS
SARAH MOREIRA FAÇANHA
A ORIGEM DA TRAGÉDIA E SEU PAPEL NA EDUCAÇÃO GREGA
NITERÓI - RIO DE JANEIRO
2020
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
CURSO DE LETRAS POTUGUÊS - LITERATURAS
ANA CLARA SPAGNOL BAHIA
LÍDIA COELHO DIAS
SARAH MOREIRA FAÇANHA
A ORIGEM DA TRAGÉDIA E SEU PAPEL NA EDUCAÇÃO GREGA
Trabalho em grupo apresentado à professora
Greice Drumond como avaliação do 1º período
do curso de Letras – Português-Literaturas da
Universidade Federal Fluminense.
NITERÓI - RIO DE JANEIRO
2020
No período clássico (séc. VI - IV), Atenas passava por um processo de transição. O
poder da Aristocracia (séc. VII) estava enfraquecendo e dando lugar a uma nova forma de
governo, a Tirania, que deveria representar a vontade do povo. Era o nascimento da
democracia. Nesse processo, os valores aristocráticos e individuais estavam sendo
confrontados pelos valores coletivos da pólis, recém-fundada. A aristocracia, que determinava
os cultos oficiais, era um governo autoritário, formado por uma elite social privilegiada.
Numa tentativa de extravasar sua revolta contra a aristocracia dominadora, o povo grego
passa a cultuar um deus estrangeiro, Dioniso, lhe prestando um culto considerado clandestino.
Nesse contexto, nasce o teatro grego, juntamente com o advento da democracia, em
Atenas, que é marcado pela passagem do improviso ritual para o profissionalização do
espetáculo, que durou somente o século V a.C.
No culto a Dioniso, o ditirambo era o canto de maior destaque e narrava a passagem
do deus à terra, até o momento em que desapareceu. Era o diálogo do personagem com um
coro, marcado pelo canto lírico, e possuía componentes alegres e melancólicos. Dioniso era
cultuado na figura de uma máscara, que simboliza o abandono momentâneo da própria
personalidade, para assumir uma nova. É inspirada nessas características do canto em coro, da
imitação dos seus costumes, que surge o gênero trágico.
A palavra “tragédia” deriva de “tragoidia”, que é formada por outras duas: “trágos”,
que significa “bode”, e “õidé”, que quer dizer “canto”. Sendo “tragédia” o “canto do bode”,
que é a representação de Dioníso incorporado. A primeira definição de tragédia, como gênero,
foi feita por Aristóteles (Poética, 1449a), no século IV a.C., segundo ele, “o ímpeto dramático
sempre existiu, pois a mímesis, que significa imitação, é uma necessidade do ser humano.”
Para ele, a tragédia imita a vida e o cotidiano.
“Ao que parece, duas causas, e ambas naturais, geraram a poesia. O imitar
é congênito no homem (e nisso difere dos outros viventes, pois, de todos, é ele o
mais imitador, e, por imitação, aprende as primeiras noções), e os homens se
comprazem no imitado.” (Aristóteles, Poética, 1449a, verso 13).
Havia duas festas anuais dedicadas a Dioniso, a festa das dionísias urbanas, celebradas
na primavera e as festas leneanas, em dezembro. Pela popularidade da produção teatral, o
tirano Pisístrato introduziu às festas o concurso das tragédias, patrocinado pelo Estado e
tornou, em 535 a.C, o culto oficial erguendo, aos pés da Acrópole, um templo ao deus. Como
os tiranos buscavam o apoio popular, esses concursos tinham um teor político. A própria pólis
tomava a frente da preparação da festa e era também, espectadora. Os concursos duravam três
dias e, a cada dia, o autor selecionado apresentava três tragédias, sucessivamente. Um alto
magistrado da cidade escolhia os poetas e os cidadãos ricos, cobriam as despesas. O público
ocupava as arquibancadas, num semicírculo. Na frente dessa arquibancada, havia o cenário
para os personagens. À parte disso, havia o que era chamado de orchestra ou “lugares da
orquestra”, uma plataforma circular que possuía um altar a Dioniso, este era o lugar dos
coristas. Segundo Romilly (1982, p. 25), “o espetáculo não contava com o uso da cortina,
portanto, uma tragédia grega não possuía atos, e sim, episódios”. Esses episódios eram
intercalados pela entrada do coro, que era precedida por um prólogo.
Os principais autores da tragédia são: Ésquilo (525 a.C), Sófocles (495 a.C) e
Eurípedes (485 a.C).
A primeira apresentação trágica, feita nas festas dionisíacas, situa-se em torno de 534
a.C, ainda durante o governo de Pisístrato, escrita por Téspis, principal cantor grego de
ditirambos do século VI.
“Seu momento de maior relevo deu-se no século V a.C., quando a melhor produção
trágica grega iniciava-se com Os persas (472), de Ésquilo, e encerrava-se com a
representação póstuma de Édipo em Colona (401), de Sófocles.” (ROMILLY, 1982,
p. 42)
A tragédia unia dois elementos distintos: o coro lírico e os personagens.
Inicialmente, o coro, formado por cidadãos, se apresentava em uníssono e, com o
passar do tempo, foi dividido em duas partes, onde uma perguntava e a outra respondia. O
corifeu, membro destacado do coro, coordenava as ações. Para responder às perguntas do coro
e do corifeu, foi necessário introduzir um novo membro, o exarconte, que cantava de forma
autônoma em relação ao coro e tornou-se indispensável no ditirambo. A função do exarconte,
com o passar do tempo, sofreu variações, uma delas foi, além de cantar, representar. “E, nesse
momento, o exarconte passou a se chamar hypokritès — aquele que finge —, isto é, ator.”
(SANTOS, 2005, p.43).
Antes de Ésquilo, com Téspis, havia somente um narrador na frente do coro, que, mais
tarde, passou a participar da ficção poética, tornando-se um personagem. Porém, somente um
personagem não era capaz de desenvolver a ação, era necessário pelo menos dois, o
protagonista e o deuteragonista, que representava o segundo papel, em oposição ao
protagonista.
“Ésquilo foi o primeiro a aumentar de um para dois o número de atores, diminuindo
o papel do coro e aumentando o dos diálogos. Sófocles inseriu o terceiro ator e o
cenário.” (Aristóteles, Poética, 1449a)
Em Sófocles, temos a presença do tritagonista, que representava os papéis de menor
importância. Através do uso das máscaras, os três atores podiam representar diversos papéis.
Nessa transição, houve mudanças nas máscaras que, de rostos humanos, passaram a ser
máscaras animalescas dos sátiros.
O mito era como um pano de fundo da tragédia. Sua matéria prima é a construção do
pensamento social e jurídico que se desenvolve nesse período. Segundo Santos (2005, p. 52),
“o mito tomado em seu estado puro não possuía o efeito trágico, cabia ao tragediógrafo
reinterpretá-lo tragicamente.”
O herói mítico representava o lendário, a aristocracia, que é caracterizada pelos
princípios deteriorados, enquanto o coro representa a pólis. O herói pratica uma ação marcada
por sua hybris, que significa “todo comportamento que passa da medida”, desrazão, tendo ou
não, consciência dela. E, em virtude dessa desmesura, é conduzido à harmatía, erro por
ignorância, que finda com o seu declínio, para finalmente, marcar a vitória dos valores
democráticos.
“[...] a tragédia podia extrair dos fatos épicos um efeito mais imediato e uma lição
mais solene, o que se encaixava perfeitamente à sua dupla função, religiosa e
nacional.” (ROMILLY, 1982, p. 22)
Nesse período, acontece a distinção do homem humano das coisas míticas. Na
epopeia, o herói é colocado em um patamar de glória, ele é um modelo a ser seguido, suas
ações são honradas e não há questionamento delas. Na tragédia, as ações do herói são um
problema exposto ao público, que precisa ser resolvido e, diferente do mito, os personagens
não são fantoches dos deuses, mas estão sujeitos ao seu destino. As qualidades do herói
permanecem, e é através delas que ele pode suportar as adversidades.
“Transpondo a afirmação do filósofo grego (Aristóteles) para o contexto
sócio-histórico em que a tragédia floresce, podemos analisar o estado de
bem-aventurança ou infortúnio vivenciado pelo herói trágico como a experiência
sentida em profundidade por um indivíduo que está sujeito às conseqüências de suas
ações. A maior partedas peças trágicas gregas coloca, diante dos espectadores,
personagens que deverão responder por seus atos.” (SANTOS, 2005, p. 47)
Como em Édipo Rei, de autoria de Sófocles, o destino do protagonista é fruto de suas
ações com hamartia, este seria responsabilizado por suas decisões, mas as consequências já
estavam “prescritas” antes mesmo de seu nascimento. Sófocles trabalha no plano divino e
humano, os dois não são a mesma coisa, mas são interdependentes. Na Odisseia e na Ilíada, já
existem menções de Édipo, ou seja, esse mito já era conhecido dos espectadores antes mesmo
de ser apresentado.
A peça inicia no momento em que o rei Laio e a rainha Jocasta esperavam um bebê.
Como ordenava a tradição, os reis se consultaram com o oráculo de Delfos, que lhes informou
que, se a criança fosse um menino, estaria condenada a matar o pai e casar-se com a sua
própria mãe. Sabendo disso, o rei mandou um servo matar o menino, mas este, porque se
compadeceu da criança, o levou para um lugar distante e o amarrou pelos pés em uma árvore.
Mais tarde, um camponês achou a criança e o levou para o rei de Corinto, Pólibo, que o
adotou e lhe deu o nome de Édipo, que significa “pés inchados”. Quando cresce, Édipo se
consulta com um oráculo, segundo a tradição, descobrindo seu destino: matar o pai e casar-se
com a mãe. Sem saber que era adotado, Édipo foge para Tebas, a fim de fugir de seu destino.
No caminho, o herói encontra Laio, que acredita que Édipo seja apenas um camponês e lhe
pede para que saia do caminho. Édipo nega. Então, Laio mata seu cavalo, e o herói mata Laio.
Após a morte do rei, a cidade é amaldiçoada com a Esfinge, que impedia a entrada na cidade,
a menos que seu enigma fosse desvendado. Édipo desvenda o enigma, a Esfinge se joga do
penhasco e, como prêmio, Édipo, em sua hamartia, desposa Jocasta, rainha de Tebas e sua
mãe, se torna o novo rei e, com ela, tem quatro filhos. Os deuses revoltados com a tentativa
do novo rei de mudar seu destino, jogam uma praga sobre Tebas. Desesperado, o herói
consulta o oráculo, que lhe diz que ele deve expulsar o assassino de Laio da cidade e, para
saber quem é esse assassino, Édipo procura o profeta Tirésias que insiste que ele interrompa
sua busca, uma vez que ele é o assassino que procura. Édipo não acredita, já que seu pai está
em Corinto, como rei. Nesse momento, é anunciada a chegada de um mensageiro vindo de
Corinto, cidade onde os pais de Édipo reinavam, trazendo a notícia de que seu pai adotivo
havia falecido. Apesar de triste, Édipo estava aliviado, pois acreditava que a profecia não
havia se cumprido e ele não teria interferido na morte de seu pai. A partir daí, o mensageiro o
revela que ali, naquele mesmo caminho, ele havia recebido uma criança dos pés feridos. Mas
um servo (o mesmo que amarrou os pés Édipo na árvore), lhe contou a história. Édipo e
Jocasta percebem que o destino, para o qual estavam fadados a lidar, aconteceu. Jocasta fica
perplexa ao notar que casou e formou família com o próprio filho, então se enforca numa
árvore. Após a morte de sua mãe e esposa, transtornado, Édipo fura os olhos, numa tentativa
de não perceber os outros e não ser percebido, pela vergonha.
A peça mostra a ambivalência do protagonista.
“Pois nessa peça existem dois Édipos. Um deles é a figura magnífica das cenas de
abertura, o týrannos, o homem de riqueza, poder e conhecimento, “o melhor dos
homens”, o intelecto e a energia que conduzem a busca pelo assassino de Laio. O
outro é o objeto da busca [...], uma figura obscura [...] que violou o mais poderoso
dos tabus humanos, um parricida incestuoso, “o mais maldito dos homens” (1345).
No fim, um Édipo encontra o outro mas, mesmo antes disso acontecer, ambos já
estão simbolicamente igualados no nome do herói, Édipo, que conecta o
conhecimento (oida) do tirano confiante, com os pés inchados [...] do filho pária de
Laio. (KNOX, 2002, pp. 131-2)
Édipo vive tudo isso imerso em uma ignorância (hamartia), por isso, representa o
público. As apresentações trágicas tinham por papel não somente o entretenimento, mas
também, de fazer o povo grego elaborar questões complexas e emoções, contar os mitos que
compunham as crenças coletivas (o que as epopeias também faziam) e, principalmente,
discutir as questões fundamentais da vida, educar os cidadãos para a democracia. A tragédia
surge num período onde o pensamento jurídico, que está nascendo, confronta o mito, gerando
um debate entre religião (oikos) e a nova democracia.
A tragédia marca o período de distinção do homem humano, das coisas míticas. Os
gregos tinham sua imagem construída a partir do homem heróico, o homem ainda não se via
como um ser autônomo e com vontades e, com a tragédia, se depara com o homem político,
que responde pelas suas ações, que é interrogado a respeito delas, um homem civíl.
Até antes do século V a.C., a educação era baseada na ginástica, na música e na
gramática, mas isso deixa de ser suficiente. Por esse motivo, surgiu a educação (Paidéia),
para ensinar ao homem como um todo. A Paideia foi criada em Atenas, berço da pedagogia e
da educação. Como objetivo, desejava formar o ser humano integralmente. Foi inspirada em
Aquiles que, além de guerreiro, era rei, isto é, ele tinha a constituição física, como guerreiro, e
a constituição intelectual, como rei e governante.
O conceito “Paideia” veio dos sofistas, porque eles acreditavam na possibilidade de
educar o espírito do homem, que seria mais fácil de desenvolver. No âmbito democrático, a
educação era mais bem avaliada como um método que traria mudança à sociedade e também
faria crescer a cultura do povo.
Sendo assim, a educação grega era dividida em três métodos. São eles: a educação
política, a educação técnica e a educação ética.
A educação política preparava os sujeitos para o governo. Logo, esse método
educacional era encaixado no contexto local. Dependia diretamente do sistema de governo.
Era uma educação limitada ao grupo político, exemplificando: num regime monárquico, a
educação seria limitante ao sucessor do trono. No regime aristocrático, por exemplo, era
limitado a esse determinado grupo que governaria.
A educação técnica é a que prevalece até hoje. Ela é a formação do aluno, o qual era
chamado de discípulo na Grécia Antiga, para levá-lo em busca de uma profissão. O objetivo
desse método educacional é transformar o aluno em um indivíduo que exerce um papel
importante na sociedade. Na educação grega, era dividido em dois termos: formal e informal.
O formal era feito numa sala de aula, onde o aluno aprendia várias matérias, desenvolvia-se
em uma e escolhia sua profissão. O ensino informal dava-se em artesãos (mestres) e
aprendizes (discípulos). Os artesãos faziam seus trabalhos e os discípulos prestavam atenção.
Assim, acabavam por aprender o que devia ser feito e essa virava sua profissão. Ainda hoje,
essas duas organizações são vistas, mas de modo um pouco diferente: a escola é o ambiente
formal e os cursos técnicos são os ambientes informais.
A educação ética visava educar as crianças com valores morais ou religiosos. Esse
método contava com os poetas, como Homero, e com os filósofos, como Aristóteles. Os
grupos de poetas e filósofos disputavam entre si, uma vez que suas ideias poderiam se
diferenciar algumas vezes.
Na educação, o mestre é considerado o principal instrumento, uma vez que dele
provém os ensinamentos aos discípulos. E havia dois tipos de mestres, chamados “salários” e
“utilidades”. Os salários eram os mestres que eram pagos para exercer sua função de
educação. Os utilidades eram os mestres que exerciam sua função de educar sem receber,
apenas passavam seu conhecimento.
É possível perceber, então, que a tragédia possuiu um papel essencial na vida do
homem grego, uma vez que ele se via como alguém que dependia dos deuses unicamente e,
após a tragédia, viu-se como um ser com vontades, autônomo, dono de si. A educação possuiu
um papel fundamental, a partir do momento em que ela transformou o homemnesse ser
independente e o ensinou a lidar com isso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ARISTÓTELES. Poética. 1449a. Tradução, comentários e índices analítico e
onomástico de Eudoro de Souza.
DUARTE, Adriane. Édipo Rei. [Entrevista cedida a] Ederson Granetto. Literatura
Fundamental, São Paulo, n. 5, jun. 2013. São Paulo: Univesp, 2013. 1 vídeo (30min11s).
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Y1EtfbFDdEU&t=13s. Acesso em: 17
nov. 2020.
GODOY, Maria Elizabeth Bueno de. MENEZES, Luiz Maurício Bentim da Rocha.
Filosofia, Tragédia e Ensino do Homem Grego. Philosophy, Tragedy and Teaching of the
Greek Man. Caxias do Sul, RS, 2019. Disponível em:
https://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura.
MARTINHO, Marcos. O Dever da Educação Como Formação do Cidadão. Casa
do Saber, São Paulo, 22 de abril de 2019. 1 vídeo (11 min. 42s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=NhQq76oBHJE&t=186s. Acesso em: 13 de nov. de 2020.
ROMILLY, Jacqueline de. A Tragédia Grega. 1982. Introdução: A Tragédia e os
Gregos. (p. 7-11), Cap. 1: O Gênero Trágico (p. 13-46), Cap. 2: Ésquilo ou a Tragédia da
Justiça Divina (p. 135 e 136), Conclusão: A tragédia e o trágico (p. 137-157). Brasília:
Editora UnB.
SANTOS, Adilson dos. A Tragédia Grega: Um Estudo Teórico. Universidade
Estadual de Londrina. Londrina: 2005.
SILVA, Rafael Guimarães Tavares da. As duplicidades do Édipo Rei de Sófocles.
The Duplicities of the Oedipus the King by Sophocles. Codex – Revista de Estudos
Clássicos. Rio de Janeiro, vol. 6, n. 1, jan.-jun. 2018.
https://www.youtube.com/watch?v=Y1EtfbFDdEU&t=13s
https://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura
https://www.youtube.com/watch?v=NhQq76oBHJE&t=186s

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