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Tópicos Interdisciplinares aula 04 Políticas públicas educação, habitação, saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa

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Tópicos Interdisciplinares
Aula 4 - Políticas públicas: educação, habitação,
saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa
INTRODUÇÃO
Nesta aula, veremos um assunto muito importante, não somente para nossa formação pro�ssional, mas para nossa vida como cidadãos: a questão das
políticas públicas. Ou seja, vamos conversar sobre todas aquelas obrigações que delegamos à Administração Pública, para ela que realize ações, em
nome do interesse público, com a grana que recolhe através dos tributos (impostos e demais taxas) que pagamos, para que possamos ter uma vida
melhor em nossas cidades, nossos estados, nosso país.
As nossas cidades são uma imensa malha política. A água que bebemos, o ar que respiramos, a segurança de nossas ruas, a dignidade de nossos
pobres, a nossa saúde e de nossos velhos e crianças, a educação e a esperança para nossos jovens e para os grupos minoritários ou não, tudo está em
estreita ligação com as decisões políticas tomadas na prefeitura, na capital do estado ou em Brasília, no Distrito Federal.
Exatamente sobre as políticas públicas que norteiam essas questões tão relevantes é que iremos discutir nesta aula. O assunto é muito importante!
Vamos a ele!
OBJETIVOS
Reconhecer as políticas públicas sob responsabilidade estatal;
Experimentar a distinção constitucional entre Direitos Fundamentais e as políticas públicas;
Veri�car em que medida as políticas públicas estão vinculadas à satisfação das necessidades básicas da população.
O QUE SÃO POLÍTICAS PÚBLICAS?
Para Elenaldo Celso Teixeira (2002, p.08), as políticas públicas são diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público; regras e procedimentos
para as relações entre poder público e sociedade, mediações entre atores da sociedade e do Estado.
São, nesse caso, políticas explicitadas, sistematizadas ou formuladas em documentos (leis, programas, linhas de �nanciamentos) que orientam ações
que normalmente envolvem aplicações de recursos públicos.
Nem sempre, porém, há compatibilidade entre as intervenções e declarações de vontade e as ações desenvolvidas. Devem ser consideradas também as
“não-ações”, as omissões, como formas de manifestação de políticas, pois representam opções e orientações dos que ocupam cargos.
As políticas públicas traduzem, no seu processo de elaboração e implantação e, sobretudo, em seus resultados, formas de exercício do poder político,
envolvendo a distribuição e redistribuição de poder, o papel do con�ito social nos processos de decisão, a repartição de custos e benefícios sociais.
POLÍTICAS PÚBLICAS E POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS
Vimos até agora de�nições relacionadas à natureza do regime político em que vivemos, com o grau de organização da sociedade civil e com a cultura
política vigente. Nesse sentido, cabe distinguir “políticas públicas” de “políticas governamentais”.
FFoonnttee::
Nem sempre “políticas governamentais” são públicas, embora sejam estatais. Para serem “públicas”, é preciso considerar a quem se destinam os
resultados ou benefícios, e se o seu processo de elaboração é submetido ao debate público.
A presença cada vez mais ativa da sociedade civil nas questões de interesse geral, torna a ppuubblliicciizzaaççããoo ((gglloossssáárriioo)) fundamental.
As políticas públicas tratam de recursos públicos diretamente ou através de renúncia �scal (isenções), ou de regular relações que envolvem interesses
públicos.
SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS SOB RESPONSABILIDADE ESTATAL
A expressão política pública é utilizada, em um sentido mais geral, como referência à atividade ou ao conjunto de atividades que tem como base o
Estado, responsável por sua implementação.
O Estado, então, é compreendido como uma organização criada pelos membros de uma determinada sociedade, cuja �nalidade principal é a de manter
as condições universais de convivência em harmonia e com qualidade de vida daqueles que con�am na ordem social.
Cabe ao direito, enquanto o conjunto das normas garantidoras da existência e das relações sociais da sociedade, estabelecer normas que garantam que
o Estado cumpra o seu papel.
Assim, a política pública é vista como uma forma de prevenção e de resolução pací�ca de con�itos, visto que, por meio dela, torna-se possível obter a
satisfação de direitos básicos da sociedade sem que seja necessário colocá-la em risco.
Existem muitas formas de políticas públicas, como, por exemplo, as políticas sociais, que são objeto da nossa aula de hoje:
Educação;
Habitação;
Saneamento;
Saúde;
Segurança;
Cultura;
Transportes;
Políticas estruturais;
Meio ambiente.
As políticas públicas, portanto, compreendem todas as ações de governo, divididas em atividades diretas de produção de serviços pelo próprio Estado e
em atividades de regulação de outros agentes econômicos.
Elas se concretizam por meio da ação efetiva de sujeitos sociais e de atividades institucionais que as realizam em cada contexto e condicionam seus
resultados. Dessa forma, os processos de acompanhamento pelos quais são implementadas, bem como as avaliações de seus impactos sobre o quadro
existente, devem ser feitos de forma permanente.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO
FFoonnttee::
A educação é considerada uma ferramenta básica para garantir o desenvolvimento de uma sociedade.
Essa a�rmação se revela ainda mais verdadeira na medida em que se enfrenta a necessidade de estabelecer novos padrões de produtividade e
competitividade, que vão sendo impostos pelo avanço tecnológico, e que estão reclamando pela redescoberta da educação como elemento essencial
das estratégias de desenvolvimento.
Tal sinalização já nos foi apontada pelos países industrializados mais adiantados onde se evidencia que o conhecimento, a capacidade de processar e
selecionar informações, a criatividade e a iniciativa individual e de grupos se revelam como matérias-primas essenciais para as economias modernas.
Deslocam-se, assim, as prioridades de investimento em infraestrutura e equipamentos para a formação de mão de obra quali�cada para dar conta de
todas as demandas que estão sendo colocadas a cada momento.
Não perceber esse movimento ou �car fora dele, signi�ca perder “o bonde da história” em termos de desenvolvimento. Essa é a questão que se coloca
para o nosso país.
Manter os fracos índices de aprendizagem e quali�cação do nível de nossa educação signi�ca uma brutal sentença de estagnação em termos de
desenvolvimento do país.
Diferentes países, de acordo com suas características históricas, promovem reformas em seus sistemas educacionais com a �nalidade de torná-los
mais e�cientes e eeqquuiittaattiivvooss ((gglloossssáárriioo)) para preparar uma nova cidadania, capaz de enfrentar a revolução que está ocorrendo no processo produtivo
e seus desdobramentos políticos, sociais e éticos.
Nos países do TTeerrcceeiirroo MMuunnddoo ((gglloossssáárriioo)), sobretudo da América Latina, essa agenda de debates possui os mesmos componentes, mas requer que
estes tenham pesos relativos diferentes e estratégias apropriadas às suas peculiaridades.
Para Guiomar Namo de Mello (1991, p. 09), diferentemente da maioria dos países desenvolvidos, os do Terceiro Mundo precisam adequar as estratégias
de desenvolvimento a situações conjunturais caracterizadas por:
Políticas de ajuste econômico de curto prazo que di�cultam consensos em torno de objetivos de longo alcance, como são os da educação.
Instabilidade e fragilidade da experiência democrática, em função de longos períodos de governos autoritários, que prejudicam a articulação entre
as instituições políticas e os atores sociais.
Crescimento desigual, que faz conviver setores avançados tecnicamente com outros de mão de obra intensiva e ainda necessários à integração de
grandes contingentes marginalizados da produção e do consumo.
Grandes desigualdades na distribuição de renda, e ine�ciência e desigualdade na oferta de serviços educacionais.
Ainda de acordo com Mello, nesses países, é mais imperativo que as estratégias para a transformação produtiva e para a inserção competitiva nos
mercadosmundiais não sejam dissociadas daquelas destinadas à promoção da equidade.
Exemplo
, Para ver alguns exemplos importantes de políticas públicas na educação superior nos últimos tempos, clique aqui (galeria/aula4/docs/exemplo.pdf).
DISTINÇÃO CONSTITUCIONAL ENTRE DIREITOS FUNDAMENTAIS E AS POLÍTICAS
PÚBLICAS
Existe uma relação muito íntima entre os Direitos Fundamentais, mormente os Direitos Fundamentais Sociais, a saber os direitos à saúde, educação,
habitação, segurança coletiva, ao trabalho e ao bem-estar social e às obrigações do Estado em garantir as políticas públicas que possibilitem tais
realizações.
As políticas públicas devem estar em conformidade com o sistema jurídico protetivo dos Direitos Fundamentais como um todo, especialmente os
Direitos Sociais (aqueles que estão ligados intimamente a direitos prestacionais sociais do Estado perante o indivíduo, como assistência social,
educação, saúde, cultura, trabalho, lazer, dentre outros) para possibilitar o pleno desenvolvimento dos membros do corpo social.
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON828/galeria/aula4/docs/exemplo.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON828/galeria/aula4/docs/exemplo.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON828/galeria/aula4/docs/exemplo.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON828/galeria/aula4/docs/exemplo.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON828/galeria/aula4/docs/exemplo.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON828/galeria/aula4/docs/exemplo.pdf
Apesar das melhorias históricas alcançadas na atenção aos direitos humanos, sem dúvida ainda há divergências quanto à vinculação das políticas
públicas dos Estados Democráticos de Direito aos Direitos Fundamentais Sociais.
O que se percebe é a utilização das políticas públicas como meio de obtenção de interesses particulares e compra de apoio político (o chamado
clientelismo), que compromete sensivelmente a e�cácia dos Direitos Fundamentais Sociais.
HABITAÇÃO E SANEAMENTO COMO DIREITOS UNIVERSAIS
Nas palavras de Afonso de Melo (2015), a habitação se revela como um elemento de produção e reprodução social, se relacionando a outros direitos
constitucionalmente garantidos como educação, saúde, transporte, lazer, emprego e renda, saneamento básico, fundamentais à dignidade humana.
Segundo dados fornecidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o dé�cit habitacional teve uma redução de 8,04% entre 2009 e 2012, e
indicam que as políticas governamentais têm obtido algum sucesso na área. De todo modo, ainda há um esforço enorme a ser feito para que o dé�cit
seja zerado o quanto antes.
A mesma fonte de dados revela que atualmente o dé�cit está em cinco milhões de moradias e a estimativa é de que a demanda por habitação de baixa
renda alcance 20 milhões de unidades em 2024.
Constata-se que a criação da Política Nacional de Habitação, em 2005, forneceu condições de acesso à moradia, proporcionando crédito e subsídio do
Estado e aumentando a aplicação de recursos públicos. Além de instituir um novo arcabouço institucional, estimulou a criação de planos estaduais e
municipais de habitação, com ampla participação da sociedade.
No que diz respeito ao saneamento, Afonso de Melo (2015) defende que como parte de um espaço habitacional adequado estão as condições de
saneamento básico.
SSeegguunnddoo iinnffoorrmmaaççõõeess ddoo MMiinniissttéérriioo ddaass CCiiddaaddeess::
• 82,7% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada;
• 48,3% da população tem acesso à coleta de esgoto;
• 38,7% do esgoto do país é tratado;
• 34 milhões de brasileiros não têm acesso à água encanada;
• 103 milhões de pessoas não estão conectadas às redes de esgoto.
Em verdade, inúmeras são as consequências diretas desses índices. Em 2013, segundo o Ministério da Saúde, ocorreram mais de 340 mil internações
por infecções gastrintestinais, com custo médio de cerca de R$355,71 por paciente. Em 2012, cerca de 300 mil trabalhadores se afastaram do trabalho
por diarreias e perderam 900 mil dias de trabalho.
Assim, além dos inegáveis benefícios com qualidade de vida e saúde e da economia do país com redução de doenças associadas à falta de
saneamento, a sua universalização tem potencial de gerar enormes oportunidades de emprego e renda. Criaria quase 500 mil postos de trabalho.
FFoonnttee ddaa IImmaaggeemm:: //agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-08/governo-transfere-15-mil-casas-do-pac-para-minha-casa-minha-vida-em-Pernambuco.
Com o programa Minha Casa Minha Vida, um total de 2,6 milhões de casas foram entregues pelo programa desde 2009.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
FFoonnttee ddaa IImmaaggeemm::
O Brasil, à semelhança de outros países como Inglaterra, Chile e Cuba, conquistou um sistema de saúde universal, ou seja, que procura atender a todos
os cidadãos. No entanto, a saúde de boa qualidade deve ser implementada através de políticas públicas bem fundamentadas e pensadas para o modelo
da cultura brasileira e por gestores competentes que saibam aplicar, da maneira mais acertada, os recursos disponíveis.
Reconhecemos que as condições de efetivação de um direito universal à saúde não são apenas jurídicas, já que são ao mesmo tempo sociais e políticas,
em seus múltiplos sentidos. Assim, discuti-las signi�ca abordar uma série de ações empreendidas na perspectiva de tornarem cada vez mais efetivo um
direito fundamental especialmente complexo.
Essa questão tem alcançado notável densidade na conjuntura brasileira atual, haja vista os problemas intrincados que se relacionam com a gestão do
Sistema Único de Saúde (SUS), o qual queiram ou não os seus críticos mais veementes (ou até mesmo os seus detratores), constitui uma conquista
inegável da democracia brasileira.
A de�nição de saúde sustentada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não
apenas a ausência de afecções ou de doenças, acena para um avanço nada desprezível: em nossa época, conquanto se viva em uma sociedade de risco
global, o direito à saúde conta com um desenvolvimento normativo, doutrinário e jurisprudencial capaz de contemplar um enfoque integral (ou unitarista)
da saúde.
Assim, o desfrute do máximo nível possível de saúde está determinado não somente pela condição de saúde física e mental da pessoa, mas também
pelos fatores socioeconômicos determinantes do meio ambiente, tais como acesso a água limpa e potável e condições sanitárias básicas, condições
ambientais apropriadas, alimentação e nutrição, moradia e, ainda, condições de trabalho seguras.
POLÍTICAS PÚBLICAS E SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES BÁSICAS DA POPULAÇÃO
Além das suas di�culdades e limitações próprias, as famílias, em especial as de poucos recursos �nanceiros, sofrem os re�exos das incoerências de
uma sociedade tipicamente capitalista e as imposições ditadas pela globalização e o neoliberalismo às políticas públicas estatais.
O processo de concentração de renda, que levam a um aumento dos níveis de pobreza e miséria e a exasperação das desigualdades sociais, aliados à
crescente diminuição das políticas públicas, levaram a um aumento da situação de vulnerabilidade dessas famílias, o que está a exigir estratégias mais
complexas entre seus membros para conseguir a satisfação mínima de suas necessidades básicas mais urgentes visando a sobrevivência.
Tal situação não permite que as famílias sequer se mantenham e possam se proteger com dignidade. Razão pela qual a capacidade de cuidado e de
proteção dos grupos familiares em relação a seus membros �ca na estrita dependência da proteção que venham a receber ou não do próprio Estado, ou
dos valores que norteiem a sociedade como um todo.
DIANTE DISSO, COMO FICA, O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL?
Vamos encontrar a resposta no seguinte bom texto de Mendes (2016):
As pessoas que trabalharam na Agenda 21 escreveram a seguinte frase: “A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma
sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidadesdo presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas
próprias necessidades”.
Ficou confuso com tudo isso? Então, vamos analisá-la com calma. Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras:
desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de
existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência).
SSeerráá qquuee ddáá ppaarraa ffaazzeerr iissssoo?? SSeerráá qquuee éé ppoossssíívveell ccoonncciilliiaarr ttaannttoo pprrooggrreessssoo ee tteeccnnoollooggiiaa ccoomm uumm aammbbiieennttee ssaauuddáávveell??
Acredita-se que isso tudo seja possível, e é exatamente o que propõem os estudiosos em Desenvolvimento Sustentável (DS): “equilíbrio entre tecnologia
e ambiente, relevando-se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países na busca da equidade e justiça social”.
Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser
considerada isoladamente.
É aqui que entra uma questão sobre a qual talvez você nunca tinha pensado:
FFoonnttee::
Qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento?
A diferença é que o ccrreesscciimmeennttoo não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto
da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população.
O ddeesseennvvoollvviimmeennttoo, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de
toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.
O DS tem seis aspectos prioritários que devem ser entendidos como metas:
AA ssaattiissffaaççããoo ddaass nneecceessssiiddaaddeess bbáássiiccaass ddaa ppooppuullaaççããoo (educação, alimentação, saúde, lazer etc.).
AA ssoolliiddaarriieeddaaddee ppaarraa ccoomm aass ggeerraaççõõeess ffuuttuurraass (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver).
AA ppaarrttiicciippaaççããoo ddaa ppooppuullaaççããoo eennvvoollvviiddaa (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que
lhe cabe para tal).
AA pprreesseerrvvaaççããoo ddooss rreeccuurrssooss nnaattuurraaiiss (água, oxigênio etc.).
AA eellaabboorraaççããoo ddee uumm ssiisstteemmaa ssoocciiaall ggaarraannttiinnddoo eemmpprreeggoo,, sseegguurraannççaa ssoocciiaall ee rreessppeeiittoo aa oouuttrraass ccuullttuurraass (erradicação da miséria, do
preconceito e do massacre de populações oprimidas, como, por exemplo, os índios).
AA eeffeettiivvaaççããoo ddooss pprrooggrraammaass eedduuccaattiivvooss..
Na tentativa de chegar ao DS, sabemos que a Educação Ambiental é parte vital e indispensável, pois é a maneira mais direta e funcional de se atingir pelo
menos uma de suas metas: a participação da população.
VIOLÊNCIA, SEGURANÇA E DEFESA
Uma conquista importante na luta contra a violência contra as mulheres é o advento da Lei Maria da Penha.
A Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, cria mecanismos para conter-se a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do §8º do art. 226
da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana
para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher.
Dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de
Execução Penal; e dá outras providências.
Fonte: //hildorocha.com.br/2016/08/hildo-rocha-diz-que-lei-maria-da-penha-estimulou-surgimento-de-outras-medidas-protetivas/
Mas não se pode esquecer que, a despeito da existência do Estatuto do Idoso, a violência contra o idoso é um mal que cresce a cada dia na sociedade. E
que, mesmo estando em vigor o Estatuto da Criança e do Adolescente, a violência contra a criança continua no dia a dia de nossas cidades, com
estupros, violações, sequestros, compra e venda de bebês e outras barbaridades, além do absurdo que é o trabalho infantil que sonega a infância e a
adolescência de milhares de jovens.
Atividade proposta
No ano passado, a cidade de Mariana, no estado de Minas Gerais, sofreu a pior catástrofe provocada pela mão humana em nosso país, por conta do
rompimento de uma barragem de detritos da empresa mineradora Samarco.
O rompimento da barragem da mineradora Samarco causou a morte de 19 pessoas, arrasou os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu, além de outros
30 municípios e levou lama para toda a bacia do Rio Doce.
Faça uma pesquisa na internet e veja quais as ações relativas às políticas públicas de saneamento e habitação que estão efetivamente sendo
desenvolvidas pela prefeitura de Mariana para compensar as perdas de seus habitantes.
Resposta Correta
QUESTÕES
QQuueessttããoo 11::
São diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público; regras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade, mediações
entre atores da sociedade e do Estado.
a) Direitos fundamentais
b) Direitos pessoais
c) Princípios gerais
d) Políticas públicas
e) Políticas internacionais
Justi�cativa
QQuueessttããoo 22::
A política pública é vista como uma forma de prevenção e de resolução pací�ca de con�ito
PPOORRQQUUEE
Por meio dela torna-se possível obter a satisfação de direitos básicos da sociedade sem que seja necessário colocá-la em risco.
Sobre essas duas a�rmativas, é correto a�rmar que:
a) as duas são verdadeiras, e a segunda é uma justi�cativa correta da primeira.
b) as duas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.
c) a primeira é uma a�rmativa falsa; e a segunda, verdadeira.
d) a primeira é uma a�rmativa verdadeira; e a segunda, falsa.
e) as duas são falsas.
Justi�cativa
QQuueessttããoo 33::
A expressão política pública é utilizada, em um sentido mais geral, como referência à atividade ou ao conjunto de atividades que têm como base o
Estado, responsável por sua implementação. Sobre as políticas públicas podemos dizer que:
I - é vista como uma forma de prevenção e de resolução pací�ca de con�itos;
II - por meio dela torna-se possível obter a satisfação de direitos básicos da sociedade;
III - são diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público;
IV - a educação é considerada uma ferramenta básica para garantir o desenvolvimento de uma sociedade.
Sobre as assertivas acima, estão corretas somente:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
e) I, II, III e IV
Justi�cativa
QQuueessttããoo 44::
São exemplo de Direitos Fundamentais Sociais, EEXXCCEETTOO:
a) Moradia
b) Educação
c) Trabalho
d) Assistência social
e) Voto
Justi�cativa
QQuueessttããoo 55::
A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do
massacre de populações oprimidas, como, por exemplo, os índios) é um aspecto importante relacionado:
a) Ao desenvolvimento sustentável
b) Ao neoliberalismo
c) À globalização
d) Às políticas públicas
e) Aos direitos fundamentais
Justi�cativa
Glossário
PUBLICIZAÇÃO
• Ação ou resultado de tornar público, de dar publicidade;
• Transferência da gestão de serviços públicos, como saúde e educação, para entidades públicas não estatais que o poder executivo passa a subsidiar, assegurando-
lhes, porém, autonomia administrativa e �nanceira.
Fonte: //www.aulete.com.br/publiciza%C3%A7%C3%A3o (//www.aulete.com.br/publiciza%C3%A7%C3%A3o).
EQUITATIVOS
De acordo com a de�nição, ser equitativo está relacionado com o “ser justo”, em um sentido moral e/ou ético. Ser honesto e imparcial.
TERCEIRO MUNDO
Refere-se aos países que são social e economicamente atrasados por causa das desigualdades nassuas relações comerciais com nações do chamado “primeiro
mundo”.
https://www.aulete.com.br/publiciza%C3%A7%C3%A3o
https://www.aulete.com.br/publiciza%C3%A7%C3%A3o
https://www.aulete.com.br/publiciza%C3%A7%C3%A3o
https://www.aulete.com.br/publiciza%C3%A7%C3%A3o
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