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EPI - fichamento 2

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Fichamento do livro, capítulo 7: GILPIN, Robert. (2002), Economia Política das
Relações Internacionais. Brasília, Editora da UnB.
Este capítulo trata das questões do desenvolvimento a partir das diferenças sociais
e econômicas entre Estados, conforme as teorias do subdesenvolvimento nas
pautas de política internacional e economia de política internacional.
1. A perspectiva Liberal
A liberal defende a utilização da mundial e do livre comércio, para os liberalistas, o
fluxo de mercado, capital e tecnologia das economias desenvolvidas reproduz o
crescimento, isolados do fatores social e político, em suma, a economia mundial é o
fator principal para o progresso.
“[…] a economia mundial é um fator benéfico para o desenvolvimento econômico; a
interdependência e os vínculos entre as economias avançadas e as menos
desenvolvidas tende a favores estas últimas” [pág. 293]
“O liberalismo sustenta que uma economia mundial independente, baseada no livre
comércio, na especialização e na divisão internacional do trabalho, facilita o
desenvolvimento. […]” [pág. 294].
“[…] os liberais acreditam que fundamentalmente cada país é responsável pela
realização de mudanças significativas.” [pág. 296].
2. A perspetiva marxista clássica
Outrora, os marxistas se opõem aos liberalistas no que diz a respeito a teoria
desenvolvimentista, na visão de Marx o capitalismo ocidental do imperialismo,
emprega tecnologia eliminando o modo antigo de produção, a causa da evolução
geraria conflitos políticos no mesmo grau que reproduziria o seu desenvolvimento.
“O imperialismo desestabiliza status quo com a introdução da moderna tecnologia e
cria um conjunto de classes opostas nas áreas colonizadas, implantando assim o
mecanismo que moveria a sociedade rumo ao seu desenvolvimento econômico”
[pág 300]
“Embora o imperialismo fosse imoral, Marx acreditava que também era uma força
progressista[…]” [pág 300].
“Os marxista acreditam que esse processo chegará eventualmente a um limite,
exigindo uma transição para o socialismo e o comunismo” [pág 301].
3. A posição dos países subdesenvolvidos
As teorias do subdesenvolvimento afirmam que as potências são causadoras da
pobreza mundial, em consequência do intercâmbio desigual entre ambos.
3.1 O Estruturalismo
“As imperfeições do mercado internacional aumentam a desigualdade entre países
desenvolvidos e em desenvolvimento, à medida que os primeiros tendem a se
beneficiar desproporcionalmente[…]” [pág. 303].
“[…] a economia mundial está composta […] países totalmente industrializados e
uma ampla periferia.” [pág. 303].
“na periferia não-industrializada, porém, o progresso tecnológico é introduzido do
exterior […]” [pág. 304].
“[…] os estruturalistas são muito pessimistas com relação à possibilidade de que o
mundo subdesenvolvido possa reverter […]” [pág. 306].
3.2 A posição da dependência
“Os teóricos da dependência argumentam que a estratégia de industrialização
baseada na substituição de importações deixou de produzir crescimento […]” [pág.
311].
“[…] as condições existentes na economia capitalista obrigava uma expansão para a
periferia […]” [pág. 312].
“[…] tanto o subdesenvolvimento como o desenvolvimento resultam da expansão do
capitalismo internacional.” [pág. 314].
“[…] destruir o vínculo entre o capitalismo internacional e a economia nacional,
mediante o triunfo político de uma liderança nacional revolucionária.” [pág. 315].
4. Uma avaliação da estratégia dos países em desenvolvimento
Nesta fase do texto é possível entender como as teorias podem ser aplicadas
empiricamente.
4.1 O desenvolvimento autônomo
“[…] estruturalista como defensores da teoria da dependência têm defendido uma
estratégia de desenvolvimento baseada no esforço de cada país.” [pág. 319].
“[…] estratégia de substituição de importações, uma introdução rápida por tarifas
elevadas e uma reforma das instituições internacionais.” [pág. 320].
“[…] fracasso da estratégia da substituição de importações incluem as seguintes, a
escala relativamente pequena dos mercados nacionais, […], o protecionismo
excessivo, […], a necessidade de importar tecnologia industrial e bens de capital
[…]” [pág. 321].
4.2 O regionalismo econômico
“[…] é o regionalismo econômico: um grupo de países em uma área geografiamente
limitada procura melhorar sua posição geral em relação as economias mais
avançadas por meio de cooperação econômica.” [pág. 322].
“ […] os esforços mais ambiciosos de criar um mercado comum foram derrubados
pelos conflitos regionais e pelas rivalidades econômicas.” [pág. 323].
4.3 A formação de cartéis de produtos básicos
“[…] uma nova Ordem Mundial incluía: 1) O direito dos países em desenvolvimento
de formar associação de produtores, […], 3) o direito dos países em
desenvolvimento nacionalizar as empresas estrangeiras[…]” [pág. 327].
“A história da nova ordem mundial demonstra o dilema fundamental dos países
subdesenvolvidos, que, em nome do nacionalismo tentam mudar o funcionamento
da economia de mercado mundial para melhorar sua posição relativa.” [pág. 329].
“[…] seria tolo esperar a implementação de reformas que mudasse a posição geral
ocupada no mundo pelos países subdesenvolvidos.” [pág. 329].
5. O processo de crescimento desigual
Apesar do processo de industrialização e tecnologia já ter se espalhado pelo globo
não significa que as relações entre as economias estejam iguais, a disparidade
ainda persiste na região Sul da comunidade internacional.

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