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FGV - Direito de Seguro e Resseguro - Atividade Individual Avaliativa

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1 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz de análise 
Disciplina: Direito do Seguro e Resseguro Módulo: 4 
Aluno: Matheus Adonai de Oliveira Martins Turma: 0322-2_1 
Tarefa: Individual 
Introdução 
PARECER JURÍDICO COM PROGNÓSTICO 
DE ÊXITO REFERENTE AO SEGURO GARANTIA 
 
Requerente: Seguradora 
Tomadora: Construtora XPTO 
Segurado: União Federal – Governo Federal 
 
EMENTA: Seguro Garantia. Licitação. Obra de Grande Valor. Direito Administrativo. 
Rescisão Contratual. Inexistência de Comunicação perante a Seguradora. Valor da Multa. 
Prescrição. Código Civil. Jurisprudência pátria. Circular Susep n°477/2013 
O presente parecer jurídico tem por finalidade abordar a problemática de uma 
situação fática que envolve a Seguradora e a União Federal. O governo federal por meio 
das suas atribuições realizou abertura de um processo licitatório cuja finalidade teria a 
realização de concessão de serviço de obra pública, para que fosse realizado uma 
construção de uma rodovia Inter estadual com a finalidade interligar as regiões Norte e 
Centro Oeste aos portos de Santos e do Rio de Janeiro, visando o escoamento da 
produção do Agro Negócio. 
Após todo o processo administrativo licitatório, a CONSTRUTORA XPTO venceu, e 
firmou o contrato administrativo para construção. A presente obra, possui grande vulto, ou 
seja, foi orçada no seu custo total de R$ 980.000.000 (novecentos e oitenta milhões de 
reais), sendo assinada em 25 de maio de 2023 (data escolhida em razão da vigência 
https://ls.cursos.fgv.br/d2l/home/386535
 
 
2 
 
concomitante da Lei N° 8666/93), com a previsão de entrega das obras em 25 de maio de 
2027 e o presente pagamento se daria de acordo com o cronograma pré estabelecido de 
medições sendo necessária uma série de desapropriações antes do início da realização dos 
trabalhos. 
Desta forma, o Governo Federal exigiu que a garantia fosse maior que o previsto na 
Lei de licitações e contratos Administrativos nº 14.133/2021, então a seguradora ofereceu 
um seguro garantia cujas condições geral seguem o texto padrão da Susep. 
Ocorre que, em 20 de fevereiro de 2025, a seguradora foi surpreendida por meio de 
notificação emitida pelo Governo Federal, pela informação de rescisão do contrato 
administrativo, que se deu após regular processo administrativo movido em face 
exclusivamente do tomador, o que culminou na aplicação de uma multa à Construtora 
XPTO, ora Tomadora, no valor de R$ 120.000,00 (cento e vinte milhões de reais). 
Então diante da inércia da construtora XPTO, o governo federal realizava a 
cobrança da multa da seguradora, invocando o instituto do seguro garantia para tal 
finalidade. A seguradora, ora Requerente, negou a cobertura em notificação recebida pelo 
Governo Federal em 03 de Março de 2025, com o argumento de que o segurado não 
cumpriu com as suas obrigações conforme eram previstas em apólice. 
Acerca de todo o exposto, passo a análise do caso concreto informando o real 
prognóstico de êxito abordando todas as questões jurídicas adotadas para serem 
utilizadas em matéria de defesa para a seguradora. 
Desenvolvimento 
FUNDAMENTAÇÃO 
O presente parecer versa sobre a defesa da seguradora e as consequências que 
poderão surgir com a negativa da cobertura do presente seguro garantia especificado nessa 
obra pública. Introduzindo ao tema, é importante evidenciar o conceito de Seguro 
garantia, sendo que do ponto de Vista doutrinário, Gladimir Polleto define perfeitamente o 
seu conceito como aquele em que: 
Mediante o pagamento de um prêmio, o segurador garante o 
cumprimento das obrigações do tomador do seguro, firmadas como 
segurado ou beneficiário , exclusivamente dentro dos limites 
convencionados na apólice, seja pelo pagamento dos prejuízos 
ocorridos ou o pelo cumprimento efetivo da obrigação contemplada 
pela importância segurada. 
A SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), autarquia da Administração 
Pública indireta, vinculada pelo Ministério da Economia, tem por finalida realizar a 
fiscalização dos os mercados de seguro de previdência privada aberta, capitalização e 
resseguro. Quando se observa o disposto a presente circular da SUSEP, pode-se verificar 
que existe a função regulamentória e expõe condições padronizadas para que o seguro 
garantia tenha eficácia. Leia-se no art. 2°: 
“Art. 2º - O Seguro Garantia tem por objetivo garantir o fiel 
cumprimento das obrigações assumidas pelo tomador perante o 
segurado. 
Ele se divide em duas ópticas distintas, sendo o primeiro para o setor público e o 
segundo para o setor privado como dispõe o seu artigo 3. Na presente circular deixa 
evidente que tais contratações podem ser realizadas pelo governo federal, conforme 
dispõe a seguir: 
Art. 4º - Define-se Seguro Garantia: Segurado - Setor Público o 
seguro que objetiva garantir o fiel cumprimento das obrigações 
assumidas pelo tomador perante o segurado em razão de 
participação em licitação, em contrato principal pertinente a obras, 
serviços, inclusive de publicidade, compras, concessões ou 
permissões no âmbito dos Poderes da União, Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, ou ainda as obrigações assumidas em 
função de: 
I - processos administrativos; 
II - processos judiciais, inclusive execuções fiscais; 
III - parcelamentos administrativos de créditos fiscais, inscritos ou 
não em dívida ativa; 
IV - regulamentos administrativos. 
 
 
4 
 
No contexto supracitado temos três partes interessadas distintas que se 
materializam na figura do tomador, segurado e seguradora. Assim, por definição expressa 
da SUSEP, o presente contrato firmado entre as partes tem como objetivo interligar três 
personagens a um contrato principal de seguro, que ao ter sua assinatura, obriga a 
seguradora a adimplir com eventuais obrigações do tomador em caso de que não haja o 
seu efetivo cumprimento, devendo- a indenizar o beneficiário do contrato. 
Antes de adentrar no mérito da isenção da seguradora ao caso concreto: é 
importante deixar em evidencia que a o princípio da boa-fé é um requisito mandatório e 
norteador para a validade de qualquer contrato conforme previsto no ordenamento 
jurídico. Assim descreveu o legislador: 
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na 
conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de 
probidade e boa-fé. 
Acrescenta-se o disposto no artigo 765 do CC: 
“o segurado e o segurador são obrigados a aguardar a conclusão e na 
execução do contrato a mais estrita boa fé e veracidade, tanto a 
respeito do objeto como das circunstancias e declarações dele 
concernentes”. 
Desta maneira, ainda que o contrato licitatório, e a relação contratual entre as 
partes já esteja consolidada, o segurado não pode correr riscos com a finalidade de 
aumentar a possibilidade de sinistro intencional, e possui o DEVER LEGAL de avisar sobre 
qualquer fato atípico que pode trazer eventuais desequilibro no acordo e as partes. 
Quando se observa o caso concreto, é possível evidenciar que a Construtora XPTO, 
ora Tomadora, ao vencer a licitação para a construção da rodovia e firmar o contrato com 
a União Federal – Governo Federal, ela assume de fato o papel de tomadora, uma vez que 
houve a necessidade devido ao caso concreto de contratar o seguro garantia. Por outro 
lado, temos a União Federal como segurada, ou beneficiaria. Já a seguradora deve garantir 
o cumprimento das obrigações de ambas as partes caso algum caso fortuito aconteça, em 
outras palavras um sinistro. 
Na circular n°477/2013, quando se observa o disposto no artigo 4° parágrafo 
único, é possível constatar que a seguradora tem a responsabilidade objetiva para 
indenizar eventuais multas oriundas da inércia do tomador senão vejamos: 
Parágrafo único - Encontram-se também garantidos por este seguro 
os valores devidos ao segurado, tais como multas e indenizações, 
oriundos do inadimplemento das obrigações assumidas pelo tomador,previstos em legislação específica, para cada caso. 
Todavia, a União deu entrada no processo administrativo sem sequer envolver a 
seguradora, sendo tal notificação se deu quando todo o processo administrativo já havia 
finalizado. Isto posto, o artigo 12 da mesma circular supracitada, demonstra que os autos 
contratuais devem ser claros, e devem seguir todas as diretrizes de forma clara e 
transparente, para que se tenha tempo hábil para que haja a devida regularização da 
notificação em face ao presente sinistro: 
Art. 12 - A seguradora deverá deixar claro nas Condições Contratuais, 
para cada modalidade, os procedimentos a serem adotados com a 
finalidade de comunicar e registrar a Expectativa de Sinistro e 
oficializar a Reclamação de Sinistro, além dos critérios a serem 
satisfeitos para a Caracterização do Sinistro. 
Ainda, é importante evidenciar que o item 4, que consta no capítulo II desta 
circular, é possível observar que os procedimentos realizados para a execução do seguro 
garantiam, RESTA CLARO que ao ser aberto o processo administrativo licitatório, é 
necessário que se haja a comunicação imediata e clara dos itens não cumpridos em 
contrato para que se tenha tempo hábil para a regularização das pendencias acerca da 
inadimplência notificada. 
No caso concreto, pode-se verificar que a Construtora XPTO só foi devidamente 
notificada sobre tal inadimplemento somente APÓS do processo administrativo licitatório 
ter sido concluído, o que descumpre DIRETAMENTE o disposto no artigo anterior desta 
circular. 
Constata-se que conforme o item 11, inciso V, Anexo I previsto nas Condições 
Gerais do seguro tendo como segurado o setor público federal, verifica-se que não há 
direito ao pagamento do sinistro quando não se cumpre as responsabilidades previstas no 
contrato vigente. 
 
 
6 
 
Quando não houve o cumprimento de tais cláusulas previstas, houve o impedimento 
claro da seguradora, no que tange ao acompanhamento do processo administrativo 
licitatório de forma direta, seja regulando o “sinistro”, seja reduzindo drasticamente os 
efeitos negativos como descrito no caso concreto em análise deste parecer. 
Complementando ao exposto anteriormente, o CC/02 no seu artigo 771° é claro 
quanto a perda do direito à indenização no caso concreto. 
DA PRESCRIÇÃO 
No Direito Civil, a prescrição é conceituada como a perda da pretensão do titular 
de um direito que não o exerceu em determinado lapso temporal. "1. Em outras palavras, 
o direito não socorre aos que dormem (Peluso, Cezar. 201,p.118). 
No caso concreto, pode-se comprovar que a segurado não foi notificada pelo 
segurado ,ora Governo Federal a cerca de um processo administrativo em curso em que 
figura como ré a Construtora XPTO, ora tomadora do seguro garantia em questão, bem 
como da presente rescisão do contrato, demonstrando que o governo federal permaneceu 
sem manifestação quanto o dever de transparência que se materializa no dever de 
informar a seguradora durante todo o processo em questão. 
É importante deixar em evidencia que a inércia da tomadora do seguro foi 
GRITANTE, uma vez que só foi notificada extrajudicialmente pela seguradora no dia 
Ocorre que, em 20 de fevereiro de 2025, buscando receber o valor referente à multa 
contratual. 
A necessidade da seguradora em saber exatamente a data em que foi proferida a 
decisão de rescisão do contrato é importantíssimo, pois, como previsto na Circular da 
SUSEP n° 477/2013, no item 17, capitulo I, resta evidente que os prazos prescricionais são 
previstos na lei quando versa no tocante ao seguro em questão. 
Ainda em complemento, o CC/02 deixa me explicito a forma em que ocorre a 
 
 
1 DIREITONET. Conceito de Prescrição no Direito Civil Brasília-DF: 05.11.2009. Disponível em: < 
https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/743/Prescricao> Acesso em:05 abr. 2022. 
 
https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/743/Prescricao
prescrição, conforme a seguir: 
Art. 206. Prescreve: 
§ 1º Em um ano: 
(...) 
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste 
contra aquele, contado o prazo: 
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da 
data em que é citado para responder à ação de indenização proposta 
pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a 
anuência do segurador; 
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da 
pretensão; 
Por fim, restado comprovado que a comunicação do sinistro em questão só ocorreu 
em 20 de fevereiro de 2025 e ainda que não se possui registro algum de como ocorreu a 
finalização do contrato, não merece prosperar o pedido pleiteado pelo Governo 
Federal – União Federal por não restar previsto o direito à indenização. 
Portanto, conforme demonstrado todos os requisitos que comprovam e 
fundamentam para a tese de defesa da seguradora em questão em eventual processo 
judicial para cobrar tais valores, segue a seguir a conclusão do presente parecer: 
Conclusão 
Diante todo o exposto, pode-se concluir que a seguradora agiu de maneira certeira, 
ao demostrar o seu desconhecimento acerca da licitação pra a construção da rodovia, bem 
como, a realização do pagamento da multa referente ao contrato, já que não houve a 
presunção de boa-fé entre as partes, uma vez que não houve a comunicação expressa do 
processo administrativo de licitação em curso, bem como a não foi possível aferir a 
expectativa de sinistro, o que demonstra a má-fé, razão pela qual impediu que a 
Construtora XPTO tivesse prazo para reverter qualquer posicionamento que trouxesse 
desdobramentos negativos. 
Por fim, afirma-se que houve também a prescrição contratual no caso concreto, 
 
 
8 
 
o presente contrato foi firmado a mais de um ano, sendo que não há a 
responsabilidade da a seguradora em prestar a referida cobertura do seguro garantia 
em questão como elenca os dispositivos legais do Código Civil no seu artigo 206 e na 
circular da SUSEP n° 477/2013. 
 
 
Referências bibliográficas 
 
CIRCULAR SUSEP Nº 477, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013. Disponível em 
<https://www.editora roncara ti.com.br/v2/Diário -Oficial/Diario-Oficial/circular -susep-no -
477-de-30092013.html#item2 >. Acesso em 04 abr. 2022. 
 
CÓDIGO CIVIL COMENTADO. 9ª edição evista e atualiza da. 2015. Ed. Manole. Disponivel 
em: 
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520446232/cfi/133!/4/4@0.00:59.0>. 
Acesso em 04 abr. 2022. 
 
PELUSO, Cezar. Código civil comentado: Doutrina e jurisprudência – lei n. 10.406, de 
10.01.2002 Editora Manole,2021, p.118.; 
 
POLETTO, Gladimir Adriani. O seguro garantia: em busca de sua natureza jurídica. Rio de 
Janeiro: Funenseg, 2003, p. 44.; 
 
CÓDIGO CIVIL em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm > 
Acesso em: 04 abr. 2022 
 
GOV.BR, Disponível em: < https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.133-de-1-de-abril-
de-2021-311876884> Acesso em: 04 abr. 2022. 
 
DIREITONET. Conceito de Prescrição no Direito Civil Brasília-DF: 05.11.2009. Disponível em: < 
https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/743/Prescricao> Acesso em:05 abr. 2022. 
 
 
 
 
https://www.amazon.com.br/C%C3%93DIGO-CIVIL-COMENTADO-JURISPRUD%C3%8ANCIA-10-01-2002/dp/6555763787/ref=sr_1_1?qid=1649183994&refinements=p_27%3ACezar+Peluso&s=books&sr=1-1&ufe=app_do%3Aamzn1.fos.6121c6c4-c969-43ae-92f7-cc248fc6181d
https://www.amazon.com.br/C%C3%93DIGO-CIVIL-COMENTADO-JURISPRUD%C3%8ANCIA-10-01-2002/dp/6555763787/ref=sr_1_1?qid=1649183994&refinements=p_27%3ACezar+Peluso&s=books&sr=1-1&ufe=app_do%3Aamzn1.fos.6121c6c4-c969-43ae-92f7-cc248fc6181d
https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/743/Prescricao

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