Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 TRABALHO DE PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL Matriz Disciplina: Direito do Seguro e Resseguro Turma: 0522-2_2 Nome: Alex da Silva ROL escolhida: ROL 1 (Professora Keity) Resenha crítica sobre a reunião On-line Para fazer este Trabalho de Participação Individual, você deverá escolher uma das três primeiras reuniões on-line realizadas na disciplina e elaborar uma resenha crítica de até duas páginas, contemplando: ✓ o entendimento do conteúdo abordado na ROL, fazendo uma análise crítica e apresentando exemplos, relatos ou experiências, e conhecimentos próprios relacionados à temática da reunião. Atenção: uma resenha crítica é um trabalho que possui característica analítica e interpretativa, ou seja, é muito mais do que um resumo e, por isso, deve trazer ideias e referências complementares. Resenha Crítica – Reunião 1: Inicialmente é importante ponderar as informações trazidas durante a ROL (1), a qual comunica a importância da SUSEP que se trata de uma autarquia federal prevista no Art. 35 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, a qual possui função fiscalizadora, objetivando o bom desenvolvimento do mercado, a autorização da entrada de novos segurados no mercado comercial, o procedimento de alterações societárias das seguradoras, proceder a liquidação das sociedades e o principal seria o poder reconhecido para aplicação de sanções leves e até as mais brandas caso ocorra um descumprimento mais grave, como a cassação da autorização para o seu funcionamento, e por fim é exigido aos corretores o seu cadastro perante a autarquia ( SUSEP) para a realização comercial de suas atividades junto as corretoras de seguro. Dito isto, após esta apresentação da SUSEP, somos levados ao CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CRSNP), do modo que é um órgão criado para o julgamento em última instância das decisões administrativas tomadas pela SUSEP. Concluindo estas etapas fiscalizadoras e autárquicas, é importante adentrarmos as interpretações do contrato e os riscos que o mesmo dispõe. Permaneceu evidente que o contrato securitário e o manuseio dos riscos presentes, estão dispostos a diversas interpretações, a qual o principio exordial que deve estar sempre presente seria o Principio da Boa-fé objetiva ( Art 422 do CC) e o equilíbrio das prestações, primeiro porque o segurado deve trazer as informações verdadeiras, pois qualquer omissão pode acarretar o risco de perder o seguro, e a seguradora por sua vez também detém a mesma obrigação, pois ela deve elaborar um seguro que ela possa realizar a sua cobertura, pois caso seja identificado que foi firmado o contrato e a seguradora não possua os valores, será identificada a má-fé. https://ls.cursos.fgv.br/d2l/home/397895 2 Consequetemente as lides manifestam-se quando ocorre um sinistro de uma contratação e ocorre algo imprevisível, que gera interpretação controvérsia sobre o enquadramento do segurado no plano/pacote contratado, e o que dispõe efetivamente as clausulas contratuais. Os entendimentos em sua grande maioria são regidos por dois princípios, a qual seria a interpretação mais favorável ao segurado e o entendimento mais limitado das cláusulas contratuais, devemos rememorar que as obrigações e deverems da matéria securitárias são regidos pelo CDC e o Código Civil, a qual garantem proteção ao segurado, ocorrendo a percepção que o segurado, seria a parte mais “fraca” da relação perante as grandes seguradoras. Claro que o princípio não pode ser visto em termos absolutos, pois quando Quando falamos em seguro, teremos a aplicação do CDC, quando detemos a aplicação do seguro para um consumidor final, mesmo que ele seja uma empresa, assim em termos gerais ocorrem divergência entre os doutrinadores em relação a natureza jurídica se o contrato de seguro é a aleatório ou comutativo, existe essa divergência porque no contrato de seguro possui prestações mensais, 12 parcelas, 15 parcelas, e a contraprestação por sua vez pode ser que não ocorra. Oportunamente, caso a seguradora não queira se retratar sera relativizada no judiciário, um exemplo pertinente fornecido em aula, foi da crise pandêmica mundial que ocorreu (COVID- 19) a qual nestas situações as seguradoras deveriam realizar os pagamentos caso acionadas, entretando, algumas estavam se recusando a cumprir esta obrigação, então uma mobilização foi realizada para que os pagamentos fossem realizados para evitarem maiores problemas, ainda mais por se tratar de uma crise mundial. Após as anotações acimas articuladas, devemos por fim ressaltar que a prescrição securitária só inciará a sua prescrição a partir do momento que acontece o fato e a seguradora é notificado do mesmo, ela deve ser avisada dos acontecimentos, e caso não seja, poderá acarretar a perda da indenização. Concluido ao que foi desenvolvido na ROL (1), notamos que as relações de seguradora e segurados, tratam-se de uma relação complexa e interpretativa, a qual o seguimento das cláusulas tornam cada vez mais complexas a relação jurídica entre ambas, dispondo que as seguradoras estão tornando cada vez mais difícil obter o sinistro do bem a ser assegurado se acostando em cláusulas em sua maioria abusivas, obrigando o segurado a preencher diversos requisitos para o cumprimento da obrigação, lhe deixando em uma situação delicada e sensível ao termo jurídico, pois se trata da parte desta relação jurídica mais debilitada a pleitear os seus direitos. Em se tratando de caso prático como supracitado em relação ao COVID-19, ocorreu certa situação com conhecidos que houveram a negativa do pagamento do seguro perante a morte do seguro devido a doença, sendo necessário pleitear no judiciário os direitos para cumprimento da obrigação, acostados no CDC e CC, como foi citado pela professora, a qual me identifiquei com os meios necessários para o cumprimento desta determinação. 3 Referencias Bibliográficas: FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (Brasil); SÁ DE FREITAS, João Paulo; GOLDBERG, Ilan. Direito do Seguro e Resseguro. Seguro e Resseguro, online, p. 1-84, 2022. E-book (84 p.).
Compartilhar