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Playstation - Revista Oficial do Brasil - Ed 274 novembro 2020

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Prévia do material em texto

Ano 22 | Nº 274 | R$ 19,90 
UM NOVO HERÓI SOB A MÁSCARA DO HOMEM-ARANHA MARCA 
A ESTREIA DO PS5. CONHEÇA SEUS PODERES E DESAFIOS 
• DEMON’S SOULS• AC: VALHALLA• SACKBOY: A BIGADVENTURE
TODOS EM PAPELESPECIAL (40X26)
GRÁTIS3 PÔSTERES
GODFALL
THE PATHLESS
DESTRUCTION 
ALLSTARS
DEMON’S SOULS
SACKBOY: A BIG 
ADVENTURE
DEVIL MAY
CRY 5
LANÇAMENTOS 
PARA PS5
 MAFIA DEFINITIVE EDITION 
 CRASH BANDICOOT 4I 
 SPELUNKY 2 FIFA 21I 
 STAR WARS SQUADRONS 
 GOING UNDERI 
 CHRONOS: BEFORE 
 THE ASHES 
6
facebook.com/PlayStationRevistaOficial
AO LEITOR
A primeira leva
A
jornada do PlayStation 5 começou muito bem. Jim Ryan, presidente e 
CEO da SIE, divulgou que a pré-venda do console foi um enorme sucesso. 
Segundo ele, o novo console vendeu nas primeiras 12 horas nos EUA a 
quantidade de unidades que o PS4 precisou de três meses para alcançar. 
São muitas as razões para o entusiasmo do público: o grande aumento 
de poder do hardware aliado a soluções promissoras de tecnologia (como ray tracing 
e as funções do DualSense) e uma lista promissora de jogos.
 O PlayStation 5 terá uma das estreias mais poderosas na história dos consoles 
da Sony. Com Demon's Souls, Astro's Playroom, Godfall e Destruction All-Stars, o PS5 
já chega com exclusivos fortes para os mais diversos gostos. E ele ainda oferece a 
melhor experiência para curtir jogos grandiosos como Spider-Man: Miles Morales, 
a versão definitiva de Devil May Cry 5, Assassin's Creed Valhalla, Dirt 5, Watch Dogs 
Legion e Cyberpunk 2077. Só jogos da mais alta qualidade!
Outra grande diferença dos lançamentos dos consoles anteriores, em que as 
vezes tinhamos que esperar alguns meses por grandes lançamentos, é que podemos 
aproveitar para resgatar grandes jogos da atual geração para 
jogar com as vantagens do PS5. Eu mal posso esperar para 
rejogar God of War, Horizon Zero Dawn e Monster Hunter World 
com o DualSense e a velocidade do novo console. 
Já começamos na quinta marcha! Chega logo, PlayStation 5. 
08 PLAYSTATION 5 
11 CHRONOS: 
 BEFORE THE ASHES 
14 JOGOS DE PS5
16 SPIDER-MAN MILES MORALES 
20 PATHLESS 
22 DESTRUCTION ALL-STARS 
24 GODFALL 
30 ASTRO'S PLAYROOM
32 SACKBOY A BIG ADVENTURE 
34 DEMON'S SOULS
38 DEVIL MAY CRY 5 SE 
40 PS PLUS COLLECTION 
42 CRASH BANDICOOT 4: 
 IT'S ABOUT TIME
48 MAFIA DEFINITIVE EDITION
50 FIFA 21
54 GOING UNDER
56 SPELUNKY 2
58 STAR WARS SQUADRONS
42 VIAGEM NO TEMPO 
 (MODERN WARFARE 2)
60 CENÁRIOS CLÁSSICOS 
 (VELVET ROOM)
62 EVOLUÇÃO 
 (INTERFACES)
su
m
á
r
io
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A PlayStation: Revista Oficial – Brasil é uma publicação da Editora 
Europa Ltda. (ISSN 0104-8732). A Editora Europa não se 
responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros.
As reportagens localizadas da PlayStation Official 
Magazine são propriedades da Future Publishing, 
uma empresa do grupo Future Network, Reino 
Unido, 2006. * PLAYSTATION é uma marca 
registrada da Sony Interactive Entertainment, Inc. 
Distribuidor Exclusivo para o Brasil: Total Publicações
Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1.678. CEP 06045-390 - Osasco, SP 
Impressão: AR Fernandez 
PlayStation: Revista Oficial - Brasil, 
Edição # 274, Dezembro de 2020
Humberto Martinez
EDITOR 
Disposta a saciar um pouco 
mais a enorme curiosidade do 
público sobre o PlayStation 5, 
a Sony colocou uma das maiores 
autoridades do assunto para abrir o console 
e falar sobre suas características técnicas. 
Os mistérios e avanços tecnológicos 
foram apresentados por Yasuhiro Ootori, 
vice-presidente da divisão de design de 
hardware da SIE e um dos criadores do 
console mais avançado já feito pela Sony.
Antes de falar sobre o console em si, 
ele deu atenção especial para a base: ela é 
usada para deixar o console tanto na vertical 
quanto na horizontal, sem perder a elegância. 
O acessório já vem na caixa com o PS5, o 
que não costuma acontecer em lançamentos 
de consoles. Com o aparelho em pé, ela se 
prende ao videogame por um parafuso que 
liga a base a um buraco na parte inferior. 
Quem quiser deixar o PS5 na horizontal, 
pode encaixar o parafuso em um lugar 
específico da base para não perdê-lo e 
aplicar um pequeno botão no buraco do 
parafuso para deixar o visual do console 
intacto. A base se fixa na horizontal 
apenas com dois grampos que conectam 
na parte de trás e deixam o console firme 
mesmo com seu design cheio de curvas. 
 
PODER DO RESFRIAMENTO 
Olhando dentro da máquina, fica evidente 
por que o PlayStation 5 tem esse tamanho 
todo (em pé, ele tem 39cm de altura, 10cm 
de largura e 26 de profundidade) por um 
bom motivo: o ventilador. É um negócio 
parrudo de 12cm de diâmetro e 4,5cm 
de espessura. A parte mais interessante, 
porém, é que trata-se de é um ventilador 
centrífugo e de entrada dupla, em vez das 
ventoinhas axiais e de via única que o seu 
PC usa, por exemplo. Em outras palavras, 
ele puxa ar dos dois lados, em vez de puxar 
POR DENTRO 
DA MÁQUINA
Os esforços na criação de um console 
muito mais refrigerado e silencioso
ar quente. Outro ponto que o PS4 não faz 
muito bem é impedir um sério acúmulo 
de poeira. As aberturas para ventilação 
acabavam entupidas de pó, dependendo de 
onde o seu console fica em casa, e a parte 
interna também empoeira bastante. Agora, 
por conta do tamanho maior do PS5, os 
engenheiros tiveram espaço para colocar 
de um e soltar do outro, e o ar é espalhado 
em várias direções.
Essa solução diferente foi usada porque 
a placa-mãe do PS5 é usada dos dois lados. 
De um lado há o SoC (system on a Chip) 
com a CPU e GPU, além do SSD, enquanto 
do outro lado ficam os 16GB de memória 
GDDR6. Há mais coisa emcada lado, 
claro, mas só o lado das memórias já tem 
potencial de criar calor equivalente ao 
SoC do PS4. Por isso, o grande ventilador 
precisa jogar ar nos dois lados do console. 
Segundo Ootori, foi experimentada outra 
solução com duas ventoinhas menores, 
Após tantos anos 
quebrando a cabeça 
para ajudar a criar 
o PS5, Yasuhiro 
Ootori deve conseguir 
desmontar o console 
até de olhos fechados 
uma de cada lado, o que diminuiria o 
tamanho do console. Porém, essa solução 
era mais barulhenta, mais cara e mais difícil 
de ajustar, porque é mais fácil controlar 
apenas um ventilador do que dois.
O ar entra pelas frestas na frente e por 
espaços na lateral e sai por toda a parte 
traseira, aberta de ponta a ponta para tirar o 
8
AGENDA
A ESSÊNCIA DO UNIVERSO PLAYSTATION ESTÁ AQUI. NOTÍCIAS, PREVIEWS, ENTREVISTAS, EVENTOS E MUITO MAIS
PLAYSTATION 5
ARMAZENAMENTO Ao abrir o PS5 dá para ver o lugar onde você pode 
instalar um SSD NVMe M.2 PCIe 4.0 aprovado pela Sony. Como o SSD 
que vem no console está soldado na placa, o que você instalar nesse 
lugar será somado ao já existente, ao contrário do PS3 e PS4, onde 
um era trocado pelo outro. Essa parte também exige boa refrigeração.
O ventilador receberá 
atualizações por 
firmware para 
funcionar melhor 
com determinados 
jogos e necessidades
uma saída de poeira. São duas 
aberturas onde a poeira deve se 
acumular ao ser soprada pelo 
ventilador, e aí o usuário pode 
aspirar o excesso de resíduos 
pela abertura quando for 
conveniente. Obviamente isso 
não vai tornar o console à prova 
de entupimento, mas é uma 
solução que ajudará bastante.
O SIMPLES E O 
COMPLICADO
Temperatura e barulho andam 
lado a lado em um sistema 
desses, mas também há 
algumas partes que funcionam 
de forma independente. Uma 
delas é o leitor de Blu-ray 
UHD, que não é um lugar que 
precisa de muita atenção do 
resfriamento, mas faz barulho 
por conta própria por girar o 
disco tempo todo e pelo trilho 
que se movimenta. No PS5, ele 
vem dentro de uma proteção de 
metal e soluções antivibração.
A parte que mais chamou 
atenção além do ventilador 
foram as soluções de condução 
térmica do SoC. O dissipador 
de calor é gigante e Ootori diz 
que ele alcança performance 
semelhante a uma solução de 
câmara de vapor, que é mais 
cara de produzir (vista antes 
em consoles só no Xbox One X). 
Já o componente térmico que 
une o chip ao heatsink não é 
uma pasta térmica comum, 
como sempre vimos até hoje. 
O PS5 usa metal líquido, uma 
solução bem mais poderosa 
para resfriamento.
A dificuldade disso é que o 
metal é líquido e, bem, líquidos 
vazam – ter metal escorrendo 
pelos caminhos da sua placa 
definitivamente não é legal. Até 
hoje, pouquíssimas empresas 
conseguiram bolar um jeito de 
colocar metal líquido em linha 
de produção de notebook, por 
exemplo, por isso atualmente 
essa solução é usada quase 
exclusivamente por entusiastas 
de PC que têm coragem de 
mexer nas CPUs de seus 
desktops. Yasuhiro diz que a Sony 
levou dois anos para conseguir 
achar um método eficiente, que 
parece envolver uma pequena 
represa de espuma que impõe 
limites caso o líquido vaze de 
seu lugar por algum motivo 
extremo, sem falar na aplicação 
exata do metal em cima do chip.
Então está claro: o PS5 é 
enorme, sim, mas por um bom 
motivo. Se todo esse tamanho 
avantajado é o preço a pagar 
para não termos um console 
que fará o barulho de uma 
turbina de avião ao rodar 
o próximo God of War, 
aceitamos de bom grado.
INTERFACE
Dias após a divulgação do 
vídeo de Yasuhiro Ootori e sua 
impressionante destreza em 
desmontar o PS5, foi a vez 
da Sony revelar a interface 
do console – o sistema que 
você vai ver na tela ao ligar 
o console. Tínhamos uma 
certeza sobre a interface 
do PS5: ela seria simples e 
elegante, como foi em todos 
os PlayStation até aqui. E é!
A experiência de usuário 
tem certa semelhança com a 
do PS4. Ao apertar o botão 
PS no DualSense, você aciona 
a nova "central de controle". 
Esse é o menu que aparece ao 
apertar o botão durante um 
jogo, e não é o menu principal 
do PS5 – é como segurar o 
botão PS no PS4, que abre 
aquele menu lateral. Nele, dá 
9
PERSONALIZAÇÃO A carcaça branca do PS5 pode ser removida facilmente ao puxar com leve força em pontos 
específicos. Isso foi feito para que o usuário possa acessar as saídas de poeira para limpeza e a área do SSD 
extra, e também abre outras possibilidades interessantes. Como um processo tão simples de colocar e remover 
a capa, nada deve impedir que empresas terceirizadas comecem a fazer placas personalizadas para colocar na 
lateral do PS5. Imagine seu PS5 com o machado do Kratos de um lado e o arco do Atreus do outro, por exemplo.
O metal líquido é muito 
eficiente para resfriamento, 
mas precisa de proteções 
inteligentes contra 
possíveis vazamento
Este é o enorme dissipador 
de calor do PS5, em formato 
pouco convencional e enorme 
para maior eficiência e para 
refrigerar a poderosa CPU
AGENDA
10
TUDO O QUE ACONTECE 
DE MELHOR E MAIS CURIOSO 
NO UNIVERSO PLAYSTATION 
NOTÍCIAS RÁPIDAS
A PlayStation Store 
acessada pelo navegador no 
PC ou no celular foi relançada 
recentemente e com isso 
sofreu algumas mudanças. 
A mais importante é que 
não dá mais para comprar 
jogos de PS3, PSP e PS Vita 
pelo PC ou celular – cada 
jogo agora só pode ser 
comprado diretamente nas 
lojas dentro de cada console, 
exceto pelo PSP, onde a loja 
já fechou faz tempo. Ou seja, 
na prática, não dá mais para 
comprar jogos de PSP online. 
Descanse em paz! Também 
não dá mais para acessar 
direto da loja do navegador o 
conteúdo já adquirido dessas 
plataformas, mas obviamente 
eles ainda estão na sua 
conta e podem ser baixados 
diretamente na biblioteca de 
cada plataforma. Temas e 
avatares de PS4 também só 
estão disponíveis no console.
LIMPANDO 
A CASA
para reconhecer ícones na 
parte de baixo, como perfil, 
notificações e parties. Mas 
o foco da demonstração foi 
o novo sistema de cartões.
Eles exibem informações 
sobre o que você fez e 
sugestões de atividades do 
console. As imagens que 
você capturou ao apertar o 
botão Create no jogo atual, 
por exemplo, ficam em um 
cartão para serem acessadas 
rapidamente. Já as sugestões 
variam bastante: o PS5 pode 
ver que outro amigo está online 
no mesmo jogo e deixar um 
cartão ali para sugerir que 
joguem juntos; ou mostra 
troféus que estão próximos 
de serem adquiridos e que 
você deveria investir. Ou os 
desenvolvedores podem fazer 
cartões personalizados para 
aquele jogo com sugestões 
de conteúdo baseadas no que 
você ainda não fez e dar um 
acesso direto àquele conteúdo.
É parecido com o Autolog 
de Need for Speed: Hot Pursuit, 
só que qualquer jogo pode usar. 
Imagine que alguém bateu seu 
melhor tempo em uma pista 
de Gran Turismo 7: ao abrir 
a central, vai ter um cartão 
informando que seu amigo fez 
essa ousadia e o cartão já vem 
com um "link", digamos, para 
um Time Trial naquela pista, para 
que você siga direto até lá e 
tente recuperar sua posição. 
Ou então, um aviso que quebrou 
sua pontuação em Tony Hawk. 
Ou mesmo um aviso do início 
de uma sequência de quests 
que você deixou passar no novo 
Assassin’s Creed. Esses são 
apenas exemplos do que esses 
cartões podem fazer em uma 
nova forma do desenvolvedor 
poder ajudar você a curtir 
melhor o seu jogo.
E esse sistema pode ir bem 
mais longe. Os desenvolvedores 
podem fazer cartões com guias 
em vídeo para os desafios mais 
complicados de seus jogos. O 
exemplo dado na apresentação 
não é lá muito complicado, só um 
segredo não muito escondido 
em Sackboy: A Big Adventure, 
mas mostra que dá para colocar 
O novo sistema de cartões é uma 
forma de incentivar o jogador a 
aproveitar melhor sua experiência
O sistema do PS5 é 
clean, como em todos 
consoles da Sony 
"SEGREDO" Não falamos de rumores aqui com frequência, mas algo chamado Mass Effect Legendary Edition 
apareceu outra vez em um site de classificação etária – naCoreia do Sul, dessa vez. Uma coletânea remasterizada 
da trilogia Mass Effect é um dos segredos menos guardados atualmente, avistada em algumas lojas online e afins 
ao longo do ano e citada por insiders da indústria, mas supostamente teve seu anúncio e lançamento surpresa 
adiado de 2020 para o início de 2021 por alguns problemas envolvendo o primeiro jogo da série.
o vídeo como um pequena janela 
em modo picture-in-picture para 
que você possa assistir sem 
precisar parar de jogar. Esse 
recurso de guias aparentemente 
só estará disponível para quem 
assinar a PS Plus, além de não 
ser algo obrigatório para os 
criadores do jogo.
O também chat mudou. É bem 
mais rápido entrar em chat de 
voz com outras pessoas – a 
notificação aparece, você aceita 
sem precisar abrir outro menu e 
já pode conversar. E existem 
outras funcionalidades, como 
poder transmitir seu jogo para 
todo mundo que está no chat. A 
janela com seu jogo vai aparecer 
na tela dos amigos e eles podem 
até escolher em que parte 
da tela deixar essa janelinha 
sobreposta ao jogo deles.
Ainda há mais novidades 
dessas opções que não vimos, 
mas já é notável que a interface 
do PlayStation5 promete uma 
integração maior entre jogos 
e sistema, o que vai tornar 
o uso do console muito mais 
divertido e dinâmico. Veremos o 
que a versão final nos reserva 
na próxima edição, com o nosso 
teste completo do PS5.
OS MAIS
VENDIDOS
Conheça os 
campeões de 
vendas nas 
lojas brasileiras.
PS4 PS3
Baseado no painel 
de varejo da GfK, 
empresa que monitora 
mensalmente as vendas 
nos principais varejistas do 
Brasil - www.gfk.com/br LEGENDA 
 Posições que caiu |  Posições que subiu | (X) Frequência na lista, em edições | — — Manteve a posição | () Estreia ou retorno à lista
TÍTULO STATUS
eFOOTBALL PES 2021 ()
Marvel's Avengers ()
The Last of Us Parte II 1 (5)
The Division 2 4 (2)
God of War - - (8)
Cyberpunk 2077 ()
Grand Theft Auto V ()
Marvel's Spider-Man 2 (4)
Ghost of Tsushima - - (3)
Horizon Zero Dawn - - (4)
TÍTULO STATUS
Grand Theft Auto V - - (59)
Minecraft 1 (4)
Lego Star Wars: O Despertar da Força 1 (3)
Red Dead Redemption - - (5)
Dead Rising 2: Off the Record - - (3)
Just Dance 2016 ()
Sonic the Hedgehog ()
Borderlands: The Pre-Sequel - - (2)
Pay Day 2 - - (4)
Pro Evolution Soccer 2013 - - (2)
 AGOSTO
Essa história é confusa: 
Before the Ashes é uma 
prequela de Remnant: 
From the Ashes, ótimo 
jogo de tiro da Gunfire Games do 
ano passado. Ao mesmo tempo, 
também é uma releitura de Chronos, 
jogo exclusivo de VR que fez parte 
do lançamento do Oculus Rift em 
2016. Before the Ashes refez 
as mecânicas do original para 
funcionar sem realidade virtual e, 
no processo, se tornou uma história 
que antecede a de Remnant.
Se bem que a história poderia 
ser copiada até de um jogo de Atari. 
Você é o escolhido para derrotar 
uma presença maligna e entra 
em um labirinto para bater no 
que aparecer pela frente. Não é 
muito shakespeariano, mas nunca 
precisamos de desculpas para 
detonar monstros e resolver 
enigmas em labirintos antes.
Onde Chronos: Before the Ashes 
surpreende é nos sistemas que 
habitam essa premissa rasa. Se 
você morre no labirinto, perde um 
ano de vida e retorna para o desafio 
mais velho, mais sábio e calejado.
O jogo tem essa mecânica 
diferente de envelhecimento, que 
altera o jeito de jogar conforme seu 
personagem fica velho. Nas primeiras 
vezes, você é jovem e ágil e consegue 
se garantir em combate mano a 
mano para sobreviver. Conforme 
envelhece, seus movimentos já 
não são os mesmos, porém você 
aprendeu bastante e poderá usar 
mais ataques mágicos. É preciso de 
adaptar à sua idade a cada retorno. 
Essa mistura de aventura clássica 
e uma ideia única de RPG é o que 
diferencia Chronos.
IDEIA ESQUISITA
Ainda queremos ver se vão adaptar 
tudo da versão de VR para uma 
jogabilidade mais tradicional, ou se 
vão acabar modificando o jogo a 
ponto de se tornar algo totalmente 
diferente – a câmera, por exemplo, 
que mostrava o personagem de 
pontos fixos para aumentar a 
imersão em VR, era um dos pontos 
chamativos do Chronos original.
Pelo menos o visual parece 
ter mudado para a melhor, 
especialmente com detalhes de 
iluminação bonitos que mostram 
uma área sendo envolvida pelas 
trevas e monstros com partes 
luminosas que vagam pela escuridão. 
Se isso tudo vai resultar em um 
jogo tradicional tão atraente quanto 
a versão em VR era para aquela 
plataforma, só o tempo irá dizer.
Chronos: Before The Ashes
RPG de ação com crise de identidade O visual ganhou 
um grande upgrade 
na iluminação
Não dá para entender 
porque essa versão 
não será compatível 
com o PlayStation VR
FESTA ESTRANHA O Firmware 8.0 do PS4 atualizou o sistema da party, deixando-o como uma versão lite do que virá no PS5... e muita gente não 
gostou de ele combinar mensagens e party em uma coisa só. Por causa disso, não dá mais para criar uma party descartável, convidando pessoas 
na hora e deixando o grupo aberto ou privado. É necessário criar um grupo de mensagens e adicionar as pessoas para que isso se torne um grupo 
permanente onde os membros podem entrar e sair da sala quando quiserem – melhor para amigos que sempre jogam juntos ou um clã, complicado 
para todas as outras situações. A Sony disse no Twitter que ouviu a resposta dos jogadores e vai analisar, mas não prometeu nada específico.
14
CAPA
15
O
dia 19 de novembro de 2020 
marca o início de uma nova 
geração. O PlayStation 5 chega 
com hardware capaz de 
alcançar resolução 4K, ray 
tracing, inovador áudio 3D e 
muito, muito mais. Porém, 
dessa vez não estamos aqui para decodificar os 
nomes e números que você terá ao comprar 
essa caixa branca. É hora de focar nos jogos.
Porém, enquanto a nossa cobertura 
massiva de lançamento, com absolutamente 
tudo do console, fica para a próxima edição 
(quando teremos, finalmente, o PS5 em mãos) 
vamos só relembrar o básico: O PlayStation 5 
será lançado na América do Norte, Japão, 
Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia no 
dia 12 de novembro. O resto do mundo, 
incluindo o Brasil, vai poder botar as mãos 
no console no dia 19 de novembro.
Dois modelos estarão disponíveis: um com 
drive de disco e um totalmente digital, sem 
entrada de Blu-ray. A versão com entrada de 
disco (que, inclusive, deve rodar seus jogos 
de PS4 em disco), tem o preço oficial de 
US$ 499 lá e R$ 4.999 aqui. Já a versão digital 
vai custar US$ 399 lá e R$ 4.499 aqui – um 
número que, à primeira vista, parece melhor, 
porém achamos que aqui em terras brasileiras 
a versão com disco seja a melhor escolha, 
por permitir ao jogador comprar e trocar 
jogos usados. Ambos vêm com um controle 
DualSense (controles adicionais são vendidos 
por US$ 70 / R$ 499) e com Astro’s Playroom 
pré-instalado. E, quebrando a tradição desde 
o PS2, a única cor do aparelho disponível no 
lançamento é branca, sem console preto.
Esse é o básico, mas o que você vai poder 
jogar no primeiro dia? Fique confortável aí 
enquanto mostramos os destaques.
O novo hardware chama atenção, mas são os 
jogos que vão definir a chegada do PlayStation 5. 
Vamos dar uma olhada nos títulos de lançamento
D0 PS5
os
JOGOS 
16
CAPA
U
m ano depois dos eventos de 
Marvel’s Spider-Man, voltamos 
a ver Miles Morales, que, com 
a ajuda de Peter Parker, está 
aprendendo a ser um super-herói. O 
que foi mostrado do jogo começa com 
Miles dando um rolê com seu melhor 
amigo Ganke Lee (um personagem dos 
quadrinhos), que sabe tudo sobre a 
identidade secreta dele.
Obviamente algo dá errado e 
a nefasta companhia de energia 
Roxxon entra em confronto com o 
Underground, um grupo criminoso 
liderado pelo Tinkerer (o Consertador, 
também personagem dos quadrinhos, 
conhecido por dar equipamentos de 
última geração para outros vilões). 
Tudo vira caos e a batalha entre os 
dois gruposse estende até a ponte 
Braithwaite – Underground quer 
roubar de qualquer jeito as cápsulas 
de energia da Roxxon. Miles coloca 
sua distinta roupa preta e vermelha 
e aí vemos como o jogo funciona.
GRANDES PODERES
A boa notícia é que a Insomniac 
entende completamente o que torna 
Miles único. Ele não é apenas alguém 
usando a roupa de Homem-Aranha 
com os mesmos poderes do 
Peter Parker, mas um herói 
com seu próprio jeito de lutar.
Marvel's 
Spider-Man:
Miles Morales
Esse não é o Peter
 CONSOLE PS5
LANÇAMENTO 19 NOV 
DIST. SONY / ESTÚDIO 
INSOMNIAC GAMES
Com um simples toque, Miles é 
capaz de atordoar os inimigos com 
níveis diferentes de eletricidade e 
isso influencia constantemente no 
jeito de lidar com grupos de inimigos. 
Ele se move pelo campo de batalha 
como um raio, concentrando o poder 
para soltar junto com vários tipos 
de habilidades (dá até para sentir 
a força da carga no DualSense, 
graças ao novo tipo de vibração).
Miles pode bater diretamente 
nos inimigos e soltar o poder, 
pode criar uma área de 
efeito que joga os 
inimigos para o ar, 
ou pode usar seus 
poderes para 
chegar numa 
voadora de 
MILES USA SEUS PODERES 
PARA ELETROCUTAR OS INIMIGOS
17
OS JOGOS DO PS5
Com seus próprios 
poderes, Miles 
Morales age de 
forma diferente 
de Peter Parker e 
captura sua essência 
dos quadrinhos
Comprar na 
pré-venda 
garante 
duas roupas 
exclusivas. 
Uma delas, a 
T.R.A.C.K. Suit, 
foi desenhada 
pelo ilustrador 
Javier Garrón
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fat o s
18
CAPA
choque, entre vários outros golpes. Isso 
sem falar nos golpes mais manjados com 
a teia, que o Peter ensinou. Se tudo isso 
falhar, Miles ainda pode ficar 
invisível por um curto período 
para despistar inimigos e 
deixá-los confusos.
PONTE ENTRE 
GERAÇÕES
Mas o que seria de um 
Homem-Aranha sem cenas 
espetaculares onde ele salva 
pessoas? Começa uma série de 
explosões na ponte e ela ameaça cair, 
e resta ao Miles se balançar e usar 
suas teias para estabilizar os carros. 
Há uma mistura de elementos de QTE 
com controles mais manuais ao se 
mover entre as áreas, com partes mais 
roteirizadas onde ele mergulha por 
dentro de um ônibus ou usa a teia 
para juntar duas partes da ponte e 
salvar quem está em perigo.
É aquele trabalho de salvar de vidas 
de sempre, mas tudo tão bonito! Todo 
o brilho que você vê ao andar pelo 
Harlem, as ruas molhadas pela neve 
parcialmente derretida... tudo parece 
incrível e a Insomniac acertou com seu 
design que equilibra muito bem realismo 
com HQs, ou os neons roxos do 
Underground que combinam bem com os 
flashes em amarelo dos golpes do Miles.
O jogo não é exclusivo do PS5 
(revelaram em cima da hora que 
haverá uma versão de PS4), mas Miles 
Morales foi feito para levar em conta 
o hardware do PS5 e essa certamente 
é a versão ideal do jogo. Mas é legal 
que todo mundo vai poder jogar esse 
novo capítulo, mesmo ele não tenha o 
tamanho do jogo de 2018. Além disso, 
se você comprar a versão Ultimate 
ganha também um remaster do 
Spider-Man de PS4, com visual e 
performance bem melhorados, mais 
algumas roupas e opções no modo 
de fotografia, além de uns troféus 
extras. Quem gosta de qualquer um 
dos dois homens-aranha está bem 
servido em qualquer um dos dois 
PlayStations (e até o Avengers vai 
ganhar o Spidey em um update 
exclusivo do console em 2021).
A INSOMNIAC ACHOU 
UM EQUILÍBRIO PERFEITO 
ENTRE REALISMO E O 
ESTILO DE QUADRINHOS
Os poderes 
elétricos do 
Miles o fazem se 
destacar como um 
Homem-Aranha 
próprio, não uma 
cópia do Peter.
OS JOGOS DO PS5
19
Marvel’s Spider-
Man Remastered 
é uma versão 
retrabalhada 
do jogo de PS4 
para o PS5, 
com reflexos e 
sombras em ray 
tracing, novos 
modelos dos 
personagens, 
melhorias nos 
cenários, loading 
rápido com o 
SSD e áudio 3D. 
Sem falar na 
Amazing Suit e 
no novo rosto de 
Peter Parker.
5 UPDATES
ESSENCIAIS
Entre os jogos de PS4 com updates 
para PS5, estes são os destaques
CYBERPUNK 2077
A CD Projekt Red ainda não quer 
falar muito sobre o upgrade de 
PS5 que Cyberpunk 2077 vai 
receber, mas já confirmou que 
haverá um patch para quem 
jogar a versão de PS4 no novo 
console – enquanto uma versão completamente 
melhorada será lançada em 2021 e será 
gratuita para os donos da antiga. Aliás, The 
Witcher 3 também vai ganhar um patch especial 
para rodar melhor no PS5.
CONTROL
Um dos melhores jogos do PS4 
já é bem bonito no Pro (mesmo 
com o framerate meio duvidoso), 
mas esse update deve fazer a 
Casa Antiga tremer. Esperamos 
4K a 60fps e, como o jogo é um 
dos grandes exemplos de ray tracing no PC, 
deve aparecer alguma forma disso no PS5. A 
parte chata: apenas quem tem a Ultimate Edition 
do PS4 vai ganhar o update gratuitamente. 
Esperamos que a publisher 505 Games mude 
de posição, mas não deve acontecer.
DOOM ETERNAL
Essa é outra versão gratuita para 
quem tem a de PS4. Visto que a id 
já chegou aos limites do PS4 com 
Eternal e ainda assim não chega 
perto do trabalho excepcional que 
fez no PC, sabemos que tudo será 
muito melhorado na versão de PS5. Dá para pensar 
também em uns jeitos legais de usar o DualSense 
– imagine a sensação de atirar com a BFG e sentir 
o disparo desintegrando cada demônio.
MARVEL'S AVENGERS
No PS4, já dá para sentir que o 
jogo está com um olho no upgrade 
gratuito de PS5 – basta ver o 
quanto a versão do PS4 Pro é 
mais bonita e cheia de superfícies 
reflexivas que pedem por uma 
forma de ray tracing, além de toda ação vibrar 
o DualShock 4 sem dó (chega até a incomodar), 
talvez se preparando para os tipos de feedback 
do DualSense. Quem não bota uma fé no jogo 
deve ficar de olho, especialmente com a chegada 
exclusiva do Homem-Aranha do início de 2021.
YAKUZA: LIKE 
A DRAGON
No PS4 Pro, podemos esperar 4K 
(ou quase isso) e HDR a 30fps. 
No PS5, a Sega confirmou que 
o jogo vai rodar a 4K e 60fps. 
A versão do novo console vai 
chegar apenas em 2 de março, mas o upgrade 
será gratuito para qualquer um que tiver a 
versão do console anterior, incluindo em disco.
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fat o s
20
CAPA
J
ogo de Matt Nava, um dos 
criadores de Journey e Abzû, 
The Pathless se passa em 
um lugar cheio de ruínas 
esquecidas e onde espíritos gigantes 
amaldiçoados espalham as trevas. 
Eles são invencíveis – até que você 
consiga religar os obeliscos.
O único jeito de encontrar ou 
alcançar essas torres é com a ajuda 
de sua águia. Fazendo gestos com o 
analógico, você pode fazer um carinho e 
limpar as asas de sua amiga. Nava diz 
que essa ligação é importante para dar 
sentido ao espaço de jogo e revela que 
o estúdio se inspirou em jogos como 
The Last Guardian para essa dinâmica.
PARA LONGE DAQUI
No início do desenvolvimento, a equipe 
olhou para Abzû e Nava brinca dizendo 
que "foram identificar o que foi mais 
difícil de fazer, para não ter que fazer 
de novo. (...) Também conversamos 
sobre o que era divertido e o que 
gostamos, como levaríamos esses 
pontos para o próximo jogo. Durante 
essas conversas, percebemos nossos 
pontos fortes e o que nossos jogos 
querem passar".
Igualar a movimentação fluida e 
belíssima de Abzû foi a primeira meta 
do time. Arco e flecha não só servem 
para derrotar os espíritos, como ditam 
a forma de viajar pelo mundo. O cenário 
está cheio de talismãs flutuantes que 
você pode acertar com uma flechada 
para subir seu medidor de velocidade. 
O ideal é estar em velocidade máxima 
o tempo todo, por isso a mecânica 
central de arquearia é mais sobre 
tempo do que precisão.
O estúdio quis emular a resistência 
do arco através dos gatilhos do 
DualSense. Porém, como você tem 
que atirar constantemente, decidiram 
deixar a ação menos cansativa, 
mas ainda com um senso de ritmo.
THE PATHLESS
O director Matt Nava traça o mapa do lançamento da Giant Squid
 CONSOLE PS5 / LANÇAMENTO 19 NOV 
DISTRIBUIDORA SONY / ESTÚDIO GIANT SQUID
"Dá para fazer muita coisa legal 
com o DualSense. Na primeira vez 
que o usamos, foi tipo 'tá, vamos ver 
como a vibração funciona' e aí ela foi 
super intensa.Então decidimos ser 
um pouco mais sutis com isso tudo", 
Nava explica.
Eles acabaram colocando uma 
vibração sutil para comunicar 
o tempo de cada tiro, para que 
eventualmente você não precise 
olhar para a retícula em todo 
disparo, e simplesmente saiba por 
instinto. Nava admite que, depois 
de jogar com o DualSense por um 
tempo, ele teve que reaprender 
o tempo exato no DualShock 4.
MELODIAS DA VIDA
O mundo aberto de The Pathless tem 
inspiração nas florestas do noroeste do 
Pacífico, lugares antigos do México e da 
Europa que o diretor visitou quando 
criança e detalhes de muitas outras 
culturas, como arquitetura islâmica 
e construções renascentistas.
Nava explica: "Estamos tentando 
mostrar em The Pathless essa 
lenda, um mito. Queríamos que, 
não importa quem esteja jogando, 
não importa de qual cultura a 
pessoa seja, ela sinta que há 
uma cultura misteriosa, antiga 
e distante ao seu redor". 
Poderemos explorar essa 
lenda no dia do lançamento, 
em novembro.
Collect crystals as you go and use them 
to upgrade your eagle friend’s abilities.
SEU ARCO E FLECHA DITA A FORMA 
COMO VOCÊ VIAJA PELO MUNDO
21
OS JOGOS DO PS5
Há muito para encontrar, 
por isso é bom que 
temos a Spirit Vision 
para analisar pontos de 
interesse na paisagem
A trilha sonora 
combina 
instrumentos 
típicos de vários 
lugares do 
mundo junto 
com as vozes 
do grupo vocal 
mongol Alash 
Ensemble.
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fat o s
22
CAPA
C
onsiderando que um dos maiores jogos do ano foi 
uma corrida caótica para ver quem passa pela linha 
de chegada primeiro entre um monte de personagens 
coloridos, a estreia da Lucid Debut no PS5 pode ser 
um sucesso inesperado.
Assim como em Fall Guys, o objetivo em Destruction 
AllStars é vencer a qualquer custo. Porém, o jeito de vencer 
aqui é mais parecido com o clássico Twisted Metal, em uma 
arena onde só um sobrevive, misturado com mecânicas de 
herói no estilo Overwatch para cada um dos 16 personagens.
Simples se comparado aos exclusivos normalmente cheios 
de história da Sony, o jogo impressiona onde precisa: na 
arena. Em movimento, Destruction AllStars é bem bonito, uma 
explosão de destroços de metal e reflexos em ray tracing. 
Sobreviver exige habilidade e coragem, bem como uma 
noção de como cada veículo funciona. Bater nos rivais os 
desequilibra e usar ataques especiais causa estrago de 
verdade. Você pode esquivar e acelerar para fugir do perigo. 
E se não der sorte e seu veículo explodir, o jogo não acaba. 
Cada personagem tem uma mistura de ataques no braço 
mesmo, para tornar a luta mais pessoal. É basicamente uma 
última chance que permite caçar outros pilotos pela arena, 
fazer parkour por cima do circuito para desviar dos carros e 
até fazer um bater no outro – só tome cuidado para não ser 
atropelado em sua jornada por vingança.
Sem veículos, cada personagem tem sua própria maneira 
de vagar pela arena. Alguns podem usar equipamentos como 
foguetes para pular para bem longe do perigo e outros usam 
parkour para dar o golpe final. Jogue agressivamente e 
você ganha habilidades para seu veículo e personagem. São 
melhorias de ataque e defesa que dão vantagens como curta 
invisibilidade ou deixar um rastro de fogo para queimar os 
carros que não saem da sua cola. Os especiais também são 
específicos de cada carro, como o Sabre, que abre uma serra 
giratória que se estende pelo carro inteiro e protege contra 
qualquer um que tentar encostar.
Destruction AllStars parece 
um típico jogo de início de geração. 
Lembrando um pouco Destruction 
Derby, ele se concentra nos 
visuais prometidos pela próxima 
geração e combina isso com uma 
jogabilidade que usa diversão 
rápida para deixar um sorriso 
no seu rosto... para depois dar 
um soco no seu rosto.
 CONSOLE PS5 / LANÇAMENTO 19 NOV 
PRODUTORA SONY / ESTÚDIO LUCID GAMES
UMA EXPLOSÃO DE CAOS, 
DESTROÇOS DE METAL E 
REFLEXOS EM RAY TRACING
Cada um dos 16 personagens tem seus 
próprios especiais e roupas para habilitar
Destruction 
AllStars
Barbeiragem, porrada e parkour
23
OS JOGOS DO PS5
Domine cada carro, 
aprenda os truques de 
cada fase e destrave 
novas habilidades ao jogar 
esse battle royale tanto 
sozinho quanto em grupo
24
CAPA
K 
eith Lee, CEO da Counterplay Games, não 
esconde a ambição de Godfall: "Nós miramos 
em Marte e talvez não seja possível chegar 
até lá, mas podemos alcançar a Lua. Esse é 
o nosso objetivo". Um jogo novo, potencialmente uma 
série nova, no lançamento de um console, Godfall 
tem um ar diferente entre as sequências, spin-offs 
e remakes da chegada do PS5.
Descrito como um "loot slasher" pelo estúdio, o jogo 
mistura elementos que lembram Destiny, Devil May Cry 
e Dark Souls. Lee faz questão de dizer que, apesar do 
loot, esse não é o tal "jogo como serviço" de que tanto 
se fala hoje em dia. "Ele é um pacote completo", ele nos 
explica, fazendo uma comparação com Diablo: "Você tem 
um início, uma campanha com história e um pós-jogo, e 
pode levar o loot adquirido para continuar a jogar nesse 
pós-jogo com seus amigos".
TRÊS POR TODOS
Então, como Godfall funciona? Segundo Lee, é parecido 
com Monster Hunter: World, "especialmente na parte 
de se apoiar metade na sua habilidade, metade em 
seus equipamentos, sem cair naquela fórmula de RPG 
de ação que é 100% dependente de equipamentos; 
o jogo exige bastante execução mecânica".
Lee diz que Godfall oferece o desafio de um 
soulsborne, mas com uma flexibilidade bem maior 
para encarar os desafios. Sua armadura pode dar 
uma vantagem importante, assim como a ajuda 
de amigos em sessões cooperativas 
para até três pessoas, mas 
também há espaço para sua habilidade na hora de 
dominar as esquivas e fazer os combos.
"O combate é rápido. Esse não é um jogo defensivo, 
você não precisa estender o tempo da luta acertando 
o inimigo só quando há uma brecha", explica Lee. 
"Nosso jogo foi feito para que você se sinta 
confortável batendo de frente, se quiser. 
Você ainda pode ser mais tático, mas é 
mais sobre suas sinergias e o modo 
cooperativo. É como se você estivesse 
sempre seguindo em frente em vez de 
ter que pisar no freio".
CAVALEIRO DA PORRADA
Na hora da ação, vemos alguns desses 
combos abrirem a distância entre nosso 
cavaleiro e os inimigos. Ao usar as leves 
lâminas duplas, é possível manter os 
oponentes a uma distância decente 
para poder mergulhar e lançar 
uma avalanche de ataques, 
ou usar o ataque Ciclone 
de um espadão para 
controlar melhor 
o grupo de 
GODFALL
Os detalhes importam nesse looter exclusivo de PS5
 CONSOLE PS5 / LANÇAMENTO 19 NOV
DIST. GEARBOX / ESTÚDIO COUNTERPLAY GAMES
GODFALL É UM "LOOT SLASHER", UM COMBO DE 
PANCADARIA E TONELADAS DE EQUIPAMENTOS
25
OS JOGOS DO PS5
As 12 armaduras, as 
Valorplates, têm como tema 
os signos do zodíaco. Pode 
esperar por muitas piadas 
de Cavaleiros do Zodíaco 
em nosso futuro review
Godfall foi o 
primeiro jogo 
anunciado 
oficialmente 
para o PS5, 
revelado no The 
Game Awards 
de 2019.
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fat o s
26
CAPA
inimigos. Ao acertar golpes, você carrega 
algo chamado Inner Focus, que pode ser 
uma habilidade passiva que aumenta seu 
poder de ataque ou um ataque especial.
Não há exemplo maior do combate ofensivo 
de Godfall do que o uso do escudo, que é 
usado para furar e atordoar inimigos e até 
mesmo ser jogado, no estilo Capitão América, 
em inimigos distantes. Viu alguém atordoado? 
Aperte ¢ para dar um golpe fatal.
O K A QUATRO
Por ter sido um dos primeiros jogos em 
desenvolvimento para o PS5, Godfall sempre 
oferecia surpresas para a equipe – até 
mesmo para Lee, que trabalha com games 
há 18 anos e já esteve em estúdios grandes, 
como a Insomniac e a Blizzard, antes de 
fundar a Counterplay Games.
Ele já passou anos planejando a sensação e 
comportamento das armas de Ratchet & Clank 
– a vibração, som, efeitos –, mas diz que ainda 
se surpreendeu muito com o DualSense. "Jogar 
com o DualSense agora é incrível", diz Lee, 
que adora o editor de desenvolvimento quepermite transformar arquivos específicos de 
áudio em vibrações distintas e de tonalidade 
correta. "Dá para quase imaginar que você 
está esculpindo a forma da vibração e das 
sensações", ele explica.
"O nível de imersão que o DualSense e o 
áudio 3D oferecem deve dominar a próxima 
geração". Lee diz que, tecnicamente, 4K e 
60fps são "o futuro, isso é óbvio", mas que 
o PS5 não é só sobre gráficos, mas também 
sobre "a sensação emocional" de um jogo. 
É sobre "ser capaz de criar um jogo ou um 
mundo que parece completamente dinâmico, 
vivo e que reage às suas ações".
Quando jogamos, fica evidente que esse novo 
processo dos bastidores traz detalhes novos 
para uma jogabilidade conhecida. Dá para 
perceber que seu personagem nunca atravessa 
parte de outro enquanto dá seus golpes – 
aquela sensação que alguns jogos dão de lutar 
contra inimigos de papelão passa longe daqui.
São inúmeros detalhes e, como o jogo é 
de PS5, o tempo de loading é minúsculo
CADA UMA DAS CINCO CLASSES 
DE ARMAS DÃO UMA SENSAÇÃO 
DIFERENTE NA HORA DE ATACAR
"A nossa intenção é de que as espadas 
pareçam mesmo algo físico, que haja uma 
resistência, que ela bata e quique de volta 
e você sinta isso", diz Lee.
As Esquivas (que, inclusive, podem ser 
canceladas em outros comandos) também 
são afetadas pelo material das superfícies 
por onde você passa. Se esquivar no 
mármore dá uma sensação levemente 
diferente de fazer isso na grama ou água. 
Lee diz que o jogo foi criado em torno 
de muitos momentos sutis como esses. 
"São as centenas de coisas sutis que se 
juntam e fazem você sentir que estava 
no jogo, não apenas olhando pela TV".
Por isso, cada uma das cinco classes de 
armas dão sensações diferentes quando 
você ataca com os gatilhos adaptativos. 
Balance seu martelo pesado e sensação 
através do controle será diferente em 
relação aos golpes rápidos da lança. Ou seja, 
embora os controles sejam bem parecidos 
com os dos soulsbornes (ataques fracos e 
fortes no ± e š, esquiva ao apertar ¾ 
e segure o ¾ para dar um escorregão 
evasivo), a resposta que cada comando 
dá de volta é muito melhorada.
MATANDO NO PEITO
O jogo inteiro pode ser 
jogado com mais duas 
pessoas, mas isso não 
quer dizer que ele é 
como o Avengers – 
Godfall é uma história com 
início, meio e fim que você 
pode jogar com amigos.
Os ambientes não são 
estreitos e fechados. Alguns 
quase se transformam em mundos 
semiabertos com liberdade para 
explorar e ganhar loot raro, derrotar chefes 
secretos e completar objetivos secundários.
"Queremos garantir que o jogador 
ainda possa explorar, procurar 
e completar outras atividades 
menores durante as missões", 
Lee conta sobre a sensação 
de liberdade de Godfall. "Mas 
ainda há um objetivo principal da 
história a completar", completa, 
identificando a estrutura mais 
no estilo de Diablo.
Quando o trabalho está 
feito e o chefe está aos 
seus pés, você volta para o 
Seventh Sanctum. Lá você 
pode usar recursos para melhorar armas 
ou gerenciar novos Augments. Esses podem 
ser colocados na sua armadura de várias 
formas diferentes para criar melhorias e 
combinações de poderes. A flexibilidade da 
mistura de armas, armaduras e Augments 
garante que seu grupo de cavaleiros vai ser 
bem diferente dos de seus amigos, o que 
permite combinações interessantes na hora 
de jogar junto. Lee explica que o estúdio 
quer colocar conjuntos de equipamentos já 
prontos, para facilitar as partidas online, 
mas isso só chegaria em um update 
pós-lançamento, se os jogadores quiserem.
Há também um modo chamado Tower of 
Trials. Nele, você passa por desafios cada 
vez mais difíceis enquanto sobe a torre. 
27
OS JOGOS DO PS5
O mundo é dividido 
entre cinco reinos, 
um para cada 
elemento: terra, ar, 
fogo, água e espírito
CO-OP 
MAIS FÁCIL
As novas características sociais 
do PS5 ajudam no multiplayer
Como Godfall é um dos dois jogos multiplayer do lançamento do PS5, há certa pressão sobre a Counterplay 
Games para mostrar como a parte social da 
nova geração funciona. Lee conta que tudo 
funciona muito bem. "Agora é mais fácil 
passar de convite para voz e jogo do que 
antes. Acho que essa é a parte de maior 
valor para os jogadores, poder receber 
um convite e pronto, entrar no chat e jogar 
com os amigos o mais rápido possível sem 
muito de 'como é que eu faço isso?' e toda a 
confusão. Eles [a Sony] também fizeram um 
novo cartão social para organizar sessões 
de jogo com amigos. Melhorou bastante no 
geral", diz Lee.
28
CAPA
Se morrer, volta do início. É um modo 
horda, basicamente, que o recompensa 
com loot progressivamente melhor 
conforme sua performance.
"Esse é um dos melhores lugares onde 
vi nossa equipe e até nossos melhores 
testers se expressarem", diz Lee. "Eu vi 
gente fazer as builds mais insanas, as 
esquivas mais interessantes e algumas 
partidas quase perfeitas. É um lugar 
perfeito para ver as diferenças de 
estilo de cada jogador e o quão bom 
cada um é de verdade".
ATAQUE ARTÍSTICO
Godfall chama atenção visualmente. 
A mistura colorida com influências de 
alta fantasia e ficção científica parece 
algo como Flash Gordon misturado 
com Möbius feito por Frank Frazetta. 
O diretor de arte francês Chris Ha já 
trabalhou com Lee antes, na Blizzard, e 
foi o designer principal de personagens 
de Overwatch – você gosta da Tracer? 
Ela é um dos personagens que ele criou.
Inspirados pelo trabalho do lendário 
ilustrador francês Möbius, os 
personagens de Godfall exibem várias 
camadas de detalhes, possíveis apenas 
no PS5 e seu poder de nova geração. 
"Se olharmos para cada personagem 
e cada detalhe, nossos 
personagens têm 
três camadas. Há a 
silhueta, a forma e 
os detalhes, e se 
você der um zoom 
OS AUGMENTS 
GARANTEM QUE 
SEUS CAVALEIROS 
FIQUEM BEM 
DIFERENTES DOS 
DE SEUS AMIGOS
há mais detalhes que são quase 
microscópicos. Nos braços das 
armaduras e nas cotas de malha há 
detalhes que só podem ser vistos com 
zoom, mas se você der um zoom out a 
forma ainda é muito definida. O número 
de detalhes em cada elemento da nossa 
arte é imenso".
Esse nível de detalhes é 
impressionante dada a velocidade do 
jogo, não apenas por Godfall ser um 
dos poucos jogos em desenvolvimento 
atualmente que usam texturas Ultra HD, 
que são 4K por 4K, não 4K por 2K – e 
ainda apresentar resolução 4K em alta 
velocidade. A equipe de Godfall não quer 
depender apenas dessas texturas: ela 
criou cada ligamento das cotas de malha 
e esculpiu cada rebite das armaduras.
DO PÓ AO PÓ
Essa atenção aos detalhes combina 
com a afirmação de Lee sobre a próxima 
geração ser mais sobre a ligação 
emocional com o jogo. É a ideia de que 
cada elemento de produção de um jogo 
trabalha para apresentar um lugar que 
pareça vivo enquanto o exploramos. O uso 
de animação e efeitos visuais de Godfall é 
prova disso. Quando uma espada grande 
balança, pequenos rodopios de poeira 
passam por baixo dela e, quando ela 
acerta o chão, uma pluma vertical 
de partículas de areia se leventa, 
sinalizando o poder e peso da arma.
Godfall mostra um show 
de luzes espetacular quando 
poderes são usados ou 
espadas batem, mas tudo 
fica mais real por causa 
desses pequenos 
Cada arma tem seu 
peso e física, que 
são reforçados pelas 
diferentes vibrações 
do controle DualSense
OS JOGOS DO PS5
29
detalhes. Lee diz que, quando o 
jogo arremessa partículas para 
todo lado, existe um motivo. "Cada 
partícula que criamos é feita para 
influenciar aquele mundo. Quando 
elas acertam o chão, não entram 
no cenário e desaparecem, elas 
pulam até parar e isso dá uma 
sensação extra de fisicalidade".
Até mesmo as partículas ao 
redor dos baús de loot reagem à 
sua presença. "Quando você se 
aproxima, sente que as partículas 
estão interagindo com o 
personagem", diz Lee, e revela que 
elas criam uma pequena mecânica 
ao instigarem o jogador a seguir a 
luz e explorar mais para encontrar 
loot perdido. "Elas criam essa 
sensação dinâmica, mas sutil, 
que você talvez nunca perceba.São esses os detalhes em que 
nos concentramos. Isso é possível 
nessa nova geração". Parece que 
a magia está mesmo nos detalhes 
de Godfall. Tomara que, assim 
como essas partículas, todo 
o resto ajude a criar uma 
experiência sensacional.
5 GRANDES 
NOMES DO DIA 1
Essas versões de jogos do PS4 
chegam no mesmo dia do novo console
ASSASSIN’S CREED 
VALHALLA
A Ubisoft está oferecendo 
um upgrade digital gratuito 
para quem comprar o de PS4. 
AC Valhalla, que se passa na 
Noruega e na Inglaterra na 
era das trevas, encerra a "trilogia" mais 
recente da série. Espere por resolução 
maior e loadings velozes como o básico 
que vai diferenciá-lo da versão de PS4.
WATCH DOGS: LEGION
Watch Dogs: Legion chega 
ao PS4 duas semanas antes 
do PS5 ser lançado, mas tem 
upgrade gratuito na compra 
digital. A Londres criada 
pela Ubisoft usa ray tracing 
para dar uma dimensão extra à sua distopia, 
e esse deve fazer a CPU do PS5 realizar 
altos cálculos. Se você não liga para "altos 
cálculos", talvez fique feliz com a presença 
de Aiden Pearce e Wrench via DLC.
DIRT 5
A versão de PS5 do Dirt 5, 
que é um upgrade gratuito 
para quem tiver a de PS4, 
inclui todo tipo de tecnologia 
do novo console, como ray 
tracing, 120fps em certos 
modos de jogo e as funções de 
vibração do DualSense. O áudio 3D também 
aumenta a imersão.
OBSERVER: 
SYSTEM REDUX
O sucesso cult de terror 
cyberpunk do PS4 ganha um 
remake completo no PS5, com 
suporte a áudio 3D, ray tracing 
(que combina muito bem com 
o mundo distópico em neon) e afins. Por trás de 
todas as melhorias técnicas, também existem 
vários ajustes na jogabilidade e até alguns 
casos novos para desvendar.
FORTNITE
Quem aí ainda está jogando 
o jogo de tiro mais popular 
do mundo? Muita gente, 
sem dúvida. A versão de 
PS5 dele, gratuita como 
sempre, virá com melhorias 
já no lançamento do console, 
como loadings mais rápidos e ray tracing em 
sólidos 60fps. O PS4 é o console com mais 
jogadores de Fortnite e tudo indica que isso 
continuará no PS5.
30
CAPA
E
ste é um jogo que você nunca vai 
comprar. Mas só porque ele já vem 
pré-instalado em todo PlayStation 5 
– não precisa nem baixar! Ele é 
um joguinho de plataforma que segue 
os passos de um dos melhores jogos 
do PlayStation VR, Astro Bot: Rescue 
Mission, e está aí para exibir as 
características tanto do DualSense 
quanto do próprio PS5. Porém, ele vai 
além de uma simples demo técnica, e 
deve ser uma aventura com algumas 
horas de diversão.
No jogo, Astro explora vários mundos 
temáticos de computador, que demonstram 
as novidades do controle DualSense de 
várias formas, desde as mais óbvias, como 
a nova vibração e os gatilhos melhorados, até 
demonstrando como o touchpad, controles 
de movimento e o alto-falante evoluíram.
ASTRO’S PLAYROOM
Atenção: tem um robozinho vivendo dentro do seu PS5!
 CONSOLE PS5 / LANÇAMENTO 19 NOV / DISTRIBUIDORA SONY / ESTÚDIO SIE JAPAN STUDIO
A FUNDO
Na verdade, olhando bem, os mundos 
parecem explorar temas da própria 
construção do PlayStation 5. A fase que 
jornalistas japoneses puderam testar é sobre 
refrigeração, no que parece uma referência 
clara à importância que a Sony deu a esse 
aspecto no novo console em relação ao PS4.
A fase começa em uma praia quente, onde 
acontecem pequenas tempestades de areia 
provocadas por umas ventoinhas que sopram 
no cenário e até causam uma leve tensão 
no controle, por você estar andando contra 
o vento. Dá para ouvir os grãos de areia 
baterem em você pelo alto-falante do controle.
Ao chegar em uma parte com uma roupa 
de molas, os gatilhos são colocados a 
prova. A tensão neles aumenta conforme 
você pressiona um deles e isso é 
representado na mola da roupa, e então 
você solta para usar a força guardada para 
pular. É um jeito legal de mostrar como a 
tensão nos gatilhos pode alterar mecânicas 
e ainda assim parecer natural.
Conforme você avança, vai se aventurando 
por partes mais e mais frias do sistema de 
resfriamento e a fase toda ganha elementos 
de gelo e aquáticos. Em algumas partes, é 
preciso assoprar no controle para empurrar 
as plataformas para poder avançar.
Então não vale comprar porque ele é de 
graça, mas vale jogar para se acostumar 
com as novas possibilidades do controle. 
Essa é uma aventura simples de coletar 
moedas e pular plataformas no mundo dos 
computadores, mas também vem com várias 
referências ao passado do PlayStation (você 
até coleta um PS3 no fim dessa fase) e com 
carisma suficiente para fazê-lo sorrir logo 
ao ligar seu PS5 pela primeira vez.
A fase da praia é uma 
referência ao dissipador 
de calor e ventilador do 
próprio PlayStation 5
31
OS JOGOS DO PS5
Até os famosos 
patinhos de 
borracha da 
tech demo do 
PS3 aparecem 
na fase da praia.
Astro adora estar por dentro das últimas novidades tecnologicas, literalmente: esse adorável robozinho vive dentro delas
ESTA NÃO É UMA
SIMPLES DEMO TÉCNICA,
MAS UMA AVENTURA COM
HORAS DE DIVERSÃO
dir e t o
Ao s
fat o s
32
CAPA
S
ackboy está de volta para o 
lançamento do PS5, trocando a parte 
de criação de LittleBigPlanet por um 
jogo de plataforma mais tradicional. 
Até quatro jogadores podem controlar o 
homenzinho de lã e seus amigos, tanto no 
novo console quanto no PS4. O jogo pode 
não ter aquela dimensão de criação, mas 
cada fase ainda tem a boa sensação e visuais 
característicos da série.
O jogo foi feito pela Sumo Digital, que 
já tinha assumido as rédeas da série com 
LittleBigPlanet 3 na passagem do PS3 para 
a geração atual. As fases agora têm mais 
profundidade em vez de seguirem a linha 
estritamente 2D de campanhas anteriores 
No co-op, além de jogar com 
os amigos, você pode abraçar, 
dançar e brincar com eles 
SACKBOY: A BIG ADVENTURE
Uma dimensão extra para o herói de lã
 CONSOLE PS5 / LANÇAMENTO 19 NOV / DISTRIBUIDORA SONY / ESTÚDIO SUMO DIGITAL
e, como elas não precisam mais ser feitas 
com as mesmas ferramentas que o 
jogador pode usar, oferecem muito 
mais variedade.
Como se espera de 
um jogo de plataforma 
completo, o mundo é 
bastante variado e 
colorido, com nosso 
herói passeando por 
montanhas em um trem 
e explorando templos 
antigos, e também pode 
destravar poderes para mudar 
o mundo ao seu redor.
A série sempre deu aquela 
SACKBOY GANHOU NOVOS 
PODERES, COMO O DE VIRAR O 
CENÁRIO DE CABEÇA PARA BAIXO
sensação de querer colocar a 
mão dentro da TV e tocar 
nas coisas, por isso 
combina perfeitamente 
com as novas funções do 
DualSense no PS5. Você 
vai sentir as texturas 
do mundo de Sackboy 
e o peso de pegar 
objetos pesados, ou 
ao usar seu gancho 
para balançar 
pelos cenários.
Como é tradição 
na série, você pode 
destravar mais de 60 
roupas diferentes para personalizar 
o Sackboy, incluindo várias que vêm 
diretamente de jogos exclusivos 
recentes da Sony: Days Gone, 
Ghost of Tsushima e Death 
Stranding. A versão Sackboy do 
Sam Porter Bridges é adorável!
34
CAPA
A
lguém chame o arquiteto de 
Boletaria. Ele pode ficar 
tranquilo, não temos 
reclamações, mesmo com 
tudo meio decadente. Na verdade, 
merece um bom bônus pelo trabalho 
de reforma. Desde o anúncio do 
remake mais recente da Bluepoint 
(que também fez o fabuloso Shadow 
of the Colossus de PS4), houve algum 
debate sobre o quanto deveriam 
melhorar o visual do jogo original, 
por ele ter um estilo tão distinto. 
Mas depois de ver as últimas imagens 
dessa nova versão de Demon’s Souls, 
estamos tranquilos.
A atmosfera única do reino de 
Boletaria, em ruínas, cheio de névoa e 
em meio ao caos, continua presente, 
mas agora recheada de detalhes. Esse 
é um mundo prestes à beira da ruína 
irreversível, onde a morte permeia 
tudo, até mesmo os escombros, 
pó e lixo que se acumulam em 
cada passagem. Cada uma 
dessas áreas parece velha, 
gasta, porém com distinções 
visuais claras entre cada uma.
Este é um jogo sombrio e 
literalmente escuro, mas há uma 
profundidade nas paletas de cores 
e nos ambientes mostrados, 
DEMON’S 
SOULS
Atravessando anévoa 
do lançamento
 CONSOLE PS5 / LANÇAMENTO 19 NOV 
DISTRIBUIDORA SONY / ESTÚDIO SONY JAPAN STUDIO, BLUEPOINT GAMES
destacados pelo que sobrou de grama 
ou pelo cintilar das chamas. A iluminação 
acrescenta demais à atmosfera, das 
faíscas nas batidas de metal até o jeito 
que as coisas ganham mais sombra 
conforme ficam mais longe de você.
QUEBRANDO O PAU
O som sempre teve um papel 
importante na série Souls: detectar os 
gemidos dos inimigos ou os pés deles 
se aproximando pode significar 
a diferença entre vida e morte 
– sem falar em como isso 
acrescenta ao clima tenso 
dos soulsborne em geral. 
Nesse remake, os 
detalhes parecem 
ter aumentado em 
conjunto com o 
O REINO DE 
BOLETARIA 
BRILHA FORTE 
COM NOVOS 
DETALHES
35
OS JOGOS DO PS5
Essa aranha não dá para matar 
com chinelo! Dependendo do 
caminho que você escolher, 
ela pode ser um dos primeiros 
chefões de sua jornada
dir e t o
Ao s
fat o s
A versão 
Digital Deluxe 
de Demon’s 
Souls vem com 
extras como a 
trilha sonora 
remasterizada 
e também com 
algumas armas 
exclusivas.
36
CAPA
visual, como sons diferentes dependendo do 
tipo de madeira em que você pisa, o que dá 
uma personalidade a mais aos cenários. Nós 
não falamos sobre a qualidade de rangidos 
de madeira com frequência nesta revista, 
então dá para ver que isso nos impressionou. 
Tudo no remake parece tão mais rico: os 
corredores, salas e cavernas parecem ter 
ainda mais propósito, mas foram recriados 
com muito respeito pela geometria e 
encontros que fazem o original ser tão 
memorável. Essa é uma dissecção fiel 
do coração de Demon’s Souls.
O ponto principal da jornada de purificar 
o reino é o combate, que se tornou a base 
de tudo que veio da FromSoftware depois 
de Demon’s Souls. Os controles foram 
levemente modernizados, mas você ainda 
tem que atacar de forma consciente e saber 
como os inimigos vão responder (e prever 
onde eles podem estar escondidos em cada 
canto dos cenários).
MUNDOS SEPARADOS
Até agora, boa parte do que vimos é do começo 
do jogo – aquela pequena área que ensina os 
comandos e onde todo mundo morre com 
um golpe só –, mas já pudemos ver como 
algumas outras áreas ficaram. Todas elas são 
acessadas pelo Nexus (o lugar onde a Maiden 
in Black e sobreviventes o ajudam de várias 
maneiras, como para subir de nível ou guardar 
seus equipamentos) e desde o começo você 
pode escolher como progredir por fases 
diferentes escolhidas através de estátuas 
misteriosas no local.
Nas profundezas quentes de Stonefang 
Tunnels, você passa por cavernas cheias 
de habitantes decrépitos, e a escuridão 
tenebrosa da Tower of Latria, onde residem 
os terríveis Maneaters, parece mais 
opressora do que nunca. Esses mundos 
parecem ter mais vida – por exemplo, a 
árvore no início do Shrine of Storms é 
acertada por um raio que a faz pegar fogo –, 
mas às vezes esses últimos vestígios de vida 
estão lá para acabar com você. O desafio 
sem dúvida ainda estará presente de forma 
correta, então espere por vários "You Died" 
na sua tela até chegar ao fim. E não se 
esqueça que amigos podem ajudar se as 
coisas ficarem difíceis. Afinal, é para isso que 
amigos servem e, em um mundo à beira do 
precipício, é a hora em que mais precisamos 
deles. Ah, e em Boletaria também.
VOCÊ AINDA TEM QUE 
SABER A HORA CERTA DE 
ATACAR E SABER COMO 
OS INIMIGOS RESPONDEM
OS JOGOS DO PS5
37
A pré-venda de 
Demon’s Souls 
na PS Store 
vale uma arma 
especial, a 
Reaper Scythe. 
Ela é uma foice 
que pode ser 
boa se você tiver 
os atributos 
certos e... 
espera aí. Não 
existiam foices 
no Demon’s 
original. Hmm...
Grandes
debutantes
Antes de Demon's Souls estrear o PS5,
relembre alguns destaques do início 
de geração dos videogames anteriores 
RIDGE RACER V (PS2)
O PS2 teve uma bela linha 
de lançamento no Ocidente e 
Ridge Racer V foi a estrela, 
criando a tradição de iniciar um 
PlayStation com um RR. Essa 
quinta versão impressionou 
com pistas bem planejadas e 
rodando liso a 60 frames por segundo com 
visual muito além do que o PS1 alcançava.
RIDGE RACER (PS1)
O jogo só tinha uma pista, 
mas resumia tudo de bom 
que o PlayStation prometia no 
lançamento: gráficos, som e 
jogabilidade no nível do fliperama, 
na sua casa. Dominar o drift 
era empolgante e o desafio de 
diminuir milissegundos do seu 
melhor tempo manteve os jogadores ocupados.
LUMINES (PSP)
Ninguém acha que um quebra-
cabeça vai ser o killer app 
de um console, mas foi o que 
aconteceu com Lumines no 
PSP. A mistura de música com 
raciocínio rápido e jogabilidade 
simples criou uma experiência 
viciante graças a Tetsuya 
Mizuguchi, mestre do gênero.
RESISTANCE: 
FALL OF MEN (PS3) 
O jogo de tiro da Insomniac 
tinha lá suas qualidades. O 
cenário da década de 1950 
alternativa com alienígenas 
era interessante, e as armas 
e jogabilidade em geral tinham um peso pouco 
convencional. Ao lado de Ridge Racer 7, 
fortaleceu as opções não cross-gen do PS3.
UNCHARTED: GOLDEN 
ABYSS (PS VITA)
Uma bela prequela de Nathan 
Drake, com boa jogabilidade 
(que abusa um pouco demais 
das funcionalidades únicas do 
portátil), provou que o PS Vita 
tinha condições de receber jogos de nível tão 
elevados quanto os de PS3.
RESOGUN (PS4)
Foi legal ver um jogo menor 
virar o grande destaque de 
um console que prometia mais 
liberdade aos indies. A trilha 
sonora pulsante e o mundo 
que explode em voxels criavam a atmosfera 
ideal para a concentração dos jogadores na 
busca pela maior pontuação.
dir e t o
Ao s
fat o s
38
CAPA
C
ostumamos achar que há um limite de vezes 
que o mesmo jogo pode nos empolgar, mas 
essa Special Edition está fazendo um bom 
trabalho em provar o contrário.
Jogo de lançamento do PS5, DMC5 SE acrescenta 
várias melhorias técnicas da nova geração, além 
de novas dificuldade e um novo personagem para 
controlar. Red Grave City vai ficar especialmente 
bonita com os novos reflexos em ray tracing.
O áudio também importa nesse lançamento. 
"O áudio 3D indica de forma melhor sons acima 
e atrás de você, para sempre poder ouvir um 
inimigo que talvez esteja atrás da câmera", 
diz o produtor Matt Walker.
Framerate sempre foi algo importante em DMC, 
por isso essa versão de PS5 oferece algumas opções 
diferentes. Matt explica: "Achamos importante dar 
uma escolha para os jogadores, por isso dá para 
rodar o jogo com ray tracing em 4K a 30fps; ray 
tracing a 1080p e 60fps; ou desligar o ray tracing e 
ligar o modo de alto framerate, que vai até 120 fps".
Sem falar do SSD, que garante loadings quase 
instantâneos para recolocá-lo na frente do chefe 
que acabou de matar você imediatamente, e Matt diz 
que isso "vai mudar os jogos como os conhecemos".
É MUITO SSSTYLE
Fãs da série já conhecem os modos Turbo (nas 
versões especiais desde DMC3) e Legendary Dark 
Knight (DMC4 SE). Cada um acrescenta uma camada 
nova de desafio: o Turbo aumenta a velocidade do 
jogo inteiro em 20% e o Legendary Dark Knight 
aumenta a dificuldade colocando muito mais inimigos 
na tela do que o normal.
Se você adorou os protagonistas bonitões do 
original, está aqui mesmo pela adição do Vergil aos 
personagens jogáveis. Aparecendo assim como 
aconteceu nas versões especiais de DMC3 e DMC4, 
você vai poder jogar com ele nas fases da história 
e também no Palácio Sangrento. Os fãs do irmão de 
Dante que não puderem pegar um PS5 logo de cara 
não ficarão de fora, pois ele será lançado como DLC 
para o jogo de PS4 posteriormente (mas, obviamente, 
não haverá nenhuma das melhorias técnicas da 
versão do novo console).
DEVIL MAY CRY 5 
SPECIAL EDITION
Mais poder e luz para liquidar hordas demoníacas
 CONSOLE PS5 / LANÇAMENTO 19 NOV / PRODUTORA / ESTÚDIO CAPCOM
ESCOLHA ENTRE RAY TRACING OU O MODO 
DE ALTO FRAMERATE, QUE VAI ATÉ 120 FPS
39
OS JOGOS DO PS5
Os Devil 
Breakers 
do braço 
de Nero 
dão muita 
variedade 
ao combate
É VER 
PARA CRER
DMC5 já é muito 
bonito em qualquer 
plataforma, mas 
compare as imagens 
do PS4 com a do PS5 
e fica claro qual delas 
temmais detalhes.
SEM RAY TRACING
RAY TRACING NO PS5
CAPA
40
PACOTE DE SUCESSOS PARA O PS5
PS Plus Collection
Se você é assinante da PS Plus, vai poder baixar 18 dos melhores jogos dos 
últimos sete anos no seu PS5, de graça. Qual deles você vai jogar primeiro?
BATMAN: ARKHAM KNIGHT
As consequências dos jogos Arkham 
anteriores pesam sobre o Batman e a 
Rocksteady amarra todos os pontos da 
narrativa no fim de sua trilogia, além de 
oferecer um elenco maior para jogar 
(Mulher-Gato, Robin, Asa Noturna e 
outros, dependendo do DLC) e um 
combate diferente com o Bat-móvel.
BLOODBORNE
Para muitos, o exclusivo de PS4 da 
FromSoftware está lá em cima na lista de 
melhores jogos da geração inteira, e ter um 
jogo desse calibre de graça no PS5 é muito 
bom. Combate desafiador, mapas labirínticos 
e chefes horríveis combinam elegantemente 
com o clima gótico e o terror cósmico para 
criar um jogo como nenhum outro. 
God Of War
Kratos amadureceu de várias maneiras nessa sequência 
que é quase um reboot. Mais velho e sábio, o deus grego 
acaba sendo forçado a entrar em conflito com os deuses 
nórdicos. A câmera mais próxima, o combate mais técnico, 
uma companhia (Boy!) e um pouquinho de RPG elevaram 
God of War ao topo da lista de melhores do PS4 de muita 
gente. Se você de alguma forma perdeu a chance, agora 
ele estará de graça para baixar no PS5.
OS JOGOS DO PS5
41
THE LAST GUARDIAN
O jogo final da trilogia do diretor Fumito Ueda 
(que inclui Ico e Shadow of the Colossus) faz 
você se aventurar com um gato-pássaro 
gigante para voltar para casa e aprender lições 
emocionantes no caminho. A inteligência 
artificial da criatura é excelente, se você a 
tratar como um bicho em vez de um parceiro 
de videogame. E o final é de chorar, é claro.
MONSTER HUNTER: WORLD
Após quase uma década longe do 
PlayStation, a Capcom quebrou o ovo de 
Monster Hunter e trouxe a série de volta 
para casa e também para os consoles. 
Seja jogando multiplayer ou sozinho contra 
algumas das criaturas mais incríveis dos 
videogames, Monster Hunter: World continua 
sendo um dos melhores jogos do PS4.
O RESTANTE
São 18 jogos ao todo para 
baixar. Aqui está o resto...
Escolhemos 10 para colocar na lista, mas 
ainda tem mais. Todos valem seu tempo 
(até porque, bem, são de graça). Se você é 
a única pessoa que nunca jogou THE LAST 
OF US REMASTERED, ele tem que entrar 
na sua lista de prioridades imediatamente. 
FINAL FANTASY XV, INFAMOUS: SECOND 
SON, FALLOUT 4 e MORTAL KOMBAT X 
também são jogos mais antigos na 
vida do PS4, mas todos são, no mínimo, 
competentes. Menção especial para 
BATTLEFIELD 1, que talvez não seja tão 
bom quanto a sequência, mas ainda tem 
gente jogando. DETROIT: BECOME HUMAN 
dividiu opiniões no lançamento, mas agora 
fica fácil de decidir por conta própria 
com o download gratuito. Por fim, com um 
novo episódio chegando para o PS5, parece 
uma boa hora para aquecer curtindo o 
remake do primeiro RATCHET & CLANK.
PERSONA 5
Nós demos 10 para esse jogo no lançamento 
e ele ainda é um dos melhores jogos do 
PS4. Fazer café e cultivar amizades na 
escola é tão importante quanto organizar 
seus ataques e magias tradicionais de 
JRPG, em um jogo que mistura problemas 
reais da escola com a salvação do mundo.
RESIDENT EVIL 7: BIOHAZARD
A mudança para visão em primeira pessoa, 
novos heróis e vilões causou estranheza, 
mas o retorno comprovado ao estilo clássico 
de survival horror tornou RE7 uma grande 
ressurreição da série. Tá, não tem os zumbis 
clássicos, mas os fungos vivos são ainda 
mais nojentos. O grande trunfo de RE7 é 
poder jogar com o PSVR – até hoje é um dos 
melhores jogos de realidade virtual.
UNCHARTED 4: A THIEF’S END
Ele sinalizou o fim de uma era e uma nova 
direção para a Naughty Dog. Uncharted 4 não 
é só um final digno para uma das maiores 
séries do PlayStation, como talvez seja o 
melhor Uncharted, acima até do magnânimo 
segundo episódio. Novas faces, uma história 
muito bem contada e algumas das cenas mais 
insanas da série aliadas a cenários um pouco 
mais abertos o tornam um épico. 
UNTIL DAWN
Jogue seu próprio filme de terror em 
um dos jogos focados em história mais 
interessantes do PS4. Suas escolhas 
são literalmente de vida ou morte ao 
passar por uma história de lendas 
urbanas e serial killers. É como dirigir 
sua própria série de American Horror 
Story, e a protagonista ainda é a atriz 
Hayden Panettier (Heroes, Nashville).
Days Gone
Olha, somos os primeiros a admitir 
que Days Gone não está lá no pódio 
dos exclusivos do PlayStation, mas 
se você o deixou passar na geração 
atual, não é nada mal experimentar 
gratuitamente no PS5. Os controles 
da moto são ótimos, o mundo é 
consistente em tom e em surpresas, 
e a horda Freaker é assustadora. 
A narrativa é meio longa demais e 
começa devagar, mas vai melhorando 
com detalhes sutis.
42
R
R E V I E W S
TESTAMOS E 
AVALIAMOS OS 
SEUS GAMES
D
epois do fantástico resgate dos três 
primeiros jogos com N. Sane Trilogy, 
ficou claro que a fórmula de Crash 
Bandicoot ainda funciona e se destaca 
nesta época escassa de aventuras em plataforma. 
O sucesso do remake foi o sinal verde que 
o estúdio Toys for Bob precisava para criar 
a aventura inédita que muitos fãs esperavam. 
Crash Bandicoot 4: It’s About Time segue 
a mesma identidade visual e física de 
N. Sane Trilogy, porém cria uma experiência 
nova superior até a dos jogos clássicos. 
JÁ ESTAVA NA HORA
Crash 4 é uma aventura incrível, seja pelo 
visual vibrante que prende sua atenção 
e passa uma sensação de nostalgia, seja 
pelas mecânicas simples acomodadas por 
uma jogabilidade amistosa e cheia de nuances. 
E toda essa maravilha vem com um alto nível 
de dificuldade que parece retirado dos anos 
1990. A soma disso é um daqueles casos 
de amor e ódio, sentimentos que instigam 
o jogador a não largar essa dura jornada. 
A aventura começa algum 
tempo após o final de Crash 
Bandicoot 3: Warped, com 
Dr. Neo Cortex, N. Trophy e 
a máscara maligna Uka Uka 
escapando da prisão do tempo 
por uma ruptura dimensional. E 
eles não querem férias depois 
de tanto sofrimento: o plano 
para se vingar de Crash e sua 
irmã Coco começa de imediato, 
rumo a dominação do tempo e 
espaço. A ruptura faz com que 
as quatro Máscaras Quânticas, 
guardiãs do tempo, apareçam 
para corrigir as anomalias.
O jogo mostra que é fácil 
lidar com inimigos, progredir e 
interagir com novos elementos 
do cenário, tanto quanto tocar 
em coisas pontiagudas, cair 
em buracos ou cometer erros 
bobos que levam à morte. Aliás, 
a morte é uma constante, já 
que tentativa e erro são parte 
crucial da jornada. Apesar 
disso, é tão gostoso jogar que 
é fácil cair em um ciclo vicioso 
alimentado por incentivos. Parte 
deles são os coletáveis, como 
caixas e frutas, que você deve 
destruir e coletar para garantir 
recompensas. Quase tudo está 
pelo caminho e o jogo instiga 
a sair da rota para descobrir 
coisas novas. O jogo desperta 
F I C H A
• PS4
• AVENTURA
• ACTIVISION, 
 TOYS FOR BOB 
• PORTUGUÊS 
 (TEXTO E ÁUDIO)
• MÍDIA FÍSICA 
 E DIGITAL
INFERNAL 9GILSOMAR LIVRAMENTOCRASH BANDICOOT 4:
IT'S ABOUT TIME
A fórmula clássica renovada em uma experiência contagiante
1. Os irmãos Bandicoot 
estrelam uma das melhores 
aventuras do PlayStation 4 
2. E, de brinde, o jogador 
pode controlar os vilões 
Dingodile e Dr. Neo Cortex
3. Entre as novas ações está 
a habilidade de correr pelas 
paredes 4. Cada batalha de 
chefe tem suas próprias 
regras e desafios táticos
1
APÓS OS VILÕES CAUSAREM UMA 
RUPTURA DIMENSIONAL, AS QUATRO 
MÁSCARAS QUÂNTICAS RESSURGEM 
43
REVIEW
2
4
3
O JOGO TEM UMA 
OPÇÃO "RETRÔ" 
CUJA REGRA É: 
MORREU TRÊS 
VEZES, VOLTA AO 
COMEÇO DA FASE
44
REVIEW
aquela sensação de satisfação por 
bater metas e, dessa vez, coletáveis 
fazem parte de condições especiais 
em cada fase. Coletar 40%, 60% e 
80% de frutas, destruir todas as 
caixas, terminar a fase sem morrer 
mais de três vezes e achar uma Joia 
escondida na fase:cada condição 
vale uma Joia e coletar todas elas 
desbloqueiam roupas extras para 
Crash e Coco. Isso é só perfumaria, 
é claro, já que as roupas não dão 
habilidades extras, mas é um bom 
incentivo para cumprir desafios 
que você já adoraria participar 
só para ganhar algum selo que 
mostre que você limpou a fase.
Nessa busca inicial para cumprir 
as condições, o jogo vai revelando 
as camadas de desafios que sempre 
vem junto com alguma mecânica 
nova e desperta uma sensação 
de poder ao dominá-la. Crash 4 
consegue combinar diferentes 
experiências para agradar 
jogadores mais hardcore sem 
afastar os casuais – estes são 
incentivados a querer mais, já que 
há checkpoints, vidas infinitas e uma 
constante sensação de melhoria na 
habilidade a cada fase superada.
A jogabilidade mostra que há 
mais por trás de sua simplicidade, 
um domínio que demanda tempo e 
paciência, especialmente quando 
as novas mecânicas de interação 
no ambiente são apresentadas e, 
posteriormente, exige uma troca 
ou combinação de técnicas que 
podem dar um nó na mente ao 
primeiro momento. Se a fórmula 
de Crash foi revivida com a N. Sane 
Trilogy, aqui ela foi melhorada para 
tentar ficar natural assim que o 
jogador pega o controle.
Uma dessas mudanças é um 
círculo luminoso que surge sob o 
personagem quando ele pula, para 
indicar a posição do mesmo no 
ambiente ao lidar com profundidade 
e não errar plataformas e objetos 
na aterrissagem. Afinal, o jogo lida 
com três ângulos de câmera base: 
visão por trás, visão lateral e visão 
frontal (quando o protagonista 
corre na direção da tela).
MAIOR, MELHOR 
E SOFRIDO
Ao lidar com viagem no tempo, 
o jogo ganhou liberdade criativa 
para brincar com seu visual em 
ambientes diferenciados, com 
ilhas tropicais, cidades futuristas, 
mundo pré-histórico, época dos 
O sistema de desafios 
e recompensas é muito 
bem amarrado e viciante 
A máscara do tempo 
reduz a velocidade de 
inimigos e plataformas 
muito ágeis
45
REVIEW
piratas, desertos e ambientes 
gelados (e escorregadios). 
Assim, foi possível adaptar 
desafios e coletáveis de modo 
peculiar, tanto no visual quanto 
em funcionalidade, sempre 
com um gostinho de novidade.
O jogo é dividido em dez 
dimensões (mundos). Exceto pela 
primeira, que possui duas fases, 
as demais são divididas entre 
quatro e seis fases. Uma dessas 
sempre termina em uma batalha 
épica contra algum chefe. Aliás, 
os chefes são rostos familiares 
que trazem um nível particular de 
dificuldade, além de criatividade 
na maneira de lutar contra eles. 
Cada fase tem uma rota bônus, 
o clássico desafio de plataforma 
que consiste em chegar ao outro 
lado destruindo todas as caixas 
pelo caminho. O diferencial 
aqui é que as rotas em si são 
quebra-cabeças elaborados, 
onde não se trata de seguir o 
que está à vista, mas descobrir 
uma ordem de caixas (e como 
chegar nelas) para destruir 
ao mesmo tempo em que ativa 
outras sem perder o caminho 
que leva até a saída. No começo 
é fácil, mas aos poucos a coisa 
fica complicada e desafiadora. 
Algumas fases permitem novas 
interações, em especial a de 
correr na parede (plataformas 
laterais), que muitas vezes é 
combinado a outras ideias e 
exigem coordenação de ações.
Vale dizer que o número de 
fases dobra ao considerar que 
cada uma possui uma versão 
espelhada, chamada N. Verted. 
Também existe um sétimo 
coletável, a fita de flashback, 
que só aparece em certas 
fases. Para pegá-la é preciso 
chegar até onde ela está sem 
morrer – caso morra, a fita fia 
transparente e será preciso 
recomeçar a fase. As fitas dão 
acesso a 21 fases adicionais 
que funcionam como registros 
de experimentos com Crash e 
Coco, quando eles ainda eram 
cobaias de Neo Cortex. Essas 
fases lembram uma rota bônus, 
só que mais ardilosas e mortais, 
já que suas conclusões exigem 
pulos precisos e movimentos 
ousados. São trajetos que fazem 
o jogador mais atento se desafiar 
a pensar em como superar um 
desafio que parece impossível.
É nessas horas que as 
nuances da jogabilidade se 
sobressaem, mostrando que 
Crash têm diferentes alturas de 
pulo, seja por pressão de botão 
ou combinação de movimentos. 
Quem insistir em seguir apenas 
o básico, vai ter muita dificuldade 
e frustração. Por outro lado, 
dominar as mecânicas, que são 
simples, é o que torna grandes 
desafios em algo possível.
Seguindo a fórmula dos jogos 
antigos, ainda é preciso decorar 
cada ponto das fases e, uma vez 
que terminá-la, o desafio Contra 
o Tempo fica disponível (pegue o 
relógio dourado para começar). 
O desafio consiste em terminar 
a fase o mais rápido possível 
sem morrer, caso contrário é 
mandado para o começo. Cada 
desafio possui três tempos a 
serem batidos, classificados 
Além das fases normais, você deve 
jogar a versão espelhada delas, 
com todas as direções invertidas
em prata, ouro e platina. 
Superar a platina é difícil e 
revela o tempo secreto (não 
obrigatório) chamado Toys for 
Bob, que são os recordes dos 
desenvolvedores. Estes sim 
exigem domínio absoluto da 
fase e de suas mecânicas para 
quebrar regras e criar atalhos.
FORTES EMOÇÕES
O design das fases é um 
capricho, abarrotadas de 
cores e elementos festivos 
maravilhosos, algumas mais 
contidas e simplórias. Nesse 
ponto a beleza pode ser uma 
maldição, já que o exagero na 
tela induz a erros. Um outro 
problema são as fases de 
montaria de animais: algumas 
possuem caminhos sinuosos 
belíssimos, mas a câmera tem 
pontos cegos que escondem 
caixas difíceis de pegar; 
some isso a alta sensibilidade 
no controle da montaria e o 
resultado é frustração. Até o 
movimento mais simples parece 
exagerado e o faz perder a 
caixa ou morrer de bobeira.
Outra grande parte do 
desafio do jogo está no uso das 
quatro máscaras quânticas. 
Cada uma adiciona uma nova 
mecânica na jogabilidade. Lani 
Loli muda o plano dimensional 
e torna objetos sólidos em 
intangíveis e vice-versa; Akano 
permite usar o ataque de giro 
infinitamente e pular mais alto 
e alcançar grandes distâncias 
usando a força de torque; 
Kapuma Wa desacelera o tempo 
por alguns segundos, o que 
permite usar objetos que se 
movem rápido como plataforma; 
Ika Ika alterna a gravidade, o 
que permite correr no teto ou 
no chão. A máscara Aku Aku 
está presente e mantém sua 
função básica de energia extra 
e, caso sejam coletadas três 
delas, o personagem fica 
invencível por alguns segundos.
Akano, a máscara da 
matéria escura, garante 
aos irmãos Bandicoot a 
capacidade de girar sem 
limites, dar pulos enormes 
pelo cenário e destruir 
caixas reforçadas
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REVIEW
O uso das mecânicas das 
máscaras é bacana, mas confunde 
a cabeça já que afeta a percepção 
e alternância de comandos. O uso 
calculado delas se manifesta nas 
últimas rotas bônus e na fase final, 
onde todas as máscaras e suas 
funções são alternadas. 
MAIS DIVERSIDADE
Dentro da fórmula básica, o jogador 
tem acesso aos personagens 
Crash e Coco, ambos com a mesma 
jogabilidade. Conforme avançar, mais 
personagens se tornam jogáveis em 
fases específicas da rota normal, 
além de abrir fases inéditas para 
eles. Tawna, ex-namorada de Crash, 
vem de outra realidade e é bem mais 
combativa. Dingodile também vem 
de outra dimensão e só pensa em 
culinária. O último personagem 
jogável é Neo Cortex. Diferentes dos 
irmãos Bandicoot, esses possuem 
jogabilidade e mecânicas próprias, 
o que acrescenta mais uma camada 
e quebra a rotina.
Apesar de existirem poucas 
cenas, há muitas falas bacanas que 
ditam um pouco da personalidade 
cada personagem – até mesmo dos 
chefes durante as batalhas. Também 
há uma enxurrada de referências a 
outros jogos, algumas tão sutis que 
só devem ser percebidas por quem 
jogou todos os 18 jogos da franquia 
espalhados por diferentes 
plataformas. Juntando tudo, o 
Crash 4 possui 107 fases, um 
volume monstruoso de coletáveis 
e bastante conteúdo que torna o 
fator replay gigantesco. Ao terminar 
o jogo, Crash e Coco ainda ganham 
a habilidade giro triplo

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