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PERIODONTIA ll

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PERIODONTIA ll 
DIAGNÓSTICO CLINICO DA DOENÇA PERIODONTAL 
Para pensar em um tratamento adequado, é necessário antes que o diagnóstico seja apropriado (só vou tratar 
corretamente se eu souber o que o paciente tem de fato) 
DIAGNOSTICO APROPRIADO – consegue saber se a DOENÇA ESTÁ PRESENTE – e determinar TIPO, EXTENSÃO, 
GRAVIDADE 
 
Limitadas ao tecido gengival perda de inserção e óssea 
(Profundidade de sondagem 
No Max: 3mm) 
• As doenças gengivais são divididas em dois grandes grupos: 
 
Nesse caso a placa apenas piora a situação, mas a 
causa é a doença (mesmo assim é importante fazer o controle de placa) 
• Periodontite: 
 
• Alteração do desenvolvimento ou adquiridas: 
 
 Sequência dos procedimentos clínicos 
Anamnese: 
 IMPORTANCIA CLINICA: auxilia no diagnóstico de manifestações orais de doenças sistêmicas; 
detecção de condições sistêmicas que podem estar afetando a resposta do tecido periodontal; precauções 
ou modificações nos procedimentos de tratamento 
 
 IMPORTANCIA PARA O PACIENTE: para ele saber que a doença dele ou até aquele habito dele, 
interfere ou pode interferir na causa de uma doença periodontal; e que as infecções orais podem interferir 
também nas doenças sistêmicas que eles podem ter e estar agravando ela 
 
1. DADOS GERAIS DO PACIENTE: 
 
 
Telefone é o mais importante para ter uma 
forma de comunicação 
 
 
 
 
 
 
 
Necessidade e expectativas do paciente em 
relação ao tratamento 
 
Encontrar o equilíbrio entre as necessidades do 
paciente e avaliação do profissional 
 
O que o paciente está sentindo? Quanto tempo os sintomas começaram? Foi feito algum procedimento 
prévio? Já se sentiu assim antes? 
 
 
2. HISTÓRICO MÉDICO: 
 
Destacar fatores médicos de risco para a 
terapia periodontal 
Quatro complicações possíveis de ser 
prevenidas: riscos cardiovasculares e 
circulatórios; distúrbios sanguíneos; risco 
de infecções e reações alérgicas 
 
Explicar para o paciente o que significa cada 
patologia, ele não tem obrigação de saber 
 
 
 
 
 
 
Importante para identificar formas 
agressivas da doença 
 
 
Noção de suas prioridades na vida, 
incluindo a atitude em relação ao 
cuidado dentário 
 
 
 
 
 
 
3. HISTÓRICO BUCAL: 
História dentária: avaliação dos cuidados dentários anteriores e as visitas de manutenção; 
sinais e sintomas de periodontite percebidos pelo paciente; conforto a mastigação e a possível 
necessidade de substituição de dentes 
Hábitos de higiene oral: avaliação da rotina dos cuidados dentários: frequência e duração da 
escovação 
 
 
Tratamento periodontal anterior 
 
Sinais e sintomas de periodontite 
 
 
Hábitos de higiene oral 
 
 
Problemas de oclusão 
 
 
 
Exame clínico: 
1. EXTRA ORAL: avaliação da musculatura facial; sensibilidade a palpação; avaliação da ATM; exame 
dos linfonodos da cabeça e pescoço (aumentados, palpáveis e imóveis) 
 
Mesmo se não houver problemas 
tem que escrever que não houve 
(para saber que você olhou para 
isso e deixou registrado) 
 
2. INTRA-ORAL: 
Exame da cavidade bucal: dentista detectar todas as modificações patológicas presentes na 
boca (mucosa labial externa e interna, mucosa jugal, mucosa palatina, língua dorso ventre e lados, 
região sublingual) 
 
Exame geral dos dentes: impactação alimentar, relações proximais defeituosas, excessos de 
restaurações, cáries, extrusão, inclinação e rotação dental, prótese fixa, removível, força oclusal 
anormal, facetas de desgastes, lesões periapicais, inserção alta de freio, hipersensibilidade dental, 
dente impactado, fistula e sensibilidade a percussão (não anota nada em relação a gengiva) 
 
Exame periodontal: escrever: INFORMAÇÕES NO PERIOGRAMA 
1- Exame visual e palpação da gengiva: cor, tamanho, contorno, consistência, textura, 
posicionamento, facilidade de sangramento e dor 
 
SAUDAVEL 
 
INFLAMADA 
Coloração rósea Coloração avermelhada 
Consistência firme Edema 
Contorno parabólico Alterações de contorno 
Aparência pontilhada Aumento do fluido gengival 
 
 
2- Índice de placa visível: ver quanto de placa o paciente tem nos dentes, avaliar as 4 
faces em cada dente. 
Pode ser observado com ajuda da sonda ou por meio da placa corada (cora com 
fucsina, porém é muito complicado sua remoção após o teste e ela também cora a 
película adquirida, dando um falso positivo 
Importante calcular o índice no começo e no final do tratamento periodontal, para 
ver se foi eficaz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3- Índice de sangramento marginal: avalia o estado de inflamação gengival. Comparar 
a saúde gengival antes e depois do tratamento 
Com a sonda, percorrer na entrada do sulco, depois espera uns segundos e avalia 
quais sítios tiveram sangramento (avalia também 4 faces por dente) 
Se tiver bastante sangramento, no mínimo uma gengivite o paciente deve ter 
O movimento deve ser feito seguindo a margem da gengiva, começa por uma 
proximal e vai circundando todos os dentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Periograma: (nível gengival; profundidagem de sondagem; nível de inserção clínica; 
mobilidade; furca) 
 
 
 
Com o auxílio da sonda periodontal de Williams, é milimetrada, de pequeno 
diâmetro e marcação fácil 
 
 
 
 
 
 
Vestibular 
 
Palatina 
 
 
 Ao todo serão examinados 6 sítios: vestibular (D, V, M) mais na palatina (D, L, M) 
 
NÍVEL GENGIVAL: distância da margem gengival até um ponto fixo, normalmente a junção cemento-esmalte 
 Em um paciente que não tem recessão gengival nem displasia, a margem gengival estará na altura da 
junção cemento – esmalte, que é o normal (0 mm) 
 Recessão gengival: a margem gengival está abaixo da junção cemento-esmalte (mede com a sonda 
milimetrada da junção até a margem gengival). No caso das proximais, se há preservação de papila o 
nível gengival será sempre 0; no entanto se tiver perda de papila pode medir com a sonda 
 Hiperplasia genngival: gengiva cresceu e está acima da junção cemento-esmalte (mede com a sonda 
milimetrada) mede por fora, não coloca a sonda dentro do sulco 
 
PROFUNDIDADE DE SONDAGEM: distância da margem gengival livre até o ponto em que a sonda encontra 
resistência (fundo da bolsa periodontal), nesse caso sim vamos introduzir a sonda dentro do sulco 
 Paralelamente ao eixo vertical do dente 
 Inserida delicadamente no sulco com pressão suave 
 “Caminhar” circunferencialmente em torno de cada superfície do dente para detectar áreas de 
penetração mais profunda (vai anotar no periograma a sondagem que der o maior valor), que for mais 
profunda 
 
SANGRAMENTO A SONDAGEM: presença de infiltrado de células inflamatórias; sinal precoce de inflamação; 
determinação da atividade de doença (durante a profundidade de sondagem). 
Muito importante pois indica uma probabilidade de perda de inserção 
 Marca no periograma com uma bolinha se tiver o sangramento 
 Sangramento – indicativo para progressão de doença (30%) 
 Ausência – alto valor de previsão negativo (98,5%) 
 
NÍVEL DE INSERÇÃO CLÍNICA: distância entre a base da bolsa e um ponto fixo na coroa, como a junção 
amelocementária 
 
 Quando tem recessão sinal positivo (+) 
 Quando tem hiperplasia sinal negativo (-) 
 
 
LESÃO DE FURCA: com o auxílio de uma sonda de Nabers para ver se tem perda entre as raízes. Só anota no 
periograma se tiver mesmo. Apenas dentes multirradiculados 
 Grau 1: envolvimento de 1/3 da área interradicular (sonda entrou só um pouquinho entre as raízes) 
 Grau 2: envolvimento ultrapassa 1/3 da área inter-radicular; porem, não envolve toda sua extensão 
(entra até a metade) 
 Grau 3: envolvimento atinge toda a área inter-radicular, crinado uma comunicação lado a lado (sonda 
atravessa a raiz ao meio) 
MOBILIDADE: com auxílio de 2 instrumentos rombos (espelho e pinça por exemplo), colocar um no vestibular 
e um na lingual e movimentar na horizontal 
Não tem mobilidade? Não marca nada 
 Grau1: < 1mm no sentido horizontal 
 Grau 2: > 1mm no sentido horizontal 
 Grau 3: mobilidade no sentido horizontal e vertical (cervico-apical) – dente perdido (não tem o que 
fazer 
 
3. RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS: proporcionam uma imagem geral da distribuição e gravidade da 
destruição óssea na doença periodontal 
 
4. RADIOGRAFIAS INTRA-ORAIS: série radiográfica intra-oral de toda a boca (14 filmes periapicais e 
4 bite-wings) 
Necessária para diagnosticar a doença periodontal e planejar o tratamento 
 
5. MODELOS EM GESSO: posição e inclinação das margens gengivais; posição e inclinação dos 
dentes; áreas de imapctação alimentar; registro da dentição antes do tratamento; auxílio visual 
para discussão com o paciente 
 
6. FOTOGRAFIAS CLÍNICAS: aparência do tecido antes e após o tratamento; mudanças morfológicas 
gengivais; problemas mucogengivais 
 
 Avaliação dos dados coletados e determinação do diagnóstico: 
 
Sangramento gengival – gengivite 
 
Nível de inserção – menos de 30% dos sítios avaliados demonstram inserção e perda óssea (PERIODONTITE 
LOCALIZADA) 
 Mais de 30% dos sitios avaliados demonstram perda de inserção e perda óssea 
(PERIODONTITE GENERALIZADA) 
 
Sangramento à sondagem - indicador do processo de atividade da doença periodontal 
 
 Conclusões finais: 
 Estabelecer uma relação de confiança e motivação entre dentista e paciente 
 É a chave fundamental para o completo conhecimento do estado de saúde do individuo 
 Para elaboração de um correto plano de tratamento, afim de controlar/eliminar as causas de seus 
problemas 
 
 
CONTROLE DO BIOFILME SUPRAGENGIVAL – métodos mecânicos e químicos 
• Controle do biofilme: remoção do biofilme dental de uma forma regular prevenindo seu acúmulo sobre os 
dentes e as superfícies gengivais (feita pelo paciente na casa dele para manter por mais tempo o que foi feito 
durante a raspagem e alisamento radicular no consultório pelo dentista) 
Se esse controle não for feito, depende do tempo de cada paciente, mas vai desenvolver os sinais clínicos de 
gengivite (que precede a periodontite) 
 
• Saúde periodontal: equilíbrio entre a formação de biofilme que está na superfície do dente do paciente e a 
resposta do hospedeiro, os tecidos de suporte do dente estão preservados 
• Doença periodontal: A partir do momento em que acontece um desequilíbrio entre esses fatores há o 
desenvolvimento da doença 
 
 
 
 
 
1. OBS: quando é feito um adequado controle do biofilme supragengival, isso vai afetar o crescimento e a 
composição da placa subgengival. Portanto, retarda a formação do biofilme subgengival 
2. Diminui o número total de microorganismos em bolsas moderadamente profundas e reduz ainda o número 
de P. gingivalis 
3. É a parte crítica de todos os procedimentos envolvidos no tratamento e na prevenção da DP 
4. Essencial para o sucesso em longo prazo de todo o tratamento periodontal 
ADEQUADO CONTROLE DO BIOFILME SUPRAGENGIVAL - > FORMA EFETIVA DE TRATAR E PREVENIR A GENGIVITE 
 
 Controle mecânico: 
• A escova de dente: 
DESENHO: modelo ideal para indicar ao paciente depende da facilidade de uso e da percepção 
do paciente de que a escova funciona bem 
 
CERDAS: Podem ser cerdas naturais de crina ou filamentos artificiais de náilon 
(comercialmente se encontra mais as de náilon) 
 Agrupadas em tufos dispostas em 3 a 4 fileiras 
 O tipo da borda das cerdas deve ser arredondado pois machuca menos a gengiva 
que as bordas com corte de plano reto 
 Dureza: macias (0.2mm), média (0.3mm), dura (0.4mm) – as recomendadas são as 
macias, pois são flexíveis, não traumatizam a gengiva e conseguem limpar ligeiramente abaixo da 
margem gengival e nas superfícies proximais. Já as médias e duras causam retração gengival e 
abfração 
 
FORÇA DE ESCOVAÇÃO: escovação vigorosa (recessão gengival, ulceração, defeitos em forma 
de cunha na cervical – não é necessário para remoção eficaz da placa). Instruir o paciente a segurar 
a escova apenas como o polegar e o indicador, isso vai impedir que seja feita uma força durante o 
movimento que normalmente se faz quando segura a escova com toda a palma da mão 
 
SUBSTITUIÇÃO: substituídas periodicamente a cada 3 meses (tempo estimado com uma 
escovação adequada, porém sempre que as cerdas estiverem desgastadas devem ser trocadas) 
 
Recomendações para o paciente na primeira consulta: as escovas de cerdas macias e de náilon limpam 
efetivamente, permanecem por um período razoável e não tendem a traumatizar a gengiva ou as superfícies 
radiculares. As escovam devem ser substituídas a cada 3 meses ou quando as cerdas começarem a abrir. Se os 
pacientes perceberem algum benefício de desenho característico de escova eles devem utilizar se as outras 
características estiverem ok. O tamanho da cabeça da escova deve ser até 2 molares, mais que isso é muito grande 
e não vai alcançar os dentes do fundo 
OBS: escova de dente elétrica: movimentos oscilatórios e rotatórios. Indicados para pacientes que realizam uma 
escovação precária, crianças e adolescentes, crianças com deficiências físicas ou mentais, pacientes com aparelho 
ortodôntico fixo, pacientes impossibilitados de realizar essa tarefa (idosos e hospitalizados) 
CONVENCIONAL X ELÉTRICA: há um pequeno aumento na remoção da placa quando usa escova elétrica, tem uma 
redução no sangramento gengival (6% mais efetiva em relação a redução do sangramento). Entretanto, o custo alto 
limita seu uso 
 
• Métodos de escovação: a melhor técnica é aquela que possibilita uma completa remoção da placa 
dental no menor tempo possível sem causar nenhum dano ao tecido 
Nenhum método de escovação foi considerado superior; para escolher então deve se levar 
em conta a morfologia da dentição, o tipo e a gravidade da destruição periodontal e a habilidade 
manual do paciente 
Técnicas podem ser mudadas dependendo das alterações morfológicas decorrentes do 
tratamento 
O método de escovação é classificado com base na posição e movimentação da escova 
 
 ESCOVAÇÃO HORIZONTAL: técnica de Scrub, mais comumente utilizada. A cabeça da escova 
perpendicular à superfície do dente e aplica-se o movimento horizontal 
 Faz o movimento a cada 2 dentes, repetindo de 5 a 6 vezes 
 Superfícies oclusais, linguais e palatinas: boca aberta 
 Superfícies vestibulares: boca fechada 
 
 ESCOVAÇÃO VERTICAL: técnica de Leonard, cabeça da escova perpendicular a superfície do 
dente e aplica-se o movimento vertical 
 Movimentação para cima e para baixo 
 
 ESCOVAÇÃO CIRCULAR: técnica de fones, com a boca fechada a escova é colocada dentro da 
bochecha, e com movimentos rápidos e circulares indo da gengiva da maxila até a gengiva da 
mandíbula com leve pressão a limpeza é feita 
 
 ESCOVAÇÃO SULCULAR: técnica de Bass, método que enfatiza a limpeza da área diretamente 
abaixo da margem gengival e também subgengival. Muito importante para o paciente que tem 
doença periodontal 
1- Cabeça da escova posicionada obliqua voltada para o ápice 
radicular 
2- As cerdas são direcionadas para dentro do sulco em ângulo de 45° 
com o longo eixo do dente 
3- Escova é deslocada no sentido antero-posterior com movimentos 
curtos sem remover a cerda do interior do sulco 
4- Na superfície lingual e palatina dos dentes anteriores a cabeça da 
escova trabalha na vertical 
 
 TÉCNICA VIBRATÓRIA: técnica de Stillman, cabeça da escova é posicionada numa direção 
obliqua voltada para o ápice do dente. As cerdas devem estar localizadas parcialmente na gengiva e 
na superfície do dente, e deve ser feito uma leve pressão e um movimento vibratório no cabo 
 Garante o massageamento e estimula a limpeza das gengivas e das 
áreas cervicais dos dentes 
 
 Técnica de Chartes, a cabeça da escova é posicionada numa direção 
obliqua à superfície dentária. As cerdas são voltadas para a superfície oclusal ou incisal. Fazer levepressão para flexionar as cerdas em direção aos espaços interproximais e fazer movimento vibratório. 
 Ela aumenta a eficiência da limpeza das áreas proximais, sendo efetiva 
em casos de recessão de papila interdental (cerdas podem penetrar nos espaços interproximais) 
 
 TÉCNICA DE ROTAÇÃO: indicada para pessoas com recessão gengival 
1- Cabeça da escova é posicionada numa direção obliqua voltada para 
o ápice da raiz 
2- Cerdas localizadas parcialmente na gengiva e nas superfícies dos 
dentes 
3- Cerdas pressionadas levemente contra a gengiva 
4- Escova é girada sobre a gengiva e os dentes na direção oclusal 
 
 TÉCNICA DE BASS/ STILLMAN MODIFICADO: método de Bass e Stillman podem ser 
modificados adicionando movimentos de rotação de maneira que após os movimentos antero-
posteriores, a cabeça da escova é girada sobre a gengiva e o dente na direção oclusal (ótimo para 
alcançar os espaços interproximais) 
 
• Frequência de escovação: 1x ao dia ou 1x a cada 2 dias é o suficiente para não desenvolver sinais 
clínicos de gengivite 
 No entanto, existem outras preocupações, como a carie, mal hálito. 
Portanto é indicado que no mínimo a cada 48 horas em indivíduos 
periodontalmente saudáveis a escovação deve ser deita 
 Já no caso de indivíduos periodontalmente comprometidos a escovação 
deve ser feita no mínimo a cada 24 horas (entretanto, para o paciente devemos 
sempre dizer que ele deve escovar de 2 a 3 vezes ao dia, e o fio dental e demais 
métodos auxiliares 1x ao dia) 
 O objetivo de repetir a escovação é que a maioria dos indivíduos não 
consegue remover adequadamente o biofilme em uma única escovação (por 
isso pelo menos 2 vezes ao dia, para uma escovação complementar a outra) 
 
• Duração da escovação: duração da escovação está correlacionada com a quantidade de placa 
removida 
2 minutos possibilitam uma ótima remoção de placa 
Mesma sequência para que não fique nenhuma superfície sem escovar 
Além disso, escovar primeiro a região mais difícil e depois a mais fácil (porque 
o paciente vai cansando e diminuindo a eficácia da escovação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recomendações para o paciente: pequenas mudanças no próprio método de escovação do paciente 
1- Pergunta como o paciente costuma a escovar os dentes primeiro 
2- Escolhe a técnica que estiver mais próxima do que ele nos falou e 
começa a adaptar por aí 
 
• Auxiliares de limpeza interdentária: qualquer escova de dente independentemente do método de 
escovação utilizado não remove completamente o biofilme das superfícies interdentais. A remoção 
da placa interdental é crucial para aumentar os efeitos da escovação pois a maioria das doenças 
gengivais se inicia nas regiões interproximais 
A utilização desses métodos vai depender de: 
1- Arquitetura dentária do paciente 
2- Presença de furca 
3- Alinhamento dentário 
4- Aparelhos ortodônticos e PF 
5- Facilidade de uso e cooperação do paciente 
 
Pacientes com doença periodontal: grandes espaços abertos entre os dentes e longas 
superfícies radiculares expostas 
 
FIO DENTAL: método mais amplamente recomendado para a limpeza das superfícies 
proximais 
o Fio de náilon multifilamentado torcido ou não torcido, laçado ou não 
laçado, encerado ou não encerado, fino ou grosso 
o Fios monofilamentados feitos de um material tipo teflon 
Não existe diferença na capacidade dos vários tipos de fio (a única coisa é que 
a fita é achatada e o fio é circular, então as vezes para o paciente que tem 
contato interproximal muito justo pode se identificar mais com o uso da fita, 
entretanto é mais caro) 
Portanto, a escolha deve ser feita com base na facilidade de uso e na 
preferência pessoal 
Como usar o fio dental? 
1- Cortar um pedaço de +/- 30cm de fio 
2- Enrolar quase todo em uma mão e um segmento pequeno na outra mão 
3- A região que fica entre as mãos deve ser inserida entre os dentes 
4- Abraçar os dentes, de forma que entre dentro do sulco gengival porem sem causar 
danos a gengiva 
5- Remove, enrola essa parte no dedo que tem menor quantidade e solta o fio da mão 
que tem mais (assim estará utilizando sempre um segmento limpo de fio dental) 
 
Suporte de fio dental: pacientes sem destreza manual; pessoal de enfermagem 
o A desvantagem é que é rígido para manter o fio esticado e consome mais 
tempo do paciente 
Superfloss: para pacientes que tem aparelhos fixos ou PF. Ele já vem com o passa fio 
na ponta dele o que facilita muito na limpeza do aparelho 
Agulha para fio dental: para pacientes com aparelhos e PF. Passa o fio dental na agulha 
e depois a agulha no aparelho (demanda tempo, por isso mais fácil usar o superfloss) 
Fio antes ou depois da escovação? Os resultados mostram que o uso do fio dental 
seguido de escovação é preferível a fim de reduzir a placa interdental e aumentar a 
concentração de flúor na placa interdental (para que o fio dental não remova o flúor 
da pasta que ficou no dente) 
 
ESCOVA INTERDENTAL: adequadas para limpeza de superfícies largas, irregulares ou côncavas 
adjacentes a espaços interdentários que não são adequadamente limpos com o fio dental 
 
o As ameias interdentais variam bastante em forma e tamanho 
o Maior o espaço, maior o dispositivo de limpeza 
o Para o paciente que tem retração gengival o mais indicado é a unitufo, com 
movimento de baixo para cima na superfície radicular exposta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Técnica: inseridas nos espaços interproximais e movidas para frente e para trás 
com golpes curtos (desde a base da gengiva até a incisal) 
 Diâmetro da escova ligeiramente maior que a ameia dental 
 
• Raspadores de língua: papilas e sulcos no dorso da língua atuam como reservatório para bactérias e 
restos alimentares. Servindo como fonte de disseminação bacteriana para a superfície dentária 
favorecendo a formação do biofilme 
Pode ser feito com o raspador de língua ou com a própria escova de dente 
Para os pacientes que relatam ânsia, uma opção é escovar sem a pasta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Controle químico 
 
• Ação das substâncias químicas: tem ação para reduzir a formação do biofilme bacteriano 
(bacteriostático e bactericida), porém não faz nem de perto o que a escova faz, sozinho não é capaz 
de fazer essa limpeza. Por isso sempre vai ser um adjunto a escovação 
Elas interagem com a superfície do dente, impedindo que os 
colonizadores primários façam a adesão a superfície e gerem a película 
adquirida 
Efeito direto na prevenção da gengivite e indireto na periodontite 
 
• Propriedades ideais: 
Segurança: tem que ser testada in vitro vivo antes, para monitoramento em relação a efeitos 
adversos (alergia, queimação...) 
Especificidade: agir no controle da formação do biofilme sem causar efeitos adversos na 
cavidade bucal (agir somente contra o biofilme, mais nada). Não pode causar afta por exemplo 
Estabilidade: estável a temperatura ambiente. Armazenado até chegar ao consumidor 
Eficácia: capacidade de ação (antimicrobiana sob a formação do biofilme dental) 
Substantividade: capacidade de o produto permanecer retido no local de ação (persistência 
da ação na boca avaliada em horas). Adsorção e retenção prolongada nas superfícies orais. 
Manutenção da atividade antimicrobiana 
 
 
• Veículos para administração: 
Dentifrícios: é o veículo ideal; mais fácil de usar; raramente causa reações adversas; 
financeiramente mais compatível; 
Possui abrasivos (sílica, alumina, fosfato dicalcio e carbonato de cálcio) que dão 
consistência de pasta e ajudam no controle da pigmentação extrínseca 
Possui detergentes (lauril sulfato de sódio) que promove a espuma, ajuda a dissolver 
ingredientes ativos e tem propriedades antimicrobianas e inibidoras de placa. O problema é 
que interage com a clorexidina e estrôncio. Se for recomendar clorexina para o paciente tem 
que dizer para bochechar 30 min depois que escovou os dentes (porque o lauril vai inativar o 
efeito daclorexidina) 
Possui espessadores (sílica e gomas) responsável por dar viscosidade 
Possui umectantes (glicerina e sorbitol) responsáveis por prevenir o ressecamento da 
pasta 
Possui flavorizantes (menta ou hortelã e pimenta) responsáveis pelo sabor 
Possui princípios ativos (substancias que são colocadas na pasta para ser especifica a 
um determinado sintoma 
(EX: fluoreto para prevenção de cárie; 
 
Triclosan anti-séptico para reduzir os microorganismos reduzindo os sintomas de 
gengivite e doença periodontal; amplo espectro in vitro, eficaz contra gram positivos, gram 
negativos e fungos, mesmo com pequenas concentrações. É bacteriostático e bactericida, 
dependendo da concentração. Tem propriedades anti-inflamatórias. Baixa toxidade, ausencia 
de efeitos colaterais 
 Entretanto tem pequena atividade antiplaca, que pode ser aumentada pela 
associação com citrato de zinco, potencializando os efeitos antimicrobianos, ou com éter de 
polivinilmetil aumentando a sua substantividade 
 O uso de triclosan em dentifrício reduz de forma significante a placa bacteriana 
e gengivite, quando comparado aos dentifrícios tradicionais com flúor 
 É lipossolúvel, sendo necessário o laurel sulfato de sódio e propilenoglicol para 
dissolve-lo e tornar hidrossolúvel 
 
CURIOSIDADE: pasta colgate total 12 é o único creme dental que contem triclosan com um copolímero. Triclosan é 
um ingrediente antibacteriano que é efetivo no controle de uma vasta gama de bactérias. O copolímero é usado na 
formula para prolongar a retenção do triclosan nos tecidos orais moles e duros, e na placa. Sem o copolímero, o 
triclosan seria rapidamente perdido na boca, reduzindo seu efeito clinico 
 
Pirofosfato para inibição da formação e crescimento de cristais de fosfato de cálcio 
sendo anticalculo; 
 
Citrato de Zinco também anticalculo; 
 
Polifosfatos que são clareadores; 
 
Estrôncio e K que são dessensibilizantes; 
 
Cloreto de cetilpirididio- ccp antibacteriano 
 
Bicarbonato de sódio conversão dos CSV fétidos em formas não voláteis, que não 
causam mal odor (superior ao dentifrício fluoretado). 
 
Cloreto de zinco conversão dos CSV fétidos em formas não voláteis, que não causam 
mal odor 
 
 
Spray: interessante para pacientes pós cirúrgicos pois pode direcionar a aplicação sobre o 
local necessário. (clorexidina por exemplo tem muita reação adversa, então é interessante 
aplicar somente no local desejado) 
 Reduz a dose 
 Eficazes para inibição da placa como os colutórios 
 Grupos incapacitados física e mentalmente é muito indicado 
 
 
Colutórios: são menos complexos pois tem menos componentes que a pasta 
 O enxaguante bucal é um suplemento à limpeza mecânica dos dentes, gengivas, outros 
tecidos bucais e, especialmente, o dorso da língua 
 A maioria dos enxaguantes comerciais mascara os odores e tem um efeito de curta 
duração, pouco mais de 30 min, assim como provêem propriedades anti-sépticas 
 Formulações dos enxaguantes bucais: a dificuldade na formulação de um 
enxaguante para o tratamento da halitose envolver eliminar os microrganismos 
patogênicos e ao mesmo tempo manter o balanço da flora normal, bem como 
prevenir um aumento da proliferação dos patógenos oportunistas 
Enxagues não podem eliminar todos os micróbios patogênicos, a maioria dos 
quais sobrevie aos ataques dos anti-sépticos protegidos por espessas camadas 
de placa e muco 
 Geralmente são soluções aquosas com flavorizantes, corantes e preservativos 
(benzoato de sódio) 
 Alguns possuem álcool etílico (para estabilizar os ingredientes ativos e melhorar o 
tempo de vida). Entretanto, pode causar ardência porque desidrata a mucosa acelerando 
processo de descamação e aumentar a halitose 
 
OBS: PROPOSTAS PARA CONTROLE DA HALITOSE USANDO ENXAGUANTES: 
1- Mascarar a halitose através de sabores e essências artificiais agradáveis (dura no max 30min, mas já dá uma 
aliviada para o paciente) 
2- Reduzir a formação dos CSV (compostos sulfurados voláteis) através do controle do 
crescimento/metabolismo dos microrganismos gram-negativos da cavidade oral 
3- Conversão dos CSV fétidos em formas não voláteis, que não causam o mau odor 
 
 
Irrigadores: espirrar agua sob pressão ao redor dos dentes; coloca o agente químico dentro 
do irrigador. Removem apenas resíduos, com pouco efeito sobre os depósitos de placa, ou 
seja, não remove biofilme 
 
• Agentes químicos: 
Clorexidina: anti-septico de amplo espectro que age em bactérias gram-positivas, gram-
negativas, alguns vírus, leveduras e fungos 
 O bochecho de clorexidina (0,2%) por uma semana reduz o ph da língua para 
0,7 unidade de ph. Reduz em torno de 57% do odor nasal e 40% do odor da lingua 
 Inibe a reprodução da placa e a gengivite 
 Dicatiônica – cátions de clorexidina com carga positiva extremamente 
interativa com os ânios 
 Clorexidina interage com a superfície do dente e também com a superfície dos 
microorganismos, impedindo a formação do biofilme 
Substantividade muito alta – chegando até a 12 horas de ação 
 
 
 Usos clínicos: como complemento à higiene e à profilaxia profissional (recebe o 
paciente com gengivite a primeira vez, faz o controle de placa no consultório, ensina a correta 
maneira de limpeza em casa e marca o retorno depois de uma semana para avaliar como foi 
o controle dele nessa 1 semana) porque se passar na primeira consulta o CD não vai conseguir 
avaliar a resposta do paciente à instrução de higiene oral (a clorexidina vai tirar e não vamos 
ver se ele está escovando certo) 
 
 ENTÃO QUANDO PASSAR CLOREXIDINA? Quando a escovação está 
comprometida pelo desconforto e dor, ou em casos de sensibilidade pós tratamento e 
cirurgias orais (fez cirurgia e não vai dá para escovar aquela região por uns dias). Em casos de 
pacientes deficientes físicos ou mentais. Indivíduos clinicamente comprometidos 
predispostos a infecções orais. Em terapia ortodôntica como complemento pela dificuldade 
de higiene. Paciente com halitose. 
 
OBS: pode ser tratada a saburra lingual com a clorexidina (escovando a língua com clorexidina) essa aplicação tópica 
reduz o efeito colateral na boca e ajuda a solucionar o problema existente 
 
EFEITOS COLATERAIS: Manchas acastanhadas nos dentes, em alguns materiais 
restauradores e no dorso da língua. Perturbação do paladar 
 
 
 Utilizar até o paciente restituir sua higiene normal (já pode escovar? Suspende o uso) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fenóis e óleos essenciais: alternativas no lugar da clorexidina (paciente que não colabora, ou 
que já usou clorexidina e não dá para estender mais tempo) pode entrar com listerine que são 
menos eficazes porem ajudam também 
 Substantividade é menor, então tem que indicar o uso mais vezes ao dia 
Bacteriostáticos: rompimento da parede celular bacteriana; inibição do sistema 
enzimático; afetam na formação da placa 
 
Peróxido de hidrogênio: bochecho/gargarejo a 1,5% pode reduzir temporariamente a halitose 
(H2O2 3% é o comercial) 
 Alternativa para saburra lingual no lugar da clorexidina (controle parecido, 
porem com menores efeitos colaterais) 
 É um poderoso oxidante que mata a maioria das bactérias, incluindo 
anaeróbicas. O uso prolongado pode ser nocivo (pode causar irritação nas mucosas, 
pele e olhos; e ingerido pode causar sangramento interno) 
Inalação em concentrações superiores a 10% pode causar irritação pulmonar 
severa 
 Gera radicais livres hidroxila implicados no processo de envelhecimento dos 
tecidos 
 
Ozônio: ação bactericida. Possui grande atividade desinfetante na forma de agua ozonizada e 
é considerado capaz de prevenir o mau hálito 
 Não causa qualquer mudança patológica na mucosa oral e pode ser usada com 
segurança como bochecho 
 
 Amônios quartenários: alternativa também. Cepacol 
 Tem adsorção rápida e quantitativamente, porem a efetividade é baixa 
 Aumenta sua eficáciautilizando 2 vezes ao dia 
 
EFEITOS ADVERSOS DOS ENXAGUANTES: 
1- Irritações generalizadas na cavidade bucal 
2- Descamação, ulceração, inflamação, gengivite e petéquias 
3- Alergenios em potencial 
4- Quando presente álcool pode ressecar os tecidos orais, aumentando a descamação celular e a halitose 
 
 Motivação e educação do paciente: 
 Cada paciente vai ter sua peculiaridade (instruções diferentes) 
 Reforço constante (toda sessão tem que falar sobre higienização) 
 Reforçar as mudanças positivas (falar o que melhorou para incentivar ele e depois mostrar o que falta) 
 Participação do paciente (e correção do que ver errado) 
 
• Elementos mais críticos e difíceis: 
1- Compromisso do paciente 
2- Visitas de retornos regulares 
 
• Paciente: 
1- Receptivo e entender os conceitos de patogênese, tratamento e prevenção da doença 
2- Estar disposto a mudar os hábitos de vida 
3- Adquirir habilidade manual e manter os hábitos para estabelecer um regime efetivo de 
controle de placa 
4- Apto a ajustar práticas e valores para acomodar novo regime 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERAPIA PERIODONTAL INICIAL 
 
A partir do momento que o paciente foi diagnosticado com periodontite, independentemente do tipo e da gravidade 
sempre vamos começar o tratamento pela terapia periodontal inicial (se precisar por exemplo trocar uma 
restauração, ou uma prótese, não importa, primeiro começa com a terapia inicial e depois vai para as outras 
especialidades para esses tratamentos mais eletivos) 
 
• Patogênese da periodontite: o fator etiológico primário é o acumulo de biofilme na superfície do 
dente. Entretanto, precisa ter também microrganismos específicos no local que vão induzir o 
processo inflamatório, gerando uma resposta do hospedeiro. É por meio dessa resposta exarcebada 
(onde as células produzem citocinas, metaloproteinases de matriz e anticorpos) que vai ter uma 
alteração do metabolismo do tecido ósseo e o aparecimento dos sinais clínicos da DP (formação de 
bolsas periodontais, recessão gengival, perda óssea, mobilidade dentária, lesão de furca e presença 
de sangramento) 
Lembrando que todo esse processo pode ser alterado por fatores genéticos (ex diabetes) e não 
genéticos (ex fumo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Objetivo da terapia inicial: eliminar o biofilme, para que essa cascata de reações seja interrompida e 
a doença seja estabilizada. Procedimentos fundamentais que visam eliminar os fatores etiológicos 
locais. Reduzindo a inflamação e estabilizando os níveis de inserção. Criar um ambiente que permita 
que o hospedeiro previna a recolonização bacteriana (deixar o local sem cálculos para que o paciente 
consiga fazer a escovação) 
 
• Avaliação e diagnóstico: anamnese, exame dos dentes, periograma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tratamento periodontal inicial: raspagem e alisamento radicular e procedimentos que tenham como 
objetivo reduzir o acumulo de placa (ex: tem uma raiz residual, já planeja a exodontia dela porque só 
está ali ajudando no acumulo de placa) 
Dependendo da quantidade de sítios que tem que raspar pode variar o tempo que vai ficar com esse 
paciente em tratamento 
 
• Reavaliação: depois de fazer todos os procedimentos, e todo o alisamento marca o retorno para o 
paciente daqui 30 dias. Nesse dia deve repetir o periograma, e ver se teve redução da profundidade 
de sondagem e ausência de sangramento (conseguiu estabilizar esse sitio). Comparação com o 
periograma inicial 
SUGESTÃO: com 15 dias chama o paciente de volta para fazer mais uma limpeza e controle do 
biofilme supra gengival (não pode passar sub porque o tecido está se reparando do 
tratamento inicial que foi sub) 
 
OBS: paciente fumante reavalia de 45 dias a 2 meses e não com 30, porque sua cicatrização é 
mais lenta 
 
• Tratamento periodontal inicial: se comparar o periograma e ficaram algumas bolsas remanescentes, 
pode repetir a raspagem em campo fechado. Então volta para o tratamento periodontal inicial 
 
• Manutenção: se na reavaliação deu tudo certo e houve melhora do quadro e está tudo se 
estabilizando, o paciente vai agora para a manutenção 
 
OBS: recessão não volta, não tem como criar uma nova inserção. A não ser que faça procedimento de regeneração 
(que é cirúrgico) ou um recobrimento radicular por enxerto. O grande problema é que o paciente com DP 
geralmente já tem perda óssea, e perda de papila o que fica difícil fazer o recobrimento radicular. Infelizmente é 
uma sequela da doença que muitas vezes não dá para resolver. Portanto, o tratamento periodontal inicial estabiliza 
a doença, mas não ganha inserção 
 
• Tratamento cirúrgico: fez a reavaliação, e o paciente tem muitas lesões de furca, bolsas 
extremamente profundas, áreas de difícil acesso, compensa ir para o tratamento cirúrgico (abertura 
de retalho, raspagem em campo aberto) para ter um acesso maior aquela área e a raspagem ficar 
mais efetiva. Depois de 2 a 3 meses de tratamento cirúrgico é necessário fazer a reavaliação e depois 
a manutenção 
 
 Etapas do tratamento periodontal: 
1- Motivação e instrução do paciente: 
EDUCAÇÃO DO PACIENTE: explicar para ele o que ele tem (ele tem que entender a DP e as suas 
consequências), explicar qual o papel dele durante o tratamento 
 
REFORÇANDO AS MUDANÇAS POSITIVAS: para que ele não desanime, mostrar sempre o que 
melhorou ao mesmo tempo que diz o que ainda falta fazer e o que ele ainda tem que melhorar (o 
paciente tem que estar disposto a mudar os hábitos de vida, estar apto a se ajustar para acomodar os 
novos regimes, entender seu papel no tratamento e manutenção, estar ciente que a raspagem e o 
alisamento radicular periódicos associados a cuidados caseiros diminuem a perda de suporte em longo 
prazo) 
o Evidenciação de placa com corante: pode ser usado para demonstrar 
as mudanças que tiveram e as que ainda precisam ser feitas na higiene 
do paciente, pois ele cora o biofilme presente na cavidade oral. 
Pode ser por meio de soluções (aplicadas com auxílio de uma bolinha 
de algodão) ou pode ser com pastilhas (são mastigadas durante 30 
segundos, seguida de enxague da cavidade bucal) 
 
DESENVOLVER UMA ESTRATÉGIA DE CONTROLE DE PLACA: estabelecer um método especifico para 
cada paciente de acordo com hábitos, qualidade de vida, complexidade de caso. 
o Fazer instrução e supervisão repetidas 
o Participação do paciente: fala para ele levar a escova e escovar na sua 
frente para ver os erros e acertos 
o Correção dos erros 
 
2- Tratamento periodontal não cirúrgico: 
RASPAGEM: procedimento pelo qual a placa e o cálculo são removidos das superfícies dentárias supra 
e subgengivais 
 
ALISAMENTO RADICULAR: o cálculo incrustado e porções do cemento são removidos das raízes para 
produzir uma superfície lisa, dura, limpa e biocompativel com os tecidos gengivais 
Objetivos da RAR: 
1- Eliminar ou substituir uma microbiota patogênica por uma microbiota associada a saúde (cálculo não 
causa DP, é um fator retentivo, garante que o biofilme (placa não mineralizada que está na superfície do 
cálculo) esteja em contato íntimo com a gengiva 
2- Transformar bolsas ativas (que estão sangrando) em inativas (as vezes não consegue reduzir o tamanho 
do sulco, mas inativa ele já funciona) ou sulcos rasos e sadios. Agora se continuar sangrando, ainda tem 
processo inflamatório, então precisa intervir de novo 
3- Produzir superfície radicular compatível com nova inserção 
4- Ganho de inserção clínica (é muito difícil, geralmente não consegue) 
 
• Dois métodos podem ser utilizados: 
Instrumentação manual: 
 
 Princípios gerais da instrumentação: 
 Posicionamento do paciente (posição supina com a boca próxima ao 
apoio de cotovelo) e operador (de forma que os pés estejam planos ao 
solo, as coxas paralelas ao solo, coluna reta e cabeça ereta) com máxima 
acessibilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CADEIRA: arcada superior 180°Arcada inferior 120° 
 
REFLETOR: arcada superior: de frente 
 Arcada inferior: de cima 
 
 Visibilidade, iluminação e afastamento: afastar bochecha, língua e 
lábios. Pode ser de forma direta ou indireta (com auxílio do espelho 
clinico) 
 
 Manutenção do campo limpo: cálculo supra e subgengival logo abaixo 
da margem gengival (o tempo todo sugando, limpando, jogando ar) 
para ficar fácil de enxergar os cálculos e o que tem que remover ainda 
 
 Condições do instrumental (afiação, ativação) 
 
Três tipos de instrumentação: 
 Exploratória: reconhecimento inicial da extensão e natureza dos 
depósitos de cálculo e de irregularidades na superfície radicular, 
margens de restaurações e cáries (visual + exploração tátil). É feita antes 
e depois da raspagem para reavaliar os resultados obtidos depois, se a 
superfície ficou dura e lisa 
Ponta do instrumento é introduzida com cautela até a base da bolsa, e 
faz movimentos exploratórios leves no sentido vertical. A polpa dos 
dedos é capaz de sentir vibrações pela haste/cabo do instrumento 
Também faz a exploração com instrumento para observação de furcas 
 
 Raspagem: o principal requisito é a estabilização do instrumental para 
ter uma raspagem controlada, efetiva e sem causar danos ao paciente 
e ao profissional 
Movimento de punho e antebraço 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo ponto é a adaptação do instrumento, deve acomodar a 
extremidade ativa do instrumento conforme o contorno da superfície 
dentária. Para evitar traumas no tecido e garante eficácia máxima. 
 
Além disso, a angulação do instrumento (formado entre a face 
coronária da lamina e o dente) é importante, pois se for muito pequeno 
não consegue raspar (estaria só alisando o cálculo) e se for muito amplo 
vai dilacerar a gengiva. Portanto o ideal é de 45 a 90° com o longo eixo 
do dente 
Por último, o movimento de raspagem deve ser adequado. Pressão 
lateral entre a borda cortante e a superfície radicular; vários 
movimentos curtos e firmes; movimento forte de tração; parte final da 
haste paralela ao longo eixo do dente 
 Alisamento radicular: movimento longo em golpe, com objetivo de 
eliminar o resto de cálculo que ficou e promover o alisamento da 
superfície. 
Movimento moderado a leve de tração (golpe de acabamento) 
Vários movimentos longos de impulsão 
Parte final da haste paralela ao longo eixo do dente 
 
OBS: a direção do movimento de raspagem pode ser: apico-coronário, horizontal ou obliquo. Isso desde que o 
ângulo de corte esteja em contato com a superfície que está sendo raspada 
 
 
 
 
 
 Raspagem supragengival: 
 Procedimento inicial (primeira consulta para tirar o máximo e depois 
planejar as raspagens sub) 
 Remoção de cálculo supragengival 
 Cálculo menos retentivo e calcificado 
 Fácil acesso/visibilidade direta 
 Pode ser completada em uma sessão 
 Cinzéis, foices, enxadas e curetas 
OBS: precisa anestesiar? Depende da sensibilidade do paciente, perguntar e observar também os sinais que o 
paciente demonstra 
 Vantagens: 
 Alteração na microbiota supragengival 
 Melhoras clinicas: diminui sangramento marginal e bolsas sem alterar o 
nível de inserção (isso além de ajudar no tratamento motiva o paciente) 
 Superfície dental não favorável ao acúmulo de depósitos 
 Afeta ambiente subgengival 
 Facilita realização do exame periodontal 
 
Raspagem subgengival: (apenas os sítios que o paciente tem bolsa) 
 Preferencialmente sob anestesia local 
 Cálculo mais duro e resistente 
 Visibilidade comprometida 
 Sensibilidade tátil 
 Movimentos limitados 
Vantagens: 
 Diminuição dos patógenos periodontais 
 Diminuição da profundidade de bolsa 
 
Raspadores sônicos e ultrasônicos: remoção de cálculos pesados e/ou bem aderidos e 
manchas (remoção com rapidez e menos esforço). Agiliza a raspagem supra inicial, porém não 
consegue tirar tudo, portanto, é um complemento da raspagem manual. As irregularidades na 
raiz devem ser removidas com instrumentos manuais (alisamento) 
 Técnica: 
 Toque e pressão leve 
 Movimentos contínuos, constantes e rápidos 
 Ponta deve estar paralela à superfície do dente 
 Porção final da ponta deve tocar no depósito para fratura-lo e remove-lo 
 Instrumento segurado em caneta modificada, com um apoio digital ou extra 
oral 
 Não ficar muito tempo no mesmo dente pois aquece demais (vai caminhando, 
depois volta) 
Desvantagem: 
 Prejudica a sensibilidade tátil 
 Visibilidade ruim devido ao spray 
Contraindicações: 
 Pacientes que usam marca-passo 
 Pacientes que tem doença transmissível (por conta de liberar muito aerossol) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Polimento: remoção de placa bacteriana e de ranhuras e sulcos resultantes da RAR 
 Jato de bicarbonato: sistema que usa um jato de agua, ar e pó abrasivo (bicarbonato 
de sódio) sob pressão. Incidência do fluxo em ângulos de 45° 85°; distancia de pelo 
menos 0,5mm; atingir apenas os dentes (evitar gengiva e mucosa); movimentos de 
pincelamento sempre em direção a incisal 
 
 
3- Procedimentos complementares: são todas as manobras terapêuticas que visam facilitar a higienização 
pelo paciente, onde é removido fatores adicionais de retenção de placa 
 
o Restauração de lesões cariosas 
o Correção de próteses mal-adaptadas 
o Tratamento de áreas de impactação alimentar 
o Tratamento de trauma oclusal 
o Splintagem: contenção provisória (quando os dentes estão muito mole e precisamos manter 
por mais um tempo na boca até fazer as próteses). Faz o condicionamento ácido na superfície 
do dente; adesivo; fotopolimeriza; coloca contenção com fio rígido de orto (molda os dentes, 
manda para o protético que dobra o fio, e na clínica seguinte é só instalar) e prende nos dentes 
com bolinhas de resina. Temos que ensinar como higienizar a região, porque não consegue 
mais passar o fio dental como antes. Para não virar fator retentivo de placa o paciente tem 
que colaborar 
o Pequenos movimentos ortodônticos (que estejam ajudando no acumulo de placa) 
o Eliminação de dentes condenados 
o Ajuste oclusal 
 OBS: interlig: compósito reforçado com fibras de vidro. As fibras de vidro já são impregnadas na resina composta 
fotopolimerizavél, dispensando qualquer outro tipo de adesivo ou resina para impregna-las. A pré impregnação 
facilita o seu manuseio e melhora a união entre as fibras de vidro e resina composta 
 
• Resultados do tratamento periodontal inicial: 
Melhoras clinicas: 
 Redução de patógenos periodontais 
 Redução na profundidagem de sondagem 
 Ganho de inserção clínica (mesmo que pouca) 
 Redução na mobilidade dental (dependendo do grau) 
 Resolução da inflamação e do sangramento (porque tirou o fator etiológico) 
 
O problema: (contração do tecido durante o tratamento), e aí se desenvolver esses dois 
pontos o paciente não vai conseguir escovar 
 Sensibilidade dentinária 
 Recessão gengival 
 
Reparação histológica: depois que rapa o dente os tecidos vão formando nessa ordem. Isso é 
uma REPARAÇÃO e não uma REGENERAÇÃO. O epitélio juncional longo se multiplica primeiro 
e ocupa o lugar dos outros tecidos, por isso não há tempo de haver uma regeneração 
 Tecido epitelial: 1 semana 
 Tecido conjuntivo: 40 dias 
 Ligamento periodontal: +/- 45 dias 
 Tecido ósseo: 60-90 dias 
 
Limitações da RAR: 
 Habilidade do operador 
 Profundidade da bolsa 
 Anatomia radicular 
 Acesso inadequado 
 Instrumental cego 
 Cálculos residuais (bolsas profundas, áreas de furca, ângulos proximais, junção 
cemento/esmalte, superfícies côncavas) 
 
• Manutenção: uma manutenção periódica e satisfatória se faz necessária para que o resultado 
alcançado com o tratamento periodontal seja duradouro 
 
• Considerações finais: 
1- A RAR é o método mais eficaz na busca por uma superfície radicular descontaminada 
 
2- A instrumentação subgengival deve visar a eliminação da maior quantidade de cálculoda 
superfície radicular 
 
3- E é principalmente a conscientização do paciente e a realização de medidas corretas de 
higiene bucal que mantém a saúde dos tecidos periodontais ao longo do tempo 
 
TERAPIA PERIODONTAL DE SUPORTE (manutenção após o tratamento periodontal inicial) 
Acompanhamento continuo do paciente em intervalos regulares após a terapia periodontal ativa (inicial) para 
prevenir a reinfecção e uma progressão continua da doença periodontal após a terapia. Quanto maior o risco de 
infecção do paciente, maior a frequência de um acompanhamento 
• Estudos clínicos: os cuidados na manutenção profissional após a terapia é parte integrante do tratamento. 
Único meio de garantir a manutenção por um longo período dos efeitos benéficos da terapia. A terapia de 
suporte feita em intervalos regulares, pode, pelo menos até certo ponto, compensar o padrão de higiene 
oral pessoal “deficiente” 
 
• Após tratamento periodontal inicial: microrganismos não são totalmente eliminados, permitindo a 
recolonizarão, dando progressão da doença. Isso pode ser impedido com a remoção dos depósitos supra e 
subgengivais em intervalos regulares na terapia periodontal de suporte 
 
• Objetivos da TPS: minimizar a recorrência e a progressão da DP em indivíduos que tenham sido tratados 
previamente de periodontite e gengivite; reduzir a incidência de mortalidade dentária por meio do 
monitoramento da dentição (afinal o paciente estará sempre no consultório); aumentar a probabilidade de 
localizar e tratar, periodicamente, outras doenças e condições encontradas na cavidade bucal 
 
 Sequência de procedimentos clínicos: 
 
 
 A consulta de manutenção deve durar 1hora 
 12 a 15min iniciais faz um exame de reavaliação: 
 
1- Atualizar as informações sobre a saúde geral e nas 
medicações 
2- Exame extra e intra oral dos tecidos moles 
3- Teste de vitalidade nos dentes pilares das 
próteses, para ver se não teve nenhuma alteração 
endodôntica 
4- Exploração de lesões cariosas e conferir as 
restaurações 
5- Fazer o periograma completo da boca toda (índice de placa e sangramento; 
profundidade de sondagem; sangramento a sondagem; nível de inserção; 
lesão de furca; mobilidade) 
 
 
 15 a 45min faz motivação, reinstrução e instrumentação: 
1- Para os pacientes que estão realizando um adequado controle de placa temos que fazer o 
reconhecimento 
2- Para os pacientes que apresentam uma piora na pratica de higiene oral temos que fazer uma motivação 
adicional 
3- E para os que estão fazendo uma escovação traumática, temos que reinstruir e corrigir aquela escovação 
4- Reinstrumentação (RAR) dos sítios que apresentarem sinais de inflamação e/ou atividade de progressão 
da doença de acordo com o novo periograma feito nos primeiros 15min (no resto da boca se o paciente 
tiver contenção ou placa acumulada passa a cureta ou ultrassom, mas na subgengival apenas nos sítios 
que tiverem precisando de acordo com o novo periograma) 
 
 Tratamento dos sítios reinfectados: 
1- Se houver sítios reinfectados que não vai dar para raspar dentro desses últimos 30min (sitio profundo 
que tem furca, ou precisa de anestesia...), irá marcar uma consulta adicional para fazer um 
tratamento dos sítios reinfectados com mais tempo (tempo para marcar a nova consulta. NÃO vai 
fazer na hora). MAS, se forem muitos sítios nessa situação é um caso de retratamento e não de 
reinfecção (começa tratamento periodontal inicial novamente) 
 
 45 a 60min faz polimento, flúor, próxima visita: 
1- Polimento de toda a dentição para remoção dos depósitos moles remanescentes e pigmentos 
2- Flúor é então aplicado a fim de repor a perda desse elemento causada pela RAR 
 
 Frequência das visitas: 
Vai ser feita de acordo com três níveis de avaliação de risco: (nível do paciente, nível dos dentes, nível dos sítios) 
1- Nível do paciente: baseado na avaliação de risco individual de susceptibilidade a progressão da doença 
 
É feito um diagrama funcional para avaliação de risco. Cada parâmetro apresenta 
sua própria escala de risco (leve, moderado e alto) e o perfil de risco total que vai 
determinar a frequência e complexidade das visitas 
 
 SANGRAMENTO À SONDAGEM: parâmetro inflamatório com objetivo de determinar 
atividade de doença. 
Sangramento: indicativo para progressão de doença (30%) 
Ausência: alto valor de previsão negativo (98,5%) 
 
 PREVALENCIA DE BOLSAS RESIDUAIS > 5MM: reflete a existência de nichos ecológicos 
de onde se originam as reinfecções 
 
 
 
 PERDA DE DENTES DEVIDO A DOENÇA PERIODONTAL: representa o ponto final no 
histórico do paciente 
 
 
 
 PERDA DE SUPORTE PERIODONTAL EM RELAÇÃO A IDADE: perda de osso alveolar na 
região posterior da maxila. 
1mm equivale a 10% 
Percentual é dividido pela idade do paciente 
 
 
 
1- Com a régua milimetrada mede quanto 
perdeu de osso e divide pelo tanto que 
deveria ter de osso normalmente (do ápice do 
dente até o nível de junção cemento esmalte) 
2- Multiplica por 100 para obter a 
porcentagem 
3- Essa porcentagem divide pela idade do 
paciente e o resultado será o índice de perda 
óssea 
 
 
 CONDIÇÕES SITÊMICAS: na presença de fatores de risco conhecidos cientificamente, a 
região de alto risco será marcada no diagrama 
 
Diabetes: diminuição nos mecanismos de defesa e aumento a susceptibilidade 
a infecção. Maior prevalência e severidade em pacientes com diabetes 
descompensado; considerado a sexta complicação do diabetes; tendência a 
aumento gengival, pólipos gengivais, formação de abscessos, bolsas 
periodontais profundas, perda óssea rápida; maior perda de inserção, aumento 
no sangramento a sondagem e aumento na mobilidade. 
 
 FATORES EMBIENTAIS: 
Tabagismo: é o principal fator de risco para a periodontite (aumenta perda de 
inserção; perda óssea; envolvimento de furca; profundidade de sondagem) 
 
 
 
 
 
Calculando o risco periodontal individual: 
 
 
 
 
 
 
 
2- Nível dos dentes: 
 
 POSIÇÃO DO DENTE NA ARCADA: dentes com apinhamento tem aumento de retenção 
de placa (gengivite crônica) 
 
 ENVOLVIMENTO DE FURCA: dentes multirradiculares com envolvimento de furca 
parecem ter alto risco para perda dentária durante a fase de manutenção 
 
 FATORES IATROGÊNICOS: ex restaurações com sobras que o dente fica inflamando a 
todo momento 
 
 SUPORTE PERIODONTAL RESIDUAL: grande perda do periodonto de suporte e o dente 
fica solto 
 
 MOBILIDADE 
 
3- Nível dos sítios: 
 SANGRAMENTO A SONDAGEM: ausência de sangramento à sondagem é um 
parâmetro confiável para indicar estabilidade periodontal 
 
 PROFUNDIDADE DE SONDAGEM E NIVEL DE INSERÇÃO: a primeira avaliação 
periodontal após a cicatrização da terapia periodontal inicial deve ser considerada a 
medida de referência para comparações futuras em um acompanhamento clinico de 
longo prazo 
 
 SUPURAÇÃO: após a terapia, a supuração de uma lesão pode ser uma evidencia de que 
o sitio periodontal está em um período de exarcebação 
 
EXEMPLO: 
 Independentemente do risco, na primeira manutenção é bom chamar depois de 3 meses, pois será a primeira 
vez, e é bacana ver como está a evolução do caso para não ter surpresas depois de muito tempo. Depois dessa 
primeira manutenção, aí sim, de acordo com o risco de cada paciente, você determina o tempo de retorno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA CERVICAL (HSDC) 
Condição dental relativamente comum e dolorosa, que não pode ser explicado por nenhuma outra forma de 
patologia (no dente não tem carie, não tem fratura, perfuração... nada que justifique aquela dor) 
A dor acontece por meio de estímulos químicos, térmicos, mecânicos e osmóticos aplicados sobre a dentina exposta 
• Como é a dor? Curta e aguda, normalmente com início rápido e passageiro 
 
 Terminologia empregada: 
 
 HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA CERVICAL 
 Sensibilidade dentinária Hipersensibilidade dentinária 
 Hipersensibilidade da dentina 
 Hipersensibilidade/sensibilidade cervical 
 Hipersensibilidade/sensibilidade radicular 
 Hipersensibilidade/sensibilidade cementária 
 Hiperestesia dentinária 
 
 Prevalência: um em cada seis pacientes apresentam algum dente sensível 
 
 Prevalência maior a partir dos 30 
anos até os 60 anos, depois dos 60 anos vai 
tendo obliteração da câmara pulpar, o que 
reduz a sensibilidade 
 
 Não existe diferença na 
prevalência quanto ao sexo 
 
 Alta prevalência em pacientes em 
tratamento periodontal (84%) 
 
 Pacientes fumantes apresentam maior risco de recessão e HSDC 
 
 
 
 
 
o Face vestibular geralmente é a mais acometida 
 
 
 
 
 Mecanismo: 
• Teoria hidrodinâmica: propõe que estímulos sobre a superfície dentinária exposta causam um 
deslocamento do fluido existente no interior dos túbulos dentinários, e essa perturbação mecânica 
causa uma pressão nos prolongamentos dos odontoblastos e consequentemente uma estimulação 
das fibras nervosas adjacentes, causando dor 
 
 
 
 
 
 
Tubulos dentinários: são canalículos que atravessam a dentina e alojam os prolongamentos 
odontoblásticos e estão em contato com as fibras nervosas 
 A medida que vai chegando mais próximo da polpa o diâmetro e 
o número dos canalículos vão aumentando (ou seja, sensibilidade também vai aumentando) 
 
Smear Layer: é um filme de resíduos microcristalinos no tecido mineralizado radicular criado 
quando os tecidos dentais são cortados ou abrasionados, tanto com instrumentos rotatórios 
ou manuais, obliterando os túbulos dentinários. 
 No caso de uma restauração nós passamos ácido para dissolver essa película e 
permitir que o adesivo entre nos túbulos. Já quando se trata de HSDC é importante que os 
túbulos fiquem sim obliterados para bloquear a movimentação dos fluidos e a sensibilidade 
 Clinicamente a smear layer resulta de desgaste, como por exemplo: escovação, 
aglomerações de proteínas, placa, etc.…, sendo que os ácidos da dieta são capazes de remove-
la. Portanto, a longeividade da smear layer depende, provavelmente das condições, sua 
criação e de seu ambiente 
 Dissolução da SL expõe a dentina tornando-a mais permeável e sensível (por 
isso a dieta do paciente é muito importante) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Estímulos para a dor: 
Mecânicos: após preparos cavitários e protéticos; raspagem radicular ou cirurgia periodontal; 
escovação inadequada; forças oclusais não balanceadas; jogar arzinho no consultório 
(evaporação do fluido causando o estimulo) 
 
Térmicos: diferenças térmicas dos alimentos; choques súbitos de temperatura (sorvete, agua 
gelada) (FRIO: contração do fluido) (QUENTE: expansão do fluido) 
 
Químicos: alimentos ácidos, açucares (bala, chicletes) (DOCE: diferença na pressão osmótica) 
 
Estimulo tátil: movimentação do fluido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Etiologia: a HSDC ocorre devido a exposição da camada de dentina após o desgaste da camada de esmalte, 
ou por uma exposição da raiz devido a uma recessão gengival, expondo os tubulos dentinários 
 
Abrasão: desgaste mecânico da estrutura dental pela constante fricção efetuada por um corpo 
estranho (ex: escovar os dentes com força, escova dura) 
 Clinicamente aparenta-se como uma cunha, com a superfície altamente, polida, dura 
e lisa localizada na vestibular. 
 
 
Abfração/ Atrição: é uma lesão cervical, resultante de microfraturas do esmalte, provocada por 
flexão dos dentes em função de forças mal dirigidas (trauma de oclusão) 
 Contato prematuro; bruxismo; apertamento dental 
 Forma de cunha geralmente profunda; margens bem definidas; limitada a áreas 
cervical dos dentes 
 
 
 
Erosão: perda da estrutura mineral devido a sua dissolução por substancias acidas de origem exógena 
ou endógena (acomete mais a região palatina) 
 Ex: bulimia, alimentos ácidos 
 Amplas concavidades dentro de superfície lisa do esmalte 
 Desgaste em superfície incisal/oclusal com exposição de dentina; translucidez incisal 
intensificada 
 
 
 
Recessão gengival: deslocamento da gengiva marginal apicalmente a junção amelocementaria por 
fenômenos inflamatórios ou traumáticos resultando em exposição radicular 
 Não é todo paciente que tem recessão gengival que tem dor; depende da obliteração dos 
túbulos (a escovação forma a smear layer e ele não consome muito alimento ácido, então não 
tem HSDC); por isso depende muito da alimentação e estilo de vida do paciente também 
 
 
 
Tratamento periodontal: devido a raspagem e alisamento radicular, há remoção do cemento e 
dentina da raiz, além de causar uma recessão gengival após a eliminação da inflamação (contração 
do tecido e consequentemente exposição da raiz) podendo levar o paciente a desenvolver HSDC 
 
 Manejo clinico: 
 
• Diagnóstico: habilidade profissional para diferenciar a dor que está relacionada a HSDC de outras 
patologias (dor pulpar; trincas coronárias; perda da estrutura dental por fraturas; fraturas de 
restaurações; carie; sensibilidade pós restauração; dente com hiperfunção). Para isso precisa ser 
feito uma correta anamnese e um bom exame clinico e radiográfico 
 
Anamnese: entrevista com o paciente para obter informações do histórico da dor e 
identificação das suas possíveis causas 
 Quando dói? Somente com estimulo, não dói sozinho 
 Quanto dói? Intensidade leve a moderada 
 Por quanto tempo dói? Pouco tempo após a remoção do estimulo 
 
Exame clinico e radiográfico: estímulos térmicos (frio), estímulos mecânicos (táteis) e 
evaporativos (jato de ar) 
 Dor excessiva e de curta duração? Presença de dentina exposta de 
aspecto normal. Não apresenta evidencia de patologia apical (fratura, 
carie...) 
 
• Tratamento: correto diagnóstico + identificações das possíveis causas e potenciadores, para 
determinar as abordagens profissionais e domesticas que serão necessárias (agentes químicos, 
recobrimento radicular e/ou laser) 
 
Dieta do indivíduo: EVITAR (se tomar faz um bochecho com agua e esperar a saliva 
neutralizar o ácido um pouco para depois escovar os dentes) 
 Vinhos 
 Sucos e frutas cítricas 
 Iogurte 
 Refrigerantes 
 Alimentos que contém ou elevam a produção de ácidos 
 
Estado emocional: limiar de dor dos pacientes apresenta-se frequentemente 
diminuído quando essa passa por problemas psíquico-emocionais 
 
 A HSDC possui um EFEITO PLACEBO (portanto, se houver resoluções de 
problemas emocionais o impacto da HSDC vai ser diminuído, 
melhorando a sintomatologia do paciente) 
 
Controle de placa: esse controle também pode potencializar a dor se não for feito, 
causando uma condição inflamatória geral na boca do paciente 
 
 
 
 
 
 
Recomendações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Agentes químicos: IDEAL não existe ainda, mas temos opções melhores 
 Não irritante a polpa 
 Relativamente não doloroso à aplicação 
 Fácil aplicação 
 Rápida ação 
 Efetivo por longos períodos de tempo 
 Sem efeitos adversos tipo manchamentos 
 Baixo custo 
 Efetivo (suportado por evidências cientificas que funciona) 
 
Os agentes químicos são divididos em 3 categorias: escolhe o que melhor vai fazer efeito em cada caso 
1- ANTIINFLAMATÓRIO: corticosteroides (algodão embebido em Otosporim por 5 minutos, depois aplicar 
verniz para amalgama, para manter o efeito) 
 
2- OBLITERAÇÃO DOS TÚBULOS DENTINÁRIOS: nitrato de prata, formalina, cloreto de zinco e glutaraldeido (cria 
a deposição de proteínas no interior dos túbulos dentinários). Hidróxido de cálcio, compostos fluoretados, 
cloreto de estrôncio e oxalato de potássio (estimulam a deposição de cristais). Vernizes e adesivos 
dentinarios e procedimentos restauradores (camada de recobrimento que impermeabiliza a dentina) 
 
A combinação de arginina com o carbonato de cálcio cria uma camada rica em cálcio na superfície da dentina 
e no interior dos túbulos, selando-ose proporcionando alivio instantâneo e duradouro com o uso frequente. 
Entretanto, se o uso for suspenso e o paciente estiver utilizando alimentos ácidos, tudo volta. Portanto, o 
uso é continuo 
• Dentifrícios (em casa): colgate total 12 pró alivio, ou sensodyne repair protect 
Gluma desensitizer é uma solução aquosa constituída pelo monômero HEMA (hidroxietilmetacrilato) e pelo 
agente dessensibilizante glutaraldeido. Precipitação de proteínas que obliteram os canalículos 
Dessensibilize NanoP foi desenvolvido com base na tecnologia de fosfato de cálcio nanoestruturado, 
organizado na forma cristalina hidroxiapatita (hidroxiapatita manométrica penetra com maior facilidade 
ocluindo os túbulos dentinários, além do efeito de despolarização de fibras nervosas pelo nitrato de potássio) 
(os cristais de hidroxiapatita são altamente estáveis e mais resistentes aos desafios ácidos quando 
comparado aos fosfatos de cálcio amorfos). 
VANTAGENS: aplicação fácil, rápida e segura com excelente viscosidade; fosfato de cálcio nanoestruturado 
com propriedades físicas e químicas potencializadoras; contém flúor e nitrato de potássio na composição; 
versátil indicado tanto para casos de hipersensibilidade dental quanto para remineralização; não necessita 
associação com dentifrício especial durante o tratamento 
Desensibilize é uma solução viscosa neutra que combina dois mecanismos de dessensibilização: oclusão de 
túbulos dentinários do cloreto de estrôncio e neural do nitrato de potássio 
Oxa-gel é um dessensibilizante dentinário a base de oxalato-monopotássio-monohidrogenado, o qual se 
combina com o cálcio ionizado na superfície dentinária, formando um complexo insolúvel de oxalato de 
cálcio 
Duraphat verniz de flúor colgate duraphat apresenta como substancia ativa o fluoreto de sódio e quando 
aplicado no dente libera flúor que penetra nos túbulos dentinários 
Clinpro-XT selante de ionômero de vidro modificado por resina. 1 dose é capaz de recobrir 6 áreas de 
retração. 2 pastas, que já vem com a dosagem feita. 1 aplicação é capaz de controlar a dor por 6 meses 
 
• Consultório: GLUMA DESNSITIZER (Com isolamento absoluto ou relativo, aplica uma 
camada fina de 30 a 60 segundos com o microbrush. Depois seca até que ele pare de 
brilhar e lava abundantemente com agua) 
 
 NANOP (faz a profilaxia; aplica a pasta com o microbrush; fricciona com 
disco de feltro por 10 segundos o local; espera 5 minutos; remova o excesso 
com rolinho de algodão e explicar que o paciente não pode comer ou beber por 
30 minutos; recomenda-se 3 a 4 aplicações com intervalo de no mínimo 3 dias) 
 
 DESENSIBILIZE (profilaxia com pedra pomes e agua; aplicação na superfície 
cervical do dente por 10 a 20 minutos; leve fricção do produto com escova de 
robson ou taça de borracha; remova o excesso do produto com jato de agua ou 
rolinho de algodão) repita a aplicação em diferentes sessões até obter controle 
sobre a sensibilidade 
 
 OXA-GEL (dispensa os procedimentos convencionais de profilaxia; 
proceda a secagem da região dentinaria sensível e o isolamento relativo com 
rolos de algodão; aplica o oxa-gel sobre a superfície dentinária com o auxílio de 
um pincel, por 2 minutos, lavando-se em seguida o excesso de gel) 
 
 DURAPHAT (coloca no pote dappen e aplica na superfície com o 
microbrush) paciente deve ficar 2 horas sem ingerir líquidos e alimentos sólidos 
por 3 horas após a aplicação; não escovar os dentes nas 12 horas após a 
aplicação. Repetir a aplicação de 3 a 4 vezes; associação com dentifrícios 
 
 CLINPRO-XT (profilaxia com pedra pomes e agua; lavar e secar com bolinha 
de algodão; dosagem das pastas; aglutinação por 15 segundos até as pastas 
ficarem homogêneas; aplica com microbrush no dente; fotoativação por 20 
segundos. Não precisa ficar reaplicando, dura em torno de 6 meses os efeitos 
 
 
 
A- Usar quando tem um desgaste e aparecimento de raiz 
B e C- Pode usar após um preparo cavitário 
 
 
OBS: não fazer procedimento restaurador em casos de sensibilidade dentinária cervical. Além de não resolver terá 
excesso de material no local podendo dar outros problemas. Procedimento restaurador e aplicação de resina 
SOMENTE quando tem desgaste de esmalte (abrasão, atrição...) 
3- BLOQUEIO DA RESPOSTA PULPAR: nitrato e o cloreto de potássio (o túbulo estará aberto, porem quando a 
fibra nervosa for estimulada ela não vai transmitir o estimulo), aumentam o potássio extracelular, 
despolarizando as membranas nervosas e bloqueando o estimulo 
 
Recobrimento radicular: não podemos dizer que o recobrimento radicular é o 
tratamento para a sensibilidade dentinária, pois se durante o recobrimento sobrar 
uma porção mínima de dentina ainda exposta não terá resultado, e o paciente vai 
continuar com dor. Ou seja, a HSDC quem trata é os agentes químicos, o recobrimento 
trata apenas a recessão gengival. Por isso, o mais indicado é: 
1- Faz o tratamento com o agente químico 
2- E só depois faz o recobrimento 
 
 
 
 
Laser: ótimos resultados, tem de dois tipos: 
 ALTA INTENSIDADE: derretimento das camadas superficiais da 
superfície dentinária obliterando os túbulos 
 
 BAIXA INTENSIDADE: analgésica, antinflamatória e de reparação 
dentinária por meio de produção de dentina terciaria 
 
Considerações finais: se tiver desgaste de esmalte faz a restauração, se não tiver não faz!

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