HAYANDS - 2 Doenças Negligenciadas e o papel da enfermagem (Estratégias do Ministério da Saúde)

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Disciplina: Doenças tropicais e parasitárias 
Doenças Negligenciadas e o papel da enfermagem (Estratégias do Ministério da Saúde) 
 
É o conjunto de doenças causas por agente infecciosos e parasitários, como vírus, bactérias, 
protozoários e helmintos. São agentes endêmicos e tem prevalência em países emergentes, ou 
seja, em desenvolvimento onde predominam doenças emergentes ou reemergentes em 
populações de baixa renda, como África, Ásia e Américas (Norte, Central e Sul). Nessas regiões, 
não há saneamento básico, nem condições de higiene e limpeza urbana, portanto, não há 
condições em adquirir ambientes salubres. 
As doenças tropicais e transmissíveis são doenças identificadas através do aumento do 
número de casos em grupos de pessoas, que facilitam a transmissão de doenças contagiosas, 
endêmicas, e que também podem ser proliferadas pelas condições climáticas e por vetores. 
Podemos começar mostrando um vídeo disponibilizado no Youtube, onde mostra a ausência 
de serviço de saneamento básico, sendo um dos problemas característico comum nos centros 
urbanos. O vídeo fala que o problema não está somente na água que escorre pela calçada a céu 
aberto, mas devido a exposição desta água contaminada poderá ocorrer uma série de outros 
problemas, pois pode afetar a saúde da população, causando adoecimentos na população, 
principalmente nas crianças. Podemos citar como exemplo a dengue por vetores, pneumonia por 
bactérias, leptospirose por roedores, esquistossomose por caramujos dentre outros. Portanto, a 
falta de saneamento básico é uma situação complexa, pois o ciclo de vida dos vermes causa 
doenças em vários estágios. 
 
Fonte imagem: ALBINO, Wagno. Doenças causadas pela falta de saneamento básico. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=5keWkc1dXdA. Acesso em: 14 jul. 2022. 
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https://www.youtube.com/watch?v=5keWkc1dXdA
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E estes agravos são atraídos com maior proporção para locais onde não existe saneamento 
Básico. Neste vídeo o biólogo José Rodrigues enfatiza que anualmente cerca de 2 milhões de 
pessoas morrem por conta da falta de saneamento básico no mundo, relembra o conceito de 
saneamento básico que constitui da reutilização do tratamento da água servida, assim como a 
preservação dos recursos hídricos naturais que um território possui. Sem este tratamento e sem 
esta preservação a população fica exposta, acarretando o surgimento de doenças. 
O Médico infectologista Dr. Antônio Magela Tavares explicou neste mesmo vídeo a 
gravidade de algumas doenças, citou a Hepatite A, E, assim como todas as verminoses e 
parasitoses intestinais que provoca as doenças diarreicas causadas por vírus e bactérias. Também 
abordou a transmissão de doenças por vetores que estão muito presentes, devido aos depósitos 
de lixo domiciliar. Então são uma série de fatores que estão presentes e estes mesmos fatores 
fazem com que as pessoas fiquem vulneráveis a terem estas doenças. 
O termo negligenciado e dá devido a não despertar interesse e retorno financeiro esperado 
de grandes empresas multinacionais, como por exemplo as farmacêuticas. Onde a oferta do 
produto não leva a venda de forma produtiva. Seus compradores são clientes de baixa renda e 
estes não conseguem manter a continuidade do tratamento, logo não há venda promissora. 
Algumas medicações são compradas, a baixo custo, pelo Ministério da Saúde e/ou doado para a 
população. (LUNA; CAMPOS, 2020; UFLA, 2017). 
Portanto é de grande importância que uma equipe de saúde trabalhe de forma sincronizada, 
visualizando a mesma percepção e investigação e isso vai desde o agente de saúde até o médico 
especializado. O sucesso investigativo só terá sucesso e a equipe trabalhar seriamente no 
proposito da sua missão. A promoção de saúde é uma delas, promovendo seminários educativos 
aos profissionais da equipe, para que assim ao se deparar com um agravo, toda a equipe saber o 
que deve ser realizado para barrar, impedir ou tratar a doença diagnosticada. E isso será realizado 
através da triagem multiprofissional e interdisciplinar. 
As salas de espera têm que trazer informações claras e objetivas sem rodeios e a linguagem 
deverá ser clara de acordo com o ambiente inserido. Para que haja o controle e reconhecimento 
das doenças tropicais e transmissíveis, a enfermagem precisa direcionar seus cuidados, 
substituindo métodos, a priori, empíricos e substituindo para métodos e princípios que permitam o 
conhecimento e habilidades fundamentais para a identificação dessas doenças, assim como seus 
cuidados e ações de educação em saúde. 
Estudar e aprender a reconhecer de imediato o agravo ajuda a impedir, barrar ou até eliminar 
de forma precoce a doença, permitindo o seu acompanhamento, tratamento e controle da 
transmissão. Desta forma o profissional precisa ter a capacidade de conhecer as doenças tropicais, 
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bem como procedimentos e técnicas que levam ao diagnóstico, tratamento e assistência, com 
ênfase nas medidas de prevenção e educação em saúde do indivíduo, família e comunidade. 
Fonte imagem: Disponível em: https://conscienciaufrj.files.wordpress.com/2020/05/dtns-3-1.png?w=490. Acesso em: 15 mar. 2021 
De acordo com Ferreira (2021), as doenças tropicais afetam 1,6 bilhões de pessoas no 
mundo e as populações mais atingidas são aquelas de renda baixíssima, regiões pobres da África, 
Ásia e América Latina. A Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que no mundo, existem 22 
doenças em atividade. As mais conhecidas: dengue, doenças de chagas, raiva, malária e 
esquistossomose. As que aparecem com mais frequência: Chikungunya, leishmaniose e 
hanseníase. 
Como forma de combater e controlar as doenças transmissíveis no mundo, a OMS tomou 
como objetivo promover mais parcerias entre nações, procurando apoio principal às nações mais 
desenvolvidas. Esta estratégia interventiva poderá reduzir mais de 90% de atendimentos médicos 
para essas doenças, diminuição da perda de expectativa de vida (para 75%) e erradicação de 
algumas doenças, como bouba (Infecção bacteriana crônica que afeta a pele, os ossos e a 
cartilagem) e Dracunculíase (infecção parasitária que ocorre em partes da África sem acesso à 
água potável), nos próximos 10 anos. 
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REREFÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças de condições crônicas e infecções sexualmente 
transmissíveis. Brasília, 2020. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-
br/tags/publicacoes/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas. Acesso em: 28 jun. 2022. 
_______. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília, 2019. Disponível 
em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/junho/25/guia-vigilancia-saude-volume-
unico-3ed.pdf. Acesso em 12 jul. 2022. 
FERREIRA, Nicola. OMS desenvolve novo plano para combater doenças tropicais 
negligenciadas. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/02/03/oms-
desenvolve-novo-plano-para-combater-doencas-tropicais-negligenciadas.htm. Acesso em: 15 jul. 
2020. 
LUNA, Expedito José de Albuquerque; CAMPOS, Sérgio Roberto de Souza Leão da Costa. O 
desenvolvimento de vacinas contra as doenças tropicais negligenciadas. Cad. Saúde Pública, v. 
36, supl.2, 2020. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/saudepublica/resource/pt/biblio-
1132886. Acesso em: 15 jun. 2021. 
UFLA. Doenças Negligenciadas. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=aPyjYC4w3hQ. Acesso em: 15 jul. 2022 
 
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http://www.aids.gov.br/pt-br/tags/publicacoes/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticashttp://www.aids.gov.br/pt-br/tags/publicacoes/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas
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https://www.youtube.com/watch?v=aPyjYC4w3hQ