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4. AULA DE PATOLOGIA GERAL - ALTERAÇÕES NO INTERSTÍCIO

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 PATOLOGIA GERAL
Dra. Eliane de Sousa Costa
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AMILOIDOSE – infiltração amiloide, degeneração amiloide
É um distúrbio do metabolismo das proteínas, onde se agrupam diversos processos patológicos.
Característica: 
depósito de uma substância hialina, amorfa, translúcida nos espaços intercelulares e nas paredes dos vasos;
origem: semelhança com o amido (cora em azul pelo iodo e ácido sulfúrico diluído)
cora-se em róseo azulado pelo HE e róseo avermelhado pelo vermelho congo
ETIOLOGIA:
PRIMÁRIA: etiologia desconhecida com predomínio em tecidos musculares (TGI)
SECUNDÁRIA: doença de longa duração (abscessos pulmonares, TUBERCULOSE, HANSENÍASE, NEOPLASIAS) e reações imunes (em animais hiperimunizados para produção de antissoros = equinos). 
 
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AMILOIDOSE – infiltração amiloide, degeneração amiloide
MACRO: substância amiloide só é observada em grande quantidade, onde o órgão aumenta de volume, torna-se pálido e a superfície de corte brancacenta, translúcida com aspecto de cera.
 
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AMILOIDOSE – infiltração amiloide, degeneração amiloide
BAÇO (FOCAL) 
Macro: Aspecto de sagu (presença de pontos milimétricos de coloração brancacenta, espalhadas pelo órgão).
Micro: substância amiloide rósea nos centros germinativos, juntos das arteríolas;
BAÇO (DIFUSA) 
Macro: Aspecto de presunto 
Micro: substância amiloide em todos os espaços intersticiais do parênquima.
 
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AMILOIDOSE – infiltração amiloide, degeneração amiloide
MICRO: 
FÍGADO: substância amiloide nos espaços de DISSE e entre os capilares sinusoides, corada em róseo, provocando hipotrofia dos cordões de hepatócitos;
RINS: substância amiloide nos corpúsculos renais e no interstício tubular = hipotrofia dos túbulos renais e isquemia (devido a compressão das paredes dos vasos);
 
BAÇO (focal ou difusa) 
CORAÇÃO, ADRENAIS, TIREOIDE E HIPÓFISE
		
 
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GOTA – GOTA ÚRICA
É uma alteração do metabolismo das proteínas, caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico ou de uratos (sódio e cálcio) nas articulações e membranas serosas = INFLAMAÇÃO AGUDA.
FORMAS CLÍNICAS: ARTICULAR E VISCERAL
ARTICULAR: articulações aumentadas de volume e sensibilidade à palpação (presença de cristais: uratos e ácido úrico) infiltrados nos tecidos periarticulares e articulares.
COMUM EM MAMÍFEROS E HUMANOS
VISCERAL: raramente sinais clínicos.
Deposição em serosas (pericárdio, peritônio, mesentério e pleura) 
 
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GOTA – GOTA ÚRICA
MACRO: depósito de material brancacento, semelhante a pó de giz (TOFOS) nas articulações e serosas
MICRO: depósitos de cristais de ácido úrico e uratos apresentam em forma de feixes radiados e reação inflamatória (histiócitos e células gigantes tipo corpo estranho)
 
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Tophus (Nephritis/nephrosis) – visceral gout, chicken
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GOTA – GOTA ÚRICA
MAMÍFEROS: é produzida uma enzima (uricase) que converte o ácido úrico em alantoína, excretada pela urina; 
CÃO DA RAÇA DÁLMATA: somente um terço do ácido úrico produzido é convertido em alantoína (processo hereditário). Como consequência, os animais dessa raça estão predispostos a apresentar cálculos urinários de ácido úrico, mas não apresentam com maior incidência; 
HOMEM: eliminação do ácido úrico é feito através da oxidação deste em ureia = excretada pela urina;
AVES
 
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REPARAÇÃO
É a recuperação total ou parcial dos tecidos lesados
Tem inicio logo após a ocorrência da agressão
Utiliza tanto as células como os fluídos que exsudaram para o tecido durante a fase aguda da inflamação
OBJETIVO: RECONSTITUIR A INTEGRIDADE ANATÔMICA E FUNCIONAL DO TECIDO
Se dá por REGENERAÇÃO e CICATRIZAÇÃO
 
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REGENERAÇÃO
É a recuperação do tecido perdido por tecido da mesma origem
ANIMAIS INFERIORES: minhocas (novas cabeças e caudas)
Os tecidos epiteliais e conjuntivos se regeneram extensivamente, mas a maioria dos tecidos possui uma capacidade bastante limitada de se reduplicar
3 FATORES QUE ATUAM NA REPARAÇÃO:
REVASCULARIZAÇÃO
FIBROPLASIA (fibroblastos)
REEPITELIZAÇÃO(células epiteliais migram através de fibrina)
SALIVA (fator de crescimento epidérmico)
 
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REGENERAÇÃO
A capacidade regenerativa dos tecidos é variável 
Seguir os padrões arquitetônicos dos tecidos ou,
Formar nódulos
Os tecidos com grande potencial para regeneração são:
PELE
MUCOSA
CONJUNTIVO
VASOS SANGUÍNEOS E LINFÁTICOS
MEDULA ÓSSEA
TECIDO ADIPOSO
TECIDO OVARIANO
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
FÍGADO
CONTROLE DA REGENERAÇÃO = CALÔNIOS 
 (glicoproteínas e polipeptídeos – controlando a mitose)
 
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REAÇÃO INFLAMATÓRIA
TECIDO CONJUNTIVO CICATRICIAL
 (TECIDO DE GRANULAÇÃO)
 REMODELAÇÃO
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CICATRIZAÇÃO
É a substituição do tecido perdido, por tecido conjuntivo vascularizado
Cicatrização por primeira intenção
Logo após a união das bordas das feridas (sutura – diferentes tipos de fios cirúrgicos) 
Cicatrização por segunda intenção
Nos tecidos que não foram suturados (eles cicatrizam pela formação de tecido novo na base da ferida)
Geralmente feridas CONTAMINADAS
Formação de TECIDO DE GRANULAÇÃO (aparência granular = invasão por capilares neoformados)
 
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CICATRIZAÇÃO
TECIDO DE GRANULAÇÃO 
Formado por células e fibras colágenas que compõem o tecido conjuntivo, acrescido de capilares neoformados distribuídos em forma de leque. 
QUELOIDE = PRODUÇÃO EXCESSIVA DE TECIDO DE GRANULAÇÃO!
 
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