Buscar

PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS PARASITAS EMERGENTES PLATELMINTOS INTESTINAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Luana M. Faria – ATM 2026/B 
 
DOENÇA AGENTE ETIOLÓGICO PATOGENIA TRANSMISSÃO SINTOMAS DAIGNÓSTICO TRATAMENTO 
PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS 
 
 
 
 
Giardíase 
 
 
 
 
Giardia lamblia 
 
 
 
 
Através de seu disco ventral 
suctorial, adere-se às 
microvilosidades do intestino 
delgado e impede a absorção de 
nutrientes. 
 
 
 
 
Ingestão de água e/ou alimentos 
contaminados. 
Banho com água contaminada 
Contato direto de mãos 
contaminadas com fezes. 
Dor abdominal, diarreia, 
esteatorreia, náuseas, 
vômitos, gases. 
 
Má absorção de 
gorduras e vitaminas 
lipossolúveis (A,D,E,K), 
vitamina B12, ferro, 
xilose, lactose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPF 
Testes sorológicos 
 
Metronidazol 
Tinidazol 
Secnidazol 
Furazolida 
 
Paromomicina: indicado para 
gestantes. 
 
 
 
 
 
Amebíase 
 
 
 
 
 
Entamoeba histolytica 
 
 
Podem estar presentes por 
longos períodos, sem causar 
doença, mas, por razões pouco 
conhecidas, passam a agredir a 
mucosa intestinal, formando 
úlceras 
 
 
Ingestão de cistos. Podem ser 
disseminados pelo vento 
(poeira), por moscas e baratas, 
que contaminam água e 
alimentos. 
Disenteria, febre, 
tenesmo. Desidratação 
intensa, úlceras. 
 
 
Formas intestinais não graves: 
secnidazol, metronidazol e 
tinidazol. 
Formas intestinais graves ou 
extra intestinais: metronidazol 
e tinidazol 
Extra intestinal: Rara. 
Necrose hepática (dor, 
febre, hepatomegalia, 
anorexia, perda de peso 
e fraqueza). Pulmões 
(tosse e expectoração 
de substâncias 
mucossanguinolentas). 
SNC e pele. 
 
 
 
Balantidíase 
 
 
 
Balantidium coli 
Vive no intestino grosso do 
seres humanos/suínos. 
Os casos humanos se 
relacionam, em geral, com a 
presença de porcos infectados. 
Não apresenta especificidade de 
hospedeiro. 
 
 
 
Água e alimentos contaminados 
por cistos. 
Diarreia, 
náuseas/vômitos, 
disenteria, fraqueza, 
anorexia, febre. Obs.: 
quadro indistinguível 
daquele produzido pela 
amebíase. 
 
 
Dieta Láctea 
 
Metronidazol 
Tetraciclina 
 
 
 
 
 
 
 
Luana M. Faria – ATM 2026/B 
 
DOENÇA AGENTE 
ETIOLÓGICO 
PATOGENIA TRANSMISSÃO SINTOMAS DAIGNÓSTICO TRATAMENTO 
PARASITAS EMERGENTES 
 
 
 
Isosporíase 
 
 
 
Isospora belli 
 
 
Mucosa do intestino delgado 
→ alterações estruturais e 
funcionais → síndrome de 
má absorção 
 
 
 
 
 
Ingestão de oocistos 
esporulados em água e 
alimentos contaminados 
Infecções benignas e autolimitadas. Febre, 
diarreia, cólicas, esteatorreia, vômitos, 
desidratação, perda de peso e astenia. 
Eosinofilia 
Disseminação extra intestinal em pacientes 
com AIDS acometendo linfonodos 
mesentéricos, baço e fígado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPF 
Testes sorológicos 
 
 
 
Trimetropim-sulfametoxazol 
 
 
 
 
 
 
Criptosporidiase 
 
 
 
 
 
 
Cryptosporidium 
sp. 
 
 
Destruição das 
microvilosidades das células 
intestinais → atrofia destrói 
e funde as vilosidades → 
diminuição da superfície de 
absorção de nutrientes e 
aumento da secreção de 
fluído (enterotoxina) 
 
 
 
Água e alimentos 
contaminados por 
oocistos. 
Contato direto. 
Contato com animais 
contaminados. 
Imunocompetentes: assintomáticos ou com 
diarreia. Dor abdominal, náuseas e vômitos 
 
 
Imunocompetentes: 
normalmente tem cura 
espontânea. 
 
Não há tratamento eficaz. 
 
Algumas possibilidades: 
nitazoxanida, azitromicina. 
 
Imunodeprimidos: aumentar a 
imunidade e hidratação 
 
Imunodeprimidos: síndrome de má absorção, 
diarreia crônica e intermitente acompanhada 
de cólicas abdominais, perda de peso 
acentuada, febre alta e vômitos. 
Manifestações extra intestinais: fígado, 
pâncreas e pulmões. 
 
Ciclosporíase 
 
 
 
 
Cyclospora 
cayetanensis 
 
 
 
Inflamação nas células do 
intestino delgado Ingestão 
de oocistos esporulados → 
atrofia das vilosidades → 
má absorção intestinal 
 
Ingestão de oocistos 
esporulados em água e 
alimentos contaminados 
 
Síndrome diarreica prolongada 
Náuseas, vômitos, anorexia, flatulência, dor 
abdominal e diarreia aquosa. 
 
Trimetropim-sulfametoxazol 
Norfloxacina 
Tinidazol 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luana M. Faria – ATM 2026/B 
 
DOENÇA AGENTE 
ETIOLÓGICO 
PATOGENIA TRANSMISSÃO SINTOMAS DAIGNÓSTICO TRATAMENTO 
PLATELMINTOS INTESTINAIS 
 
 
 
 
 
Esquistossomose 
“Barriga d’água” 
“Xistose” 
“Bilharziose” 
 
 
 
 
 
 
Schistosoma 
mansoni 
 
1) Durante a penetração cutânea pelas 
cercáricas 
2) No momento em que acabam de surgir os 
vermes adultos 
3) Após a disseminação e instalação tecidual 
dos ovos eliminados pelas fêmeas adultas 
 
 
Verme adulto: sistema porta humano (fígado) 
Ovos: 50% eliminado fezes, 50% alcança 
alguns órgãos. 
 
 
 
Ingestão de 
oocistos 
esporulados 
em água e 
alimentos 
contaminados 
Fase cutânea: dermatite cercariana, prurido, 
eritema, edema e dor. 
 
 
 
Sintomas + eosinofilia + 
dados epidemiológicos = 
BEM sugestivo de 
Esquistossomose! 
 
EPF 
Biópsia retal 
Métodos imunológicos 
Métodos de imagem 
 
 
Tratar o mais rápido possível. 
 
Praziquantel. Mata vermes 
adutlos, mas não ovos. 
Oxamquine 
 
Fase avançada: intervenção 
cirúrgica. 
Fase toxênica/migratória: febre, mal estar e 
hepato esplenomegalia. Febre de Katayama 
Crônica 
Compensada: hepatoesplenomegalia, 
circulação lateral, dor abdominal atípicas, 
alteração da função intestinal e sensação de 
peso/desconforto na região do baço. 
Hematêmese e/ou melena: sinal de 
descompensção. Descompensada: ascite, 
edemas, hemorragias, anemia, insuficiência 
hepática 
 
 
 
 
 
 
Fasciolose 
 
 
 
 
 
 
Fasciola 
hepatica 
 
Após a ingestão pelo homem, metacercárias 
desencistam no intestino delgado, perfuram a 
parede intestinal e duas horas depois caem na 
cavidade peritoneal, logo, perfuram a cápsula 
hepática e migram pelo parênquima hepático. 
Dois meses depois migram para os ductos 
biliares (vermes adultos). 
 
Migração das formas jovens até o fígado, 
destrói e ingere tecido hepático para abrir 
caminho (formam túneis). Destruição de 
hepatócitos, vasos sanguíneos, hemorragia, 
necrose. 
 
 
Ingestão de 
metacercária 
presente em 
vegetais, como 
agrião, que se 
desenvolvem 
em locais 
alagados. 
 
 
Sintomas inespecíficos. Forte dor 
abdominal e febre elevada. 
Acentuada eosinofilia 
Colecistite e anorexia são adicionadas nas 
formas crônicas da doença. 
mal-estar, fraqueza, dor na região hepática, 
febre, perda de apetite, icterícia. • 
Hepatomegalia. Pode evoluir para cirrose e 
insuficiência hepática 
 
Clínico: muito difícil. 
eosinofilia (mais de 5.000 
eosinófilos/mm3), 
leucocitose e febre, 
acompanhada de aumento do 
tamanho do fígado e dor no 
hipocôndrio direito 
 
EPF 
Necropsia 
Exames imunológicos 
 
 
 
Praziquantel 
Triclabendazol 
Deidroemetina 
Bitinol 
 
Cisticercose 
 
 
Taenia 
solium 
 
 
 
No intestino liberam oncosfera, que cai na 
circulação. Ao chegar nos músculos, cérebro e 
coração se encista (cisticercos) 
 
 
Ingesta de ovos 
T. solium. 
 
Dor abdominal, anorexia, sensação de 
fome, perda de peso mesmo comendo 
bem, constipação, flatulência. 
Pacientes reportam nas fezes ou nas roupas 
 íntimas “algo estranho se mexendo” 
(proglotes). 
 
EPF 
Método da fita adesiva 
Tamização (pesquisa de 
proglotes) 
Exames de imahem 
Exames imunológicos 
 
 
Praziquantel 
 
Neurocisticercose 
Praziquantel ou albendazol + 
dexametasona (corticoide) 
 
Teníase 
T. solium 
e Taenia 
saginata 
Desenvaginação dos cisticercos no intestino 
delgado. Desenvolvimento da tênia 
Ingestão de 
carne com 
cisticercos 
Praziquantel 
Niclosamida, mebendazol, 
albendazol. 
Luana M. Faria – ATM 2026/B 
 
 
 
 
 
Himenolepíase 
 
 
 
 
Hymenolepis 
nana 
 
 
 
Oaparecimento de sintomas está relacionado 
com a idade do paciente e o número de vermes 
presentes. 
Ingesta de ovos 
em 
água ou 
alimentos 
contaminados 
Ingestão de 
larvas 
através de 
insetos 
em alimentos 
 
Insonia 
Irritabilidade 
Diarreia 
Dor abdominal 
Quando em grande quantidade: pode levar 
a ataques epiléticos 
Eosinofilia leve ou moderada (5-10%) 
 
 
 
 
EPF 
 
 
 
Praziquantel 
Niclosamina 
Nitazoxanida

Continue navegando