Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
- A parvovirose é uma doença viral, causada por um vírus que tem distribuição mundial - É uma doença responsável por causar prejuízos reprodutivos na criação de suínos - O vírus foi isolado pela primeira vez em 1967 na Inglaterra, em fêmeas suínas - O alvo do vírus são células em alta atividade mitótica Tecidos linfoides no adulto e tecidos embrionários ou fetais em fêmea prenha - No Brasil foi identificado em 1984 - Subfamília parvovirinae, família parvoviridae - DNA de fita simples linear - Replicação ocorre no núcleo das células infectadas - Após a infecção oronasal, o parvovírus se aloja nas amígdalas e se replica - O período de incubação é de 3 a 5 dias - Anticorpos contra o parvovírus podem ser detectados cinco a sete dias após a infecção e atingem níveis máximos de 14 dias após # Penetração do vírus - Principalmente por via oronasal - Corrente sanguínea, replica nas criptas intestinais, na medula óssea, nos tecidos linfoides, sobretudo nas amígdalas # Excreção - Nas fezes dos animais infectados por longos períodos, causando contaminação ambiental # A difusão do vírus é lenta, ocorrendo a infecção embrionária ou fetal no prazo de 10 a 15 dias após a infecção da fêmea gestante - Fêmeas com baixo título de anticorpos adquirem o vírus mais fácil durante a gestação - Leitões que ingerem o colostro são raramente afetados (imunidade passiva) - Os reprodutores machos não apresentam sinais clínicos - Transmitem o parvovírus para as fêmeas, através da monta natural ou inseminação artificial, além da eliminação do vírus por fezes e secreções - Fêmeas -> sinais de falhas reprodutivas podem ser diversos Enfermidades Reprodutivas PARVOVIROSE SUÍNA & BRUCELOSE SUÍNA FEITO POR: ÉVELIN VIEIRA Parvovirose suína Etiologia Patogenia Sinais clínicos Fetos mumificados Abortos Abortos - O soro sanguíneo da fêmea que apresentou sinais clínicos e os fetos abortados ou natimortos devem ser enviados ao laboratório - Pode-se testar também o soro sanguíneo dos machos reprodutores - Pode ser feito por exames de imunofluorescência e ELISA - Isolamentos virais de PVS em cultivos de células suínas, microscopia eletrônica, reação em cadeia pela polimerase (PCR) - Diagnóstico diferencial - Feita por meio da vacinação - Vacinação de todos os reprodutores do plantel - Ações de biossegurança - Normas de bem estar animal devem ser adotadas # Animais com menores níveis de estresse possuem um sistema imunológico mais apto a combater infecções e responder à vacinação - É uma doença causada por bactérias do gênero Brucella spp - Pode acometer bovinos, suínos, caprinos, ovinos e cães, além de espécies marinhas como focas, golfinhos, baleias e leões marinhos - É uma zoonose # Está associada à infertilidade e ao aumento da taxa de mortalidade de leitões - Em adultos causa esterilidade - O médico inglês David Bruce, em 1887 isolou a primeira bactéria pertencente a este gênero - Em 1914 (EUA), foi isolada uma bactéris do gênero Brucella spp. De um feto suíno abortado – B. abortus Diagnóstico Prevenção e controle Brucelose suína Etiologia - Pequenos cocobacilos gram-negativos não capsulados - Sem capacidade de locomoção e de formar esporos - São intracelulares facultativos # 10 espécies de Brucella spp - B. abortus, B. suis, B. melitensis, B. canis, B. ovis, B. neotomae - No brasil, a brucelose suína é considerada o segundo tipo de infecção mais prevalente pelo gênero Brucella sp - Acomete o trato gastrointestinal e reprodutivo - A aquisição de animais infectados - O período de incubação varia de 5 a 60 dias - Em função da bacteremia, o consumo da carne de suínos, de forma indevidamente preparada ou crua, representa risco elevado aos seres humanos. - Abatedouros, frigoríficos, manipulação de carne ou produtos derivados, ordenha e fabricação de laticínios e outras atividades. - As bactérias são fagocitadas principalmente por macrófagos, sendo carreadas até os linfonodos. - Disseminação via hemática e linfática; - Eritritol -> útero gravídico, tecidos mamários, ósteoarticulares e órgãos do sistema reprodutor masculino. - Abortamento repentino -> esterilidade temporária ou permanente das matrizes - Inflamação nas articulações - Inflamação no escroto - Glândulas mamárias, órgãos reprodutores, linfonodos, baço, rim e cérebro - Nos suínos jovens, mortalidade durante o primeiro mês de vida Produto de aborto Descarga vaginal Epidemiologia Patogenia Sinais clínicos - Isolamento – métodos de cultura diretos - Cultura de descargas vaginais ou produtores de aborto, sêmen, conteúdos de juntas ou testículos e amostras de sangue - Reação de cadeia de polimerase (PCR) - Testes sorológicos -> resultados falso- negativos, antígeno suspensão de B. abortus - É feito o controle - Não existe uma vacina disponível no mercado brasileiro para B. suis - Vacinas contra B. abortus não apresentam bons resultados no controle de brucelose suína Diagnóstico Tratamento e medidas de prevenção e controle
Compartilhar