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1 ESTUDO CLÍNICO E ASSISTÊNCIA AO PARTO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Rede Cegonha (Junho/2011) → surgiu no SUS, onde havia a adoção de práticas baseadas em evidências científicas (OMS, 1996), visando boas práticas de atenção ao aparto e nascimento. PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO: - Período premonitório: - Período de dilatação: primeiro período; - Período expulsivo: segundo período; - Secundamento: terceiro período; - Quarto período: primeira hora após o parto. PERÍODO PREMONITÓRIO Este período premonitório também é chamado de fase latente. A paciente pode ficar até semanas nesse período, geralmente no final do termo (termo é a partir de 37 semanas). Nesse momento o útero inicia centras contrações, já iniciando a primeira fase do parto. Porém, são contrações que não determinam a dilatação progressiva do colo. É um falso trabalho de parto. DIAGNÓSTICO DO TRABALHO DE PARTO: - Contrações rítmicas de 2 a 3 contrações em 10 minutos. - Colo: - Apagado e dilatado 2 cm nas primíparas; - Semi-apagado e dilatado 3 cm nas multíparas. - Formação da bolsa das águas; - Perda do tampão mucoso; 1° PERÍODO DO PARTO: PERÍODO DE DILATAÇÃO A bolsa amniótica pode se romper em qualquer fase do parto. Exemplo: Bolsa rota prematura → rompe antes de iniciar o trabalho de parto (de termo ou pré-termo. Em 80% dos casos ocorre a aminiorrexe no final do período de dilatação. 2 No final desse período, o colo dilatou completamente, permitindo a formação do canal do parto. Figura 1. No apagamento, o colo fica menos espesso. ASSISTÊNCIA AO 1° PERÍODO DO PARTO INTERNAÇÃO: Existiam algumas recomendações que eram repassadas as gestantes antigamente, que hoje NÃO se faz mais: - Dieta zero; - Tricotomia; - Lavagem intestinal (enema); - Decúbito lateral esquerdo; As recomendações atuais são: - Alimentação; - Não precisa realizar tricotomia; - A gestante deve ficar na posição que lhe for mais confortável; - Vestuário próprio; - Toque uni ou bidigital; - Ausculta; - Amniotomia (em alguns casos); - Anestesia peridural (em alguns casos); - Avaliação materna: tax, pulso, PA, contratilidade; - Outras drogas: ocitocina, analgésicos, anti-eméticos. PLANOS DE DE LEE 3 Figura 2. Quando o bebê ultrapassa o Plano 0 de De Lee dizemos que ele está "encaixado" ou "insinuado". AVALIAÇÃO DA ALTURA DA APRESENTAÇÃO – PLANOS DE HODGE Figura 3. O" III Plano de Hodge" é o "0 de De Lee". PARTOGRAMA Representação gráfica do Trabalho de Parto. ALÍVIO DA DOR: Não farmacológicas: - Imersão em água/chuveiro; - Massagens; - Relaxamento; - Acupuntura; - Músicas; - Hipnose; - Aromaterapia; Farmacológicas: - Óxido nitroso inalatório; - Opioides EV ou IM → Náuseas/vômitos, depressão cardiorrespiratória do RN; - Analgesia: peridural, raqui + peridural. 2° PERÍODO DO PARTO: PERÍODO EXPULSIVO Início: após completada a dilatação cervical; Término: saída do feto; Duração: - Média: 50’ nas primíparas; 20’ nas multíparas. - Máxima: 4 horas; 4 Características: metrossístoles + força do diafragma e parede abdominal; - Metrossistoles intensas e frequentes (subentrantes), 5/10’/50’’; - Puxos maternos; O que desencadeia os puxos maternos? “Ao comprimir as paredes vaginais, o reto e a bexiga, o pólo cefálico fetal provoca, por via reflexa, o aparecimento de contrações voluntárias da prensa abdominal. Nesse processo é comum a mulher evacuar. POSIÇÕES NO MOMENTO DO PARTO Figura 4. No período pós-parto existem basicamente duas linhas de condutas. A mais recomendada pela OMS é a Ativa. 3° PERÍODO OU SECUNDAMENTO (DEQUITAÇÃO/DELIVRAMENTO) Leva cerca de 30 minutos. Compreende o desprendimento, descida e expulsão da placenta - Mecanismo de Baudelocque- Schultze (75%); 5 - Mecanismo de Baudelocque- Duncan (25%); Figura 5. Manobra de Freund Figura 6. Manobra de Jacob-Dublin. 4° PERÍODO: 1H APÓS O PARTO (período de Greenberg) Monitorar possíveis sangramentos e hemorragias. Fases típicas: - Miotamponagem (Globo de Segurança de Pinard) → contração vigorosa do útero. - Trombotamponagem → Figura 7. Em casos de laceração ou episiotomia 6 Figura 8. Níveis de lesão perineal.
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