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Antropologia, Cultura e Direitos Humanos / Conteúdo e Metodologia do Ensino de História A história da Antropologia Desafio Diante da leitura do excerto que segue, elabore uma defesa ou um parecer contrário à relação das políticas de cotas com a Antropologia. O texto deve conter os fundamentos para sua adesão ou não necessidade de política de cotas, tendo por base os argumentos de cunho antropológico. "Na relação entre antropologia e educação abre-se um espaço para debate, reflexão e intervenção, que acolhe desde o contexto cultural da aprendizagem, os efeitos sobre a diferença cultural, racial, étnica e de gênero, até os sucessos e insucessos do sistema escolar em face de uma ordem social em mudança. Nesse sentido, como ciência e, em particular, como ciência aplicada, antropologia e antropólogos estiveram, no passado e no presente, preocupados com o universo das diferenças e das práticas educativas. Se, como diz Galli, tais questões fazem convergir os estudos da cultura, no caso da antropologia, e dos mecanismos educativos, no caso da pedagogia, possibilitando a existência de uma antropologia da educação - tema e produto de uma grande conversa do passado -, isto também ocorre no presente, posto que a antropologia e a educação estabelecem um diálogo, do qual faz parte, também, o debate teórico e metodológico das chamadas pesquisas educativas, relacionadas às diversas e diferentes formas de vida que, neste final de século, estão ainda a desafiar o conhecimento. Em jogo, as singularidades, as particularidades das sociedades humanas, de seus diferentes grupos em face da universalidade do social humano e sua complexidade através dos tempos e, em particular, num mundo que se globaliza. Resta, pois, conhecer um pouco dessa história. (GUSMÃO, 2012). De fato, compreender as causas de uma política educacional malsucedida ou o porquê de determinados grupos sociais possuírem rendimento escolar diferenciado que os coloca em condição inferior na disputa por uma vaga nas universidades públicas, é de suma importância para a Antropologia. Questões como a formação cultural, diversidade étnica, entre outras devem ser muito bem conhecidas pelos educadores para que não se incorra no erro de se impor determinado modelo de educação formal, em detrimento das qualidades e condições pessoais de cada indivíduo, principalmente nos anos iniciais do ensino básico. Desconsiderar a formação cultural peculiar a cada grupo ou segmento social e impor-lhes uma educação formatada de acordo com os grupos sociais dominantes tem sido um dos maiores erros do processo educacional e que tem levado a altos índices de evasão, dificuldades de aprendizagem e ao final, como consequência, a natural dificuldade de ser aprovado nos concorridos processos de seleção das universidades públicas. Aliás, a própria seleção é apresentada com um formato que desconsidera a diversidade cultural dos alunos egressos do Ensino Médio. Nesse sentido, citando apenas um dos aspectos dessa desconsideração do conhecimento e da cultura do aluno, Vieira, tratando da importância da antropologia da educação na formação de professores, destaca:Mas é verdade que o processo de ensino-aprendizagem na escola, com as suas metalinguagens, impõe-se hegemonicamente não só aos alunos de culturas com pouca proximidade com a escrita e leitura, e, também, às suas famílias, construindo, não só o insucesso e uma avaliação pela negativa, como também uma consciência de não ser capaz. Para subir os patamares da escada do saber escolar, a criança fica no dilema de se transformar em pouco escolarizado com poucas habilitações literárias ou reprovado, a via mais fácil para a sobrevivência do seu próprio eu cultural, e tantas vezes no seu próprio grupo doméstico, fugir da escola para trabalhar a terra, ou então, em se deixar e conseguir construir um oblato, o que implica a perda de sua memória e a adulteração da sua mente cultural. (VIEIRA, 2012). O fato é que, em razão do desconhecimento das individualidades de cada aluno e dos aspectos antropológicos atinentes aos diversos grupos sociais, étnicos e raciais que compõem o universo da população escolar do ensino médio, o modelo de educação formal que se tem trabalhado direciona-se tão somente àqueles setores sociais da população, que, coincidentemente, são aqueles mais favorecidos por esse processo educacional ao longo da história do ensino no Brasil. Assim, se esse processo já é construído, e desde os ensinos fundamental e médio, é direcionado a excluir determinadas formações culturais e a beneficiar outras, a consequência lógica é que, também, em um concurso vestibular ou outra forma de seleção qualquer, que tem por base avaliar exatamente esse processo excludente, apenas aqueles anteriormente beneficiados obterão sucesso.” Resposta: A política de cotas deve ser levada em consideração, uma vez que uma breve passada de olhos pela nossa história recente, tendo como base estudos de antropologia social, comprova que nossa população tem uma diferença enorme na sua construção. Desde a sua própria formação, determinadas pessoas estão ausentes do acompanhamento estatal, e isso acaba por criar um fosso imenso que, de alguma maneira, pode ser minorado com essa política. Assim, não trata-se apenas como querem muitos de auferimento de méritos para o acesso à universidade, qualquer estudo antropológico que dê conta da diversidade em nosso país pode perceber que há distorções na formação básica, bem como, de feição subjetiva, ou seja, há mundos que não se intercambiam dentro de uma sociedade ainda eivada de preconceitos, por isso mesmo, faz-se necessário estudos dessa importância para que torne evidente que a questão das cotas procura, de alguma maneira, colocar em rota de multiculturalismo aquilo que até então fora conduzido sempre como cultura de dominação. Entender a estrutura antropológica de formação do povo, necessariamente contribui para a identificação das brechas deixadas por um histórico de colonização sobremaneira, do pensamento. A formação de qualidade como privilégio de uma determinada classe tornou as universidades singulares, deixando a riqueza da pluralidade de fora delas. Um local no qual o ensino se quer universal, não pode apenas ter ouvidos e vozes de apenas uma cor e região. Exercícios 1. Qual é a metodologia utilizada na Antropologia pré-histórica? A. Filosófica. B. Espiritual. C. Religiosa. D. Científica. E. Ética. 2. A Antropologia é o estudo holístico, biocultural e comparativo da humanidade. Quais são as quatro principais subdisciplinas da Antropologia? A. Antropologia Médica, Etnografia, Etnologia e Antropologia Cultural. B. Arqueologia, a Antropologia Biológica, Linguística Aplicada, e Antropologia Aplicada. C. Antropologia Biológica, Antropologia Linguística, a Antropologia Cultural e Arqueologia. D. Antropologia Genética, a Antropologia Física, Etnologia e Antropologia Linguística. E. Primatologia, Etnologia, Antropologia Cultural, e Paleopatologia. 3. Nosso gênero, o Homo, vem mudando há mais de 2 milhões de anos. Qual é o termo utilizado para os processos pelos quais os organismos lidam com as forças ambientais e tensões? A. Etnologia. B. Etnografia. C. Exogamia. D. Adaptação. E. Fenótipo. 4. Marque a alternativa que contempla CORRETAMENTE o objeto de estudo da Antropologia: A. A História. B. O Direito. C. O humano. D. A natureza. E. As cidades. 5. Um campo de estudo sistemático que utiliza experiência, observação e dedução para produzir explicações confiáveis dos fenômenos é: A. cultura. B. religião. C. humanidade. D. ciência. E. folclore. Ensino da História Geral e possibilidades didáticas Desafio Seria a história o ensino do passado? Embora essa pergunta seja rechaçada entre os círculos acadêmicos, é comum leigos ou pesquisadores de áreas vizinhas concederem à história essa pecha. Você, como professor de história, estava lendo a seguinte matéria: Muitos alunos ainda identificam história como uma matéria que se memoriza. Nada mais grotesco ou anacrônico. Essa distorção é, em parte, herançada ditadura militar, que impôs um ensino acrítico e não reflexivo. Os tempos mudaram, mas alguns problemas persistem: a falta de leitura, a mercantilização, a má-qualidade do ensino e sua desvinculação da realidade. isso, é claro, incide sobre o estudo da história. Mas, afinal, o que é história? É o estudo do passado para entender opresente, mas de um passado vivo, que está presente em nós. Vejamos, por exemplo, a conferência contra o racismo que se realiza em durban, na África do Sul. Ela nos remete aos séculos do colonialismo, da escravidão e do tráfico de escravos. Duas visões estão em conflito: a dos países ricos e a dos países pobres. A matéria foi veiculada em uma página voltada a vestibulandos, ou seja, alunos que são influenciados por concepções já superadas nos círculos acadêmicos. Tendo em vista que esse entendimento é um impedimento para os estudantes compreenderem a história, faça um texto dizendo como você transmitiria a ideia de história como algo dos homens no tempo. Resposta: O aluno deve retomar elementos importantes destacados no material, como a própria ideia de que no tempo não existe passado, presente e futuro, existindo apenas o tempo. Nesse caso, o aluno deve considerar que as ações de hoje encabeçam todas essas divisões que o homem criou para se colocar no tempo. Ademais, ele deve mencionar que o "passado" foi presente em seu momento de concepção, pode falar da transversalidade e da multidisciplinaridade aplicadas à história e, por fim, pode citar a questão da incorporação de novas leituras ou de leituras paralelas e alternativas ao ensino de história. Exercicio: 1. É equivocado restringir a história como o estudo do ontem, pois a análise do passado é aproximada e, portanto, incompleta. Além disso, “todos os fatos do passado, foram, entre uns e outros fatos do presente” (BLOCH, 2001, p. 73). A ideia de que os fatos do passado foram fatos do presente expressa: Você acertou! A. uma concepção da ideia de tempo para além dos cortes de passado, presente e futuro. A historiografia presente não considera mais a visão do passado como único objeto do saber histórico, visto que as divisões do tempo são criações do homem para se situar. A concepção positivista concebe a história em uma visão teleológica em direção a um fim. O ensino pode não compreender o tempo como um todo, mas ele "tateia" o tempo, por meio de hipóteses e evidências. A concepção de um passado idealizado é fruto das perspectivas teleológicas distintas, como a religião e o próprio Positivismo. O estudo de história é decorrente das ações dos homens no tempo. Resposta incorreta. B. uma afirmação que vai ao encontro de uma perspectiva linear de tempo, algo característico de um modelo positivista de tempo. A historiografia presente não considera mais a visão do passado como único objeto do saber histórico, visto que as divisões do tempo são criações do homem para se situar. A concepção positivista concebe a história em uma visão teleológica em direção a um fim. O ensino pode não compreender o tempo como um todo, mas ele "tateia" o tempo, por meio de hipóteses e evidências. A concepção de um passado idealizado é fruto das perspectivas teleológicas distintas, como a religião e o próprio Positivismo. O estudo de história é decorrente das ações dos homens no tempo. Resposta incorreta. C. sinteticamente, que o ensino de história é incapaz de compreender as evidências do tempo. A historiografia presente não considera mais a visão do passado como único objeto do saber histórico, visto que as divisões do tempo são criações do homem para se situar. A concepção positivista concebe a história em uma visão teleológica em direção a um fim. O ensino pode não compreender o tempo como um todo, mas ele "tateia" o tempo, por meio de hipóteses e evidências. A concepção de um passado idealizado é fruto das perspectivas teleológicas distintas, como a religião e o próprio Positivismo. O estudo de história é decorrente das ações dos homens no tempo. Resposta incorreta. D. um viés romântico de um passado ideal a ser encontrado. A historiografia presente não considera mais a visão do passado como único objeto do saber histórico, visto que as divisões do tempo são criações do homem para se situar. A concepção positivista concebe a história em uma visão teleológica em direção a um fim. O ensino pode não compreender o tempo como um todo, mas ele "tateia" o tempo, por meio de hipóteses e evidências. A concepção de um passado idealizado é fruto das perspectivas teleológicas distintas, como a religião e o próprio Positivismo. O estudo de história é decorrente das ações dos homens no tempo. Resposta incorreta. E. um sentimento de ausência das ações do homem no tempo. A historiografia presente não considera mais a visão do passado como único objeto do saber histórico, visto que as divisões do tempo são criações do homem para se situar. A concepção positivista concebe a história em uma visão teleológica em direção a um fim. O ensino pode não compreender o tempo como um todo, mas ele "tateia" o tempo, por meio de hipóteses e evidências. A concepção de um passado idealizado é fruto das perspectivas teleológicas distintas, como a religião e o próprio Positivismo. O estudo de história é decorrente das ações dos homens no tempo. 2. Uma das possibilidades da transmissão da aprendizagem da história se dá pela transversalidade ou interdisciplinaridade. O diagrama de Venn, ao ser colocado como um potencial recurso para o ensino de história, acaba concordando com concepções da história apregoadas pela/pelos: Resposta incorreta. A. positivistas. A Escola de Annales incentiva a utilização de outras disciplinas e ciências para se pensar historicamente. Os positivistas concebem história como relação de causa e efeito. Os pós-modernos superam noções de valores intrínsecos entre eventos históricos. A micro-história parte do particular ao geral/universal, não garantindo nenhuma relação entre fenômenos históricos em comum. A história cultural é um corte de visão teórica da história, não um modelo de conceber história. Resposta incorreta. B. pós-modernos. A Escola de Annales incentiva a utilização de outras disciplinas e ciências para se pensar historicamente. Os positivistas concebem história como relação de causa e efeito. Os pós-modernos superam noções de valores intrínsecos entre eventos históricos. A micro-história parte do particular ao geral/universal, não garantindo nenhuma relação entre fenômenos históricos em comum. A história cultural é um corte de visão teórica da história, não um modelo de conceber história. Resposta incorreta. C. micro-história. A Escola de Annales incentiva a utilização de outras disciplinas e ciências para se pensar historicamente. Os positivistas concebem história como relação de causa e efeito. Os pós-modernos superam noções de valores intrínsecos entre eventos históricos. A micro-história parte do particular ao geral/universal, não garantindo nenhuma relação entre fenômenos históricos em comum. A história cultural é um corte de visão teórica da história, não um modelo de conceber história. Resposta incorreta. D. história cultural. A Escola de Annales incentiva a utilização de outras disciplinas e ciências para se pensar historicamente. Os positivistas concebem história como relação de causa e efeito. Os pós-modernos superam noções de valores intrínsecos entre eventos históricos. A micro-história parte do particular ao geral/universal, não garantindo nenhuma relação entre fenômenos históricos em comum. A história cultural é um corte de visão teórica da história, não um modelo de conceber história. Você acertou! E. escola dos Annales. A Escola de Annales incentiva a utilização de outras disciplinas e ciências para se pensar historicamente. Os positivistas concebem história como relação de causa e efeito. Os pós-modernos superam noções de valores intrínsecos entre eventos históricos. A micro-história parte do particular ao geral/universal, não garantindo nenhuma relação entre fenômenos históricos em comum.A história cultural é um corte de visão teórica da história, não um modelo de conceber história. 3. Dar nomes a períodos históricos ou criar conceitos para a realidade de um dado momento histórico é uma prática da história. Essa forma de lidar com a história é uma maneira de deixar o ensino mais apreensível. No entanto, alguns conceitos podem ser impregnados de visões distorcidas dos homens em seu tempo história, como foi o caso da ideia de "séculos das luzes", criado na Idade Moderna, que objetivava: Resposta incorreta. A. estabelecer um marco do conhecimento europeu a partir da incorporação dos valores religiosos. Herdeiros de um olhar do Renascimento, taxativo em relação ao medievo, os iluministas afirmavam ser a razão e a ciência a verdadeira fonte do conhecimento, impondo uma visão pejorativa da Idade Média. Os iluministas queriam romper com a hegemonia dos valores tradicionais da sociedade europeia. O conceito de "século das trevas" se aplicava a uma visão torpe da Idade Média. Embora aberta a perspectivas universais no campo do ensino, a laicidade comum ao Iluminismo se propunha a separar o conhecimento científico do conhecimento de viés religioso. O conceito de Santo Agostinho era de uma iluminação divina, mas nada disso tinha relação com a ideia do "século das luzes". Resposta incorreta. B. fronteirizar com a chamada "Idade das trevas", conceito criado para a Idade Antiga. Herdeiros de um olhar do Renascimento, taxativo em relação ao medievo, os iluministas afirmavam ser a razão e a ciência a verdadeira fonte do conhecimento, impondo uma visão pejorativa da Idade Média. Os iluministas queriam romper com a hegemonia dos valores tradicionais da sociedade europeia. O conceito de "século das trevas" se aplicava a uma visão torpe da Idade Média. Embora aberta a perspectivas universais no campo do ensino, a laicidade comum ao Iluminismo se propunha a separar o conhecimento científico do conhecimento de viés religioso. O conceito de Santo Agostinho era de uma iluminação divina, mas nada disso tinha relação com a ideia do "século das luzes". Você acertou! C. impor uma visão pejorativa à denominada Idade Média e sua predominância da força da Igreja. Herdeiros de um olhar do Renascimento, taxativo em relação ao medievo, os iluministas afirmavam ser a razão e a ciência a verdadeira fonte do conhecimento, impondo uma visão pejorativa da Idade Média. Os iluministas queriam romper com a hegemonia dos valores tradicionais da sociedade europeia. O conceito de "século das trevas" se aplicava a uma visão torpe da Idade Média. Embora aberta a perspectivas universais no campo do ensino, a laicidade comum ao Iluminismo se propunha a separar o conhecimento científico do conhecimento de viés religioso. O conceito de Santo Agostinho era de uma iluminação divina, mas nada disso tinha relação com a ideia do "século das luzes". Resposta incorreta. D. estabelecer que o verdadeiro conhecimento histórico se constituía a partir de uma perspectiva aberta a outras disciplinas, como o ensino religioso. Herdeiros de um olhar do Renascimento, taxativo em relação ao medievo, os iluministas afirmavam ser a razão e a ciência a verdadeira fonte do conhecimento, impondo uma visão pejorativa da Idade Média. Os iluministas queriam romper com a hegemonia dos valores tradicionais da sociedade europeia. O conceito de "século das trevas" se aplicava a uma visão torpe da Idade Média. Embora aberta a perspectivas universais no campo do ensino, a laicidade comum ao Iluminismo se propunha a separar o conhecimento científico do conhecimento de viés religioso. O conceito de Santo Agostinho era de uma iluminação divina, mas nada disso tinha relação com a ideia do "século das luzes". Resposta incorreta. E. expressar o princípio de Santo Agostinho da teoria da iluminação divina, na qual Deus é a razão que leva o homem a Ele. Herdeiros de um olhar do Renascimento, taxativo em relação ao medievo, os iluministas afirmavam ser a razão e a ciência a verdadeira fonte do conhecimento, impondo uma visão pejorativa da Idade Média. Os iluministas queriam romper com a hegemonia dos valores tradicionais da sociedade europeia. O conceito de "século das trevas" se aplicava a uma visão torpe da Idade Média. Embora aberta a perspectivas universais no campo do ensino, a laicidade comum ao Iluminismo se propunha a separar o conhecimento científico do conhecimento de viés religioso. O conceito de Santo Agostinho era de uma iluminação divina, mas nada disso tinha relação com a ideia do "século das luzes". 4. Ao longo da história, intelectuais ou não criaram conceitos e expressões para explicar a realidade ou algum tipo de ilusão da realidade. No mundo digital, os memes são expressões dessa era e sua existência se assemelha a qual ideia? Resposta incorreta. A. Nêmesis. A existência dos memes se assemelha à ideia de mimesis, que expressa uma realidade copiada. Nemesis é o nome de uma filha da divindade grega Nix. A amnesis é o verdadeiro conhecimento, ao contrário da mimesis. Entelequia expressa a noção de realidade e potência. Aletheia expressa uma concepção de verdade. Resposta incorreta. B. Amnesis. A existência dos memes se assemelha à ideia de mimesis, que expressa uma realidade copiada. Nemesis é o nome de uma filha da divindade grega Nix. A amnesis é o verdadeiro conhecimento, ao contrário da mimesis. Entelequia expressa a noção de realidade e potência. Aletheia expressa uma concepção de verdade. Você acertou! C. Mimesis. A existência dos memes se assemelha à ideia de mimesis, que expressa uma realidade copiada. Nemesis é o nome de uma filha da divindade grega Nix. A amnesis é o verdadeiro conhecimento, ao contrário da mimesis. Entelequia expressa a noção de realidade e potência. Aletheia expressa uma concepção de verdade. Resposta incorreta. D. Entelequia. A existência dos memes se assemelha à ideia de mimesis, que expressa uma realidade copiada. Nemesis é o nome de uma filha da divindade grega Nix. A amnesis é o verdadeiro conhecimento, ao contrário da mimesis. Entelequia expressa a noção de realidade e potência. Aletheia expressa uma concepção de verdade. Resposta incorreta. E. Aletheia. A existência dos memes se assemelha à ideia de mimesis, que expressa uma realidade copiada. Nemesis é o nome de uma filha da divindade grega Nix. A amnesis é o verdadeiro conhecimento, ao contrário da mimesis. Entelequia expressa a noção de realidade e potência. Aletheia expressa uma concepção de verdade. 5. A produção do conhecimento histórico é algo intrínseco à realidade, além de perpetuar uma identidade de construções aos sujeitos. Tal perspectiva pode ser pensada, ou não, pelas afirmações a seguir. I. A história, como mãe mestra, é a única ferramenta que o homem se compreende no mundo. II. O ensino de história ratifica uma visão teleológica que pode restringir a aprendizagem. III. O ensino de história deve se pautar pela linearidade das relações entre causa e efeito, em um viés positivista. IV. História e ensino de história nem sempre dialogam, visto que as aplicações de ambos podem variar no tempo, no espaço e nos sujeitos. Estão corretas as afirmativas: Resposta incorreta. A. I e II, apenas. Estão corretas apenas as afirmativas II e IV. O ensino de perspectiva linear ainda é uma realidade no ensino de história e nem sempre consegue dialogar com a história. No entanto, a história não é a única possibilidade de o homem se ver e compreender no mundo. Um ensino de matriz linear ignora contradições e marginalidades nas ações do homem no tempo. Resposta incorreta. B. II e III, apenas. Estão corretas apenas as afirmativas II e IV. O ensino de perspectiva linear ainda é uma realidade no ensino de história e nem sempre consegue dialogar com a história. No entanto, a história não é a única possibilidade de o homem se ver e compreender no mundo. Um ensino de matriz linear ignora contradições e marginalidades nas ações do homem no tempo. Resposta incorreta. C. I e III, apenas. Estão corretas apenas as afirmativas II e IV. O ensinode perspectiva linear ainda é uma realidade no ensino de história e nem sempre consegue dialogar com a história. No entanto, a história não é a única possibilidade de o homem se ver e compreender no mundo. Um ensino de matriz linear ignora contradições e marginalidades nas ações do homem no tempo. Você acertou! D. II e IV, apenas. Estão corretas apenas as afirmativas II e IV. O ensino de perspectiva linear ainda é uma realidade no ensino de história e nem sempre consegue dialogar com a história. No entanto, a história não é a única possibilidade de o homem se ver e compreender no mundo. Um ensino de matriz linear ignora contradições e marginalidades nas ações do homem no tempo. Resposta incorreta. E. I e IV, apenas. Estão corretas apenas as afirmativas II e IV. O ensino de perspectiva linear ainda é uma realidade no ensino de história e nem sempre consegue dialogar com a história. No entanto, a história não é a única possibilidade de o homem se ver e compreender no mundo. Um ensino de matriz linear ignora contradições e marginalidades nas ações do homem no tempo. Cidadania, Diversidade Cultural e Ensino de História Desafio As novas gerações nascem cada vez mais imersas na cultura digital. Boa parte das pesquisas que os alunos desenvolvem possui algum tipo de consulta ao material disponibilizado na Internet. Uma professora do quinto ano solicitou aos seus alunos que fizessem uma pesquisa na Internet sobre as eleições e as funções de cada um dos três poderes como tema de casa, dentro de uma proposta de trabalho com o tema da cidadania. Contudo, não houve uma orientação em quais páginas ou qual tipo de material deveria ser consultado. O resultado foi que muitos alunos trouxeram informações de sites sem credibilidade, com informações errôneas e falsas sobre as eleições e sobre a política partidária brasileira. Você, como futuro professor, quais atividades ou atitudes faria para o desenvolvimento de uma "cidadania virtual" e de um bom uso dessas ferramentas? Resposta: Primeiramente, é preciso compreender que existem muitos erros e informações falsas disponíveis para os alunos na Internet, o que exige, sempre, terem uma orientação de como realizar pesquisas através dessas ferramentas. É importante, também, que os alunos compreendam que faz parte de seus deveres enquanto cidadãos não propagarem notícias errôneas ou falsas, e que existem grandes diferenças entre fatos e opiniões. Saber diferenciá-los e consumir informações de qualidade é um dever de todos. Posteriormente, poderia pensar em uma oficina de capacitação para os alunos pensarem quais os direitos e os deveres do internauta. O que eles devem fazer para assegurar seus direitos? Como e quando denunciar quando há uma violação? De que forma os alunos podem contribuir para que as informações no meio virtual sejam de valia para todos? Essas são algumas perguntas que poderão guiar as atividades a serem desenvolvidas. 1. Sobre a definição de "cidadão" e de "cidadania", assinale a alternativa CORRETA: Você acertou! A. Os conceitos de "cidadão" e de "cidadania" são históricos e se relacionam diretamente às realidades as quais dizem respeito. Os conceitos de "cidadão" e de "cidadania" têm historicidade e se alteram conforme a época e o espaço, dependendo, também, de aspectos culturais das sociedades. Resposta incorreta. B. Os conceitos de "cidadão" e de "cidadania" utilizados hoje em dia são os mesmos da Antiguidade Clássica. Os conceitos de "cidadão" e de "cidadania" têm historicidade e se alteram conforme a época e o espaço, dependendo, também, de aspectos culturais das sociedades. Resposta incorreta. C. Os conceitos de "cidadão" e de "cidadania" são a-históricos, porque se referem a entidades abstratas, e não a exemplos concretos. Os conceitos de "cidadão" e de "cidadania" têm historicidade e se alteram conforme a época e o espaço, dependendo, também, de aspectos culturais das sociedades. Resposta incorreta. D. Os conceitos de "cidadão" e de "cidadania" são históricos, mas não se alteram conforme as configurações culturais de uma sociedade. Os conceitos de "cidadão" e de "cidadania" têm historicidade e se alteram conforme a época e o espaço, dependendo, também, de aspectos culturais das sociedades. Resposta incorreta. E. Os conceitos de "cidadão" e de "cidadania" são a-históricos, mas refletem as mudanças de uma época. Os conceitos de "cidadão" e de "cidadania" têm historicidade e se alteram conforme a época e o espaço, dependendo, também, de aspectos culturais das sociedades. 2. Sobre a noção de cidadania no século XXI, assinale a alternativa que apresenta corretamente a relação entre a realidade a ser enfrentada e a solução do ponto de vista da garantia de direitos: Resposta incorreta. A. Sociedades globalizadas – cidadania privatizada, com a desresponsabilização do Estado pelos direitos civis. A passagem para o século XXI nos demonstra a complexificação das questões culturais e étnicas nas sociedades, exigindo uma compreensão de cidadania que garanta a diversidade cultural. Você acertou! B. Sociedades multiculturais e pluriétnicas – cidadania ampliada, com garantia à diversidade cultural. A passagem para o século XXI nos demonstra a complexificação das questões culturais e étnicas nas sociedades, exigindo uma compreensão de cidadania que garanta a diversidade cultural. Resposta incorreta. C. Sociedades multiculturais e pluriétnicas – concepção de cidadania iluminista. A passagem para o século XXI nos demonstra a complexificação das questões culturais e étnicas nas sociedades, exigindo uma compreensão de cidadania que garanta a diversidade cultural. Resposta incorreta. D. Sociedades digitais – cidadania única e exclusivamente digital. A passagem para o século XXI nos demonstra a complexificação das questões culturais e étnicas nas sociedades, exigindo uma compreensão de cidadania que garanta a diversidade cultural. Resposta incorreta. E. Sociedades multiculturais e pluriétnicas – cidadania como um valor universal e homogeneizante. A passagem para o século XXI nos demonstra a complexificação das questões culturais e étnicas nas sociedades, exigindo uma compreensão de cidadania que garanta a diversidade cultural. 3. Leia as seguintes afirmativas, que dizem respeito à noção de "cidadania": I) A compreensão do conceito de cidadania implica, necessariamente, um entendimento da conquista de direitos através de confrontos e lutas da sociedade organizada ou agindo autonomamente. II) A conquista de direitos, por parte dos cidadãos, deveu-se a inúmeras lutas em todo mundo, com a exceção do Brasil, onde os direitos foram um ganho conferido pelo Estado. III) Os trabalhadores, no Brasil, conseguiram garantir seus direitos apenas durante a ditadura civil-militar (1964-1985). Qual(is) está(ão) correta(s)? Você acertou! A. Apenas I. A compreensão do conceito de cidadania implica, necessariamente, um entendimento da conquista de direitos através de confrontos e lutas da sociedade organizada ou agindo autonomamente. No entanto, essa realidade não faz o Brasil ser diferente em relação aos outros países e às lutas da sociedade civil. Ainda, em relação aos trabalhadores, seus direitos passaram a ser assegurados pelo Estado a partir da década de 1930, portanto, antes da ditadura civil-militar de 1964. Resposta incorreta. B. Apenas II. A compreensão do conceito de cidadania implica, necessariamente, um entendimento da conquista de direitos através de confrontos e lutas da sociedade organizada ou agindo autonomamente. No entanto, essa realidade não faz o Brasil ser diferente em relação aos outros países e às lutas da sociedade civil. Ainda, em relação aos trabalhadores, seus direitos passaram a ser assegurados pelo Estado a partir da década de 1930, portanto, antes da ditadura civil-militar de 1964. Resposta incorreta. C. Apenas I e II. A compreensão do conceito de cidadania implica, necessariamente, um entendimento da conquista de direitos através de confrontos e lutas da sociedade organizada ou agindo autonomamente. No entanto,essa realidade não faz o Brasil ser diferente em relação aos outros países e às lutas da sociedade civil. Ainda, em relação aos trabalhadores, seus direitos passaram a ser assegurados pelo Estado a partir da década de 1930, portanto, antes da ditadura civil-militar de 1964. Resposta incorreta. D. Apenas I e III. A compreensão do conceito de cidadania implica, necessariamente, um entendimento da conquista de direitos através de confrontos e lutas da sociedade organizada ou agindo autonomamente. No entanto, essa realidade não faz o Brasil ser diferente em relação aos outros países e às lutas da sociedade civil. Ainda, em relação aos trabalhadores, seus direitos passaram a ser assegurados pelo Estado a partir da década de 1930, portanto, antes da ditadura civil-militar de 1964. Resposta incorreta. E. Apenas II e III. A compreensão do conceito de cidadania implica, necessariamente, um entendimento da conquista de direitos através de confrontos e lutas da sociedade organizada ou agindo autonomamente. No entanto, essa realidade não faz o Brasil ser diferente em relação aos outros países e às lutas da sociedade civil. Ainda, em relação aos trabalhadores, seus direitos passaram a ser assegurados pelo Estado a partir da década de 1930, portanto, antes da ditadura civil-militar de 1964. 4. Em relação ao ensino de História e a cidadania, é CORRETO afirmar que: Resposta incorreta. A. As políticas públicas para a educação no Brasil, incluindo as diretrizes para o ensino, preocuparam-se com uma formação cidadã apenas recentemente, com a implementação da Base Nacional Comum Curricular. Desde a Proclamação da República existe uma preocupação na educação em "formar cidadãos". Contudo, a definição de cidadania presente nessas políticas públicas e diretrizes mudaram ao longo do tempo, evidenciando que o conceito tem historicidade e atende certas demandas políticas e ideológicas. Resposta incorreta. B. As políticas públicas para educação no Brasil, incluindo as diretrizes para o ensino, preocuparam-se com uma formação cidadã apenas recentemente, com a promulgação da Constituição de 1988. Desde a Proclamação da República existe uma preocupação na educação em "formar cidadãos". Contudo, a definição de cidadania presente nessas políticas públicas e diretrizes mudaram ao longo do tempo, evidenciando que o conceito tem historicidade e atende certas demandas políticas e ideológicas. Resposta incorreta. C. As políticas públicas para educação no Brasil, incluindo as diretrizes para o ensino, preocuparam-se com uma formação cidadã desde a Era Vargas, com sua política nacionalista. Desde a Proclamação da República existe uma preocupação na educação em "formar cidadãos". Contudo, a definição de cidadania presente nessas políticas públicas e diretrizes mudaram ao longo do tempo, evidenciando que o conceito tem historicidade e atende certas demandas políticas e ideológicas. Resposta incorreta. D. As políticas públicas para educação no Brasil, incluindo as diretrizes para o ensino, preocuparam-se com uma formação cidadã desde a ditadura civil-militar, com o ensino moral e cívico. Desde a Proclamação da República existe uma preocupação na educação em "formar cidadãos". Contudo, a definição de cidadania presente nessas políticas públicas e diretrizes mudaram ao longo do tempo, evidenciando que o conceito tem historicidade e atende certas demandas políticas e ideológicas. Você acertou! E. As políticas públicas para a educação no Brasil, incluindo as diretrizes para o ensino, preocuparam-se com uma formação cidadã desde o início do período republicano, mudando as concepções de cidadania ao longo do tempo. Desde a Proclamação da República existe uma preocupação na educação em "formar cidadãos". Contudo, a definição de cidadania presente nessas políticas públicas e diretrizes mudaram ao longo do tempo, evidenciando que o conceito tem historicidade e atende certas demandas políticas e ideológicas. 5. Em relação ao ensino de História, a cidadania e a diversidade cultural, são feitas as seguintes afirmações: I) As mudanças do novo milênio, como a hibridização das identidades culturais e sociais, afetam a concepção de cidadania, mas não têm nenhuma repercussão no ensino de História. II) A interculturalidade e o multiculturalismo são perspectivas pedagógicas que podem contribuir para o professor de história garantir um ensino e uma aprendizagem que respeitem a diversidade cultural. III) Ao trabalhar com uma perspectiva de respeito à diversidade cultural em sala de aula, o professor de história cria espaços para o reconhecimento e a valorização das identidades. Qual(is) está(ão) correta(s)? Resposta incorreta. A. Apenas I. O ensino e a aprendizagem de História tornaram-se atividades complexas e desafiadoras em um mundo em que há uma intensa hibridização das identidades culturais e sociais. Por isso, é fundamental que estabeleçamos um diálogo entre nossa disciplina e os princípios da interculturalidade e do multiculturalismo para abarcarmos a diversidade cultural de nossa sociedade, criando espaços de inclusão, identidade e reconhecimento para os diferentes grupos culturais e étnicos que nossos alunos pertencem. Resposta incorreta. B. Apenas II. O ensino e a aprendizagem de História tornaram-se atividades complexas e desafiadoras em um mundo em que há uma intensa hibridização das identidades culturais e sociais. Por isso, é fundamental que estabeleçamos um diálogo entre nossa disciplina e os princípios da interculturalidade e do multiculturalismo para abarcarmos a diversidade cultural de nossa sociedade, criando espaços de inclusão, identidade e reconhecimento para os diferentes grupos culturais e étnicos que nossos alunos pertencem. Resposta incorreta. C. Apenas I e III. O ensino e a aprendizagem de História tornaram-se atividades complexas e desafiadoras em um mundo em que há uma intensa hibridização das identidades culturais e sociais. Por isso, é fundamental que estabeleçamos um diálogo entre nossa disciplina e os princípios da interculturalidade e do multiculturalismo para abarcarmos a diversidade cultural de nossa sociedade, criando espaços de inclusão, identidade e reconhecimento para os diferentes grupos culturais e étnicos que nossos alunos pertencem. Você acertou! D. Apenas II e III. O ensino e a aprendizagem de História tornaram-se atividades complexas e desafiadoras em um mundo em que há uma intensa hibridização das identidades culturais e sociais. Por isso, é fundamental que estabeleçamos um diálogo entre nossa disciplina e os princípios da interculturalidade e do multiculturalismo para abarcarmos a diversidade cultural de nossa sociedade, criando espaços de inclusão, identidade e reconhecimento para os diferentes grupos culturais e étnicos que nossos alunos pertencem. Resposta incorreta. E. I, II e III. O ensino e a aprendizagem de História tornaram-se atividades complexas e desafiadoras em um mundo em que há uma intensa hibridização das identidades culturais e sociais. Por isso, é fundamental que estabeleçamos um diálogo entre nossa disciplina e os princípios da interculturalidade e do multiculturalismo para abarcarmos a diversidade cultural de nossa sociedade, criando espaços de inclusão, identidade e reconhecimento para os diferentes grupos culturais e étnicos que nossos alunos pertencem.
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